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Enfermagem Clínica do aparelho respiratório

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Enfermagem Clínica do aparelho respiratório
PROFA Espa JADE ALBUQERQUE
objetivos
Relembrar as estruturas anatômicas do sistema respiratório.
Descrever sobre a função dessas estruturas.
Discutir sobre patologias do sistema respiratório.
Sistema  respiratório
3
Sistema  respiratório
4
Cavidade Nasal
5
A cavidade nasal é a escavação que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a Narina e um posterior denominado Coana. As Coanas fazem a comunicação da cavidade nasal com a faringe. É na cavidade nasal que o ar torna-se condicionado, ou seja, é filtrado, umedecido e aquecido.
Cavidade Nasal
6
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares.
A cavidade nasal contêm várias aberturas de drenagem, pelas quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os Seios Paranasais compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal.
Faringe
8
Laringe
A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
A Laringe tem três funções:
Atua como passagem para o ar durante a respiração;
Produz som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz);
Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
A laringe desempenha função na produção de som, que resulta na fonação. Na sua superfície interna, encontramos uma fenda antero-posterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e prega vocal (cordas vocais verdadeira
9
Laringe
10
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada)
A laringe é uma estrutura triangular constituída principalmente de cartilagens, músculos e ligamentos.
A parede da laringe é composta de nove peças de cartilagens. Três são ímpares (Cartilagem Tireóidea, Cricoidea e Epiglótica) e três são pares (Cartilagem Aritenoidea, Cuneiforme e Corniculada).
11
Traquéia
12
A traqueia é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Constitui um tubo que faz continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. constituído aproximadamente por 20 anéis cartilagíneos incompletos para trás, que são denominados cartilagens traqueais. Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente a traqueia se bifurca, dando origem aos 2 brônquios principais: direito e esquerdo.
Brônquios e Bronquíolos
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Os brônquios principais entram nos pulmões na região chamada HILO. Ao atingirem os pulmões correspondentes, os brônquios principais subdividem-se nos Brônquios Lobares. Os brônquios lobares subdividem-se em Brônquios Segmentares, cada um destes distribuindo-se a um segmento pulmonar. Os brônquios dividem-se respectivamente em tubos cada vez menores denominados Bronquíolos. As paredes dos bronquíolos contém músculo liso e não possuem cartilagem. Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares. Estes ductos terminam em estruturas microscópicas com forma de uva chamados Alvéolos.
Alvéolos Pulmonares
14
Os alvéolos são minúsculos sáculos de ar que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo.
A Função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
Pulmões
São duas vísceras situadas uma de cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma base, três bordas e três faces.
Pleuras
Pleura visceral
Pleura parietal
17
A membrana na superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal.
Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a Cavidade Pleural, que contém pequena quantidade de líquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração.
Hilo Pulmonar
A região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os Brônquios Principais, Artérias Pulmonares, Veias Pulmonares, Artérias e Veias Bronquiais e Vasos Linfáticos.
Ventilação
20
 Processo pelo qual os gases são trocados entre a atmosfera e os alvéolos. O ar flui entre a atmosfera e os pulmões devido às diferença alternadas de pressão criadas pela contração e relaxamento dos músculos respiratórios.
Respiração
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MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
Sistema Respiratório:
Hiperventilação
CO2 + H2O ⇔ H2CO3 ⇔ H+ + HCO3- 
Hipoventilação
 CO2 + H2O ⇔ H2CO3 ⇔ H+ + HCO3 
22
Aumento da [H+]
7,4
Acidose
Alcalose
Queda do pH
Acúmulo de ácidos
Acúmulo de bases
Perda de ácidos
Perda de bases
Diminuição da [H+]
Escala de pH
Aumento do pH
Alterações no pH
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Sistema Hemoglobina
Realiza o transporte de gases respiratórios e efeito tampão;
O pH do sangue venoso é ligeiramente mais baixo do que o do sangue arterial;
O efeito tampão evita que a concentração de H+ varie de forma brusca, provocando variações de acidez .
Sangue arterial: 7,36 a 7,44
Sangue venoso: 7,44 a 7,46
			HbH H+ + Hb-
O CO2 (tec.)  H2CO3  H+ e HCO3-.
O bicarbonato é transportado aos pulmões e o H+ se liga a Hb. 
Dessa forma, o aumento da concentração de CO2 no sangue provoca aumento de íons H+ e o plasma tende ao pH ácido. Se a concentração de CO2 diminui, o pH do plasma sanguíneo tende a se tornar mais básico (ou alcalino).
Se o pH está abaixo do normal (acidose), o centro respiratório é excitado, aumentando a frequência e a amplitude dos movimentos respiratórios. O aumento da ventilação pulmonar determina eliminação de maior quantidade de CO2, o que eleva o pH do plasma ao seu valor normal.
24
O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina. Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sanguíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue.
O mais importante músculo da respiração, o diafragma, recebe os sinais respiratórios através de um nervo especial, o nervo frênico. o centro respiratório (CR) produz, a cada 5 segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, fazendo-nos inspirar.
Doenças do aparelho respiratório
25
Sinais e sintomas das doenças respiratórias
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DISPNEIA
27
Tosse
28
Escarro
29
Dor Torácica
30
Sibilos
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Baquetamento dos dedos ou hipocratismo digital
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Hemoptise
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Cianose
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DISTÚRBIOS DO TRATO RESPIRATÓRIO
35
Infecções das ViasAéreas Superiores (IVAS)
RINITES
Infecções da cavidade nasal
SINUSITES
Infecções dos seios paranasais
FARINGITES
Infecções da faringe
TONSILITES
Infecções das tonsilas palatinas
ADENOIDITES
Infecções da adenoide
LARINGITES
Infecções da laringe
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RINITE
37
38
SINUSITE
Inflamação dos seios paranasais, resultante de uma infecção respiratória alta não-resolvida.
39
Sinais e sintomas:
40
FARINGITE
Inflamação febril da garganta causada por vírus (70% dos casos). 
41
Faringite crônica:
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Amigdalite - tonsilite
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ADENOIDITE
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A infecção pode evoluir para:
Otite média aguda.
Ruptura espontânea do tímpano, provocando mastoidite aguda e num processo crônico provocar surdez permanente.
45
LARINGITE
Inflamação da laringe. 
Uso abusivo da voz ou por exposição à poeira, produtos químicos, fumaça, ou como parte de uma infecção do trato respiratório superior.
A causa é quase sempre viral.
O início da infecção pode estar associado com a exposição súbita às alterações da temperatura, às deficiências dietéticas, à desnutrição e a falta de imunidade. 
Comum no inverno, facilmente transmitida.
Sinais e sintomas:
Rouquidão ou afonia.
Tosse intensa.
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TRAQUEOBRONQUITE
Infecções da traqueia
BRONQUITE
Inflamação dos brônquios
ASMA
Inflamação dos bronquíolos
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Infecção crônica dos brônquios
PNEUMONIA
Infecção nos pulmões
DISTÚRBIOS DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR
47
TRAQUEOBRONQUITE
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49
BRONQUITE
50
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Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório
ASMA
A asma é uma doença de cárter inflamatório, crônica, onde o paciente apresenta uma resposta exacerbada de vias aéreas a algum estímulo alérgeno, como ácaros, fungos, vírus, poeira etc. Isso causa limitação no fluxo de ar, causando obstrução, sibilos, dispneia, tosse e sensação de “aperto” no tórax. Está bem ligada aos fatores genéticos e exposição ambiental. 
Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório – asma
As alterações fisiopatológicas inflamatórias e imunológicas:
Hipertrofia da musculatura lisa dos brônquios, deposição de colágeno pelos miofibroblastos, metaplasia (alteração da estrutura de uma célula transformando-a em outra) das células produtoras de muco, o que aumenta a obstrução de vias aéreas, aumento da permeabilidade vascular causando o sinal mais grave que é o edema! 
Diagnóstico:
Características clínicas
Boa anamnese e exame físico
SINTOMAS: tosse, sibilância, dispneia, sensação de “aperto” no peito, ou qualquer desconforto torácico especialmente pela manhã, com melhora ao uso de broncodilatador ou corticosteroides, se foi tratado em unidade de saúde, se tem um forte indício do quadro asmático.
Miofibroblasto: ´tipo de célula muscular
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Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório – asma
Exames:
Espirometria ou de medidas de pico de fluxo expiratório (PFE)
A espirometria é um exame capaz de quantificar vários volumes e fluxos de ar que o paciente está apresentando, como na asma temos a diminuição desses parâmetros, é um exame capaz de realizar o diagnóstico. O PFE, representa o fluxo máximo gerado pelo paciente em uma expiração forçada! Ele vai utilizar a maior intensidade que conseguir, caracterizando assim a capacidade pulmonar total, e é um exame importante e rápido para verificar alterações de volume e fluxo.
TRATAMENTO: É aliviar e manter as vias aéreas e evitar os quadros agudos (crises). O paciente apresenta geralmente uma respiração bem audível, presença de sibilos devido ao estreitamento das vias aéreas, e esse sibilo é maior na expiração. Ocorre um aumento do pulmão por hiperinsuflação, aumentando seu diâmetro, e é claro vamos ter taquipneia, taquicardia e uma leve hipertensão sistólica. 
A de primeira escolha deve ser os broncodilatadores inalatórios beta 2 agonistas de curta ou longa duração. Pode-se fazer uma associação com anticolinérgicos, e a sua administração pode ser através da nebulização de jato, uso de aerossóis dosimetrados ou nebulímetros de pressão. 
Espirometria
Pico de fluxo expiratório
Aerossóis dosimetrados
Anticolinergico: Inibir a ação da acetilcolina, que servem para evitar a produção de muco.
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Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
A DPOC é uma doença crônica que se caracteriza pela limitação do fluxo de ar que acontece de forma progressiva, e não é totalmente reversível. Associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a alguma alteração, como inalação de gases nocivos (tabagismo por exemplo). O pulmão de um paciente com DPOC sofre deterioração conforme o tempo, mesmo que o portador evite a exposição aos fatores de risco e faça o tratamento de forma correta. A DPOC pode causar efeitos sistêmicos, como perda de massa corporal, enfraquecimento da musculatura, aumenta a predisposição para doenças cardiovasculares e musculo esqueléticas. 
Devido ao processo inflamatório crônico, ocorrerá um acúmulo de macrófagos, neutrófilos e linfócitos no tecido pulmonar. Essas células quando ativadas, liberam diversos mediados que vão lesando as estruturas pulmonares e continuam mantendo ali o processo inflamatório. Acontece também um desequilíbrio de proteinases que causa um estresse oxidativo no parênquima pulmonar. 
Proteínases são as enzimas que vão quebrar as ligações entre aminoácidos e proteínas. Processo comum que ocorre ou na digestão ou no processo de coagulação sanguínea
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Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório – DPOC
Diagnóstico: História clínica do paciente de exposição aos fatores de risco, associados à presença de uma limitação no fluxo de ar não totalmente reversível. Pode-se realizar a espirometria, que visa identificar se o paciente apresenta uma limitação de fluxo aéreo, muito utilizado para o diagnóstico de asma. 
O tratamento da DPOC vai depender se o paciente se apresenta estável ou não. Leva-se em consideração a gravidade e o estadiamento da doença que é: 
I Leve
II Moderada
III Grave
IV Muito Grave (Oxigenoterapia prolongada necessária!)
Sobre a oxigenoterapia prolongada: deve ser cuidadosamente prescrita quando a PAO2 desse paciente for inferior ou igual a 55 mm/Hg ou a saturação se apresentar em 88% ou menor em repouso. Nesses casos, o paciente é incapaz de realizar pequenos esforços sem causar uma dispneia importante. Visa promover o alívio dos sintomas, evitar a progressão da doença, aumentar a tolerância do paciente a atividades, e é claro controlar as agudizações. O tratamento envolve o uso de broncodilatadores, corticosteroides inalatórios, inibidores de fosfodiesterase, oxigenoterapia, e da vacinação! 
A espirometria é um exame capaz de quantificar vários volumes e fluxos de ar que o paciente está apresentando
inibidores de fosfodiesterase: são utilizados como antiinflamatório
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Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório
PNEUMONIA
Trata-se de uma infeção ou processo inflamatório dos alvéolos. Ela pode ocorrer de diversas formas: pode ser comunitária, que é quando é causada por patógenos (vírus ou bactérias) adquiridos na comunidade, ou que surgem em até 48 após a admissão hospitalar. Pode ser hospitalar. Pacientes que são submetidos a transplantes ou que são imunosuprimidos, tem uma probabilidade de contrair pneumonia por fungos! Pode ainda ser causada por aspiração, que é quando um paciente que se encontra intubado, por exemplo, não tem controle da deglutição e acaba por aspirar conteúdo de dieta, vômitos, água e etc. 
A pneumonia ainda pode ser causada pela ventilação mecânica, e se enquadra nessa categoria quando aparece 48h após a intubação traqueal.
Enfermagem em Clínica Médica no aparelho respiratório - pneumonia
Para se realizar o diagnóstico da pneumonia, devemos nos basear em achados clínicos como: febre, tosse, expectoração, dor torácica; ao exame físico na ausculta pulmonar, presença de estertores crepitantes, taquipneia, taquicardia; e um exame de imagemcomo a radiografia de tórax que vai confirmar o diagnóstico.
As pneumonias adquiridas na comunidade que não necessitem de internação, são tratadas com antibióticos, e o de primeira escolha é a Penicilina G. ou Amoxicilina, que possuem uma boa resposta ao Streptococos Pneumoniae.
A equipe de Enfermagem tem um papel extremamente importante na prevenção da pneumonia de pacientes internados. O primeiro cuidado que é inerente a todos os profissionais, é o cuidado com a biossegurança como higiene das mãos, realizar os procedimentos sempre com técnica adequada evitando as infeções cruzadas. Outro cuidado importante é a manutenção do paciente inconsciente com a cabeceira elevada, evitando assim a aspiração por dieta ou em caso de vômito (a menos que o paciente apresente alguma condição que contraindique a elevação da cabeceira). 
Outras Complicações
60
ATELECTASIA
61
A atelectasia pode ocorrer:
62
BRONQUIECTASIA
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Os sintomas incluem uma tosse diária que ocorre ao longo de meses ou anos e produção diária de grandes quantidades de catarro.
O tratamento pode incluir fisioterapia e medicamentos, como antibióticos e medicamentos para ajudar a soltar o muco.
Sinais e sintomas:
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EMBOLIA PULMONAR
65
66
Sinais e sintomas:
Dispnéia
Taquipnéia
Dor torácica súbita
Febre 
Diaforese
Taquicardia 
Síncope
Tosse 
Hemoptise
Morte súbita – parada cardiorrespiratória (AESP 5T)
67
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA (IRA) 
 É a condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. 
68
PNEUMOTÓRAX
69
PNEUMOTÓRAX
70
Causas
71
Pneumotórax traumático
É aquele que resulta de um traumatismo na região do tórax (ferimentos por faca, tiro de arma de fogo, atropelamentos, procedimentos torácicos invasivos). 
Pneumotórax hipertensivo
Decorrente de uma laceração no pulmão ou de um pequeno orifício na parede torácica, onde o ar que entra a cada inspiração, fica aprisionado aumentando a tensão (pressão positiva) no espaço pleural.
72
Sinais e sintomas:
73
Diaforese é transpiração excessiva, devida a uma hiperactividade do sistema nervoso simpático.
		
AGORA VAMOS PRATICAR!
74

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