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Renan Dias de Alencar Inflamação e Reparo Distúrbios hemodinâmicos Saída do sangue do espaço intravascular para o extravascular. Arterial Venosa Capilar Interna · Hematoma. Externa · Petéqueas Minúsculas. Associadas ao aumento da pressão vascular, trombocitopenia, ou defeitos na função plaquetária. Usar vitropressão para o diagnóstico não desaparece. · Púrpuras Levemente maiores que as petéqueas. · Equimose Maiores que as púrpuras, aparecimento de hematomas, devido traumas ou problemas de agregação plaquetária. · Hiperemia Aumento da quantidade de sangue no sangue. · Trombose Solidificação do sangue dentro do vaso ou coração. Trombo massa sólida formada no sangue. · Embolia Conjunto de substâncias soltas que pode ser sólida, líquida, gasosa até se deter em um vaso de menor calibre. · Isquemia Arterial Palidez central e congestão periférica. Venosa Aspecto cianótico (azulado). Infarto Área de necrose por isquemia. Branco em um órgão específico. Vermelho em órgãos frouxos. Ex: pulmão. · Edema Acúmulo de líquidos entre células. Pode ser acúmulo de água e proteínas. · Transudato Caracteriza-se por ter água e elitrólitos, sendo pobre em células e proteínas. · Esxudato Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso. · Choque Falência circulatória. Caracterizada por queda abrupta da pressão arterial, hipoperfusão generalizada de tecidos e órgãos. Hipóxia celular. Inflamação Função protetora. Destruição de agentes nocivos. Aguda neutrófilos são mais encontrados. Crônica macrófagos, linfócitos e plasmócitos são mais encontrados. Os linfócitos T diferenciam-se dos linfócitos B em virtude do local onde ocorre a diferenciação. Os linfócitos T diferenciam-se no timo, enquanto o linfócito B diferencia-se na medula óssea. Os linfócitos T são divididos em duas classes: linfócito T citotóxico ou CD8, que atua matando células infectadas, e o linfócito T auxiliar ou CD4, que atua coordenando a resposta imunitária e ativando células de defesa, como os Linfócitos B e macrófagos. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, que têm por função a produção de anticorpos. Granulares · Neutrófilos São os tipos mais numerosos. Exibem forma esférica e um núcleo geralmente trilobado. Essas células realizam fagocitose e possuem a capacidade de deixar os vasos sanguíneos e penetrar nos tecidos, exercendo assim a sua função de proteção do organismo. · Eosinófilos São células que também possuem grânulos e estão relacionadas com a fagocitose dos complexos antígeno-anticorpo. Sua forma é esférica e o núcleo, bilobado. O número dessas células é aumentado durante respostas a infecções parasitárias e reações alérgicas. · Basófilos Atuam liberando histamina e heparina, substâncias que ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos e na anticoagulação, respectivamente. Apresentam forma esférica e núcleo irregular. Agranulares · Linfócitos Células de formato esférico com diâmetro variável entre 6 e 10μm e possuem um grande núcleo esférico central. São formadas na medula óssea, de núcleo volumoso e escasso citoplasma, estão presentes principalmente na inflamação crônica e também são responsáveis por produção de citocinas. Natural killers são constituintes da imunidade inata e são células de defesa do sistema imune que tem a função de reconhecer as células estranhas ao organismo, células infectadas por vírus ou com algum tipo de alteração que possa levar ao surgimento de um câncer · Monócitos Passam a ser chamados de macrófagos quando saem da corrente sanguínea e desempenham o seu papel nos tecidos. Os macrófagos são as principais células fagocitárias do sistema imunológico Etapas da inflamação · Fase irritativa Reconhecimento do agente lesivo. Recrutamento dos leucócitos. · Fase vascular Alterações hemodinâmicas da circulação. Permeabilidade vascular no local da agressão. · Fase esxudativa Formada pelos exsudatos celulares e plasmáticos (migração de líquidos e células para o foco inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade vascular. · Fase degenerativa-necrótica Derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases anteriores. · Fase regenerativa Aumento na quantidade dos elementos teciduais com o objetivo de destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido. Tipos de inflamação · Serosa Predominantemente constituídas por líquidos. Bolha pós-queimadura. · Fibrinosa Exsudato com grande quantidade de proteínas plasmáticas, inclusive fibrinogênio. Meningite. · Supurativas ou purulentas Quando contém grande número de neutrófilos. · Úlcera Úlceras gástricas. Estímulos para a inflamação aguda Infecções. Traumas. Necrose tecidual. Corpos estranhos. Reações imunológicas. Inflamação crônica Duração prolongada. Destruição tecidual. Regeneração. Estímulos para a inflamação crônica Infecções persistentes. Doenças autoimunes. Exposição prolongada à agentes tóxicos. Consequência de inflamação aguda não tratada Os monócitos estão mais presentes. Reparo Processo de cura Lento Regeneração Tecido idêntico ao lesado. Cicatrização Similar ao tecido perdido. Regeneração Facilmente regenerados: · Fígado · Tecido adiposo · Epitélios · Osso Regeneração a partir do periósteo. Cicatrização Substituição por um tecido conjuntivo vascularizado. Fases · Inflamatória ou exudativa Dor, calor, rubor e edema. · Proliferativa Reepitelização. Migração de fibroblastos surgem na ferida no terceiro dia. · Remodelagem Ocorre equilíbrio entre a degradação e a síntese de colágeno. Fatores de influência Isquemia. Infecção e corpos estranhos. Temperatura local. Irradiação. Sistêmico · Tabagismo. · Etilismo. · Diabetes. · Neoplasias. · Desnutrição. · Idade. Quelóide Cicatriz hipertrófica. Não forma em mucosa.
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