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Gostaria de dar as boas-vindas a vocês. Neste desafio, você vai participar interagindo com os colegas, embasando a sua discussão a partir de pesquisas, artigos, livros, leituras e experiências prévias acerca do tema. Para isso, observe a figura abaixo: Fonte: https:anaalveslima/microbiologia-dos-alimentos-fatores-intrinsecos-e-extrinsecos-net Agora responda a seguinte pergunta: 1. O crescimento e a capacidade de sobrevivência de microrganismos em um alimento dependem de fatores intrínsecos e extrínsecos. Cite todos estes fatores e de que forma eles poderão influenciar na multiplicação de microrganismos nos alimentos? Você também pode citar exemplos com situações do cotidiano. Os fatores que afetam o desenvolvimento bacteriano são divididos em dois grupos: parâmetros intrínsecos e extrínsecos, que afetam o crescimento microbiano em alimentos. Os parâmetros extrínsecos são aquelas propriedades do meio (processamento e armazenamento) que existem fora do alimento, que afetam ambos, os alimentos e os microrganismos que estão neles. Por outro lado, os parâmetros intrínsecos são propriedades que fazem parte do alimento, por exemplo, os tecidos são uma parte inerente do animal que, sob diversas condições, podem promover crescimento dos microrganismos. Porém é importante ressaltar que é a inter-relação entre os fatores que irá definir se haverá ou não crescimento microbiano em determinado alimento. Frequentemente, os resultados dessas inter-relações não são previsíveis devido ao pouco conhecimento a respeito de sinergismos ou antagonismos eventuais. Os fatores intrínsecos são: 1- A atividade de água dos alimentos A conservação depende da quantidade de água que se encontra em estado livre nos alimentos. Quanto mais baixa for a atividade de água de um alimento, mais tempo ele poderá ficar estocado, com menor deterioração microbiana, ou seja, maior conservação. Aqueles com alta atividade de água estão mais propensos à deterioração bacteriana. A atividade de água dos alimentos pode ser artificialmente reduzida, desidratando, adicionando sal ou açúcar, ou congelando os alimentos. 2- Os nutrientes dos alimentos Quanto menor a concentração de nutrientes em um alimento, maior será a sua conservação, pois os microrganismos necessitam dos nutrientes para sobreviverem. 3- Os constituintes antimicrobianos dos alimentos A presença de constituintes antimicrobianos interfere na conservação dos alimentos. O cravo, por exemplo, possui lipídeos e óleos essenciais com ação antimicrobiana. 4- O PH dos alimentos Alimentos de baixa acidez (pH > 4,5) são os mais sujeitos a multiplicação microbiana, e nos alimentos mais ácidos haverá predominância do crescimento de bolores e leveduras. 5- As estruturas biológicas dos alimentos As estruturas biológicas de alguns alimentos, em alguns casos, constituem uma barreira de acesso dos microrganismos às partes nutritivas e auxiliam, também, na sua conservação. As cascas de algumas sementes, as cascas de ovos e as películas das frutas são exemplos d6- A microbiota dos alimentos A competição interna da microbiota também é um fator que pode favorecer a conservação de alguns alimentos, pois inibe certas espécies ou grupos de microrganismos. As bactérias láticas, por exemplo, podem produzir ácido lático ou bactericidas, que inibem ou eliminam certos patogênicos presentes no alimento. Algumas frutas também possuem substâncias antimicrobianas em suas cascas. As cascas dos ovos possuem PH alto e substâncias antimicrobianas, que favorecem a sua conservação. Fatores extrínsecos 1-A temperatura Faixas de temperatura entre 5 e 65º C favorecem a proliferação de microrganismos e deterioração dos alimentos. Por outro lado, temperaturas abaixo de 5º C ou acima de 65º favorecem a conservação dos alimentos, por isso os alimentos perecíveis são estocados na geladeira. 2- O oxigênio A quantidade de oxigênio presente no meio ambiente pode influenciar a conservação dos alimentos. Existem os microrganismos aeróbios, que somente se reproduzem e crescem na presença de oxigênio. Os anaeróbios, por sua vez, se reproduzem e crescem mesmo em ambientes com ausência de oxigênio. Também existem os microrganismos facultativos, que se desenvolvem independentes da existência ou não de oxigênio no meio ambiente. 3- A umidade relativa A baixa umidade favorece a conservação dos alimentos, sendo que a alta umidade do meio ambiente influencia diretamente as atividades de água nos alimentos, que, por sua vez, influenciam a contaminação e a deterioração. Temperatura e umidade têm relação direta: quanto mais baixa a temperatura, menor deverá ser a umidade relativa do ar. 4- A presença de gases no meio A estocagem de alimentos em atmosfera com CO2, conhecida como “estocagem em atmosfera controlada”, tem efeito conservador sobre os alimentos. Muitos países usam essa técnica para estocar frutas, provocando, assim, o retardamento da maturação e da putrefação causada por fungos. REFERÊNCIA: https://www.cpt.com.br/cursos-gastronomia-segurancaalimentar/artigos/fatores-que- interferem-na-conservacao-dos-alimentos
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