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Diagnostico de Micoses

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Diagnóstico laboratorial 
das micoses
Subtítulo
Título e Layout de Conteúdo com Lista
 Para o diagnóstico das micoses, no laboratório poderá ser feito:
 1º - Exame direto
 2º - Cultura
 3º - Biópsia - Histopatologia
 4º - Provas Imunológicas
 5º - Biologia molecular
 6º - Inoculação Animal
Exame Direto
 Qualquer espécie de material patológico: raspado cutâneo, pêlos, cabelos, 
unhas, exsudatos diversos, escarros, urina, fezes, sangue, líquor, medula óssea, 
fragmentados de tecidos.
 O exame pode ser a fresco, sem fixação, entre lâmina e lamínula.
 Pode ser misturar com solução clarificante, KOH, lactofenol ou lugol.
 O material pode ser fixado e corado com Gram, Ziehl-Neelsen ou Giemsa.
Cultura do Material
 Os meios de cultura mais comuns para cultura de fungos são:
 Sabouraud
 Batata (PDA)
 Ágar sangue
 Ágar chocolate
 Ágar infusão de cérebro e coração (BHI)
 CHROMagar: leveduras
Ágar Sabouraud
 É utilizado para o cultivo de fungos patogênicos e comensais e leveduras.
 alta concentração de dextrose pH ácido da fórmula deste ágar permitem a 
seletividade dos fungos.
 Adição de cicloheximida, estreptomicina e penicilina produz um meio excelente 
para o isolamento de dermatófitos. 
 é utilizado para a determinação do conteúdo microbiano em cosméticos, 
avaliação de fungos em alimentos e em diagnósticos de infecções causadas por 
fungos.
Ágar Batata (PDA)
 É um meio de uso geral para leveduras e bolores que pode ser suplementado 
com ácido ou antibióticos para inibir o crescimento de bactérias.
 É recomendado para métodos de contagem em placas para alimentos, produtos 
lácteos e cosméticos.
 Pode ser utilizado para o crescimento de leveduras e bolores clinicamente 
significativo.
 A base rica em nutrientes estimula a produção de esporos em bolores e 
produção de pigmentos em alguns dermatófitos.
Ágar Sangue e Chocolate
 são usados na Micologia, quando pretendemos obter a fase leveduforme de 
certos fungos patogênicos na estufa a 37ºC.
 Podem, entretanto, sofrer pequena modificação Sabouraud Sangue, 10mL de 
ágar Sabouraud adicionar o sangue desfibrinado de coelho.
Histopatologia
 Nas micoses profundas, sempre que possível, o diagnóstico não pode dispensar a 
pesquisa histopatológica.
 Os fungos das micoses profundas apresentam-se sob a forma arredondada, cada 
qual com características que os diferenciam.
Histopatologia
Histoplasma capsulatum
Histopatologia
E. pisciphilus
Imunologia
 apresentam um valor diagnóstico apenas relativo, não dispensados os métodos 
clássicos que visam o achado das estruturas fungícas ou pelo exame direto, bem 
como pela análise histopatológica, seja pelo isolamento do mesmo em cultura.
 O diagnóstico micológico baseia-se em 2 grandes grupos:
 Provas intradérmicas de sensibilidade cutânea
 Provas sorológicas de aglutinação, precipitação.
Biologia molecular
 Pesquisa do material 
genético do fungo.
Inoculação animal.
 Os animais de laboratório são úteis para:
 testar fungos quanto ao seu poder patogênico, inocular material patológico, com a 
finalidade de se obter, depois, culturas puras de fungos, da histoplasmose, por 
exemplo), 
 fazer diagnóstico diferencial, por exemplo, entre paracoccidioidomicose e 
tuberculose, por inoculação de material patológico nas cobaias.
Técnicas para 
identificação de fungos
Identificação
1. Macroscopia
2. Microscopia 
3. Testes fisiológicos 
Identificação de fungos filamentosos
1. Exame macroscópico
 Textura: 
 Algodonosa
 Aveludada
 Puvurulenta/granular
 Glabrosa/cerebriforme
Identificação de fungos filamentosos
Identificação de fungos filamentosos
Identificação de fungos filamentosos
1. Exame macroscópico
 Topografia:
 Plana/lisa
 Elevada/ umbilicada
 Rugosa
Identificação de fungos filamentosos
Identificação de fungos filamentosos
1. Exame macroscópico
 Cor 
Identificação de fungos filamentosos
1. Exame macroscópico
 Cor do reverso 
Identificação de fungos filamentosos
2. Exame microscópico - Técnica de esgarçamento
 Diferenças morfológicas das estruturas de reprodução.
 Exame microscópico direto - colônia: colocado entre lâmina e 
lamínula com azul de lactofenol.
 Vantagem: estudo imediato das estruturas reprodutivas (rápido).
 Desvantagem: desorganização das estruturas (estruturas 
quebradas).
T. tonsurans
Identificação de fungos filamentosos
Técnica de esgarçamento:
 Utilizada como primeira tentativa (mais rápida) para identificação de colônias 
filamentosas.
1. Com alça de platina em “L”, retirar um pedaço da colônia de bolor crescida no 
ágar.
2. Colocar 1 a 2 gotas de Lactofenol azul-algodão. Cobrir com lamínula, 
comprimindo levemente. Observar em microscópio com aumento de 400X.
Identificação de fungos filamentosos
2. Exame microscópico - Microcultivo em lâmina:
 No microcultivo em lâmina, as estruturas permanecem íntegras além de ser 
utilizado um meio de cultura (ágar batata), que estimula a produção de macro e 
microconídeos, que na maioria das vezes identificam o fungo. Estimula, também, 
a formação de pigmento.
 Vantagem: manutenção da integridade das estruturas.
 Desvantagem: demora no diagnóstico 
Identificação microscópica
Técnica do Microcultivo
1. Colocar um pedaço de ágar batata no centro da lâmina do microcultivo
2. Com a alça em “L”, cortar pedaços bem pequenos da colônia do bolor, crescidos no ágar 
e colocar nos quatro lados do pedaço de ágar batata. 
3. Cobrir com lamínula estéril, pressionando levemente
4. Colocar um pouco de água destilada estéril, incubar à 25ºC, repondo a água estéril, 
sempre que necessário. Deixar por 10-15 dias, dependendo da velocidade do 
crescimento do fungo.
5. Para montar, retirar a lamínula com pinça estéril. Fixar o fungo na lamínula colocando 1 
a 2 gotas de álcool e esperar secar. Montar essa lamínula em lâmina limpa, com 1 gota 
de Lactofenol azul algodão.
Identificação de fungos filamentosos
Identificação microscópica
Identificação de leveduras
1. Exame macroscópico
 Topografia (lisa, verrucosa)
 Textura (mucoide)
 Coloração
 Bordas (regulares ou irregulares)
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
2. Exame microscópico
 Visualização das leveduras
 Cápsula
 Clamideoconídeos
 Pseudo-hifas
 Tubo-germinativo
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras
Identificação de leveduras – tubo germinativo
Identificação de leveduras
1 Prova do tubo germinativo
 A prova do tubo germinativo é um teste que caracteriza rápida e presuntivamente a 
levedura da espécie Candida albicans.
 A técnica é muito simples e baseia-se, fundamentalmente, na semeadura de um pequeno 
inóculo dessa levedura em soro, que pode ser de várias espécies animais. Os soros 
recomendados são o humano, o fetal bovino ou de cavalo, podendo-se, ainda, utilizar 
albumina de ovo.
Identificação de leveduras
Técnica do tubo germinativo
1. Retirar uma pequena porção de uma colônia de levedura e emulsioná-la de forma 
asséptica em 0,5 ml de soro. Evitar, se possível, o uso de soro humano, que pode ter 
anticorpos ou ainda antifúngicos.
2. Incubar a 37ºC por um período de 1,5-2 horas, em banho-maria, ou até 3 horas em 
estufa bacteriológica.
3. Findo este período, deve-se remover uma gota da suspensão e montar uma preparação 
do tipo lâmina-lamínula, para observação microscópica.
Identificação de leveduras
2 Cânida em Ágar Fubá com Tween 80:
Teste fisiológicosTeste da urease
Teste fisiológicos
Teste da assimilação de carboidratos
 Esta técnica baseia-se na capacidade que as leveduras apresentam de utilizar 
determinado carboidrato como única fonte de carbono, para sua viabilidade celular.
 Utiliza-se um meio basal destituído de qualquer fonte de carbono onde será semeada a 
levedura que se deseja identificar.
 Após a semeadura, adiciona-se ao cultivo um carboidrato e observa-se capacidade de 
utilização deste como fonte de carbono através do crescimento.
Teste fisiológicos
Teste fisiológicos

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