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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO – CMRV MONITORA: KARINE BRITO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO TRANSIÇÃO DO REPOUSO AO EXERCÍCIO Imagine os passos de um individuo sobre uma esteira se movendo a 9.5 km/h. Num passo os músculos devem aumentar sua taxa de produção de ATP a partir da necessária para se manter em pé para a taxa requerida para correr 9,5 km/h. Se isso não ocorrer, o individuo deve ser empurrado para trás da esteira. Quais alterações metabólicas devem ocorrer o músculo esquelético no início do exercício a fim de fornecer a energia necessária para continuar o movimento? Uma vez que o consumo de oxigênio (O2) pode ser utilizado como índice da produção aeróbica de ATP, ele pode fornecer informação sobre o metabolismo aeróbico durante o exercício. Por exemplo, na transição do repouso ao exercício leve ou moderado, o consumo de O2 aumenta rapidamente e atinge um estado estável em um período de um a quatro minutos (Figura 4.1). O fato de o consumo de O2 não aumentar instantaneamente até atingir um valor de estado estável sugere que as fontes anaeróbicas de energia contribuem para a produção global de ATP no início do exercício. De fato existem muitas evidências que mostram que no inicio do exercício, o sistema ATP-PC é a primeira via bioenergética ativa, seguida pela glicólise e, finalmente, pela produção aeróbica de energia. No entanto, após o estado estável ter sido atingido, a necessidade orgânica de ATP é satisfeita por intermédio do metabolismo aeróbico. O principal ponto a ser enfatizado no que concerne à bioenergética de transição do repouso ao exercício é que vários sistemas energéticos estão envolvidos. Em outras palavras a energia necessária para o exercício não é fornecida simplesmente ativando-se uma única via bioenergética, mas por uma mistura de diversos sistemas metabólicos que operam com uma considerável sobreposição. O termo déficit de oxigênio se aplica ao retardo do consumo de oxigênio no início do exercício. Especificamente, esse déficit é definido como a diferença entre o consumo de oxigênio nos primeiros minutos de exercício e um período de tempo igual após o estado estável ter sido obtido. Isso é representado pela área sombreada na porção esquerda da Figura 4.1. Na Figura 4.2, observe que o tempo para atingir o estado estável é mais curto nos indivíduos treinados em comparação com os não treinados. A diferença no decorrer do tempo do consumo de oxigênio no início do exercício entre indivíduos treinados e não treinados revela que os primeiros apresentam menor déficit de oxigênio em comparação com os segundos. Qual é a explicação para essa diferença? Parece provável que os indivíduos treinados apresentem uma capacidade bioenergética aeróbica mais bem desenvolvida, resultado de adaptações cardiovasculares ou musculares induzidas pelo treinamento de resistência. Do ponto de vista prático, isso significa que a produção aeróbica de ATP é ativada mais precocemente no começo do exercício e resulta numa menor produção de ácido láctico nos indivíduos treinados em comparação com os não treinados. RECUPERAÇÃO DO EXERCÍCIO: RESPOSTAS METABÓLICAS Imediatamente após o exercício, o metabolismo permanece elevado por vários minutos. A magnitude e a duração desse metabolismo elevado são influenciadas pela intensidade do exercício. Tal ideia está ilustrada na Figura 4.3. Observe que o consumo de oxigênio é maior e permanece elevado durante um período mais longo após o exercício de alta intensidade em comparação com um exercício de intensidade baixa a moderada. Historicamente, o termo débito de oxigênio foi aplicado para indicar o consumo de oxigênio acima do de repouso após exercício. O fisiologista britânico A. V. Hill foi o primeiro a utilizar esse termo e argumentou que o excesso de oxigênio consumido (acima do nível de repouso) após o exercício era uma compensação do déficit de oxigênio que ocorria no inicio do exercício. Sugere-se que o débito de oxigênio pode ser dividido em duas porções: a porção rápida, logo após o exercício (de dois a três minutos depois), e a porção lenta a qual persiste por mais de trinta minutos após o exercício. A porção rápida é representada por um acentuado declínio do consumo oxigênio após o exercício, e a lenta é representada por um lento declínio do O2 no decorrer do tempo após o exercício (Figura 4.3). O princípio dessas duas divisões do débito de oxigênio baseia-se na crença de que sua porção rápida representava o oxigênio necessário para ressintetizar o ATP e o CP armazenados e repor os estoques teciduais de O2 (20% do débito de oxigênio), enquanto a porção lenta do débito devia-se à conversão oxidativa do ácido láctico em glicose no fígado (80% do débito de oxigênio). Contradizendo as crenças mais antigas, evidências recentes revelaram que somente cerca de 20% do débito de oxigênio é utilizado para converter o ácido láctico produzido durante o exercício em glicose (o processo de síntese da glicose a partir de fontes que não são carboidratos é denominado gliconeogênese). Portanto, a idéia de que a porção lenta do débito de oxigênio se deve inteiramente à conversão oxidativa do ácido láctico em glicose não parece ser exata. Vários pesquisadores argumentaram que o termo débito de oxigênio deveria ser eliminado da literatura porque seu consumo elevado após o exercício não parece decorrer totalmente do "empréstimo" feito pelos estoques de oxigênio do organismo. Nos últimos anos vários termos de substituição foram sugeridos. Um deles é o EPOC, que significa "excesso de consumo de oxigênio pós-exercício" Se o EPOC não é utilizado exclusivamente para converter o ácido láctico em glicose, por que o consumo de oxigênio permanece elevado após o exercício? Há várias possibilidades. Primeiro, pelo menos parte do O2 consumido imediatamente após o exercício é utilizada para restaurar o fosfato de creatina (PC) no músculo e os estoques de O2 no sangue e nos tecidos. A restauração dos estoques de PC e de oxigênio no músculo é completada em dois ou três minutos de recuperação. Isso é coerente com a clássica idéia da porção rápida do débito de oxigênio. Além disso, as freqüências cardíaca e respiratória permanecem elevadas além dos níveis de repouso vários minutos após o exercício e, por essa razão, ambas as atividades requerem O2 adicional acima dos níveis de repouso. Outros fatores que podem acarretar EPOC são a temperatura corporal elevada e determinados hormônios circulantes. Aumentos da temperatura corporal acarretam uma taxa metabólica aumentada. Além disso, argumentou-se que níveis elevados de adrenalina ou de noradrenalina causam um aumento no consumo de oxigênio após o exercício. No entanto, esses hormônios são logo removidos do sangue após o exercício e, consequentemente, podem não existir por um tempo suficiente para exercer um impacto significativo sobre o EPOC. Foi mencionado que o EPOC é maior após exercício de alta intensidade em comparação ao EPOC após o exercício leve ou moderado. Isso se deve as diferenças da quantidade de calor corporal ganho, do total de PC e dos níveis de adrenalina e adrenalina no sangue. Primeiro supondo-se condições ambientais similares (temperatura ambiente/umidade relativa) e tempo de exercício igual, o exercício de alta intensidade resultará num maior ganho de calor corporal do que o exercício leve. Segundo, a depleção da PC depende da intensidade do exercício. Como o exercício de alta intensidade utiliza mais PC, será necessário oxigênio adicional durante a recuperação para a sua ressíntese. Por fim o exercício intenso acarreta uma maiorconcentração sanguínea de ácido láctico, adrenalina e noradrenalina quando comparado com o exercício leve. Esses fatores podem contribuir para que o EPOC seja maior após o exercício intenso do que após o exercício leve. RESPOSTAS METABÓLICAS AO EXERCÍCIO: INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO E DA INTENSIDADE O exercício de curta duração e de alta intensidade com menos de dez segundos utiliza sobretudo as vias metabólicas anaeróbicas para produzir ATP. Em contraste, um evento como a maratona utiliza principalmente a produção aeróbica de ATP para fornecer o ATP necessário ao exercício. No entanto, os eventos com mais de dez a vinte segundos e com menos de dez minutos produzem o ATP necessário para a contração muscular por meio de uma combinação das vias anaeróbicas e aeróbicas. Na verdade, a maioria dos esportes utiliza uma combinação das vias anaeróbicas e aeróbicas para a produção de ATP. Os próximos tópicos apresentam considerações sobre as vias energéticas envolvidas na produção de energia em tipos de exercícios específicos. Exercício Intenso de Curta Duração A energia para a realização do exercício de curta duracão e de alta intensidade origina- se essencialmente das vias metabólicas anaeróbicas. O quanto a produção de ATP é dominada pelo sistema ATP-PC ou pela glicólise depende primariamente da duração da atividade. Por exemplo, a energia dispendida numa corrida de 50 metros ou durante uma jogada numa partida de futebol americano é oriunda do sistema ATP-PC. Em contraste, a energia para uma corrida de 400 metros (55 segundos) provém de uma combinação do sistema ATP PC, da glicólise e do metabolismo aeróbico, com a glicólise produzindo a maior parte dos ATP. Em geral, o sistema ATP-PC pode suprir quase toda o ATP necessário para o trabalho em eventos que duram de um a cinco segundos. O exercício intenso com mais de cinco ou seis segundos começa a utilizar a capacidade de produção de ATP da glicólise. A transição do sistema ATP-PC para uma maior dependência da glicólise durante o exercício não é uma alteração abrupta, mas um desvio gradual de uma via para outra. Os eventos com mais de 45 segundos utilizam uma combinação dos três sistemas energéticos (sistema ATP-PC, glicólise e sistemas aeróbicos). Em geral, o exercício intenso com aproximadamente sessenta segundos utiliza a produção de energia de 70%/30% (anaeróbica/aeróbica), enquanto os eventos com dois minutos utilizam as vias metabólicas anaeróbicas e aeróbicas de uma maneira quase similar para suprir o ATP necessário. Exercício Prolongado A energia para realizar um exercício prolongado (isto é, >10 minutos) é originária do metabolismo aeróbico. Geralmente, pode ser mantido um estado estável do consumo de oxigênio durante o exercício submáximo de duração moderada. No entanto, existem duas exceções à regra. Primeiro, o exercício prolongado num ambiente quente e úmido acarreta um "direcionamento para cima do consumo de oxigênio. Consequentemente, nesse tipo de exercício não é mantido um estado estável. Segundo, o exercício contínuo numa taxa de trabalho relativamente elevada (ou seja, 75% do VO, máx) acarreta um aumento lento do consumo de oxigênio no decorrer do tempo (Figura 46). Em cada um desses dois tipos de exercício, o direcionamento para cima do VO2 se deve sobretudo aos efeitos do aumento da temperatura corporal e, num menor grau à elevação dos níveis sanguíneos de adrenalina e de noradrenalina. Ambas as variáveis tendem a aumentar a taxa metabólica, acarretando um aumento do consumo de oxigênio no decorrer do tempo. Exercício Progressivo A capacidade máxima de transporte e de utilização de oxigênio durante o exercício (consumo máximo de oxigênio ou VO2 máx) é considerada por muitos cientistas do exercício como a medida mais válida da aptidão cardiovascular. De fato, os testes de exercício progressivo (também denominados testes de exercício graduado) freqüentemente são empregados por médicos no exame de pacientes com possível cardiopatia e cientistas do exercício para determinar a aptidão cardiovascular do indivíduo. Esses testes em geral são realizados numa esteira ou numa bicicleta ergométrica. No entanto, um ergômetro de braçopode ser utilizado para testar paraplégicos ou atletas cujo esporte envolve o trabalho de braço (p. ex. nadadores remadores etc.). O teste começa com o indivíduo realizando um rápido aquecimento, seguido de um aumento da taxa de trabalho de um a três minutos até que não seja possível manter a potência desejada. Na esteira, este aumento da taxa de trabalho pode ser conseguido com o aumento de sua velocidade ou inclinação. Na bicicleta ergométrica ou no ergômetro de braço, o aumento da potência é obtido pelo aumento da resistência na roda. A Figura 4.7 ilustra a alteração do consumo de oxigênio durante um teste de exercício progressivo típico numa bicicleta ergométrica. O consumo de oxigênio aumenta como uma função linear da taxa de trabalho até que o VO2 máx seja atingido. Quando isso ocorre, um aumento da potência não acarreta aumento do consumo de oxigênio. Portanto, o VO2 max representa o "teto fisiológico da capacidade do sistema de transporte de oxigênio de liberar O2 aos músculos que estão contraindo. Os fatores fisiológicos que influenciam o VO2 máx incluem: 1) a capacidade máxima do sistema cardiorrespiratório de liberar oxigênio ao músculo que está contraindo e 2) a capacidade muscular de captar o oxigênio e produzir ATP aerobicamente. Tanto a genética quanto o treinamento influenciam o VO2 max. Limiar de Lactato Acredita-se que a maioria da produção do ATP utilizado para o fornecimento de energia à contração muscular nos estágios iniciais de um teste de exercício progressivo é oriunda de fontes aeróbicas. No entanto, à medida que a intensidade do exercício aumenta, os níveis sanguíneos de ácido láctico começam a se elevar de forma exponencial (Figura 4.8). Nos indivíduos não treinados isso se dá em torno de 50 a 60% do VO2 máx, enquanto ocorre em taxas de trabalho mais elevadas nos indivíduos treinados (ou seja, 65 a 80% do VO máx). Embora haja discordâncias, muitos pesquisadores crêem que o súbito aumento do ácido láctico durante o exercício progressivo representa um ponto de aumento da dependência do metabolismo anaeróbico (glicólise). Um termo comum utilizado para descrever o ponto de aumento sistêmico do ácido láctico sanguíneo durante o exercício é limiar anaeróbico. No entanto, existem argumentos a respeito da terminologia e esse ponto de inflexão também tem sido denominado limiar de lactato ou "início do acúmulo de lactato no sangue" por alguns pesquisadores. FATORES QUE CONTROLAM A SELEÇÃO DO SUBSTRATO As proteínas contribuem com menos de 2% do substrato utilizado no exercício com menos de uma hora de duração. No entanto, o papel das proteínas como fonte de substrato pode aumentar discretamente no exercício prolongado (de três a cinco horas de duração). Nesse tipo de exercício, a contribuição total das proteínas ao suprimento de substrato pode atingir a 5 a 15% nos minutos finais de trabalho. Por essa razão as proteínas possuem somente um pequeno papel como substrato no exercício com os carboidratos e as gorduras servindo como principais fontes de energia na atividade de um individuo saudável que consome uma dieta balanceada. Varios fatores determinam se o substrato predominante são os carboidratos ou gorduras, incluindo a dieta, a intensidade e a duração do exercício. Por exemplo, dietas ricas em gorduras e pobres em carboidratos promovem uma maior taxa do metabolismo das gorduras. No que concerne à intensidadedo exercício, o de baixa intensidade depende sobretudo das gorduras como substrato, enquanto os carboidratos são a fonte predominante de energia no exercício de alta intensidade. A seleção do substrato também é influenciada pela duração do exercicio. No exercício prolongado de baixa intensidade, existe um aumento progressivo da quantidade de gordura oxidada pelos músculos em atividade. Intensidade do Exercício e Seleção do Substrato Novamente, as gorduras são os substratos predominantes para os músculos durante o exercício de baixa intensidade (< 30% do vo2 máx), enquanto os carboidratos são o substrato dominante no exercício de alta intensidade (> 70% do Vo, máx). A influência da intensidade do exercício sobre a seleção do substrato muscular está ilustrada na Figura 4.11. Observe que, à medida que a intensidade do exercício aumenta, ocorre um aumento progressivo do metabolismo dos carboidratotos e uma diminuição do metabolismo das gorduras. Além disso. à medida que a intensidade do exercício aumenta, há uma intensidade de exercício na qual a energia derivada dos carboidratos e maior do que a derivada das gorduras Essa taxa de trabalho for denominada ponto de cruzamento. Isto é, quando a intensidade do exercício aumenta além do ponto de cruzamento. ocorre um desvio do metabolismo das gorduras para o dos carboidratos. O que faz com que ocorra esse desvio do metabolismo das gorduras para o dos carboidratos quando a intensidade do exercício aumenta? Existem dois fatores principais envolvidos: (1) o recrutamento das fibras rápidas e (2) o aumento do nível sanguíneo de adrenalina. Quando a intensidade do exercício aumenta, cada vez mais fibras musculares rápidas são recrutadas. Essas fibras possuem uma grande quantidade de enzi mas glicolíticas, mas poucas enzimas mitocondriais e lipolíticas (responsáveis pela degradação das gorduras). Isso significa que as fibras rápidas estão mais bem equipadas para metabolizar carboidratos do que as gorduras. Portanto, o recrutamento aumentado de fibras rápidas resulta num maior metabolismo de carboidratos e num menor metabolismo de gordura. Um segundo fator que regula o metabolismo dos carboidratos durante o exercício é a adrenalina. À medida que a intensidade do exercício aumenta, ocorre uma elevação progressiva do nível sanguíneo de adrenalina. Níveis elevados de adrenalina aumentam a degradação do glicogênio muscular, o metabolismo dos carboidratos (aumento da glicólise) e a produção de lactato. A produção aumentada de lactato inibe o metabolismo das gorduras ao reduzir a sua disponibilidade como substrato. A falta de gordura como substrato para os músculos em atividade sob essas condições faz com que os carboidratos sejam o principal substrato. Duração do Exercício e Seleção do Substrato Durante o exercício prolongado de baixa intensidade (isto é, > 30 minutos), ocorre um desvio gradual do metabolismo dos carboidratos em direção a uma maior dependência da gordura como substrato. A Figura 4.13 ilustra essa idéia. Quais fatores controlam a taxa do metabolismo das gorduras durante o exercício prolongado? Esse metabolismo e regulado por variáveis que controlam a taxa de degradação das gorduras (processo denominado lipólise). Os triglicerídeos são degradados em ácidos graxos livres (AGL) e glicerol por enzimas denominadas lipases. Essas lipases geralmente são inativas até serem estimuladas pelos hormônios adrenalina, noradrenalina e glucagon. Por exemplo, durante o exercício prolongado de baixa intensidade, ocorre um aumento do nível sanguíneo de adrenalina e este aumenta a atividade da lipase, promovendo a lipólise. Este aumento da lipólise acarreta um aumento dos níveis sanguíneo e muscular de ácidos graxos livres e promove o metabolismo das gorduras. Em geral, a lipólise é um processo lento e o aumento do metabolismo das gorduras ocorre somente após vários minutos de exercício. Isso está ilustrado na Figura 4.13 pelo lento aumento do metabolismo das gorduras no decorrer do tempo no exercício submáximo prolongado. A mobilização dos ácidos graxos livres no sangue é inibida pela insulina e pelo nível elevado de ácido láctico. A insulina inibe a lipólise por meio da inibição direta da atividade da lípase. Normalmente, o nível sanguíneo de insulina cai durante o exercício prolongado. No entanto, se houver o consumo de uma refeição ou bebida ricas em carboidratos de 30 a 60 minutos antes do exercício, a glicemia aumenta e mais insulina e liberada pelo pâncreas. Esta elevação da insulina sanguinea acarreta diminuição da lipólise e redução do metabolismo das gorduras.
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