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• Profissão: Manicure / Aposentada
• Queixa: “Sinto tontura e enjoo”
• HPQA – história pregressa da queixa atual: 
Sou aposentada e dona de casa. Ultimamente estou sentindo tontura e náusea, percebo que dependente da mudança da posição da cabeça este sintoma desencadeia. Eu fico me sentindo mau por alguns segundos. Eu não sei te dizer exatamente quando e como passei a me sentir assim, mas não faz muito tempo. Já procurei o médico otorrino, me passou um remédio, mas não melhorou. 
• Anamnese – pontos positivos que se relacionam à audição, equilíbrio, saúde geral, hábitos de vida, resultados de exames. 
Idosa tem uma vida ativa, faz atividade física e cuida de todas as atividades da casa: Lava, passa, faz comida e limpa a casa. Gosta de cuidar da casa (sic paciente). Quando não está em crise leva uma vida tranquila e ativa. É diabética, trata uma hérnia na região lombar e tem uma leve osteoporose, trata todas essas doenças com medicamentos. Realizou recentemente uma audiometria e segundo a paciente o médico otorrinolaringologista relatou que sua audição está dentro da normalidade para idade. (Sic paciente). Durante a nossa conversa paciente se queixou que se senti cansada e que a sua concentração ou memória já não está como antes. 
• Hipótese Audiológica e Vestibular 
Anamnese audiológica, audiometria e Imitanciometria, além de serem coletados dados do exame de vecto-eletronistagmografia e da radiografia da coluna cervical.
Resultados:
Vecto-eletronistagmografia: presença de nistagmo rotatório, acompanhado de vertigem com cabeça pendente à esquerda, sugestivo de ductolitíase do canal semicircular. As provas calóricas indicaram normorreflexia labiríntica bilateral; sem preponderância direcional e sem predomínio labiríntico; como também outros achados significantes.
Resultados da audiometria e imitanciometria: Os limiares auditivos apresentaram perda auditiva neurossensorial leve em 4000 Hz e 6000 Hz à esquerda e na frequência de 4000 Hz à direita. Curva Timpanométrica do tipo “A” bilateralmente com presença de reflexos estapedianos em ambas as orelhas e presença de recrutamento na frequência de 4000 Hz bilateralmente.
• Hipótese Etiológica (nome da doença) 
Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
• Plano terapêutico de 1 sessão de Reabilitação Vestibular, contendo 3 objetivos, materiais utilizados e estratégias a serem desenvolvidas. (Duração de 60 minutos). 
O tratamento fonoaudiológico realizado com a paciente foi baseado: 
Manobra de Epley, que implica a mobilização da cabeça numa série de quatro posições, ficando em cada posição por cerca de 30-60 segundos. 
Manobra de Semont, o que implica mover rapidamente o corpo da posição deitado de um lado para deitado sobre o outro lado
Manobra de Asprella-Gufoni Ela consiste em, com o paciente sentado de lado no leito, lateraliza-lo rapidamente na direção do ouvido saudável, permanecendo assim por dois minutos e, em seguida, girar sua cabeça para baixo em um ângulo de 45º, permanecendo por mais dois minutos nessa posição. Por fim o paciente retorna à posição sentada. Essa manobra pode ser repetida de duas a três vezes por sessão
• Referências Bibliográficas consultadas 
Herdman SJ, Tusa RJ. Physical Therapy Management of Benign Positional Vertigo. In: Herdman SJ, ed. Vestibular Rehabilitation. 3rd ed. Philadelphia: F.A. Davis Company; 
2007.1. BARANY, R., cited by Dix, R., Hallpike, C.S. - Diagnose von Krankheitserscheinungen im Bereiche des Otolithenapparates. Acta Otolaryngol 2:434-7, 1921.
BRANDT, T.; DAROFF, R.G.B. - Physical therapy for benign paroxysmal positional vertigo. Arch Otolaryngol 106:484-5, 1980.

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