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ARTIGO CIENTÍFICO fraude contra credores x fraude a execução

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fraude à execução E Fraude contra credores
FRAUD TO IMPLEMENT AND FRAUD AGAINST CREDITORS
Paula Petroski Mendes
Resumo: Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais distinções sobre dois institutos: Fraude Contra Credores e Fraude à Execução com a finalidade de informar sobre as suas principais diferenças, tendo em vista que é de suma importância conhecer os institutos e saber qual a melhor forma para combatê-los. Tendo como metodologia a pesquisa bibliográfica, o trabalho irá focar inicialmente nos negócios jurídicos e seus defeitos, conceituando-os um a um. Posteriormente, falará sobre Fraude Contra Credores, sua previsão no Código Civil e suas demais características. Em seguida, é elencada a Ação Pauliana, que proporciona ao interessado a possibilidade de requerer a anulação da alienação fraudulenta. Fraude contra à Execução, Fraude no âmbito penal e por fim, a diferenciação sobre Fraude contra Credores e Fraude à Execução;
Palavras-chave: Direito, Fraude Contra Credores, Fraude à Execução, Processo Civil, Código Civil.
Abstract: This academic work aims to present the main distinctions about two institutes: Fraud against Creditors and Execution Fraud in order to inform about their main differences, since it is of the utmost importance to know the institutes and to know how best to fight them. Having as methodology the bibliographic research, the work will focus initially on the legal business and its defects, conceptualizing them one by one. Subsequently, he will talk about Fraud Against Creditors, his prediction in the Civil Code and its other characteristics. Next, the Paulista Action is listed, which provides the interested party with the possibility of requesting the annulment of the fraudulent alienation. Fraud against Execution, Criminal Fraud and, finally, the differentiation on Fraud against Creditors and Execution Fraud
Keywords: Law, Fraud against Creditors, Execution Fraud, Civil Procedure, Civil Code.
INTRODUÇÃO
O referido trabalho tem como objetivo apresentar e informar sobre as principais diferenças entre dois institutos, um de natureza processual, e outro que se situa entre o direito civil: Fraude contra credores e Fraude à Execução, tendo em vista que é de suma importância conhecê-las e saber como combatê-las de forma jurídica, com a finalidade de poder manter seu direito de crédito.
Serão abordados ainda neste trabalho alguns pontos principais, como suas devidas características e finalidades destas duas condutas, assim como os negócios jurídicos e seus defeitos, Ação Pauliana e quanto à fraude na esfera penal.
negócios jurídicos e seus defeitos 
Primordialmente, é importante ter em mente o conceito de Negócio Jurídico para que posteriormente se possa entender o conceito de Fraude Contra Credores. Sendo assim, segundo Reale (Propedêutica de direito civil; 6º ed. Citação p. 356), Negócio Jurídico é espécie de ato jurídico que, além de se originar em um ato de vontade, implica em declaração expressa da vontade, instauradora de uma relação entre dois ou mais sujeitos tendo em vista um objeto protegido pelo ordenamento jurídico.
Tendo em vista que os negócios jurídicos possuem finalidades específicas e que a vontade é o elemento fundamental para que os negócios jurídicos sejam celebrados, deve-se essa vontade ser apresentada de forma livre, espontânea e clara para que o negócio efetivado alcance os efeitos que desejam. Silvio de Salvo Venosa cita em sua obra: “a vontade é a mola propulsora dos atos e negócios jurídicos. Essa vontade deve ser manifestada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade jurídica e no universo negocial. Se essa vontade não corresponda ao desejo do agente, o negócio jurídico tornar-se-á suscetível de nulidade ou anulação”. 
Sobre nulidade e anulação, o Código Civil traz as seguintes redações:
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
É necessário que se faça uma breve colocação sobre os vícios de consentimentos trazidos pelo Código Civil de 2002. Sobre o Erro, explica Silvio de Salvo Venosa (2008), que trata-se de manifestação de vontade em desacordo com a realidade, porque o declarante tem uma representação errônea da realidade. Já na ignorância, o declarante nada sabe a respeito da realidade. 
Dolo, diz o doutrinador Patrick Lendl Silva (2011) que o agente não causa o efeito sozinho. A outra parte que integra o negócio jurídico, ou um terceiro estranho a essa relação jurídica, é que dá ao declarante a falsa percepção da realidade, que, sozinho, não teve.
Coação, determina os doutrinadores De Plácido e Silva (2008): é toda ameaça ou pressão exercida sobre um indivíduo para forçá-lo, contra a sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negócio. 
Estado de Perigo conforme prevista no art. 156, caput e parágrafo único, do Código Civil, diz: Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Lesão, ocorre quando uma pessoa realiza por necessidade, ou por inexperiência um negócio jurídico manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
Estes são vícios que atingem as duas partes as quais realizaram o negócio jurídico, já a Fraude Contra Credores atinge não somente as duas parte que celebraram o negócio jurídico, mas também, terceiros. 
DA fraude Contra credores
O instituto da Fraude Contra Credores está previsto no art. 158 do Código Civil, conforme segue:
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
A Fraude Contra Credores é uma espécie de manobra maliciosa do devedor que aliena, diminui, transfere para outras pessoas o seu patrimônio com o objetivo de não pagar o credor. Neste contexto, conceitua Orlando Gomes (2000):
Propósito de prejudicar terceiros, particularizando-se em relação aos credores. Mas não se exige o animus nocendi, bastando que a pessoa tenha a consciência de que, praticando o ato, está prejudicando seus credores. É, em suma, a diminuição maliciosa do patrimônio. O ato fraudulento é suscetível de revogação pela ação pauliana.
	Ainda, Flavio Tartuce (2014) cita:
A atuação maliciosa do devedor em estado de insolvência ou na iminência de assim tornar-se, que dispõe de maneira gratuita ou onerosa o seu patrimônio, para afastar a possibilidade de responderem os seus bens por obrigações assumidas em momento anterior à transmissão.
Fica notório então que a Fraude contra credores nada mais é do que uma manipulação do devedor, para se eximir do cumprimento de obrigações, de maneira que venha a proporcionar desfalques em seu patrimônio, prejudicando de forma injusta os credores.
O credor deverá provar intenção do devedor de prejudicar (eventum damni), o acordo entre o devedor alienante e o adquirente (consilium fraudis) e a ciência da insolvibilidade, ciência de ser nocivo aos credores o ato de fraudador (scienta fraudis) isto é, se o devedor alienou bens ou remitiu dívidas estando em estado de insolvência ou se ele se reduz a insolvente com o ato. 
Melhor explicando, se o devedor alienar o seu patrimônio, o credor não conseguirá cobrarseu crédito, pois o que garante o pagamento da dívida é o patrimônio do devedor. Ao diminuir o seu patrimônio, o devedor se torna insolvente, pois não tem patrimônio suficiente para garantir o pagamento de suas dívidas. Para evitar que isso ocorra, o credor agilizará uma ação chamada Ação Pauliana, com o objetivo de anular esses atos fraudulentos cometidos pelo devedor.
Nesse sentido, decide sobre o tema o Tribunal de Justiça de Minas Gerais que:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO PAULIANA – FRAUDE CONTRA CREDORES – ANTERIORIDADE DO CRÉDITO – NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO ENTRE PARENTES – INSOLVÊNCIA DA DEVEDORA – REQUISITOS DEMONSTRADOS – PROCEDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL – INEFICÁCIA – RECURSO PROVIDO. – São três os requisitos para a tipificação da fraude contra credores: a anterioridade do crédito, o consilium fraudis (elemento subjetivo), que se refere à intenção do devedor em prejudicar, lesar o credor, mediante a realização de ato fraudulento, e o eventos damni (elemento objetivo), consubstanciado em ato prejudicial ao credor, por encontrar-se, o devedor, insolvente, ou por ter sido praticado em estado de insolvência – Restando devidamente evidenciado nos autos os pressupostos para o reconhecimento da fraude contra credores, a procedência da pretensão inicial é medida que se impõe. (TJ-MG – AC: 10481140098247001 MG, Relator: Shirley Fenzi Bertão, Data de Julgamento: 11/04/2018, Data de Publicação: 19/04/2018)
	
ação pauliana
A denominada Ação Pauliana, também conhecida como Ação Revocatória, é uma ação que proporciona ao interessado a possibilidade de requerer a anulação da alienação fraudulenta. 
Os requisitos necessários para a propositura de uma Ação Pauliana são: Ser proposta pelo credor quirografário que é quem não possui uma garantia real ou preferencial; Segundo o artigo 161 do Código Civil, pode ser intentada contra o devedor insolvente ou contra terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé; Ser provado o prejuízo que o ato tenha causado, não o prejuízo que poderia ter causado; Ser provado o acerto entre os participantes dele, sendo desnecessário se o ato fraudulento é gratuito por presunção de má-fé.
A ação Pauliana deverá ser proposta contra todos aqueles que sofrerão as consequências da anulação do ato fraudulento. Neste sentido, entende o Superior Tribunal de Justiça que:
É obrigatória a citação dos terceiros adquirentes, na qualidade litisconsortes necessários, na ação pauliana que visa a desconstituir a doação de imóvel realizada entre pais e filhos com fraude a credores, cuja sentença poderá afetar diretamente o negócio de compra e venda anteriormente celebrado. (STJ –AgRg nos EDcl no REsp: 1113776 SP 2009/0061702-1, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de Julgamento: 15/09/2011, T3 – TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/09/2011)
Os efeitos da Ação Pauliana constam no artigo 165 do Código Civil:
Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada.
Após o juiz anular os atos fraudulentos, os bens retornarão a integrar o patrimônio do devedor para o pagamento de suas dívidas e se a fraude contra credores cometida pelo devedor foi atribuição de alguma garantia preferencial, o juiz irá apenas anular esta garantia. 
FRAUDE À EXECUÇÃO
O Código de Processo Civil de 2015 trata como Fraude à execução: 
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
	Daniel Assumpção Amorim (2013) define como “ato fraudulento que, além de gerar prejuízo ao credor, atenta contra o próprio Poder Judiciário, dado que tenta levar um processo já instaurado à inutilidade”. 
Assim como o processualista Fredie Didier (2011) diz:
“A fraude à execução é manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor (como na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva. Trata-se de instituto tipicamente processual. É considerada mais grave do que a fraude contra credores, vez que cometida no curso de processo judicial, executivo o apto a ensejar futura execução, frustrando os seus resultados. Isso deixa evidente o intuito de lesar o credor, a ponto de ser tratada com mais rigor”
Sabe-se então que fraude à execução é um instituto de direito processual, dispõe que a conduta do devedor de prejudicar o credor ocorreu quando já se estaria em rota uma execução e, se constatada a fraude à execução, o credor basta requerer por petição ao juiz da execução o reconhecimento da fraude e a declaração da ineficácia do negócio perante o credor e perante a execução, nada declarando quanto à validade do negócio entre executado e adquirente. 
3.1 DO CÓDIGO PENAL
	No que entende o Código Penal de 1940:
        Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.
	Segundo o doutrinador Guilherme de Souza Nucci (2012), entende-se que deve ter uma ação executiva ou civil em fase de execução, conforme segue:
Há posição, no entanto, com a qual não podemos concordar, sustentando ser possível a configuração do crime desde que exista processo de conhecimento instaurado e o réu já tenha sido citado. Dessa forma, se ele aliena, destrói, desvia ou danifica os bens, evitando, no futuro, pagar o que deve, cometeria o crime. Essa corrente não é a mais acertada, pois o tipo penal é bem claro: é preciso haver execução, o que não acontece no caso do processo cognitivo.
O direito que é assegurado pelo Código Civil, não é absoluto, pois sempre que a propriedade do devedor servir como garantia dos credores, aquele está impedido de praticar qualquer ato que torne inócua essa garantia. É o que ocorre na fraude à execução. Pune-se a conduta do devedor que, tendo uma ação judicial contra ele iniciada, destrói, aliena seus bens, que constituem garantia do pagamento da dívida, de forma a tornar-se insolvente. Difere da fraude contra credores, pois, nesta espécie, não há qualquer ação judicial iniciada contra o devedor, de modo que os atentados contra o seu patrimônio, com vistas a tornar-se insolvente, constituem mero ilícito civil. Trata-se de crime de ação penal pública condicionada. No entanto, quando o crime for praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública incondicionada.
Fraude contra credores x fraude à execução
Podendo elencar de forma que seja de fácil compreensão, Fraude Contra Credores se situa entre o instituto de Direito Civil, quanto a Fraude à Execução trata-se por Direito Processual Civil.
O ato fraudulento da Fraude à Execução dá-se no curso de um processo que se encontra em fase executória, quando a Fraude contra credores, em uma relação jurídica que tem a possibilidade de ser desfeita através de Ação Pauliana. 
A fraude contra credores solicita o requerimento de ação própria, afim de declarar a ineficácia de ato fraudulento e permitir que o crédito seja preservado, porém, a fraude à execução deve de ser alegada em simples petição a partir do conhecimento por parte do credor de que o devedor praticou esse ato atentatório da dignidadeda justiça.
considerações finais
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise sobre Fraude Contra Credores e Fraude à Execução, cumprindo de início, falar sobre os Negócios Jurídicos e seus Defeitos, trazendo seu conceito e explicando cada um de seus vícios para que fosse possível entrar no tema Fraude Contra Credores. 
Evidenciou-se que Fraude Contra Credores é uma espécie de manobra maliciosa do devedor no qual transfere para outras pessoas o seu patrimônio, com o objetivo de não pagar o credor. Esta se situa entre o instituto de direito civil e tem a possibilidade de ser desfeita através de Ação Pauliana.
Em síntese, foi estudado a Fraude à Execução, e sua diferenciação entre a Fraude Contra Credores. Fraude à execução é elencada no artigo 792 do Código de Processo Civil de 2015. O ato fraudulento da Fraude à Execução dá-se no curso de um processo que se encontra em fase executória. 
A fraude contra credores solicita o requerimento de ação própria, afim de declarar a ineficácia de ato fraudulento e permitir que o crédito seja preservado, porém, a fraude à execução deve de ser alegada em simples petição a partir do conhecimento por parte do credor de que o devedor praticou esse ato atentatório da dignidade da justiça.
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TJ-MG APELAÇÃO CÍVEL: AC 10481140098247001. Relator: Shirley Fenzi Bertão Data do Julgamento: 11/04/2018. JusBrasil, 2018. Disponivel em: <https://tj-mg.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/568720230/apelacao-civel-ac-10481140098247001-mg/inteiro-teor-568720372?ref=juris-tabs> Acesso em: 31 de maio de 2019.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: parte geral. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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