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AULA 04 - Provisórios

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Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
Quarta-feira 20/02/2019 
1. DEFINIÇÃO: 
 São próteses de uso temporário, confeccionadas para utilização durante o período 
compreendido entre o preparo coronário e a cimentação da prótese definitiva. 
 Uma prótese provisória deve ficar na boca do paciente o tempo suficiente para 
que o trabalho final fique pronto. 
 
2. FUNÇÕES: 
 O provisório deve ser confeccionado pois a sua presença é importante para: 
 Proteção pulpar. 
 Proteção do periodonto. 
 Estética. 
 Avaliação. 
 
3. NECESSIDADE DE UM PRÓVISÓRIO: 
 Protegem o dente preparado – O dente preparado é frágil e deve ser protegido 
de injúrias de qualquer natureza. 
 
 Preservam a vitalidade da polpa – Nos preparos os túbulos dentinários ficam 
expostos e o material provisório realiza a obstrução desses túbulos. O provisório 
e o cimento realizam esse vedamento. 
 
 Conforto e a estética do paciente. 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 Estabilização periodontal – Em alguns casos o tratamento com prótese fixa deve 
anteceder o tratamento periodontal, com uma espécie de ferulização, para 
manter o dente integro e fazer com que o tratamento periodontal seja suportado. 
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 Substituição de dentes ausentes. 
 Restabelecimento da oclusão. 
 Restabelecimento da fonética. 
 
 Condicionamento gengival – Um provisório bem confeccionado e bem polido 
estabelece uma saúde periodontal 
 
 Avaliação prévia do preparo e da prótese definitiva. 
 
4. AUSÊNCIA DE RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS: 
 Compromete a saúde pulpar. 
 Cárie na superficie dos dentes preparados. 
 
 Recobrimento gengival – A ausência de um provisório pode acarretar no 
crescimento da gengiva sobre o preparo. O crescimento da gengiva acontece 
em um curto espaço de tempo. 
 
 Migração e extrusão de dentes pilares – A ausência de um dente causa uma 
movimentação nos dentes presentes na boca, visando uma estabilidade. Os 
dentes podem migrar ou extruir. Os provisórios tendem a manter uma 
estabilidade do sistema mastigatório. 
 
 Limitação mastigatório, dor e desconforto. 
 
5. O QUE DEVEMOS OBSERVAR NA CONFECÇÃO DE UM PROVISÓRIO? 
 Para confecção de um provisório, devemos observar os seguintes princípios: 
 
 Princípios biológicos – Proteção pulpar e integridade periodontal 
 Mecânicos – Retenção, estabilidade, força 
 Estéticos e fonéticos - 
 
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS: 
6. PERIODONTAL: 
 Contorno – o provisório deve apresentar um contorno correto, seguindo o perfil 
de emergência, para que não ocorra acúmulo de placa. 
 
 Adaptação marginal. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 Perfil de emergência. 
 
 Facilidade de limpeza – Um provisório deve ser fácil de se limpar, para evitar 
futura perda da prótese. 
 
 Espaço interproximal. 
 
 Contato interproxima – deve ser estabelecido para evitar acumulo de placa 
entre os dentes e perda de papila, o que acarreta em problemas ainda mais 
sérios, pois passam a surgir os “Black spaces” que influenciarão ainda mais no 
acúmulo de placa. 
 
 Contorno gengival – O dente provisório deve respeitar o perfil de emergência 
do dente. Dentes em SOBRECONTORNO funcionam como áreas para acúmulo 
de placa e dentes em SUBCONTORNO facilitam a agressão da papila durante 
a mastigação, pelo contato com alimentos nas áreas interproximais dos dentes. 
 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS: 
7. PRINCÍPIOS MECÂNICOS: 
 O provisório traz consigo: 
 Estabilidade da posição do dente. 
 Restabelecimento da função oclusal. 
 Resistência estrutural. 
 
 Retenção – A retenção de um provisório é alcançada através da inclinação 
(quanto maior a convergência, quanto maior a inclinação, menor a retenção) de 
suas paredes e da cimentação. 
 
 ERROS NA RETENÇÃO? 
 Quando estivermos diante dessa situação na clínica, devemos raciocinar em dois 
possíveis erros: Erros na cimentação ou erros no preparo. Alterações em algumas 
dessas variáveis implica em erros na retenção. 
 
8. RETENÇÃO PROVISÓRIA: 
 
 Restabelecimento oclusal – Os provisórios devem ser usados para avaliar a 
oclusão do paciente, atrás de movimentos como a guia canina, contatos 
prematuros, guia anterior, desoclusão em grupo. 
 
 Resistencia estrutural/guia de desgaste – Os provisórios servem para avaliar s e o 
preparo está de acordo com o necessário para a confecção de uma coroa total 
definitiva, ou seja, ele permite que avaliemos o desgaste do preparo. 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
PRINCÍPIOS ESTÉTICOS E FONÉTICOS: 
9. ESTÉTICO E FONÉTICO: 
 No quesito estética e fonética, devem ser avaliados: 
 Textura. 
 Cor. 
 Arranjo e posição dos dentes. 
 Espaços interproximais –“Black spaces”. 
 
 Extensão das áreas de contato dos pônticos – Áreas grande entre o pôntico e a 
gengiva cria uma área para fonação em F. 
 
TÉCNICAS PARA CONFECÇÃO DE 
PROVISÓRIOS: 
10. CONFECÇÃO DO PROVISÓRIO: 
 Técnica direta 
 Técnica indireta – São aquelas que envolvem uma fase laboratorial e/ou em 
modelo de gesso. 
 Resina acrílica (podendo essa ser, termo-polimerizável ou auto-polimerizável). 
 Brocas de peça reta. 
 Borrachas de acabamento para acrílico. 
 Discos de pelo para polimento. 
 
11. TÉCNICAS EMPREGADAS: 
 Diretas: 
 Utilizadas em sua maioria, para próteses unitárias. 
 Resina auto polimerizáveis (provisório confeccionado diretamente sobre os 
dentes). 
 
 Formas de emprego da técnica direta: 
 Facetas pré-fabricadas. 
 Moldagem com silicone/alginato. 
 Técnica da bolinha (técnica da regressão). 
 Próteses unitárias. 
 
 Indiretas: 
 A confecção do provisório envolve uma fase laboratorial sobre um modelo de 
gesso. 
 Resina polimeriza-se sobre um modelo de gesso dos dentes preparados. 
 Usada em próteses múltiplas. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
 
 Formas de emprego da técnica direta: 
 Enceramento diagnóstico e prensagem. 
 Matriz de acetato plastificada. 
 Moldagem do modelo de enceramento diagnóstico. 
 Próteses múltiplas. 
 
12. TÉCNICA DIRETA COM FACETAS PRÉ-FABRICADAS (Dentes de estoque): 
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13. TÉCNICA DIRETA COM MOLDAGEM PRÉVIA: 
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14. TÉCINA DIRETA – REGRESSIVA: 
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15. TÉCNICA INDIRETA: 
 Enceramento. 
 Próteses múltiplas. 
 Resinas termopolimerizável (feita sobre pressão e em altas temperaturas, 
criando uma resina menos porosa e mais resistente). 
 
 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
16. E O CIMENTO PROFESSOR? 
 
 Cimento oxido de zinco e eugenol: 
 Cimento provisório. 
 Baixa resistência 
 Presença de água e calor/acelera a reação de presa. 
 Eugenol interfere a polimerização de RC 
 Facilidade de limpeza. 
 
 Cimento de hidróxido de cálcio: 
 Apresenta ações bactericidas e de proteção pulpar. 
 NÃO É UM CIMENTO PROVISÓRIO.

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