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Lesões periodontais e periapicais (resumo)

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Lesões periodontais
Aspectos normais do periodonto:
Osso alveolar: 
Lâmina dura: É uma estrutura que contorna o osso e está diretamente ligada a estrutura do dente, ligação esta feita pelas fibras do ligamento periodontal. A lâmina dura é de uma espessura relativamente fina, em torno de 1 mm, e contorna todo o alvéolo dentário na porção mais próxima a estrutura dentária. Contorna toda a estrutura dentária, desde a crista óssea indo até o ápice e retornando até a crista óssea da outra face proximal. A lâmina dura não é interrompida, ou seja, não possui descontinuidade. Radiograficamente a lâmina dura se apresenta radiopaca, a lâmina dura pode está ausente em algumas situações como: doenças ósseas, osteoporose, doença periodontal, lesões periapicais, dentre outras. 
Osso esponjoso: O osso esponjoso tem diferente densidade. Quanto mais denso o osso esponjoso mais radiopaco ele será, quanto menos denso (mais poroso) mais radiolúcido ele irá se apresentar. Normalmente a mandíbula apresenta um tecido mais denso, ou seja, o osso alveolar da mandíbula tende a ser mais denso (radiopaco), já o osso esponjoso da maxila tende a ser mais poroso (radiolúcido). Essa radiopacidade ou radiolucidez e dada pela quantidade dos espaços regulares e do tamanho desses espações regulares. Em pequenos espações medulares haverá o predomínio de áreas radiopacas que é o tecido mais denso, já no osso mais poroso, com espaços medulares em menor quantidade, porém em maior volume a imagem será mais radiolúcida. Essa diferença na densidade do tecido irá mostrar um osso esponjoso mais radiolúcido ou radiopaco. 
Osso alveolar propriamente dito: 
 
 Osso interproximal,septo interproximal ou interdentário ( entre os dentes);
 Osso interradicular ou septo interradicular (entre as raízes);
 Osso radicular ou septo radicular (não é possível ver nas radiografias, mas corresponde as paredes vestibular e lingual).
A junção da lâmina dura mais o osso alveolar de suporte compõe o osso alveolar
Trabéculas ósseas (osso em torno dos espaços medulares), são as trabéculas ósseas que irão dar a maior radiopacidade no tecido ósseo e os espaços medulares a radiolucidez.
Altura do osso alveolar:
Forma da crista óssea alveolar: Nos dentes anteriores a forma da crista óssea é, normalmente, um pouco afilada e aparece como um ponto radiopaco. Em dentes posteriores, é uma forma linha horizontal plana. A crista é a porção mais coronal do osso alveolar, é consequentemente radiopaca.
Existem fatores que podem influenciar na forma da crista óssea alveolar:
Se traçarmos uma linha imaginária entre a Junção cemento-esmalte de dois dentes adjacente está deve estar paralela a crista óssea. Esse paralelismo entre as linhas indica um sinal de normalidade.
A distância entre as linhas deve ser de aproximadamente 2 mm. 
Espaço do ligamento periodontal: radiograficamente o espaço do ligamento periodontal corresponde a uma área radiolúcido, pode variar de espessura e vai de uma crista proximal a outra de um dente. Pode ocorrer algumas alterações durante o tratamento ortodôntico (aumento), em casos de lesão periapical, em indivíduos mais jovens o espaço do ligamento periodontal e mais espesso, em hipercementose ocorre a diminuição desse espaço periodontal.
Envolvimento de furca
O início da lesão de furca é caracterizado pelo desaparecimento da lâmina dura e mais avançada seria a perda do septo interradicular (esfumaçamento da crista óssea)
Em casos mais avançados ocorre diminuição da densidade do osso interradicular formando na radiografia uma área radiolúcida nessa região.
Defeito ósseo vertical: Perda do paralelismo entre a junção cemento-esmalte e a crista óssea de dois dentes adjacentes.
Defeito ósseo horizontal: Aumento da distância entre a crista óssea alveolar e a linha formada entre a JCE de dois dentes adjacentes.
 Lesões periapicais 
 
As lesões iniciam devido a alterações na polpa, havendo necrose desse tecido essa necrose do tecido alvo gera uma inflamação dentro do dente. Essa inflamação se dá por diversos fatores tais como: cáries profundas, trauma de oclusão, ponto de contato no balanceio, ponto traumático, etc.
Após a necrose passa a ocorrer uma inflamação na região apical que é por onde esse tecido interno consegue sair, por isso, pessoas que têm lesão pulpar sentem uma dor pulsátil.
 Se houver uma lesão mais expansiva tal lesão irá se expandindo de forma mais lenta (forma regular) e ela gera uma lesão de contorno mais definido. Por outro lado, uma lesão mais invasiva (invade tecidos ósseos vizinhos) terá uma forma irregular e um contorno mal definido.
Quando a lesão é de expansão lenta e da chance para que o organismo reaja a essa destruição, o próprio organismo forma de maneira reacional forma uma linha radiopaca (tecido denso) em volta da lesão.
A linha radiopaca se forma no sentido de controlar uma lesão de crescimento com evolução lenta.
A forma: 
Forma regular: Lesão com contorno bem definido, consequentemente, aquela lesão que apresenta uma linha radiopaca também possui uma forma regular.
Forma irregular: Possui um contorno mal definido
 
Reação do osso alveolar: Quando não há nenhum aspecto que diferencie o trabeculado ósseo acontece uma reação normal. O osso não apresenta nenhuma mudança em relação a seu trabeculado, mas ele pode também nessa reação está alterado, quando for encontrada próximos as lesões aspectos de: osso osteoporótico, de um tecido osteoporótico ou de um tecido osteoclerótico.
Um tecido osteoporótico possui mais espaços regulares, é um tecido mais poroso, já o osteoclerótico tem mais trabéculas ósseas (tecido mais denso).
Se ocorrer uma reação do osso em torno da lesão que é mias osteoclerótica ( mais radiopaca), significa que os osso vizinho a lesão está tentando reagir a invasão daquela lesão periapical, em algumas situações o organismo do indivíduo não tem reação, ou que a estrutura óssea do indivíduo também não ajuda e que o osso se encontra mais radiolúcido do que o normal.
Isso tudo vai demostrando mais sobre a lesão, principalmente para definir lesões malignas e lesões malignas. 
Teríamos então uma lesão periapical com:
- Reação do osso alveolar normal, sem nenhuma alteração
- Alterado de forma osteoporótica
- Alterado de forma osteoclerótica
O início da lesão ocorre pela destruição da lâmina dura e aumento do espaço do ligamento periodontal e depois vai atingindo aspectos citados acima. Para chegarmos especificamente as lesões periapicais é preciso definir aspectos radiográficos comuns.
Pericementite 
Aguda ou Crônica
Em casos de restaurações alta é possível observar o aumento do espaço do ligamento periodontal em algumas situações de pericementite crônica.
Na pericementite aguda normalmente não vamos encontrar esse aumento, pois nesse caso a dor é imediata e ao remover o trauma de oclusão irá melhorar, não dando tempo para que radiograficamente ocorra alterações que dê para identificar.
Já a pericementite crônica demanda mais tempo, quando o indivíduo percebe já é possível ver um aumento do espaço do ligamento periodontal apenas, sem necrose pulpar. 
Abcesso apical 
-Lesões com necrose pulpar (lesão com contorno mal definido e de forma irregular).
* Lesões radiolúcidas que se caracterizam por um contorno mal definido e uma forma irregular.
*Para comprovação é necessário fazer um teste de sensibilidade pulpar e não havendo resposta nem para o quente nem para o frio
Granuloma periapical
É uma lesão radiolúcida, de contorno bem definido e de forma regular
Cisto periapical
É uma lesão radiolúcida no ápice dos dentes em função de necrose pulpar, de contorno bem definido, com presença de linha radiopaca e de forma regular.
Diferença entre cisto x granuloma
O cisto possui linha radiopaca e excede 1 a 1,5 cm de diâmetro ( lesão maior)

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