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Cronologia das teorias da administração

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Trabalho apresentado ao Prof. Rafael Carrion Montero, à disciplina de Ciencias 
do Ambiente, do curso de Engenharia Civil, 3º termo. 
Eduarda Nunes Gasparetti RM1746 
Joao Gabriel Parolim de Luca RM1729 
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL 
Cronologia das teorias da administração 
- 1903 Administração científica (Frederick Taylor) -Baseado na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo 
mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Princípios fundamentais: planejamento, seleção ou preparo, controle, 
execução e singularização das funções. Principais benefícios para os trabalhadores: aumento nos salários, sensação de valorização 
e benefícios trabalhistas. Principais benefícios para os empregadores: aumento de qualidade no produto, diminuição das greves e 
redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo. 
- 1909 Teoria da burocracia 
- 1916 Teoria clássica da administração (Henri Fayol ) - Dividia empresas em seis funções básicas: técnicas, comerciais, 
financeiras, segurança, contábeis e administrativas. 
- 1932 Teoria das relações humanas – (Elton Mayo e a experiência de Hawthorne) Conjunto de teorias administrativas que 
ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Começa-se a pensar na 
participação dos funcionários na tomada de decisão e do acesso informações acerca da empresa. Compreensão de aspectos ligados 
à afetividade humana e os limites no controle burocrático como forma de regulamentação social. 
- 1947 Teoria estruturalista – Surge como um desdobramento dos estudos voltados para a Teoria da Burocracia que tentam 
conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os teólogos estruturalistas buscam inter-
relacionar as organizações com o seu ambiente externo, caracterizada pela interdependência entre as organizações. 
- 1951 Teoria dos sistemas (Ludwig von Bertalanffy) - Não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim 
produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica 
- 1954 Teoria neoclássica da administração (Peter Drucker) – Entre os principais conceitos abordados estão a ênfase na prática 
da administração, reafirmação relativa das proposições clássicas, ênfase nos princípios gerais de gestão e nos objetivos e 
resultados. 
 -1957 Teoria comportamental - O Behaviorismo (behavior = comportamento, conduta) trouxe como perspectiva o abandono 
das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores, a adoção de posições explicativas descritivas e a abordagem das 
ciências do comportamento. 
- 1962 Desenvolvimento organizacional - Teoria aberta, democrática e participativa, em que organizações devem se atentar mais 
às pessoas do que às técnicas e recursos a fim de melhorar a capacidade de materializar as mudanças necessárias ao 
desenvolvimento organizacional. 
A abordagem do desenvolvimento organizacional surge em consequência da dificuldade de pôr em pratica os conceitos das 
diversas teorias administrativas, a pluralidade das mudanças mundiais e da adequação das estruturas convencionais a essas novas 
circunstâncias. 
Essa teoria contou com a colaboração de diversos autores e pode ser considerado um desdobramento da Teoria comportamental 
em sentido a abordagem sistêmica (metodologia que busca interligar conceitos de diversas ciências a respeito de determinado 
objeto de pesquisa). 
Os objetivos são essencialmente a instituição do senso de identificação das pessoas em relação à organização, dessa forma 
obtendo a motivação simultaneamente ao comprometimento, propósitos comuns e o aumento de lealdade e constância, bem como 
promoção do espírito de equipe por meio da integração e da interação das pessoas, e o aperfeiçoamento da percepção comum 
sobre o ambiente externo a fim de facilitar a adaptação de toda a organização. 
Os ases do Desenvolvimento Organizacional salientam que as estruturas tradicionais de organização não possuem condições de 
estimular a inovação nem a adaptação as mudanças. Fazem diversas críticas as estruturas organizacionais convencionais 
relacionadas ao poder da administração como fonte de alienação e frustração para o trabalhador, a divisão do trabalho, a 
fragmentação de funções e a unidade de comando como empecilho ao desenvolvimento do compromisso emocional do 
empregado. 
- 1972 Teoria da contingência (Alfred D. Chandler) - Enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações e na teoria 
administrativa. Essa teoria busca explicar que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas 
administrativas apropriadas para o alcance efetivo dos objetivos da organização. 
 
Marilia/2017

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