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INSTITUTO MARIA IMACULADA 
Faculdades Integradas Maria Imaculada
marcadores tumorais
VANESSA ANDRADE ALVES
Mogi Guaçu 
2019
Definição
Os marcadores tumorais (ou marcadores biológicos) são substâncias encontradas no sangue, na urina ou em outros fluídos corporais e tecidos que podem estar em quantidades aumentadas quando um determinado tipo de câncer está presente, por tanto, essas substâncias funcionam como indicadores da presença de câncer e podem ser produzidas diretamente pelo tumor ou pelo organismo, em resposta à presença do tumor. 
Os marcadores tumorais, em sua maioria, são proteínas ou pedaços de proteínas, incluindo antígenos de superfície celular, proteínas citoplasmáticas, enzimas e hormônios.
Existem vários marcadores tumorais. Alguns estão ligados a um único tipo de câncer, enquanto que outros podem ser encontrados em vários. Para verificar a presença de um marcador tumoral, uma amostra de sangue ou urina do paciente é enviada para análise em um laboratório de patologia. Às vezes é enviada uma amostra do próprio tumor.
Entretanto, os marcadores tumorais, raramente são suficientes para indicar a presença de um câncer. Às vezes, doenças benignas também podem aumentar os níveis de determinados marcadores tumorais. Por outro lado, nem todas as pessoas com câncer poderão ter níveis aumentados deste, por essa razão, a maioria dos médicos usa apenas determinados marcadores tumorais, quando avalia o resultado, leva em consideração o histórico do paciente, exame físico assim como exames de laboratório e de imagem. 
Nos últimos anos, os pesquisadores começaram a desenvolver novos tipos de marcadores tumorais, com esse avanço pode ser avaliado o nível de determinado material genético.
Tem sido difícil identificar as substancia de forma individual que fornecem informações uteis, mas os pesquisadores começam agora a observar os padrões dos genes ou proteínas no sangue.
MARCADORES TUMORAIS MAIS FREQUENTEMENTE USADOS.
ALFAFETOPROTEÍNA (AFP)
A AFP pode ajudar a diagnosticar e orientar o tratamento de câncer de fígado. Os níveis normais de AFP são geralmente menores a 10 ng/ml, esses níveis da AFP estão aumentados na maioria dos pacientes com câncer hepático, também pode estar elevada na hepatite aguda e crônica, mas raramente acima de 100 ng/mL nestas doenças.
Se o tumor for completamente removido cirurgicamente, o nível da AFP deve voltar a valores normais. Se o nível subir, pode significar uma recidiva da doença, ela também é maior em determinados tumores de células germinativas, como alguns tipos de câncer de testículo, certos tipos raros de câncer de ovário e os tumores de células germinativas que se originam na região torácica.
QUINASE DO LINFOMA ANAPLÁSTICO (ALK)
Alguns cânceres de pulmão têm alterações no gene ALK que induz as células cancerígenas a produzirem uma proteína que provoca o crescimento fora de controle. Os tecidos tumorais podem ser estudados para alterações desse gene.
BCR-ABL
As células da leucemia mieloide crônica (LMC) contém um gene anormal denominado BCR-ABL. O exame de PCR pode detectar este gene em quantidades muito pequenas no sangue ou na medula óssea. Em pessoas com alterações no sangue e medula óssea que se parecem com as observadas na LMC, encontrar o gene confirma o diagnóstico. Além disso, o achado do gene e seu valor podem ser medidos e usados para guiar o tratamento.
BETA-2-MICROGLOBULINA (B2M)
Os níveis sanguíneos do B2M estão elevados no mieloma múltiplo, leucemia linfóide crônica e alguns linfomas, incluindo Macroglobulinemia de Waldenström. Esses níveis também podem estar elevados em outras condições, como em doenças renais e a hepatite. O B2M é útil no prognóstico a longo prazo em alguns desses tipos de câncer. O B2M também é verificado durante o tratamento do mieloma múltiplo e da Macroglobulinemia de Waldenström para avaliar a resposta terapêutica.
ANTÍGENO TUMORAL DA BEXIGA (BTA)
O BTA é encontrado na urina de muitos pacientes com câncer de bexiga. Pode aparecer como a manifestação de algumas condições não cancerígenas, como cálculos renais ou infecções do trato urinário. Às vezes é usado junto com NMP22 para determinar a recidiva do câncer de bexiga.
Este exame não é realizado com frequência. Não é tão eficaz quanto a cistoscopia para detectar o câncer de bexiga, mas pode ser útil por permitir que a cistoscopia seja realizada com menos frequência durante o acompanhamento. No momento, a maioria dos especialistas ainda considera a cistoscopia a melhor maneira de diagnosticar e acompanhar a doença.
BRAF
	Mutações no gene BRAF podem ser encontradas no melanoma, no câncer de tireoide e no câncer colorretal. Cerca da metade dos melanomas têm uma mutação BRAF, na maioria das vezes o chamado BRAF V600. Esta mutação faz com que o gene produza uma proteína BRAF alterada, que sinaliza as células de melanoma para crescerem e se dividirem. Esta mutação pode ser estudada no tecido tumoral.
CA 15-3
	Este marcador tumoral é usado principalmente em pacientes com câncer de mama. Níveis sanguíneos elevados são encontrados em cerca de 10% dos pacientes com doença inicial e em cerca de 70% dos pacientes com doença avançada. O valor normal é geralmente inferior a 30 U/ml, dependendo do laboratório. Mas, valores da ordem de 100 U/mL podem ser observados em mulheres que não têm câncer. Níveis deste marcador também podem estar elevados em outros tipos de câncer, como o de pulmão, cólon, pâncreas e ovário.
CA 19-9
	Este marcador tumoral foi desenvolvido para a detecção do câncer colorretal, mas é mais frequentemente usado em pacientes com câncer de pâncreas. Na doença inicial, o nível pode ser normal, por isso não é um bom marcador para triagem. Ainda assim, é o melhor marcador tumoral para acompanhamento de pacientes com câncer de pâncreas. O CA 19-9 pode estar aumentado em outros tipos de câncer do trato digestivo, como no câncer de estômago e de vias biliares, e, em algumas condições benignas, como doenças da tireoide, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal e pancreatite.
CA 27-29
	O CA 27-29 é outro marcador que pode ser utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer de mama, durante ou após o tratamento. Embora seja um exame mais moderno que o CA 15-3, não é superior na detecção da doença inicial ou avançada. E não se encontra aumentado em todas as pacientes com câncer de mama, os valores normais geralmente são inferiores a 40 U/ml, dependendo do laboratório. 
	Este marcador pode estar aumentado em outros tipos de câncer, como câncer do cólon, estômago, rim, pulmão, ovário, pâncreas, útero e fígado. Ele também pode estar elevado em algumas condições benignas, por exemplo, em mulheres durante o primeiro trimestre de gravidez e em pessoas com endometriose, cistos ovarianos, doença benigna da mama, cálculos renais e doenças hepáticas.
CA 125
	CA 125 é o marcador tumoral padrão usado para acompanhar as mulheres durante ou após o tratamento do câncer epitelial de ovário, os níveis sanguíneos normais são normalmente inferiores a 35 U/ml. Mais de 90% das mulheres com câncer de ovário avançado apresentam altos níveis de CA 125.
	Os níveis desse marcador também podem ser elevados em homens e mulheres com câncer de pulmão, pâncreas, mama, fígado e cólon, e em pessoas que já tiveram câncer.
CALCITONINA
	A calcitonina é um hormônio produzido pelas células parafoliculares C da glândula tireoide, que normalmente ajuda a regular os níveis de cálcio no sangue. Os valores de calcitonina normais devem estar abaixo 5 a 12 pg/mL. No carcinoma medular da tireoide (MTC), um tipo raro de câncer que começa nas células parafoliculares C, os níveis sanguíneos deste hormônio são frequentemente superiores a 100 pg/ml.
	Este é um dos marcadores tumorais raros, que pode ser usado ​​para ajudar a detectar o câncer precocemente. Como o MTC é muitas vezes herdado, a calcitonina no sangue pode ser medida para detectar o câncer em estágio inicial em membros da família que se sabeestar em risco.
	Outros tipos de câncer, como o de pulmão e leucemias, também pode elevar os níveis da calcitonina, mas os exames de sangue para determinar a presença de calcitonina não são normalmente usados ​​para detectar esses tipos de câncer.
ANTÍGENO CARCINOEMBRIONÁRIO (CEA)
	O CEA não é usado para diagnosticar ou detectar o câncer de intestino, mas é o marcador de tumor preferido para ajudar a prever o prognóstico em pacientes com câncer colorretal.
	Os valores normais variam de laboratório para laboratório, e os fumantes costumam ter níveis mais altos. Mas, mesmo em tabagistas, valores maiores do que 5,5 ng/ml não são normais. Quanto maior o valor de CEA no momento do diagnóstico significa probabilidade de doença avançada.
	Ele é também o marcador padrão utilizado para o acompanhamento de pacientes com câncer colorretal, durante e após o tratamento. Desta forma, os níveis de CEA são utilizados para monitorar a resposta terapêutica e detecção precoce de uma recidiva após o tratamento.
	O CEA pode ser usado para câncer de pulmão e de mama. Este marcador pode também estar alterado em outros tipos de câncer, como melanoma, linfoma, tireoide, pâncreas, fígado, estômago, rim, próstata, ovário, colo do útero e bexiga. É importante mencionar que pode estar elevado em algumas doenças benignas, como hepatite, doença pulmonar obstrutiva crônica, colite, artrite reumatoide e pancreatite.
CROMOGRANINA A
	A cromogranina A (CgA) é produzida por tumores neuroendócrinos, que incluem tumores carcinoides, neuroblastoma e câncer de pulmão de pequenas células. Os valores de CgA estão muitas vezes aumentados em pacientes com essas doenças.
	Ela é provavelmente, o marcador tumoral mais sensível para os tumores carcinoides. Está alterado em 1 de cada 3 pacientes com doença localizada e em 2 de cada 3 pacientes com doença metastática. Os níveis desse marcador também podem estar elevados em algumas formas avançadas do câncer de próstata com características neuroendócrinas. É difícil definir o valor normal para CgA porque há diferentes maneiras de medir este marcador e cada um tem o seu próprio parâmetro.
	Tomar medicamentos inibidores da bomba de prótons, como omeprazol e lansoprazol, pode aumentar os níveis de CgA em pessoas saudáveis, por isso seu médico deve ser informado do uso desses medicamentos antes de você realizar esse exame.
RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO (EGFR)
	Esta proteína, também conhecida como HER1, é um receptor que ajuda no crescimento celular. O EGFR pode ser utilizado para guiar o tratamento e prever os resultados do câncer de pulmão de não pequenas células, câncer de cabeça e pescoço, câncer colorretal, câncer do pâncreas ou do câncer de mama.
HE-4
	Alguns tipos de câncer de ovário manifestam o gene HE-4, produzindo quantidades maiores da proteína HE-4. Os níveis dessa proteína são medidos no sangue e utilizados da mesma forma que o CA-125 para orientar o tratamento. Este exame é mais frequentemente usado em pacientes com níveis normais de CA 125. Os valores de HE-4 podem também aumentar em algumas condições benignas, bem como com alguns outros tipos de câncer, por isso não é usado como teste de triagem.
HER2 (HER2/ neu, erbB-2 EGFR2)
 É uma proteína que induz algumas células cancerígenas a crescer. Ela está presente em quantidade maior do que o normal na superfície de células cancerígenas em 1 em cada 5 pacientes com câncer de mama. Níveis superiores aos normais também podem ser encontrados no câncer de estômago e esôfago. Os tumores HER2-positivos tendem a crescer e se espalharem mais rapidamente do que outros tipos de câncer. Todos os cânceres de mama diagnosticados e cânceres avançados do estômago devem ser investigados para HER2. Os tumores HER2-positivos responderem a medicamentos que agem contra o receptor HER2.
 RECEPTORES HORMONAIS
	As amostras de tumores de mama - não amostras de sangue - de todos os pacientes com câncer de mama (mulheres e homens) são investigadas para receptores de estrogênio e progesterona. Os cânceres de mama que contêm receptores de estrogênio são denominados ER-positivo, e os com receptores de progesterona são PR-positivo. Tumores com esses receptores hormonais positivos tendem a crescer mais lentamente e podem ter um melhor prognóstico.
	Alguns tumores ginecológicos, como os cânceres de endométrio e sarcomas do estroma endometrial, também são investigados para os receptores hormonais.
 GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (HCG)
	Os níveis de HCG ou beta-HCG ou β-HCG no sangue estão aumentados em pacientes com alguns tipos de câncer de testículo e ovário (tumores de células germinativas) e doença trofoblástica gestacional, principalmente coriocarcinoma. Eles também estão aumentados em alguns pacientes com tumores de células germinativas do mediastino. Os níveis de HCG podem ser usados no diagnóstico, para monitorar a resposta ao tratamento e para detectar precocemente uma recidiva.
	É difícil definir o valor normal HCG porque existem diferentes maneiras de avaliar este marcador e cada um tem o seu próprio parâmetro.
 IMUNOGLOBULINAS.
	As imunoglobulinas não são marcadores tumorais clássicos, são anticorpos, constituídos de proteína, normalmente produzidas por células do sistema imunológico para ajudar a combater infecções. Existem muitos tipos de imunoglobulinas, incluindo IgA, IgG, IgD e IgM. Os cânceres da medula óssea, como mieloma múltiplo e Macroglobulinemia de Waldenström, mostram aumento de um tipo de imunoglobulina no sangue. Um valor aumentado de imunoglobulinas pode ser um sinal de uma dessas doenças. Isto pode ser verificado no exame eletroforese de proteínas. No entanto, o diagnóstico do mieloma múltiplo ou da Macroglobulinemia de Waldenström, deve ser confirmado por biópsia da medula óssea.
	Os níveis da imunoglobulina também podem ser acompanhados ao longo do tempo para monitorar a resposta terapêutica.
 CADEIAS LEVES LIVRES
	As imunoglobulinas são compostas de cadeias de proteínas: duas cadeias longas cadeias (pesadas) e 2 cadeias curtas (leves). Às vezes, no mieloma múltiplo uma proteína M não pode ser encontrada, mas o nível da parte da cadeia leve no sangue está elevado. Este valor pode ser medido com o exame cadeias leves e pode ser usado para ajudar a orientar o tratamento.
 KRAS
	A cetuximabe e o panitumumabe são dois medicamentos que têm como alvo a proteína EGFR, e podem ser úteis no tratamento do câncer colorretal avançado. Mas esses medicamentos não atuam eficazmente no tratamento do câncer colorretal com mutações no gene KRAS. Por essa razão, os pacientes devem ser estudados para verificar se tem mutação nesse gene antes de iniciar o tratamento.
	Mutações KRAS também podem ajudar a orientar o tratamento para alguns tipos de câncer de pulmão. Por exemplo, em tumores em que as mutações não respondem ao tratamento com erlotinibe ou gefitinibe. Os pesquisadores estão estudando como o gene KRAS pode ser usado em outros tipos de câncer
 DESIDROGENASE LÁTICA (LDH)
	O LDH é utilizado como marcador tumoral para o câncer de testículo e outros tumores de células germinativas. Não é tão útil como o AFP e o HCG para o diagnóstico, pois se eleva com muitas outras condições além do câncer, incluindo problemas no sangue e fígado. Ainda assim, os níveis aumentados de LDH não mostram um bom prognóstico de sobrevida. Os níveis de LDH, também são utilizados para monitorar a resposta ao tratamento e a detecção de uma recidiva
	O LDH pode ser usado também em outros tipos de câncer, como linfoma, melanoma e neuroblastoma.
 ENOLASE NEURÔNIO ESPECÍFICA (NSE)
	O NSE, assim como a cromogranina A, é um marcador de tumores neuroendócrinos, como o câncer de pulmão de pequenas células, neuroblastoma e tumor carcinoide.
	É um marcador útil no acompanhamento de pacientes com esses tipos de câncer. Níveis elevados de NSE também podem ser encontrados no câncer medular da tireoide, melanoma e tumores endócrinos pancreáticos.
NMP22
	O NMP22 é uma proteína encontrada no núcleo das células.Os níveis de NMP22 estão frequentemente elevados na urina de pacientes com câncer de bexiga.
	Este exame não é amplamente utilizado atualmente, uma vez que ainda não é considerado sensível o suficiente para ser usado como ferramenta de triagem. É mais frequentemente utilizado para detectar recidivas do câncer de bexiga após o tratamento. Seus níveis também podem estar elevados em algumas condições benignas ou em pacientes que fizeram tratamento quimioterápico recentemente.
ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA)
	O PSA é um marcador tumoral para o câncer de próstata. O PSA é uma proteína produzida pelas células da glândula prostática, é encontrada apenas em homens.
	O nível de PSA no sangue pode estar elevado no câncer de próstata, mas também pode ser afetado por outras razões. Homens com hiperplasia prostática benigna, um crescimento benigno da próstata, frequentemente têm níveis mais elevados. O nível de PSA também tende a ser maior em homens mais velhos e aqueles com próstatas infeccionadas ou inflamadas. Ele também pode estar elevado um dia ou dois após a ejaculação.
	O PSA é importante no monitoramento da resposta terapêutica e no acompanhamento de homens com câncer de próstata. Nos homens tratados cirurgicamente com objetivo de cura, o PSA deve cair para um nível indetectável. O PSA também deve cair após o tratamento radioterápico. Um aumento no nível do PSA pode ser sinal de recidiva.
FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA (PAP)
	O PAP foi o primeiro marcador tumoral usado no câncer de próstata. Este marcador possui limitações, pois costuma se apresentar elevado apenas nos estágios mais avançados da doença, não sendo por isso, de muita utilidade nos estágios iniciais. Após o surgimento do PSA como marcador para o câncer de próstata, o PAP caiu em desuso.
	O PAP também pode ser usado para ajudar no diagnóstico do mieloma múltiplo e o câncer de pulmão.
 S-100
	S-100 é uma proteína encontrada na maioria das células de melanoma. As amostras suspeitas de tecidos podem ser analisadas por este marcador para ajudar no diagnóstico.
	Alguns estudos demonstraram que os níveis sanguíneos de S-100 estão elevados na maioria dos pacientes com melanoma metastático. Assim, este exame é às vezes realizado para verificar disseminação da doença antes, durante ou após o tratamento.
PEPTÍDEOS SOLÚVEIS REALCIONADOS A MESOTELINA (SMRP)
	Este exame é muitas vezes usado em conjunto com exames de imagem para diagnosticar o mesotelioma. Também pode ser realizado para verificar uma recidiva após o tratamento. Os pesquisadores estão avaliando se o SMRP pode ser usado como uma ferramenta de rastreamento em pessoas com alto risco para o mesotelioma.
 TIREOGLOBULINA.
A tireoglobulina é uma proteína produzida pela glândula tireoide. Os níveis sanguíneos normais dependem da idade e sexo da pessoa. Os níveis da tireoglobulina se apresentam elevados em muitas doenças da tireoide, incluindo algumas formas comuns de câncer da tireoide.
METODOLOGIA (APLICAÇÃO CLÍNICA)
ANTIGENO TUMORAL DA BEXIGA
O teste original do BTA é uma reação de aglutinação ao látex, simples, barata e que pode ser interpretada em menos de cinco minutos. Esse teste utiliza o fato de que tumores vesicais secretam enzimas que rompem a membrana basal do urotélio em fragmentos de colágeno, glicoproteínas e proteoglicanos. Os complexos destes fragmentos podem então ser detectados pelo teste, que é realizado da seguinte forma:
Uma amostra de urina é misturada a um reagente que contém IgG humana revestida por partículas de látex e dois corantes conhecidos. Os antígenos tumorais presentes na urina se combinam com as partículas de látex e os aglutinados se ligam a um dos corantes, o outro corante que é hidrossolúvel migra para a parte superior da fita colocada nesta solução, assim sendo, uma banda dissolvida conhecida no tpo da fita indica resultado positivo.
Código: BTA
Material: urina EXT
Sinônimo: ANTIGENO TUMORAL DA BEXIGA
Volume: 10,0 mL
Método: Enzimaimunoensaio (LOINC®: EIA)
Volume Lab.: 10,0 mL
Rotina: Array
Resultado: 30 dia(s)
Temperatura: Congelado
Coleta: - Coletar 10 mL de urina em frasco estéril e enviar congelada. - A coleta deve ser realizada na primeira hora da manhã (urina espontânea).
NTERPRETAÇÃO
Ensaio quantitativo que detecta especificamente o antígeno tumoral de bexiga (BTA) na urina, presente nos tumores vesicais, geralmente de células transicionais. Indicação: Auxiliar no diagnóstico de tumor vesical. Interpretação clínica: Resultado positivo sugere malignidade, a maioria de células transicionais. No entanto, não devem ser interpretados como evidência absoluta para a presença ou ausência de câncer de bexiga, pois falso-positivos podem ser observados em doenças que levem à liberação do hCFH, como infecções, nefrites, cálculos e trauma recente, entre outros. Falso-negativos podem estar relacionados à não secreção dos antígenos pesquisados. Sugere-se que a dosagem seriada possa ser útil na avaliação precoce de recorrência e monitoração de tumores de células transicionais após o tratamento.
Monitorar esses pacientes apos o diagnostico e a ressecção, tradicionalmente, requer cistoscopias e ultra-sonografias periódicas, além de avaliações urinarias. Os pacientes são regularmente avaliados a cada três meses nos dois primeiros anos, a cada seis meses nos anos subsequentes e, então, anualmente por dez anos ou mais.
MARCADORES GENÉTICOS
A genética molecular envolve o uso dos marcadores. Os cromossomos são as estruturas responsáveis por carregar o código genético de um indivíduo. O cromossomo é formado por uma longa fita de DNA, que contém os genes. Cada gene possui uma função específica nas células de um ser vivo. Os genes são os responsáveis pelas diferenças genéticas entre os animais.
Existem características que são influenciadas por um grande volume de genes, dispostos em várias posições do DNA, como produção de leite por exemplo. Essas características são denominadas características quantitativas. Também há características que são influenciadas por poucos genes ou até mesmo um único par, como o defeito genético CVM (complexo de mal formação vertebral), bem conhecido na pecuária de leite.
Os marcadores genéticos são testes que identificam determinadas regiões no DNA animal. Dessa forma, um marcador que esteja muito próximo de um determinado gene tem a mesma chance de ser transmitido à progênie do animal. A seleção genômica, por sua vez, é a seleção de animais realizadas com o auxílio dos marcadores.
Um marcador genético deve: 
Ser capaz de diferenciar os progenitores e
Ser reproduzido com precisão na progênie.
Do ponto de vista molecular, um marcador genético (ou LOCUS marcador) serve para identificar um local ou uma região de um cromossomo. Um marcador genético ideal deve apresentar uma série de atributos: 
Alto nível de polimorfismo
Estabilidade em diferentes ambientes
Detectar grande número de loci não ligados
Herança simples
Abaixo, segue uma lista com os principais tipos de marcadores moleculares genômicos:
RFLP (Restriction fragment lenght polymorphism): são fragmentos de DNA obtidos a partir de uma técnica (PCR-RFLP) que consiste na amplificação de uma região do DNA que contém o sítio de restrição de uma enzima de restrição específica. 
Microssatélites (SSRP – Simple Sequence Repeats Polymorphisms): um grupo de marcadores molecular muito utilizados, os quais são caracterizados por unidades muito curtas de sequências repetitivas de nucleotídeos. 
RAPD (Random Amplified Polymorphic DNA): são fragmentos de DNA amplificados ao acaso pela PCR utilizando iniciadores curtos de sequência aleatória (Williams, 1990). 
SNPs (single nucleotide polymorphism): são marcadores moleculares capazes de detectar mutações e polimorfismos através de alterações de uma única base no genoma. 
AFLP (Amplified Fragment Lenght Polymorphism): Através de digestão com enzimas de restrição do DNA, são formados fragmentos que podem medir de 80 a 500 pares de base. 
CAPS(Cleaved Amplified Polymorphic Sequence): São fragmentos de DNA obtidos a partir de uma reação de PCR utilizando primers específicos, seguida por uma digestão com enzimas de restrição, sendo também chamado de PCR-RFLP (Hela et al., 2004).
ISSR (Inter Simple Sequence Repeats): Produzido a partir dos microssatélites, estes marcadores consistem em fragmentos de DNA amplificados através da PCR, tendo como primer uma sequência de um microssatélite conhecido. 
SSCP (Single-Strand Conformation Polymorphism): Descrito por Hayashi (1992), e se baseia na obtenção de uma fita simples de DNA proveniente de uma prévia amplificação de uma sequência específica amplificada pela PCR. 
BIBLIOGRAFIA
Autor, título, produto, endereço eletrônico e data de acesso.
BOOK ANNOUNCEMENT, 18 may, 1997. Produced by 1. Drummond. Disponível em: < http: // www. Btr. Br / bionner / DB search? BIOLINE – L + READC + 5 > Acesso em 25 maio 1998
Wilson Fereira Aguiar, Marcadores Tumorais em câncer de bexiga, 10/03/2019
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2700
Grupo Dasa, Laborátorio Alváro, 08/03/2019
http://www.laboratorioalvaro.com.br/laboratorio/menu-exames/BTA
Guerra, Nodari e Stefenon, Apostila de Biotecnologia; 2008. 11/03/2019
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcador_gen%C3%A9tico#Os_marcadores_gen%C3%A9ticos_moleculares_e_seus_diferentes_tipos
Raul Lara Resende de Carneiro, Revista Dia de Campo. 09/03/2019
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=22108&secao=Manejo
Marcadores Tumorais Específicos, Equipe Oncoguia, 30/08/2013. 11/03/2019
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/marcadores-tumorais-especificos/4015/683/
Lakhanpaul, S., Jeham, T. (2006). «Single Nucleotide Polimorphism (SNP) - Methods and applications in plant genetics: A review» (PDF). Indian Journal of Biotechnology. 05/03/2019
PAVAN, M. C., MONTEIRO, F. A. (2014). «Técnicas moleculares aplicadas à sistemática e ao controle vetorial» (PDF). 05/03/2019
CORREA, E. M.; POSSIK, P. A.; A ANÁLISE DE DNA POR ELETROFORESE

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