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Fissura Palatina

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FENDA PALATINA
Natiele Tomasini¹, Vanessa Gonçalves¹, Bruna Fernandes¹, Daniely Santin¹, Ana Claudia PolettoLeticia², Cuba Guerra².
¹Discente Odontologia/Unipar-Campus Francisco Beltrão 
²Docente Odontologia/Unipar- Campus Francisco Beltrão
INTRODUÇÂO: a fenda palatina é uma mal formação congênita que resulta em uma abertura do palato duro ou mole, pela não fusão durante o desenvolvimento do bebê ainda em vida ultra uterina. OBJETIVOS: realizar um levantamento bibliográfico sobre alterações craniofaciais da fenda palatina. DESENVOLVIMENTO: existem vários graus de incidência dessa abertura e a mais sutil delas é a úvula bífida, que geralmente não agrega grandes problemas ao indivíduo, porém, fissuras mais prolongadas e de maior gravidade, possuem consequências, como a dificuldade para respirar e se alimentar, por conta da comunicação entre a cavidade oral e nasal, também acomete a fonação, audição, dentição e questões psicossociais, que são ainda mais graves quando associadas a uma fenda labial. A intervenção médica cirúrgica, geralmente ocorre nos primeiros meses de vida, sendo uma conduta com cautelas para não afetar o desenvolvimento ósseo e nem a fala, podendo se prolongar por longos anos, geralmente terminando somente após os dezessete ou dezoito anos, quando de fato de conclui o desenvolvimento ósseo. Existem muitos casos que não se sabe ao certo qual o motivo envolvido para essa mal formação, mas o uso de medicamentos controlados, tabagismo, etilismo, radiação e fatores hereditários, são os agentes mais detectados. Apesar de ser uma das mais frequentes imperfeições craniofaciais, a fenda palatina isolada é menos comum que a fenda labial acompanhada ou não de fenda palatina. Existe uma diferenciação de ocorrência dependendo da etnia, sendo de maior incidência em etnias amarelas e menor em negros. CONCLUSÃO: a detecção de fissurados pode se dar já pela ultrassonografia, sendo de maior dificuldade em fissuras palatinas isoladas, o que pode levar um diagnóstico mais tardio. A área odontológica juntamente com os demais profissionais necessários da equipe multidisciplinar como, cirurgiões plásticos, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas, devem buscar compreender as dificuldades emocionais e de rejeição do paciente e familiares, bem como orientação e conhecimento sobre o caso e como ocorre. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
AVERY, James K. Desenvolvimento e histologia bucal. 3ª.ed. São Paulo:  Santos, 2005. 
KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Panamericana, 2004.
NEVILLE, Brad. Patologia oral e Maxilofacial. 3ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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