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PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 - TEXTO DISSERTATIVO

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LICENCIATURA EM LETRAS
PRÁTICA DE ENSINO: TRAJETÓRIA DA PRÁXIS (PE:TP) 
POSTAGEM 1
ATIVIDADE 1 - TEXTO DISSERTATIVO
BRUNA SILVA DO NASCIMENTO RA: 1703291
JOSÉ JAYLON SILVA COSTA RA: 1779549
PLÁCIDO DE CASTRO – ACRE
2019
A sala de aula e os conflitos do cotidiano
Muito se tem discutido, recentemente, acerca da violência escolar no Brasil. A escola é, de maneira exclusiva, instituição que prioriza e qualifica a educação dos jovens e adultos, formando cidadãos capacidades para viver incluído na sociedade. Desse modo, talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual a intolerância e a indisciplina, tenha se alastrado com tanta rapidez. 
Ao se examinarem algumas enquetes, registros, relatos e outros meios que nos concedem acesso às informações dessa desordem, encontrada no ambiente escolar, verifica-se, a violência na escola como algo corriqueiro. Diariamente milhares de professores das redes pública e privada, sofrem com essa realidade que assombra a sociedade mundial. 
Pode-se mencionar, por exemplo como uma das causas da falta de respeito às regras escolares - a aprovação indevida dos “alunos-problema”, que se encontram incapacitados para prosseguir nas próximas séries. Muitos deles, não se desenvolveram no processo de alfabetização, ou seja, não sabem ler, nem escrever, mas mesmo assim são aprovados, poupando a instituição de ensino, de futuros conflitos e constrangimentos, partindo de pais e alunos. 
Como consequência deste método, nota-se com frequência resultados negativos, onde a aprendizagem dos alunos acaba comprometida. Futuramente estes sofrerão, quando colocados a margem de testes que provem seu grau de conhecimento. Desse modo, a melhor forma de lidar com essa situação, seria insistir na reprovação do aluno, até que ele se demonstrasse capaz e esforçado para prosseguir em sua formação educacional. 
Outra preocupação constante consiste na expulsão, ou transferência dos “alunos-problema”, medida que não fará surgir bons efeitos. Olhando pelo lado social essa não é a melhor opção a ser escolhida, a escola juntamente com o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), devem formar uma aliança para fortalecer o cumprimento das leis, propiciando tratamentos que estimulem os alunos a continuar sua formação educacional, convocando-os a “conviver em sociedade”. 
Outro fator a ser discutido está relacionado ao silêncio da vítima. Assim como, em outros casos de violência, o professor atingido fica receoso e apreensivo, e escolhe não procurar as autoridades, para relatar o ocorrido. Mas, essa não é a melhor saída para solucionar os casos de violência. A vítima tem o direito de registrar o boletim de ocorrência, as autoridades têm o dever de fornecer proteção, para que o envolvido não cometa nenhum ato malfeitor, que venha atingir novamente a vítima, após a denúncia. Para o caso ser devidamente solucionado da forma correta, é necessário que os envolvidos e toda sociedade em geral, tenham conhecimentos prévios, acerca do ato indisciplinar. Segundo o Artigo 103, contido no Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069 de 13 de junho de 1990 – “Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.” Portanto a apuração do ato de desobediência, fica por responsabilidade da instituição de ensino. Em outros casos quando se trata de um legítimo ato infracional, a escola deve comunicar ao Juizado da Infância e da Juventude, que deverá solucionar o caso, por meio de providencias cabíveis para melhoramento da situação.
Levando-se em conta o que foi observado, somos levados a acreditar que o cotidiano escolar tem sido alvo de intensos desafios, decorrente muitas vezes das raízes históricas associado a violência no interior familiar, a miséria, a exclusão social e tantos outros fatores que contribuem para a formação de indivíduos sem princípios morais. Portanto é indispensável a criação de programas e projetos educacionais que envolvam a escola, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Juizado da Infância e da Juventude, os familiares dos alunos, equipes médicas em especial um psicólogo, onde se possa facilitar o diálogo e outras autoridades que auxiliem na prática de novas leis e normas; visando o melhoramento da convivência no ambiente escolar; almejando a conscientização dos alunos, entre seus direitos e deveres; o fortalecimento da participação dos pais na escola, para que estes, cientes da metodologia utilizada, sejam capacitados para contribuir no cumprimento das normas. Dessa forma será possível formar uma nova sociedade igualitária, onde exista acima de tudo respeito e igualdade. 
Referências Bibliográficas
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91764/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente-lei-8069-90#art-103 <Acesso em, 26 de março de 2019>
https://pt.calameo.com/books/002899327ef3e4e623c7d <Acesso em, 26 de março de 2019>
https://www.oantagonista.com/brasil/juiz-proibe-expulsao-de-alunos-que-nao-participarem-de-oficinas-sobre-diversidade/ <Acesso em, 19 de março de 2019>

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