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40 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 Unidade II 3 FUNÇÕES POLINOMIAIS DE 1º GRAU Estudaremos agora algumas funções polinomiais importantes. 3.1 Função de 1° grau 3.1.1 Função de 1° grau (ou função afim) É toda função f: IR → IR, dada por: f(x) = a x + b, com a ∈ IR, a ≠ 0 e b ∈ IR. Os valores de a e b são chamados de coeficientes da função: a: coeficiente angular b: coeficiente linear Quando b = 0, a função de 1° grau f(x) = ax é chamada função linear. Quando b = 0 e a = 1, a função de 1° grau f(x) = x é chamada função identidade. Exemplos: Determinar se as funções a seguir são lineares ou afins, e identificar os coeficientes angular e linear: 1) A função f(x) = 4x + 5 é uma função afim: a = 4, coefiente angular b = 5, coeficiente linear 2) A função y = –3x é uma função linear: a = –3, coeficiente angular b = 0, coeficiente linear 41 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL 3) A função y = – x – 3 é uma função afim: a = –1, coeficiente angular b = –3, coeficiente linear 3.1.2 Gráfico O gráfico de uma função de 1° grau é sempre uma reta. Lembrete Bastam 2 pontos para determinar uma reta, assim, você deve encontrar dois pontos da função, representar no plano cartesiano e unir os pontos. Exemplos: 1) Traçar o gráfico das funções lineares: a) y = –2x Você deve escolher pelo menos dois valores para x e calcular f(x), nesse caso, escolhemos x = 0 e x = 1: x y = - 2x (x,y) 0 y = - 2 . 0 = 0 (0,0) 1 y = - 2 . 1 = -2 (1,-2) y 10 -2 x y = -2x b) y = 3x x y = 3x (x,y) 0 y = 3 . 0 = 0 (0,0) 1 y = 3 . 1 = 3 (1,3) 42 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 y 10 3 x y = 3x c) y = x Nesse exemplo, vamos escolher outros valores para x, assim, você não vai concluir que só podemos colocar para x valores iguais a 0 e 1: x y = x (x,y) -1 y = -1 (-1,-1) 1 y = 1 (1,1) y 10 x y = x –1 –1 Observação A reta que representa a função linear sempre passa na origem, isto é, no ponto (0, 0). 2) Traçar o gráfico das funções de 1° grau: a) y = 2x + 4 Ao invés de escolhermos dois valores quaisquer de x, vamos calcular os cortes da reta com os eixos, isto é: x = 0 ⇒ y = 2. 0 + 4 = 4 y = 0 ⇒ 0 = 2x + 4 ⇒ 2x = –4 ⇒ x = –2 Logo, a reta corta o eixo x em x = –2 e o eixo y em y = 4. 43 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Graficamente, temos: corte em y corte em x y = 2x + 4 x y -2 0 4 b) y = –3x + 6 x = 0 ⇒ y = –3 . 0 + 6 = 6 y = 0 ⇒ 0 = 3 – x + 6 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = 2 Graficamente, temos: corte em y corte em x y = 3x + 6 x y 6 2 3.1.3 Crescimento da função de 1° grau O coeficiente angular da função de 1°grau indica se nossa função é crescente ou decrescente. decrescente (a < 0) e crescente (a > 0) Exemplos: a) y = –4x + 5 é uma função decrescente, pois a = –4 < 0. b) y = 3x – 6 é uma função crescente, pois a = 3 > 0. c) y = 2x é uma função crescente, pois a = 2 > 0. d) Graficamente, para verificar se uma função de 1º grau é crescente ou decrescente utilizando o seu gráfico, devemos observar a sua inclinação, assim: 44 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 y x y x decrescente (inclinação à esquerda) crescente (inclinação à direita) 00 3.1.4 Sinais da função Muitas vezes, queremos saber o intervalo no qual a função y = a x + b é positiva e no qual é negativa. Para isso, devemos determinar x0 raiz da equação ax + b = 0 e observar a inclinação da reta. Temos: + - X0 x - + X0 x a < 0 - inclinação à esquerda; decrescente a > 0 - inclinação à direita; crescente Resumindo X0 x sinal contrário à a sinal de a Exemplos: Determinar os sinais das funções: a) y = –4x + 12 Determinando a raiz da função, temos: –4x+12=0 ⇒ x=3 Como a = –4 < 0, a reta tem inclinação para a esquerda, assim: ƒ(x) > 0 se x < 3 ƒ(x) < 0 se x > 3 ƒ(x) = 0 se x = 3 + - 3 x 45 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL b) y = 3x – 15 Determinando a raiz da função, temos: 3x–15=0 ⇒ x=5 Como a = 3 > 0, a reta tem inclinação para a direita, assim: ƒ(x) > 0 se x > 5 ƒ(x) < 0 se x < 5 ƒ(x) = 0 se x = 5 - + 5 x 3.2 Função constante Toda função dada por f(x) = c, no qual c é uma constante, é chamada função constante. Seu gráfico será uma reta paralela ao eixo x, passando pelo ponto (0, c). Exemplos: Esboçar o gráfico das funções: a) f(x) = 2 (ou y = 2) Vamos montar uma tabela com alguns valores de x, assim: x y = 2 (x,y) 0 y = 2 (0,2) 1 y = 2 (1,2) 2 y = 2 (2,2) 3 y = 2 (3,2) Quando colocados esses valores no sistema cartesiano, obtemos a reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0, 2): y = 2 x y 1 2 30 2 corte em y 46 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 b) f(x) = –3 (ou y = –3) Notemos que não é necessária a construção da tabela de pontos, basta traçar uma reta paralela ao eixo x passando pelo ponto (0, –3): x y 0 -3 y = -3 Saiba mais Para ver uma aplicação de função do 1º grau em economia, assista ao vídeo <http://www.youtube.com/watch?v=NsOLoXAIo7g>. 4 FUNÇÃO QUADRÁTICA (OU DE 2° GRAU) Se jogamos para o alto um objeto a partir do chão e observamos a sua trajetória, notamos que o objeto sobe até um determinado ponto e depois começa a cair até retornar ao chão. Representando a sua trajetória graficamente, temos: S t O gráfico fornece várias informações sobre o movimento do objeto, por exemplo: a altura máxima atingida, tempo para retornar ao solo, o tempo necessário para atingir a altura máxima. Esse gráfico, uma parábola, é o gráfico de uma função do 2º grau. Vamos agora estudar as funções quadráticas, ou de 2º grau, isto é, uma função dada pela relação: y = ax2 + bx + c, com a, b, c números reais e a ≠ 0 47 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Exemplos: a) f(x) = 3x2 + 2x + 1 é uma função quadrática completa, com a = 3, b = 2 e c = 1. b) y = –5x2 + 10x é uma função quadrática incompleta, pois tem a = –5, b = 10 e c = 0. c) f(x) = 10x2 é uma função quadrática incompleta, pois tem a = 10, b = 0 e c = 0. d) y = 2x2 – 6 é uma função quadrática incompleta, com a = 2, b = 0, c = –6. 4.1 Gráfico O gráfico de uma função do 2° grau é sempre uma parábola que pode ser obtida por uma tabela de pontos ou por meio dos cortes nos eixos coordenados e de seu vértice. Para determinarmos os cortes, devemos: • No eixo x: ⇒ encontrar as raízes da equação de 2° grau correspondente. • No eixo y: ⇒ determinar o valor de y, quando x = 0. Para as coordenadas do vértice, usaremos a fórmula: x b a y av v 2 4. . e 4.2 Concavidade A parábola terá concavidade para cima ou para baixo, dependendo do sinal de a. Assim: a > 0 ⇔ concavidade para cima a < 0 ⇔ concavidade para baixo a > 0 a < 0 Exemplos: Esboçar o gráfico das funções de 2°grau: a) y = –x2 + 2x + 3 Inicialmente, vamos destacar os valores de a, b e c, assim: 48 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 a = –1 < 0 (concavidade para baixo), b = 2 e c = 3. Utilizando a tabela de pontos, vamos determinar valores do gráfico de y, como é uma parábola, não bastam 2 pontos para a construção, serão necessários mais valores, assim, escolhemos 4 valores de x: x y = –x2 + 2x + 3 (x, y) –1 y = – (–1)2 + 2(–1) + 3 (–1, 1) 0 y = –(0)2 + 2(0) + 3 (0, 3) 1 y = –(1)2 + 2(1) + 3 (1, 4) 2 y = –(2)2 + 2(2) + 3 (2, 3) Colocando esses pontos nos eixos coordenados, temos: y 1 x -1 -1-2-3 2 4 (0,3) 1 2 3 4 (2,3) (1,4) (1,0) Lembrete Você pode escolher outros valores para x e também pode fazer a tabela com mais pontos e mais valores, melhor qualidade do gráfico. b) y = x2 + 2x + 1 Agora, vamos esboçar o gráfico da função sem a utilização de tabela de pontos. Inicialmente, devemos identificar os valores de a, b e c: a = 1 > 0 (concavidade para cima), b = 2 e c = 1. Calculemos agora os cortes nos eixos: Eixo x: ⇒ devemos resolver a equação x2 + 2 x + 1 = 0: 49 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL b ac x b a 2 2 4 2 4 1 1 4 4 0 2 2 0 2 1 1 . . . . . . Corta o eixo no ponto (–1, 0). Eixo y: ⇒ para x = 0, temos y = 02 + 2. 0 + 1 = 1. Corta o eixo no ponto (0, 1). Coordenadas do vértice ⇒ x b av 2 2 2 1 . y av 4 0 4 0 . V = (–1, 0). Colocando todos os dados no sistema cartesiano, temos: y -2 -1 1 1 2 x 3 2-3 c) y = x2 – 4 Inicialmente, devemos identificar os valores de a, b e c: a = 1 > 0 (concavidade para cima), b = 0 e c = –4 Calculemos agora os cortes nos eixos: Eixo x: ⇒ devemos resolver a equação x2 – 4 = 0: b ac x b a 2 2 4 0 4 1 4 16 2 0 16 2 1 4 2 2 . . . .( ) . . 50 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 Corta o eixo nos pontos (–2, 0) e (2, 0). Eixo y ⇒ para x = 0, temos y = 02 – 4 = –4. Corta o eixo no ponto (0, –4). Coordenadas do vértice ⇒ x b av 2 0 2 0 . y av 4 16 4 4 . V = (0, –4). Substituindo todos os pontos no plano cartesiano, temos: y -2 -1 1 1 2 x 2-3 3 -1 -2 -3 -4 d) y = x2 + 3x Identificando os valores de a, b e c, temos: a = 1 > 0 (concavidade para cima), b = 3 e c = 0 Calculemos agora os cortes nos eixos: Eixo x: ⇒ devemos resolver a equação x2 + 3 x = 0: b ac x b a x 2 2 1 4 3 4 1 0 9 2 3 9 2 1 3 3 2 3 3 2 0 . . . .( ) . . xx1 3 3 2 3 51 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Corta o eixo nos pontos (0, 0) e (–3, 0). Eixo y: ⇒ para x = 0, temos y = 02 + 3. 0 = 0. Corta o eixo no ponto (0, 0). Coordenadas do vértice ⇒ x b av 2 3 2 1 5 . . y av 4 9 4 2 25 . . V = (1.5, 2.25). y -2 -1 1 1 x -3 -1 -2 -1,5 -2,25 -4 Saiba mais Para saber mais sobre Baskara, acesse: <http : / /www.pucrs .b r /ed ipucrs /erematsu l /comunicacoes / 26KAMILACELESTINO.pdf>. 4.3 Sinais da função Queremos saber o intervalo no qual a função y = ax2 + bx + c é positiva e negativa. Inicialmente, resolvemos a equação a x2 + b x + c = 0 e determinamos as suas raízes: ∆ < 0 ⇒ não existe raiz real mesmo sinal de a x 52 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 ∆ > 0 ⇒ duas raízes reais mesmo sinal de a contrário de a mesmo sinal de a x1 x2 ∆ = 0 ⇒ existe 1 raiz real mesmo sinal de a mesmo sinal de a x1 Exemplos: Determinar o sinal das funções: a) y = x2 – 2x + 1 A equação tem uma raiz real x 1 = 1, pois ∆=0. Como a = 1 > 0, temos: + + 1 Logo, f x x f x x ( ) ( ) 0 1 0 1 b) y = x2 – x – 2 A equação tem duas raizes reais x1 = –1 e x2= 2, pois ∆=9>0. Como a = 1 > 0, temos: + — + —1 2 x Logo, f x x f x x f x ( ) ( ) ( ) 0 2 0 1 0 1 ou x -1 ou x 2 x 2 c) y = –x2 + 2 x – 2 A equação não tem raiz real, pois ∆= –4<0. 53 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Como a = –1 < 0, temos: — — x Logo, f(x) < 0 para todo x. 4.4 Ampliando seu leque de exemplos 1) Dada a função f(x) = 3x + 5, determine os zeros da função e seu crescimento: Resolução: Para determinar os zeros da função, devemos determinar o valor de x, tal que f(x) = 0. Assim: 3x + 5 = 0 ⇒ 3x = –5 ⇒ x = –5/3. O zero da função será x = –5/3. Segundo a teoria para verificar o crescimento da função, devemos ver o sinal de a, coeficiente de x, nesse caso, a = 3 > 0, logo, a função é crescente.2) Seja f: IR → IR, tal que f(x) = –x 2 + mx + n, se o gráfico de f passa pelos pontos (0, 2) e (1, 3), determinar os valores de m e n: Resolução: Sabemos que se o gráfico da função passa por um ponto, podemos substituir os valores na expressão de f(x) e o resultado será verdadeiro, isto é: Ponto (0, 2) significa que para x = 0, temos f(0) = 2. Ponto (1, 3) significa que quando x = 1, temos f(1) = 3, substituindo esses valores na expressão de f(x), encontramos o sistema: 0 1 2 1 3 2 2 m m n m n . 0 n 2 . 1 n 3 Resolvendo o sistema, temos n = 2 e m = 2. 54 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 Observação A expressão –x2 indica que somente o valor de x será elevado ao quadrado, o sinal de menos permanece. 3) Considere a função y = x 2 – 8x + 15, determine o intervalo no qual y < 0: Resolução: Para determinar os sinais da função, devemos inicialmente encontrar os zeros de f, para isso, vamos igualar a expressão a zero. Resolvendo a equação x 2 – 8x + 15 = 0, temos: ∆=b2 –4 . a . c = (–8)2 –4 . 1 . 15 = 64 – 60 = 4 Calculando as raízes: x b a 2 8 2 2 8 2 2 ( ) Teremos: x e x1 2 8 2 2 10 2 5 8 2 2 6 2 3 Vamos agora colocar esses valores na reta e estudar os sinais de f conforme o sinal de a. Nesse caso, a = 1 > 0: + — + m/m a contrário de a m/m a 3 5 Assim, teremos y < 0 para valores de x entre as raízes (zeros da função), isto é, no intervalo aberto ]3, 5[. Lembrete O intervalo deve ser aberto, pois nos pontos x = 3 e x = 5, temos y = 0. 55 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Resumo Nesta unidade aprendemos as funções de 1º e 2º grau, além das coordenadas do vértice. Função de 1° grau (ou função afim): f(x)=ax + b, com a ∈ IR, a ≠ 0 e b ∈ IR função linear: f(x) = a x função identidade: f(x) = x Função de 2° grau: y = a x2 + b x + c O seu gráfico é uma parábola com concavidade para cima, se a > 0 e para baixo e a < 0 – fórmula de Baskara: ∆ = b2 –4.a.c x b a 2. Coordenadas do vértice: x . a e y . a v v b 2 4 Exercícios Questão 1. No ano de 2005, uma empresa lançou um novo produto no mercado, com produção inicial de 2000 unidades. A quantidade P de unidades produzidas a partir de 2005 segue a função P(t)=2000.(0,95)t, sendo que t representa o tempo em anos. Considerando-se que log(0,5)=–0,30 e log(0,95)=–0,02, assinale a alternativa que apresenta corretamente o ano em que a produção será de 1000 unidades. A) 2010. B) 2015. C) 2020. D) 2025. E) 2030. 56 Unidade II Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 Resposta correta: alternativa C. Resolução da questão Considerando-se que o ano de 2005 é t=0, fazemos: 0P(0) 2000.(0,95) 2000.1 2000= = = O P(0) representa a quantidade de unidades do produto produzida no ano de 2005. Para sabermos em que ano a quantidade de unidades produzidas será de 1000, fazemos: t t t t1000P(t) 2000.(0,95) 1000 2000.(0,95) (0,95) 0,5 (0,95) 2000 = ⇒ = ⇒ = ⇒ = Podemos aplicar a definição de logaritmo em ambos os lados da equação (utilizar dica do enunciado). Logo, t t0,5 (0,95) log(0,5) log(0,95) log(0,5) t.log(0,95) 0,30 0,02t= ⇒ = ⇒ = ⇒ − = − 0,30 t t 15 0,02 − = ⇒ = − Então, em 15 anos, a quantidade de unidades produzidas será de 1000. Sendo assim, como o ano inicial é 2005, fazemos: 2005+15 = 2020. Logo, a produção será de 1000 unidades no ano de 2020. Questão 2. (Enade 2008, adaptada) Em um jogo de futebol, um jogador irá bater uma falta diretamente para o gol. A falta é batida do ponto P, localizado a 12 metros da barreira. Suponha que a trajetória da bola seja uma parábola, com ponto de máximo em Q, exatamente acima da barreira, a 3 metros do chão, como ilustra a figura a seguir. R Gol Barreira Parábola y Q x P 3 8 12 0 Posição de falta Figura 57 Re vi sã o: A na L ui za / Di ag ra m aç ão : M ár ci o - 17 /0 6/ 11 / / 2ª R ev isã o: A na L ui za / Co rr eç ão : M ár ci o - 06 /0 7/ 11 CÁLCULO DIFERENCIAL DE UMA VARIÁVEL Sabendo-se que o gol está a 8 metros da barreira, a que altura está a bola ao atingir o gol? A) 3/2 m. B) 4/3 m. C) 1 m. D) 2 m. E) 5/3 m. Resolução desta questão na plataforma.
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