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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Aluno: Márcio de Souza Molina RA: 201501715062 Gerenciamento de Custo Turma: (NPG0056/2146328) 9002 Tutor: Marcelo José Pinho Barbosa Ribeirão Preto/SP 2016/1 Estudo de Caso: Apple Computer 2006 Gerenciamento de Custo Apple Computer 2006 REFERÊNCIA: David B. Yoffie / Michael Slind – Apple Computer 2006. Harvard Business School 708-P03, 30/05/2007. 2 O presente texto tem a finalidade de contar a trajetória de sucesso da revolucionária empresa de tecnologia Apple Computer que em 1976, a dupla de amigos que acabara de abandonar a faculdade, Steve Jobs e Steve Wozniak, trabalhando na garagem da família de Steve Jobs, em Los Altos, Califórnia, empresa fundada em 01 de abril daquele ano. Construíram uma placa de circuito impresso de computador que deram o nome de Apple I, dentro de poucos meses já haviam vendido 200 unidades, onde no final de 1978 houve o lançamento do Apple II, uma máquina relativamente simples que desencadeou uma revolução no mundo dos computadores, tornando-se dentro de pouco tempo líder de mercado. Com a entrada da IBM no mercado em 1981 a Apple se sentiu ameaçada, pois a IBM vinha com uma proposta de computador, com sistema operacional DOS com código fonte aberto possibilitando sua clonagem, embora o Apple II tinha recursos gráficos e som, seu sistema era proprietário. Em 1984, a Apple introduziu o Macintosh, tendo como ponto forte sua elegância, técnica e facilidade de uso, e como ponto negativo fraco desempenho e a falta de software compatível o que limitou sua venda. A queda de seu lucro líquido em 17% entre os anos de 1983 e 1984 levou a Apple em sua pior crise. Em abril de 1985, o conselho de administração decidiu afastar Jobs de seu papel operacional. Para substituir Jobs trouxeram John Sculley, renomado executivo de carreira, que teve larga experiência na Pepsi Cola. Nos dez anos seguintes, a empresa mudaria profundamente sua estratégia de negócios, filosofia e cultura organizacional. Neste mesmo período a Apple formou uma joint venture com sua maior concorrente a IBM, com o objetivo de criar um novo sistema operacional, por questões divergentes a joint venture foi rompida em 1995 e já havia sido gasto mais de US$ 500 milhões. Sculley enfatizava que para se manter competitiva a Apple precisava reduzir custos, onde em 1991 houve a redução de 10% de seu quadro de funcionários e consequentemente terceirizando parte de sua produção. Almejando a entrada da Apple no mercado chinês, foi nomeado Michael Spindler como novo CEO. Mas os problemas continuavam graves e a Apple declarou um prejuízo de US$ 69 milhões e anunciou mais demissões, pois a redução de 10% não foi suficiente. Apesar do esforço de Splinder, a Apple estava perdendo seu ímpeto, pois foi realizada uma pesquisa pela Computerworld, em 1995, com 140 gerentes de sistemas de grandes empresas constatou que nenhum dos usuários do Windows consideraria a possibilidade de comprar um Mac. Em 1996, Gilbert Amelio foi nomeado o novo CEO da Apple substituindo Splinder, tendo uma árdua tarefa de melhorar os resultados da Apple, racionalizando sua linha de produtos, cortando drasticamente sua folha de pagamento. Logo anunciou a aquisição da Next e consequentemente o retorno de Steve Jobs como consultor em tempo parcial. No período em que Gilbert ficou a frente da Apple, a empresa perdeu US$ 1,6 bilhão e a participação no mercado mundial de 6% para 3%. Em 1997, Steve Jobs retornou como líder da Apple, agindo rapidamente para realizar sua reestruturação e já anunciou que a Microsoft investiria US$ 150 milhões 3 na Apple e o desenvolvimento de produtos fundamentais. Ainda com sua estratégia de reestruturação Jobs, fechou divisões que não rendia o esperado, cancelou o licenciamento do Macintosh. Continuou com a redução do quadro de funcionários, continuou com terceirizações. O primeiro ato concreto de Jobs em 1998 com o lançamento do iMac onde teve grande sucesso de vendas, superando os seis milhões de unidades em três anos. Preocupado com a imagem da empresa, contratou uma agência especializada para realizar uma campanha publicitária cujo slogan era “Pense Diferente”. Em 2001 a Apple investiu no mercado varejista, alcançando um grande número de consumidores, sendo responsável por 40% do volume total da empresa. Em 2003, quando empresas estavam reduzindo investimentos em pesquisa a Apple aumentou seus investimentos em P&D em torno de 8% das vendas líquidas. Em 2005 representando 17% de suas receitas com vendas superando US$ 1 bilhão. Também nesse mesmo ano, houve o lançamento do reprodutor portátil de música, iPod e em quatro anos, a Apple havia vendido 42 milhões de dispositivo e havia conquistado 75% do mercado norte-americano deste seguimento. Entre os anos de 2003 e 2005, a Apple apresentava produtos com características e estilos que chamavam a atenção das pessoas. Foi o caso dos lançamentos dos produtos Power Mac, o iMac G5 e o Mac Mini. Posteriormente em 2003, houve o lançamento do iTunes é inclusive a maior galeria de música digital legalizada no mundo. Em janeiro de 2006 frustrado com o rendimento de seus chips PowerPC, Jobs resolveu substituir os chips de seus computadores. A Apple alcançou seu ápice com o iPhone, demarcando um novo paradigma nas relações de interação com os telefones e na integração destes com a internet, com computadores, tendo uma tecnologia criativa e diferenciada no mercado.
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