Buscar

PROJETO SUZIER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
SUZIER - RA
OS QUATROS PASSOS PARA DESENVOLVER O PROJETO
FORTALEZA
2019
1º PASSO: CONTEXTUALIZAR O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, NOS SEUS DIFERENTES TIPOS, E AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL EM CASOS COMO ESSE. 
A interlocução do Serviço Social com essa questão se faz necessária. Uma vez que a violência de gênero é um fenômeno social, deve ser enfrentada através de um conjunto de estratégias políticas e de intervenção social direta.
As Delegacias Especializadas de atendimento à mulher criadas pela Lei nº 5.467/1986 como resposta para as exigências de grupos feministas que reivindicavam participação social e mudança de hábitos. 
As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, por isso a interferência da Assistente Social e de sua importância, para que esteja informando-a e incentivando-a a denunciar e ter seus direitos respeitados.
Conhecer mais sobre o tema e sobre a lei Maria da Penha, para que através do conhecimento, possa haver melhorias no combate a violência contra a mulher, com o intuito de contribuir para o debate acerca das formas de erradicação do fenômeno social, cultural e histórico que é a violência contra a mulher. 
2º PASSO: DEBATER, COM A EQUIPE DA SECRETARIA, QUAL SERIA O MODELO DE PLANEJAMENTO MAIS PERTINENTE AOS OBJETIVOS PROPOSTOS E, POR CONSEGUINTE, IDENTIFICAR QUAIS SERIAM AS FERRAMENTAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL. 
Políticas amplas e articuladas; 
Ação conjunta de diversos setores envolvidos com a questão (saúde, educação, segurança pública, assistência social, justiça, entre outros...); 
desconstruir as desigualdades e combatam as discriminações de gênero e a violência contra as mulheres; 
interfirir nos padrões sexistas/machistas ainda muito presentes na sociedade brasileira: 
promover o empoderamento das mulheres garantam um atendimento qualificado e humanizado àquelas em situação de violencia.
3º PASSO: ESTABELECER QUAIS SERÃO AS AÇÕES A SER DESENVOLVIDAS PARA AUXILIAR ESSAS MULHERES. ANALISE DE QUE MODO A POLÍTICA DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL PODE CONTRIBUIR COM ESSA PROBLEMÁTICA.
Produzir e sistematizar dados e informações sobre a violência contra as mulheres (prevenção e assistência); 
Garantir o enfrentamento da violência contra as mulheres, jovens e meninas vítimas do tráfico e da exploração sexual e que exercem a atividade da prostituição (prevenção, assistência e garantia de direitos); 
Promover os direitos humanos das mulheres em (assistência e garantia de direitos);
4º PASSO: O OBJETIVO DESSE PASSO CONSISTE EM ORGANIZAR, SISTEMATICAMENTE, OS PASSOS DE 1 A 3 DE MODO QUE VOCÊ DESENVOLVA UM PROJETO COERENTE E COESO PARA SER APRESENTADO À PREFEITURA E À SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
SUZIER - RA
VIOLENCIA CONTRA A MULHER E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
FORTALEZA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3. OBJETIVOS 
 3.1 Objetivos Gerais: 
 3.2 Objetivos Específicos:
4 JUSTIFICATIVA 
5 METODOLOGIA
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
6.1 Tipos de violência contra as mulheres
 6.1.1 Estupro
 6.1.2 Violência Doméstica
 6.1.3 Feminicídio
 6.1.4 Crimes contra a honra online
 6.1.5 Importunação sexual
7 CRONOGRAMA
8 ORÇAMENTO
9 RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1 INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objetivo pesquisar na literatura existênte, a violência que tem acometido milhares de mulheres nos dias atuais. Esta situação tornou-se um problema de saúde pública, por isso diversas políticas de atenção têm sido desenvolvidas para prevenir e combater à violência contra as mulheres. 
Violência contra a mulher refere-se a agressões de ordem física, psicológica e sexual cujo principal agressor é o parceiro íntimo ou nao. Dominada como um ato de brutalidade, agressão física, psíquica, moral ou patrimonial contra alguém.
Segundo Moreira (2013), em relatório da Organização Mundial de Saúde – OMS, a violência física e sexual é considerada como um problema de saúde pública.
A Lei “Maria da Penha” é inovadora e conforme os princípios e preceitos da normativa internacional de proteção aos direitos humanos, muito especialmente da Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, da ONU (1979) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, da OEA (1994).
As Delegacias Especializadas de atendimento à mulher criadas pela Lei nº 5.467/1986 como resposta para as exigências de grupos feministas que reivindicavam participação social e mudança de hábitos. 
As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, por isso a interferência da Assistente Social e de sua importância, para que esteja informando-a e incentivando-a a denunciar e ter seus direitos respeitados.
Segundo Lisboa (2005), “a violência contra a mulher tornou-se objeto de intervenção profissional do assistente social como um desafio posto no cotidiano, sobre o qual ele deverá formular um conjunto de reflexão e de proposições para a intervenção”. 
A violência contra a mulher tornou-se objeto de intervenção profissional do assistente social como um desafio no seu cotidiano, fazendo suas intervenções através de dinâmicas, organização e informação. 
2 PROBLEMATIZAÇÃO
O ato da violência é praticado por agressores, que possuem um relacionamento amoroso com a vítima e entre suas características associadas estão à presença do o uso de álcool ou drogas e um período de ocorrência grande até a realização da denúncia. Como fazer uma denúncia contra alguém que faz parte do seu convívio familiar?
OBJETIVOS 
Objetivos Gerais: 
Identificar as principais formas de violência contra a mulher, suas consequências, a aplicação da Lei Maria da Penha e a atuação do Assistente Social.
3.2 Objetivos Específicos:
Identificar os tipos de violência contra as mulheres;
Investigar as consequências desta violência;
Conhecer os benefícios da lei Maria da Penha;
Indentificar a atuação do assistente social nas relações familiares visando seu fortalecimento.
Analisar a intervenção do Assistente Social, quanto a garantia dos direitos da mulher, como acesso aos programas e benefícios sócio-assistenciais.
4 JUSTIFICATIVA 
A violência contra a mulher, constitui um problema preocupante no Brasil e, para o combate a esse problema, surge a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340). Para o efetivo enfrentamento dessa violência, são fundamentais a discussão acadêmica, bem como e o debate público acerca da questão, buscando propagar valores éticos de respeito à dignidade da pessoa humana e à igualdade entre os sexos, e consolidação da democracia, nas relações de gênero e os mecanismos de proteção dos direitos humanos da mulher.
Esta pesquisa justifica-se em razão de conhecer mais sobre o tema e sobre a lei Maria da Penha, para que através do conhecimento, possa haver melhorias no combate a violência contra a mulher, com o intuito de contribuir para o debate acerca das formas de erradicação do fenômeno social, cultural e histórico que é a violência contra a mulher. 
A violência contra as mulheres muitas vezes é tida como usual, banal, e que não precisa de nenhuma providência, exceto, em casos de grande gravidade e risco de vida. 
Portanto, a agressão por parceiro íntimo é sempre percebida, por quem a sofre, como situação indesejável, que não deveria ocorrer. Entretanto, diversas razões dificultam a saída da situação e o pedido de apoio, algumas relacionadas à dinâmica própria do ciclo da violência, outras relacionadas ao estigma associado à condição de vítima de violências, além da importância do casamento e do cuidado dos filhos como projeto de vida para as mulheres.5 METODOLOGIA
Será realizada uma pesquisa bibliográfica, que segundo (Gil, 2002), tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre o tema proposto, e contribuir para o estudo, através da pesquisa em livros, artigos científicos e legislações referentes ao tema. A pesquisa bibliográfica permite ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos mais amplos do que se pesquisasse diretamente.
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
“A violência familiar contra a mulher, denominada muitas vezes como violência doméstica, refere-se a agressões de ordem física, psicológica e sexual cujo principal agressor é o parceiro íntimo” (Day et al, 2003; OMS, 2002; Schraiber et al; 2002 apud MOTA, 2004). 
Segundo o outro autor, Violência é
um ato de brutalidade, abuso, constrangimento, desrespeito, discriminação, impedimento, imposição, invasão, ofensa, proibição, sevícia, agressão física, psíquica, moral ou patrimonial contra alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela ofensa e intimidação pelo medo e terror. Segundo o dicionário Aurélio violência seria ato violento, qualidade de violento ou até mesmo ato de violentar. Do ponto de vista pragmático pode-se afirmar que a violência consiste em ações de indivíduos, grupos, classes, nações que ocasionam a morte de outros seres humanos ou que afetam sua integridade moral, física, mental ou espiritual. Em assim sendo, é mais interessante falar de violências, pois se trata de uma realidade plural, diferenciada, cujas especificidades necessitam ser conhecidas. (SOUZA, 2008)
De acordo com a Declaração das Nações Unidas, de 1949, sobre a Violência Contra a Mulher, aprovada pela Conferência de Viena em 1993, a violência se constitui em “[...] todo e qualquer ato embasado em uma situação de gênero, na vida pública ou privada, que tenha como resultado dano de natureza física, sexual ou psicológica, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária da liberdade.” (BARRETO, 2005 ).
Segundo Moreira (2013), em relatório da Organização Mundial de Saúde – OMS, a violência física e sexual é considerada como um problema de saúde pública que afeta a mais de um terço de todas as mulheres do mundo, sendo considerado também como um problema de saúde global com proporções endêmicas.
A violência doméstica contra a mulher recebe esta denominação por ocorrer dentro do lar, e o agressor ser, geralmente, alguém que já manteve, ou ainda mantém, uma relação íntima com a vítima. Pode se caracterizar de diversos modos, desde marcas visíveis no corpo, caracterizando a violência física, até formas mais sutis, porém não menos importantes, como a violência psicológica, que traz danos significativos à estrutura emocional da mulher. 
Segundo Kato e Pimental (2006), a Lei “Maria da Penha” é inovadora e conforme os princípios e preceitos da normativa internacional de proteção aos direitos humanos, muito especialmente da Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher, da ONU (1979) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, da OEA (1994).
As Delegacias Especializadas de atendimento à mulher: 
foram criadas inicialmente no Estado de São Paulo, pela Lei nº 5.467/1986 (1986 apud CUNHA; PINTO, 2007, p.46) do então Governador do Estado, André Franco Montoro, as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher foram a resposta para as exigências de grupos feministas que reivindicavam participação social e mudança de hábitos. Teve relevância nessa etapa histórica a socióloga Eva Blay, primeira presidenta (1983-1985) do Conselho Estadual da Condição Feminina, criado à época da gestão de Montoro. (IEMBO, 2010, p. 51).
As mulheres vítimas de violência geralmente não contam que vivem nesta situação, seja porque ainda não confiam nos atendimentos em delegacia ou nos serviços de saúde. É importante ter em mente que cuidar da mulher e do grupo familiar a que ela pertence inclui necessariamente lidar com a violência doméstica, que é um contexto instaurador de sofrimento e doenças emocionais. 
Para o autor é relevante destacar a recente decisão do STF, segundo a qual, 
nos casos de lesão corporal decorrentes de violência contra a mulher, em âmbito doméstico, é cabível ação penal pública incondicionada à representação, ou seja, o Ministério Público, nesses casos, pode entrar com a ação penal pública sem necessitar de representação da ofendida. Todavia, na decisão, ressaltou-se a permanência da necessidade de representação para os casos de crimes dispostos em leis diversas da Lei nº 9.099/95, por exemplo, o crime de ameaça e os praticados contra a dignidade sexual. (BARROS, 2012)
O grande desafio no enfrentamento da violência contra a mulher é a efetivação de uma rede de serviços que agregue os diferentes programas e projetos, consolidando uma política social de atendimento. Os serviços existentes ainda não conseguem atender as mulheres de forma integral.
6.1 Tipos de violência contra as mulheres
Violência Doméstica; Tráfico de Mulheres; Violência Sexual; Exploração Sexual de Mulheres; Violência Física; Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes (Turismo Sexual); Violência Psicológica; Assédio Sexual; Violência Patrimonial; Assédio Moral; Violência Moral; Cárcere Privado. Violência Institucional;
De acordo com a Camara de deputados (2018): O Mapa da Violência Contra a Mulher 2018, feito pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, revelou dados alarmantes. Ao analisar 140.191 notícias de casos de violência divulgadas pela imprensa, foi constatado que 68.811 se tratavam de casos de violência contra a mulher. O relatório dividiu os tipos de violências em cinco categorias: importunação sexual, violência online (crimes contra a honra), estupro, feminicídio e violência doméstica.
Estupro
Só no ano de 2018, foram noticiados na imprensa 32.916 casos de estupro, desse número 29.430 foram do chamado “tipo comum” que é aquele cometido por um único homem presencialmente contra uma ou mais vítimas. Já sobre o estupro coletivo, cometido por dois ou mais indivíduos contra uma ou mais vítimas, foram 3.349 casos noticiados. Do estupro virtual, quando a mulher sofre ameaças de ter seu corpo exposto na internet, foram 137 casos.
Segundo o relatório, cerca de 43% das vítimas de estupro possuem menos de 14 anos, o que é considerado estupro de vulnerável. “Meninas em formação ficam paralisadas sem compreender que quem deveria protegê-las é seu principal abusador. Este dado mostra o quão é urgente tratar das violências às quais as meninas estão expostas”, diz um trecho do documento.
Mulheres entre 15 e 18 anos de idade correspondem a 18% dos casos registrados e entre 18 e 59 anos, 35%. Já as idosas representam 4% do total. O estudo também mostra que a maior parte dos estupros é cometido por alguém com quem a vítima tem algum tipo de relação (49,8%). São Paulo é o estado onde ocorrem mais casos.
Como resposta a esses números assustadores, o Congresso aprovou em 2016 o PL 5.452/16 que aumenta a pena para o estupro coletivo, torna crime a importunação sexual, a chamada vingança pornográfica e a divulgação de cenas de estupro.
Violência Doméstica
A imprensa brasileira noticiou 14.796 casos de violência doméstica no Brasil. Esse tipo de agressão é cometido em sua maior parte por companheiros e ex-companheiros (58%), os outros 42% são cometidos por parentes, como pais, avôs, tios, padrastos. A maioria das vítimas desse tipo de violência têm entre 18 e 59 anos de idade (83,7%).
Para proteger a mulher da violência doméstica e familiar, foi criada a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 pelo ex-presidente Lula.
Feminicídio
O relatório mostra que 15.925 mulheres vítimas de feminicídio estavam em situação de violência doméstica. A maioria das mulheres assassinadas nessa condição tinham entre 18 e 59 anos (90,8%). Mulheres com menos de 18 anos de idade correspondem a 6,7% das vítimas e idosas (2,5%). Companheiros e ex-companheiros correspondem a 95,2% dos autoresdesse crime.
Crimes contra a honra online
O levantamento identificou 2.788 casos desse tipo de crime. Mais de 90% das vítimas possuem menos de 40 anos de idade, dentro desses dados, 14% são menores de 18 anos, 37% tem entre 18 e 29 anos e 43% entre 30 e 39 anos. A partir dos 40 anos, o índice cai drasticamente, são cerca de 4% das vítimas e 1,5% estão com idade acima de 50 anos.
Os dados também apontam que a maior parte dos agressores possui ou já possuiu algum tipo de relação com a vítima (57,8%). Conhecidos da família (12%) e desconhecidos (31,2%).
Importunação sexual
Esse tipo de violência se configura na prática de ato libidinoso contra alguém sem o consentimento. Em 2018 foram registrados 72 casos desse tipo de crime, e em cerca de 97% deles, os agressores eram pessoas desconhecidas da vítima.
Os números mostram que 94% das mulheres vítimas desse crime possuem entre 18 e 59 anos de idade. Cerca de 3% são menores de 18 anos e 4% são maiores de 50.
7 CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	
	 ABR
	 MAI
	Elaboração do Projeto
	
X
	
	Revisão de literatura
	
X
	
X
	Coleta de dados
	
X
	
X
	Conclusão da redação
	
	
X
	
Correção
	
	X
	
Entrega
	
	X
8 ORÇAMENTO
	Nº Ordem
	Descrição
	Quantidade
	R$ Unitário
	R$ Total
	1.
	Papel Sulfite
	01pc
	15,00
	15,00
	2.
	Livro
	02
	27,00
	54,00
	3.
	Encadernação
	01
	5,00
	5,00
	4.
	Cartucho de impressão preto
	01
	45,00
	45,00
	
	Total
	
	
	119,00
9 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que este estudo venha contribuir para o entendimento sobre a violência domestica contra a mulher, e fazendo com que elas tenham coragem de denunciar seus companheiros que as fazem sofrer tanto. Que a assistente social possa atuar auxiliando essas mulheres, para que consigam sair desta violência e garantir seus direitos através da execução da Lei Maria da Penha.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BARRETO. Larissa Daiane Owski. Violência sexual contra a mulher: uma questão de gênero. 2 Seminário Nacional Estado e políticas sociais no Brasil. Unioeste – Campus de Cascavel. 2005. 
BARROS, Gabriela dos Santos. Análise da violência doméstica e familiar contra a mulher no contexto da aplicação da Lei Maria da Penha. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 105, out 2012. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12364>. Acesso em: 01/10/ 2013. 
BRASIL. Lei Maria da Penha: Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2010. 34 p.
FONSECA, Paula Martinez da; LUCAS, Taiane Nascimento Souza. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER E SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS. Salvador-Ba, 2006. Disponível em: http://newpsi.bvs-psi.org.br/tcc/152.pdf. Acesso em: 19/09/2013.
https://pt.org.br/camara-dos-deputados-divulga-mapa-da-violencia-contra-a-mulher-2018/
IEMBO¸ Thaís Rodrigues. A fragilidade da lei n. 11.340/2006 frente às formas de violência doméstica e familiar contra a mulher. Paranaíba, MS: [s.n.], 2010. 94f.
JULIÃO, Valéria da Silva. Projeto De Pesquisa Violencia Domestica Contra Mulheres e Seus Efeitos Emocionais. TrabalhosFeitos.com. 2012. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Projeto-De-Pesquisa-Violencia-Domestica-Contra/182107.html. Acesso em 15/09/2013.
KATO, Shelma Lombardi de; PIMENTEL, Silvia. INSTALAÇÃO DOS PRIMEIROS JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. São Paulo e Cuiabá, 25 de setembro de 2006.
LISBOA, Teresa Kleba; PINHEIRO, Eliane Aparecida. A intervenção do Serviço Social junto à qustão da violência contra a mulher. Katálysis. V.8 n.2 jul/dez. Florianópolis SC 2005. 199-210. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/katalysis/article/view/6111/5675. Acesso em 01/10/2013.
MOREIRA, Camila. Violência contra a mulher é um problema de proporções endêmicas, afirma OMS. 11 de Julho de 2013. http://www.defensoria.ba.gov.br/ portal/index.php?site=1&modulo=eva_conteudo&co_cod=9253.
MOTA. Jurema Corrêa da. Violência contra a mulher praticada pelo parceiro íntimo: estudo em um serviço de atenção especializado. Ministério da saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro. 2004. Disponível em: http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/4914/2/726.pdf. Acesso em 10/09/2013.
SOUZA, Valéria Pinheiro de. Violência doméstica e familiar contra a mulher - A lei Maria da Penha: uma análise jurídica. 2008. Disponível em: http://monografias.brasilescola.com/direito/violencia-domestica-familiar-contra-mulher-lei-maria-.htm. Acesso em: 19/09/2013.
A violência contra a mulher

Continue navegando

Outros materiais