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Artigo INFLUÊNCIA DA CARGA MENTAL NO TRABALHO - Barbara Passos Oliveira de Sá

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INFLUÊNCIA DA CARGA MENTAL NO TRABALHO
Nome da acadêmica Barbara Passos Oliveira de Sá 
Nome da orientadora Erika Gambeti Viana
Resumo 
Este artigo tem como finalidade de esclarecer a influência da carga mental no trabalho e promover a conscientização das organizações sobre a importância dos aspectos ergonômicos relacionados a cognição na prevenção da saúde do trabalhador. Para tanto, fora realizado um estudo minucioso, por meio de literatura técnica, métodos de avaliação e legislação vigente. 
Palavras-chave: carga mental, ergonomia cognitiva, cognição no trabalho.
ABSTRACT
This article aims to clarify the influence of the mental load on the work and to promote the awareness of the organizations on the importance of the ergonomic aspects related to the cognition in the prevention of the health of the worker. For that, a detailed study was made, through technical literature, evaluation methods and current legislation.
Keywords: mental load, cognitive ergonomics, cognition at work.
iNTRODUÇÃO
É de suma importância compreender os comportamentos cognitivos dos trabalhadores, pois existem situações no ambiente de trabalho que possuem exigência mental excessiva, fazendo com que os colaboradores sejam sobrecarregados, causando frustração ou até mesmo problemas de saúde. Fato este que reflete significativamente na produção, causando afastamentos, absenteísmo, falta de concentração, falhas nos processos ou ainda redução da capacidade laboral. Sendo assim, este artigo objetiva a orientação das técnicas necessárias para a análise ergonômica, com enfoque nos aspectos envolvidos no trabalho, principalmente os cognitivos.
Embora o conceito de carga mental seja subjetivo, e pouco discutido, devido ao déficit de estudos relacionados aos processos mentais, existem técnicas e ferramentas úteis para sua avaliação dessa exigência que serão abordados neste artigo. 
As exigências mentais despendidas no trabalho têm afetado a vida profissional, a realização de tarefas e os resultados, além de causar danos na sua vida cotidiana do colaborador. Para tanto faz-se necessário uma análise ergonômica do trabalho com enfoque nos aspectos psíquicos com o intuito de proporcionar a organização um ambiente salutar de modo que o trabalhador possa gerar produtividade e qualidade em produtos ou serviços.
Desenvolvimento do artigo
Para melhor explanar a influência da carga mental no trabalho é de suma importância entender a disciplina Ergonomia definida pela Associação de Ergonomia Brasileira (ABERGO) como:
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. Os ergonomistas contribuem para o planejamento, projeto e a avaliação de tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas de modo a torná-los compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas... A palavra Ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis].
De maneira geral, os domínios de especialização da ergonomia são: física, cognitiva e organizacional. A ABERGO elucida também a carga mental como:
...Processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, stress e treinamento conforme esses se relacionem a projetos envolvendo seres humanos e sistemas.
A Ergonomia cognitiva surgiu com o objetivo de analisar aspectos psíquicos, a fim de contribuir significativamente no desenvolvimento das tarefas laborais com satisfação e bem-estar.
A carga mental pode ser definida como o nível de atividade / esforço mental solicitado para que o colaborador obtenha resultados, sua análise deve compreender os processos cognitivos, emocionais e motivacionais.
Para MOURA (1998) a carga de trabalho “é a relação entre constrangimentos impostos pela tarefa, pela interface, pelos instrumentos e pelo ambiente (carga funcional), em conjugação com as atividades desempenhadas e a capacidade de trabalho do operador”. 
Para Júlia Abrahão (2009) a cognição humana trata-se de um conjunto de processos mentais que permite as pessoas buscar, tratar, armazenar e utilizar diferentes informações do ambiente. É a partir de processos cognitivos que o indivíduo adquire e produz conhecimentos. 
Figura 1: Processo Cognitivos 
Fonte: Elaborado pela Autora
Conforme publicação da página da web “A Tribuna” os casos de transtornos psiquiátricos e doenças mentais no ambiente de trabalho estão crescendo no Brasil. É o que revela a Previdência Social, que registrou em 2016 o afastamento de 75,3 mil trabalhadores em razão de quadros depressivos, com direito a recebimento de auxílio-doença, o que representa 37,8% de todas as licenças médicas motivadas por transtornos mentais e comportamentais no mesmo ano.
A Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO) publicou o folder do ENCONTRO SAÚDE MENTAL E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO com o seguinte informativo:
O relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS), “Depression and other common mental disorders: global health estimates”, lançado este ano, aponta que há 322 milhões de pessoas com depressão no mundo. No caso do Brasil, esse transtorno mental atinge 5,8% da população brasileira (11.548.577). Já distúrbios relacionados à ansiedade afetam 9,3% (18.657.943) das pessoas que vivem no Brasil. Esses números mostram a importância de se discutir a saúde mental e sua relação com a organização do trabalho, já que muitas vezes os aspectos laborais não são considerados quando se olha para o adoecimento. 
A FUNDACENTRO publicou no canal “Fundacentro” no Youtube no dia 27 de junho de 2013 o seguinte parecer técnico:
Existem diversos fatores no trabalho que podem causar sofrimento patológico e estresse a maior parte deles está diretamente ligado a organização do trabalho o modo com as tarefas são pensadas e distribuídas o ritmo e a duração da jornada de trabalho, a cobrança, a remuneração paga, o relacionamento com colegas e chefes, outros fatores como a pressão, o envolvimento afetivo, as demissões os problemas pessoas, as injustiças também representam riscos à saúde mental dos trabalhadores.
O sofrimento psíquico do trabalhador, ou seja, esse sentimento de inferioridade, angústia, insegurança, desânimo e desespero podem causas as mais diversas consequências a saúde depressão abuso de substâncias tóxicas como: álcool, cigarro e drogas mais pesadas, fadiga crônica, distúrbios de sono e casos extremos.
A presença de sobrecarga, estresse, falta de concentração, desmotivação, desgaste mental, pode causar redução da capacidade produtiva, absenteísmo, falha no processo, e se estes impactos têm gerado transtornos, síndromes e outros desconfortos para o colaborador. A fim de evitar esses transtornos faz-se necessário a realização uma análise minuciosa da carga mental no trabalho.
Avaliar a ergonomia cognitiva não é uma tarefa simples, a ergonomia física, por sua vez proporciona ao avaliador dados precisos, como mobiliários, dimensões, condições ambientais, entre outros, já a ergonomia cognitiva trata seus aspectos de maneira subjetiva, sendo primordial a coleta das percepções dos colaboradores para nortear as demais etapas da avaliação.
O Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17 publicada pelo Mte em 2002, ressalta que para se avaliar o conforto, é imprescindível a expressão do trabalhador. Só ele poderá confirmar ou não a adequação das soluções que os técnicos propuseram. Portanto, tanto para se começar a investigar as inadequações como para solucioná-las, a palavra do trabalhador deve ser a principal diretiva.Para Bouyer (2008), com os métodos de entrevistas e de análise de verbalizações fornecidas pela Análise Ergonômica do Trabalho AET, é possível objetivar dados, fatos, saberes e conhecimentos dantes reclusos na parte não visível do comportamento dos trabalhadores.
É oportuno a utilização de instrumentos simples e eficientes para avaliar a carga mental despendida pelos colaboradores, tais como: questionários de opinião dos trabalhadores, pesquisa de satisfação, observação de comportamento e resultados.
As entrevistas podem coletar as opiniões dos trabalhadores sobre quais situações de trabalho, tarefas ou atividades contém dificuldade ou causam desconforto, além disso pode questionar os trabalhadores para que exponham sugestões para melhorar do problema apontado.
É indicado que os questionários não sejam identificados, para que os funcionários se sintam à vontade para expressar suas percepções. Neste questionário pode conter as seguintes perguntas:
Quanto de esforço mental é exigido no seu trabalho?
Seu trabalho é monótono?
Você sente pressão psicológica por parte dos seus superiores?
Dentre outras.
As medidas subjetivas mais comuns para mensurar a carga mental são o NASA TLX Task Load Índex, o SWAT Subjective Workload Assessment Technice e método TOR-TOM, apresentados a seguir:
 TOR-TOM 
O método TOR-TOM, foi elaborado e definido por COUTO, como um instrumento de avaliação do risco ergonômico, de estudo das técnicas de prevenção da fadiga no trabalho, de estabelecimento de limites de tolerância e de gerenciamento de soluções em atividades repetitivas. 
Este índice é a relação entre a taxa de ocupação real do trabalhador em determinada atividade ao longo de sua jornada e a taxa de ocupação máxima que deveria haver na atividade, segundo as características daquele trabalho.
Este método analisa os fatores: Repetitividade, Força, Peso Movimentado, Postura, Esforço Estático e Carga Mental. Nota-se que este método é destinado a avaliação da Ergonomia física, sendo apenas um dos fatores direcionados a área cognitiva da tarefa, tela do Software disponível para apreciação no anexo II, aponta-se os critérios para análise:
Atividades industriais
Ritmo apertado;
Responsabilidade por alimentar uma linha, instituindo o ritmo de produção;
Alguma operação bastante crítica na sua posição, com alto impacto na qualidade do produto;
Necessidade de contar enquanto embala determinado produto;
Posição estrangulada, gargalo;
Montagem delicada com peça em movimento; 
Ter que controlar qualidade do processo enquanto realiza a operação; 
Variação frequente do tipo de produto na linha exigindo concentração para atender à variação – por exemplo, num instante vem um automóvel com um conjunto de acessórios, a seguir outros tipos de acessórios;
Decisão complexa de forma constante- com poucos padrões objetivos;
Acompanhamento da operação de 2 ou mais máquinas ao mesmo tempo;
Escolha de peças por códigos, marcação ou identificação, acima de 2 referências;
Leitura obrigatória do modo operacional a cada ciclo;
Necessidade de interpretação nas operações de regulagem; 
Riscos significativos em termos de qualidade por arranhões, batidas, alinhamento e posicionamento (atenção e precaução);
Posicionamento delicado feito às cegas (sem visão do que está fazendo); 
Operação com risco significativo em termos de segurança;
Multifuncionalidade na rotina do trabalho (mais de 5 tarefas de forma constante) – obs – não é contada a multi-habilidade;
Ter que controlar a qualidade final de um processo que envolve o trabalho de outros;
Trabalho com alta imprevisibilidade não alocada no tempo previsto;
Trabalhar de costas para o fluxo de produção;
Ter que andar de lado ou para trás enquanto trabalha;
Ter que dirigir equipamento móvel olhando para trás mais do que ocasionalmente;
Colocar-se em risco de acidente caso tenha algum desvio de atenção.
Predominantes em outras atividades
Atendimento a público em reclamações;
Decisão complexa de forma constante- com poucos padrões objetivos;
Pressão de fila (pode ser fila física ou por atendimento telefônico);
Pressão de tempo constante;
Mudanças frequentes de escala;
Ter que memorizar um número significativo de senhas na rotina do trabalho (mais que 3);
Geral
Pressão de tempo, especialmente caracterizada como temporal ao longo de um dia de 
Informações em mudança contínua;
 Necessidade de constante atualização quanto ao tipo de serviço;
Alta concentração mental na situação de trabalho;
Esforço mental constante visando superar dificuldades tecnológicas;
Situações que envolvem com frequência possibilidade de ocorrências com frustração.
NASA TLX
O Indicador NASA TLX disposto no Anexo I deste artigo, foi desenvolvido por Hart e Staveland em 1988 e é um procedimento de taxa multidimensional que provê uma pontuação global da Carga de Trabalho baseada em uma média ponderada de avaliações em seis subescalas: Exigência Mental, Exigência Física, Exigência Temporal, Satisfação / Rendimento, Esforço e Nível de frustação. Sendo essa uma das medidas mais usadas para mensurar a carga mental.
	Dimensões
	Definições
	Mental
	Quantidade da atividade mental e perceptiva que a tarefa necessita (pensar, decidir, calcular, lembrar, olhar, procurar, etc)
	Física
	Quantidade de atividade física que a tarefa necessita (puxar, empurrar, girar, deslizar, etc)
	Temporal
	Nível de pressão temporal sentida. Razão entre o tempo necessário e disponível.
	Satisfação/Rendimento
	Até que ponto o indivíduo se sente satisfeito com o nível de rendimento e desempenho no trabalho.
	Esforço
	Grau de esforço mental e físico que o sujeito tem que realizar para obter seu nível de rendimento.
	Nível de frustração
	Até que ponto o sujeito se sente inseguro, estressado, irritado, descontente, etc. durante a realização da atividade.
Quadro I: Interpretação do indicador NASA TLX
Fonte: Manual NASA TLX 1986
SWAT
A metodologia SWAT desenvolvida pelo grupo de pesquisa de Reid, Eggemeier e Shingledecker entre 1981 e 1982 trata-se de uma análise de carga mental que considerada três fatores, sendo eles: tempo, esforço mental e estresse. Cada dimensão é avaliada por uma escala de três pontos. Este método deve ser respondido pelo próprio trabalhador conforme a realidade de seu ambiente de trabalho.
	Dimensões
	Níveis
	Tempo
	Normalmente sobra tempo: com possibilidade de pausas durante a realização do trabalho
	
	Ás vezes sobra tempo: há possibilidade de realizar pausas, porém com uma frequência não muito definida.
	
	Raramente sobra tempo (nunca ou quase nunca) raramente sobra tempo para o operador fazer pausas.
	Esforço Mental
	Pouca exigência mental: O trabalho é fácil de realizar, não exigindo muito da capacidade mental (atenção, concentração, memória, percepção) 
	
	Moderada exigência mental: quando o trabalho exige moderada capacidade de mental (atenção, concentração, memória, percepção)
	
	Alta/Elevada exigência mental: quando o trabalho requer muito de suas capacidades mentais (atenção, concentração, memória, percepção)
	Estresse
	Baixo nível de estresse durante a execução dos trabalhos, o ambiente motiva o trabalho e proporciona que o trabalhador se mantenha em equilíbrio
	
	Moderado nível de estresse quando ocorrências do trabalho podem impactar o equilíbrio do trabalhador
	
	Elevado nível de estresse quando ocorrências do trabalho sempre impactam o equilíbrio do trabalhador
Quadro II: Definições dos níveis de cada dimensão do SWAT
Fonte: Manual do método SWAT
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Considerando-se que os conhecimentos produzidos a respeito da Ergonomia Cognitiva evoluíram de forma significativa nos últimos anos, entretanto muito desses conhecimentos ainda precisam ser consolidados e validados, apresentou-se neste artigo diretrizes básicas para a avaliação da carga mental no trabalho, a fim de proporcionar melhorias significativas a saúde mental dos trabalhadores, do ponto de vistaético e organizacional, denota-se ainda, a importância dessa pesquisa na valorização das características psíquicas. 
Cabe ao Ergonomista ou profissional com conhecimento na área, estudar as influências da carga mental, rastrear as possíveis causas, bem como proporcionar as melhorias, para que os resultados sejam favoráveis tanto para a organização quanto para os funcionários.
As medidas indicadas nesta abordagem tratam-se de experiências subjetivas associadas a carga mental. Portanto, conclui-se que os métodos apresentados são de custo baixo, de fácil aplicação e devem comtemplar a participação dos trabalhadores envolvidos, para que as melhorias tragam os ganhos como aumento da capacidade produtiva, qualidade dos serviços ou produtos, redução do absenteísmo, além de proporcionar um ambiente salutar aos funcionários.
2
Anexo I – Aba Carga Mental do Método TOR-TOM
Anexo II – Formulário NASA TLX
2
 
5. Referências 
ABRAHÃO, J. I., SZNELWAR, L. I., SILVINO, A. M. D., SARMET, M. M. & PINHO, D. M. Cap. 3: Ergonomia Cognitiva. In: Introdução Ergonomia: da prática à Teoria. 1 ed. São Paulo: Editora Blucher, 2009. p. 148
BOUYER, G. C. Ergonomia cognitiva e mente incorporada. São Paulo: Editora Blucher Acadêmico; 2008 p. 110.
MOURA, W. Trabalho e Doença Existencial: uma visão psicossociológica das doenças ocupacionais. Rio de Janeiro: Laboratório de Editoração da UFRJ, 1998. p. 80
CARDOSO, M. S. Avaliação da Carga Mental de Trabalho e o Desempenho de Métodos de Mensuração: NASA TLX e SWAT. 2010. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas)-Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
CORRÊA, Fábio de Paula. Carga mental e ergonomia. Diss. Universidade Federal de Santa Catarina, 2003.
ABERGO Associação brasileira de Ergonomia, disponível em: <http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em: 07 out. 2017.
COUTO, E. Título. Publicador, Minas Gerais, disponível em: <http://www.ergoltda.com.br/dicas/dicas_03_03.html>. Acesso em: 07 out. 2017.
Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora Nº 17, Ministério do Trabalho e Emprego, Brasília 2002, disponível em: 
<http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C816A3DCAE32F013DCBE7B96C0858/pub_cne_manual_nr17%20(atualizado_2013).pdf> Acesso em: 07 out 2017.
Vídeo “Estresse e Saúde Mental no Trabalho” Publicado em 27 de jun de 2013 no canal da FUNDACENTRO - A Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho <https://www.youtube.com/watch?v=dpIOegBeuLw> Acesso em: 07 out 2017.
Folder “ENCONTRO SAÚDE MENTAL E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO” da FUNDACENTRO - A Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho. <http://www.fundacentro.gov.br/Arquivos/sis/EventoPortal/AnexoConteudoProgramatico/Encontro%20Saúde%20Mental%20e%20Organização%20do%20Trabalho.pdf> Acesso em 24 out 2017.

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