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1 CENTRO UNIVERSTÁRIO INTERNACIONAL UNINTER JOSIANE VIANA JOSEFE, RU: 1796331 TURMA: 2017/03 ESTÁGIO SUPERVISIONADO-GESTÃO EDUCACIONAL LARANJEIRAS DO SUL 2019 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER JOSIANE VIANA JOSEFE, RU: 1796331, TURMA 2017/03 Relatório de Estágio Supervisionado- Gestão Educacional apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. LARANJEIRAS DO SUL 2019 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 2. A ESCOLA ESTÁGIADA..........................................................................................5 2.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTÁGIADA........................................................5 2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA.........................................................5 2.3. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL (DESCRIÇÃO DO LOCAL)........................7 2.4. CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA............8 3. ATIVIDADES REALIZADAS NO PERÍODO DE ESTÁGIO, ENTREVISTA, VISITA E OBSERVAÇÕES.....................................................................................................10 3.1. CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE PEDAGOGICA..............................................10 3.2. CONSELHO DE CLASSE...................................................................................11 3.3. REUNIÕES DE PAIS...........................................................................................14 3.4. ATENDIMENTO AOS PAIS E A COMUNIDADE................................................15 4. PLANO DE AÇÃO..................................................................................................16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................17 6. REFERÊNCIAS......................................................................................................18 7. ANEXOS.................................................................................................................19 4 1.INTRODUÇÃO Esse memorial reflexivo é referente ao Estágio Supervisionado em Gestão Educacional foi realizado no Colégio Estadual Rui Barboza, Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situado no Município de Nova Laranjeiras, PR, realizado no período de 28 de março de 2019 á 12 de abril de 2019, por Josiane Viana Josefe e com a supervisão de toda a equipe pedagógica da escola, especialmente pela pedagoga do período noturno Francisca da Rosa. O Estágio Supervisionado em Gestão Educacional constitui-se de uma analise reflexiva do contexto escolar, por meio de investigação, observação e planejamento na gestão educacional. Propiciando ao estudante de Licenciatura em Pedagogia o aprofundamento cientifico e vivencia de praticas profissionais, permitindo o contato com a realidade e conseqüentemente a relação da teoria com a pratica. Esse estágio supervisionado tem vários objetivos, dentre eles, atrelar os saberes acadêmicos com os saberes da prática, proporcionando uma reflexão sobre as formas de organização da escola, a compreensão sobre a atuação da coordenação pedagógica, sobretudo do pedagogo na escola, além de, compreender os nexos que constituem os processos de gestão escolar e sua relação com os determinantes socioeconômicos, natureza e especificidade da organização do trabalho pedagógico escolar inclusivo, elementos norteadores da ação do pedagogo nas unidades escolares: conselho de classe, reuniões pedagógicas, formação continuada, hora-atividade, planejamento de ensino, organização dos espaços, Gestão escolar: fundamentos e concepções e as relações educativas como elemento de redimensionamento do trabalho do pedagogo escolar. É muito importante a realização do estagio supervisionado na formação de um profissional, pois ele proporciona ao estudante um olhar critico sobre a realidade educacional, aprofundamento cientifico, convivência com grandes profissionais, ou seja, proporciona um conhecimento maior ainda, aprendendo na pratica o que lhe foi passado na teoria. O estagio é a oportunidade de se ter certeza sobre a escolha feita. No decorrer desse estágio foi observado a rotina da gestão escolar, leitura e interpretação da documentação da instituição, como o PPP, aplicação de noções 5 teóricas, entrevista á pedagoga, observação do trabalho realizado pela pedagoga e a equipe pedagógica e a elaboração de um plano de ação. 2.A ESCOLA ESTAGIADA 2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA O Estágio Supervisionado – Gestão Educacional foi realizado na Escola Estadual Rui Barboza- Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situada na Rodovia Municipal João Antônio Wolff, numero 334, CEP 85350000, centro de Nova laranjeiras, PR. O contato com a escola poderá ser através do telefone (42) 3635-3900 ou pelo email jzoruibarbosa@seed.pr.gov.br. A instituição atende a um total de 500 alunos, desse total 3 são alunos em processo de inclusão. Estando em funcionamento nos períodos da manhã, tarde e de noite, das 07h30min ás 11h30min, das 13h00min ás 17h00min e das 18h40min ás 22h40min. O estágio foi realizado a noite no período de 28 de março de 2019 á 12 de abril de 2019, sendo observado a equipe pedagógica em geral e sobre a supervisão de pedagoga Francisca da Rosa. 2.2 CONCEPÇÃO PEDAGOGICA DA ESCOLA A instituição oferta as modalidades de ensino fundamental- anos finais, ensino médio e técnico em agropecuária. Nova Laranjeiras é o município que possui a maior aldeia indígena do Paraná, a Aldeia Rio das Cobras, que abriga grandes grupos étnicos os Guaranis e os Kaigangs, além disso, mais de 70% dos alunos vivem na Zona Rural, sendo composta por vários imigrantes, alemães, italianos, poloneses, dentre outros, portanto o colégio é composto pelas mais variadas culturas, presando sempre pelo reconhecimento e a valorização dessas diferenças. De acordo com o PPP a escola identifica, explica e analisa os problemas e necessidades presentes na realidade social e suas influências nas práticas educativas da escola. Inclui aspectos relacionados ás diversidades dos sujeitos, priorizando os que implicam no processo de ensino e aprendizagem. Essas considerações incluem aspectos positivos a fim de subsidiar todo planejamento. 6 De acordo com os ideais dessa instituição a escola deve ser entendida com “a escola de todos para todos”, onde há diferentes grupos socioeconômicos, étnicos e culturais, educação do campo, cultura afro-brasileira, africana, indígena, educação para a diversidade, educação ambiental, história do Paraná, educação para o exercício da cidadania e educação inclusiva para os alunos com necessidades educativas especiais. Com isso há um maior enriquecimento de experiências, favorecendo a interação em busca do aperfeiçoamento, construindo identidade, usando tecnologias educacionais, assim irá vencendo os desafios, que são assegurar o direito ao conhecimento, a aprender, a ser, a fazer e a conviver. A Gestão Escolar constitui-se numa atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas do estabelecimento de ensino. Estes que visam promover a efetiva aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os desafios da sociedade globalizada e da economia centrada no conhecimento. Portanto o processo de Gestão Escolar deve estar voltado para garantir que os alunos aprendam sobreo seu mundo e sobre si mesmo. Adquiram conhecimento e aprendam a trabalhar com informações complexas, realidade social, econômica, política e cientifica. O aluno não aprende apenas na sala de aula, mas na escola e na sociedade com um todo, pela maneira com que ela se organiza, funciona, pelas ações que promove e pelo modo com que as pessoas se relacionam. A melhor gestão escolar é a gestão democrática participativa, aquela que conta com a participação de todos. A relação ensino-aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos. O processo constitui na relação do aluno e do professor, ambos sujeitos do mesmo processo, com participação diferenciada. Ao professor cabe o papel de mediador, ou seja de desenvolver procedimentos adequados para vibializar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A esta cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação. Portanto, a relação ensino-aprendizagem implica a referência a método, processo e estratégias. O Colégio Rui Barboza, reconhece que o conhecimento é o fator principal da produção de uma aprendizagem permanente e uma formação continuada, tendo como objetivo a cidadania. 7 A concepção de educação adotada pela escola, é que a educação é o processo por meio os quais os indivíduos assemelham-se e diferenciam-se. A educação é o movimento que permite aos homens e mulheres apropriam-se da cultura, estabelecendo com ela uma identidade, uma aproximidade que os leva a tornarem-se iguais, movimento mediado por condições subjetivas, fazendo com que os indivíduos tornem-se iguais e diferentes ao mesmo tempo. Tal movimento atribui a educação uma dimensão de realidade social e outra realização individual. A concepção do homem adotada pela escola, como um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo as suas necessidades e para além delas, sua ação é intencional e planejada mediada pelo trabalho e pelo conhecimento, interferindo na sociedade por meio das relações diferenciadas e configuradas pelas experiências individuais do homem. Quanto a concepção de sociedade, o propósito é a inclusão e a diversidade, segundo o PPP dessa escola, sujeitos têm identidades determinadas pelo contexto social e histórico. A escola deve ser um ambiente acolhedor dos diferentes sujeitos. Um lugar onde os conhecimentos afirmem as identidades negras, indígenas, ciganas, camponesas, gays, lésbicas, travestis, transexuais e combatam todas as formas de preconceito e discriminação. 2.3 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL (DESCRIÇÃO DO LOCAL) O Colégio Rui Barboza está construído num terreno de 8.269.22 m2, tendo uma área construída de 2.469.39 m2. Dentre todas as suas instalações possui: 10 salas de aulas, 6 banheiros feminino e 6 masculino para uso dos alunos, 1 laboratório de informática, 1 laboratório de Física, Química e Biologia, 1 sala múltiplo uso, 1 biblioteca com ótimo acervo bibliográfico, 1 secretária, 1 sala de professores com armário, mesa grande com cadeiras e dois banheiros, 1 sala para a direção, 1 sala para a equipe pedagógica, 1 sala para documentação, 1 refeitório com 4 mesas grandes e 8 bancos, 1 cozinha bem equipada, 1 quadra poliesportiva coberta, com almoxarifado para materiais esportivo e banheiros com vestiários masculino e feminino. Como materiais pedagógicos a instituição possui, 15 aparelhos de televisão, 1 projetor, 7 impressoras, 1 copiadora, 1 DVD, 4 aparelho de som, 6 projetor de 8 multimídia, 1 maquina fotográfica profissional, 1 filmadora, 44 computadores, 1 vídeo cassete, 1 lousa digital, 1 notebook e 13 ar condicionado. Observando todo o espaço escolar do Colégio Estadual Rui Barboza de Nova Laranjeiras pode-se afirmar que o ambiente está de acordo com a quantidade de alunos e profissionais amparados por ele, além disso, ele apresenta uma ótima infraestrutura, vários equipamentos, uma boa biblioteca e uma excelente ventilação que garantem o melhor aprendizado e conforto dos estudantes e de toda a equipe que nele trabalha. 2.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA A escola Rui Barboza conta com cerca de 50 profissionais que desempenham várias funções: Hélio Schafranski, na Direção, graduado em Educação Física; Luciano Rodrigues da Silva, Vice direção, licenciado em História; Micheli Gobetti, Pedagoga, licenciada em Pedagogia; Silvana Aparecida Trolez, Pedagoga, licenciada em Pedagogia; Francisca da Rosa, Pedagoga, licenciada em Pedagogia; Adriane Molinetti, Pedagoga, licenciada em Pedagogia; Leonildo Savoldi Wrublak, Secretário, licenciado em Pedagogia; Adilson Batista, Ag. Ed. II, graduado em Eng. Ambiental e Sanitária; Dimas Thiago Silva, Ag. Ed. II, graduado em Ciências Contábeis; Leosir Junior de Oliveira, Ag. Ed. II, formado no Ensino Médio; Adriana Provin da Silva Polidoro, Professora, licenciada em Ciências; Alcedir Caimi, Professor, licenciado em Matemática; Ana Maria Passarin, Professora, licenciada em Matemática; Anice Marquardt da Costa Dorigon, Professora, licenciada em Artes Visuais; Arlete Terres Queiros, Professora, licenciada em Letras; Carlos José da Silva, Professor, licenciado em Sociologia; Claudiane Edília Molineti, Professora, licenciada em Química; Daniel Ribeiro dos Passos Junior, Professor, licenciado em Pedagogia; Dirlei Provin Zys, Professora, licenciada em Letras; 9 Edson Luis Schmidt, Professor, licenciado em Química; Elvio Schafranski, Professor, graduado em Educação Física; Elaine Loof, Professora, licenciada em Química; Everton Donizetti Kielt, Professor, licenciado em Física; Fernando José Chusca, Professor, licenciado em Geografia; Francisca da Rosa, Professora, licenciada em Pedagogia; Geovana Aparecida de Paula, Professora, licenciada em Português; Luci Mara Braga Schafranski, Professora, graduada em Educação Física; Luciano Rodrigues da Silva, Professor, licenciado em História; Lucinéia Romanzini, Professora, licenciada em Matemática; Magali Zamboni Bachi, Professora, licenciada em Química; Margarete Apª N. Schafranski, Professora, licenciada em Artes Visuais; Margarete Brugnerotto Balbinoti, Professora, licenciada em Letras Inglês; Micheli de Quadros, Professora, graduada em Filosofia; Mônica Lascoski, Professora, graduada em Filosofia; Nelci Passarin, Professora, licenciada em Geografia; Rosely Veloso, Professora, licenciada em Ciências e Matemática; Rubia Rossignol, Professora, licenciada em Letras; Sandra Muller, Professora, licenciada em Ciências e Matemática; Sandra Silva Baldissera, Professora, licenciada em Ciências; Silvana Aparecida Trolez, Professora, licenciada em Letras; Silvana Márcia Schilive, Professora, licenciada em Letras; Valmir Dorigon, Professor, licenciado em História; Venilda Esmerio da Rosa, Professora, graduada em Física; Indianara Pazetto, Ag. Ed. I, formada no Ensino Médio; Ivete Consorte, Ag. Ed. I, formada no Ensino Médio; Mirian Caimi Rocha, Ag. Ed. I, formada no Ensino Médio; Neida de Camargo, Ag. Ed. I, formada no Ensino Médio; Osvlair Braga de Cristo, Ag. Ed. I, formado no Ensino Médio; Valdir Gularte, Ag. Ed. I, formado no Ensino Médio; Analisando e observando todos esses profissionais é perceptível o seu grande empenho e responsabilidade com a escola e com toda a comunidade escolar, 10 sempre visando garantir a qualidade de ensino e aprendizagem dos alunos. Sendo uma equipe bem organizada e unida o que contribui muito para um melhor ambiente escolar. 3. ATIVIDADES REALIZADAS NO PERIODO DO ESTÁGIO, ENTREVISTA, VISITA E OBSERVAÇÕES Durante o período do estágio observei toda a equipe pedagógica e os alunos também, principalmente observandoa rotina do pedagogo e as suas atividades diárias. As atividades de gestão observadas no estágio foram de grande importância para a minha formação como futura pedagoga/professora, pois me ajudaram a conhecer todo o espaço escolar e me abriram o olhar para além da sala de aula. Aprendi muito com a pedagoga e com toda a equipe pedagógica, formam muito atenciosos e estavam sempre dispostos a responder minhas pergunta e me ajudar no que fosse preciso... foi uma experiência de grande aprendizado. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA A equipe pedagógica do Colégio Rui Barboza no período da noite é composta por: 1 diretor e 1 pedagoga, o diretor Luciano Rodrigues da Silva, licenciado em Historia e a Pedagoga Francisca da Rosa, licenciada em pedagogia, ambos com longos anos de experiências profissionais e uma grande bagagem de experiências e estão sempre em busca de mais conhecimento e incentivando e cobrando isso também dos professores. Dentre os professores, tem alguns com magistério, graduação e/ ou licenciatura em pedagogia, historia, geografia, sociologia, filosofia, artes visuais, educação física, matemática, física, química, ciências, ciências biológicas, letras, português, inglês e geografia, alguns estão continuando com uma outra licenciatura e alguns continuam estudando, sempre se reinventando fazendo alguns cursos de formação continuada. 11 Todos esses profissionais apresentam um tratamento igualitário com os discentes, sempre incentivando esse tratamento entre os alunos, alem disso prezam por uma educação igualitária e inclusiva. A distribuição da hora-atividade ganhou nova orientação para o ano letivo de 2019. De acordo com a Orientação nº01/2019 – SUED/SEED, publicada essa semana pela Secretaria da Educação do Paraná, as equipes gestores das escolas devem priorizar a distribuição da hora-atividade dos professores de forma concentrada. O objetivo da nova orientação é facilitar a disponibilidade de professores para a participação em eventos de formação específicos para sua disciplina, que serão ofertados pela Secretaria da Educação ao longo do ano. É fundamental que a equipe gestora apóie o professor no desenvolvimento da hora-atividade, para auxiliar na elaboração de soluções para os desafios da sala de aula. A hora-atividade é um espaço formativo, de reflexão. É um momento para o professor estar na escola, para conversar com o diretor e com o pedagogo sobre como superar o desafio da não-aprendizagem. E à hora-atividade mediada melhora a qualificação da aula que será dada depois”, avalia. A hora-atividade deve ficar organizada da seguinte maneira: Segunda-feira: Biologia e Ciências; Terça-feira: Física, Matemática e Química; Quarta-feira: Língua Estrangeira Moderna e Língua Portuguesa; Quinta-feira: Arte e Educação Física; Sexta-feira: Ensino Religioso, Filosofia, Geografia, História e Sociologia. 3.2 CONSELHO DE CLASSE O conselho de classe, de acordo com minhas observações feitas durante o período de estágio e através de entrevista com a pedagoga do Colégio Rui Barboza, constitui-se num colegiado denominado como uma “instância de reflexão coletiva na organização do trabalho escolar, é uma reunião do coletivo escolar, com a finalidade de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. Para tanto, assim caracterizado é da responsabilidade do pedagogo, 12 coordenar as ações envolvidas neste espaço coletivo de reflexão, para a tomada de decisões e proposição de alternativas, visando atingir sua finalidade de intervenção no processo de ensino-aprendizagem. O Conselho de Classe objetiva a busca não somente do avanço do desempenho do aluno, mas também do próprio coletivo, onde todos os agentes envolvidos possam ser preparados para avaliar e serem avaliados, melhorando a prática pedagógica. Os pedagogos devem articular o trabalho coletivo em função de sua especialidade, qual seja, o método, a organização do conhecimento em forma de saber escolar didaticamente orientado à construção do conhecimento pelo aluno. Porém, o trabalho do pedagogo só se realiza de forma plena se a articulação entre coordenação pedagógica e coordenação política e administrativa da escola for construída em sentido democrático. Dentre as várias atribuições do Pedagogo da Escola Pública, pode-se citar: organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Freqüência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos; 13 organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; (...) Portanto, É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. O Conselho de Classe pode ser organizado em três momentos: Pré-conselho: levantamento de dados do processo de ensino e disponibilização aos conselheiros (professores) para análise comparativa do desempenho dos estudantes, das observações, dos encaminhamentos didático-metodológicos realizados e outros, de forma a dar agilidade ao Conselho de Classe. É um espaço de diagnóstico. Conselho de Classe: momento em que todos os envolvidos no processo se posicionam frente ao diagnóstico e definem em conjunto as proposições que favoreçam a aprendizagem dos seus alunos. Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classe são efetivadas. As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes e outros. Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas. 14 3.3 REUNIÕES COM OS PAIS O pedagogo, nas reuniões de pais, pode ser um mediador do diálogo entre a família e a escola no sentido de aproximar as realidades, é eleque informa e tira duvida dos pais a respeito dos alunos, garantido o dialogo e a aproximação de escola e família. As reuniões de pais no Colégio Rui Barboza ocorrem normalmente no inicio do ano, para tratar das mudanças, planejamento e funcionamento da escola e no final de cada semestre, para a entregas dos boletins e para falar do comportamento do aluno ou quando houver possíveis mudanças na escola ou se o discente obtiver alguma ação que fuja das normas estabelecidas pela instituição. As reuniões ocorrem nos períodos específicos que cada aluno estuda, de manhã (com inicio as 08:00 horas) de tarde (com inicio ás 14:00 horas) e a noite (com inicio ás 19:00 horas) onde os pais ou responsáveis são avisados do assunto e do dia da reunião por um bilhete feito pela pedagoga. As reuniões são realizadas em salas grandes com bastante espaço, para uma melhor experiência com os pais, com os objetivos de comunicar aos pais mudanças ocorridas na escola, desempenho e comportamento do aluno, onde a equipe pedagógica se encontra livre e disposta para comunicar com os pais e lhes esclarecer qualquer duvida. Se a escola ou se algum aluno está com algum problema, a pedagoga deixa um tempo livre para possíveis sugestões dos participantes. Como a maioria dos pais da região de Nova Laranjeiras trabalham não é feito gincanas, brincadeiras ou atividades diferenciadas (isso a escola faz na programação do dia dos pais ou dia das mães com o intuito de aproximá-los aos seus filhos), normalmente é uma rápida e com assunto considerados mais importantes, para facilitar a rotina dos pais. Nessas reuniões os pais sempre demonstram interesse em saber do andamento do aluno na escola, seu desempenho, seu comportamento e seu respeito para com os demais, além disso, sempre estão dispostos a colaborar com o que for preciso. 15 3.4 ATENDIMENTO AOS PAIS E À COMUNIDADE A escola encontra-se disponível para atendimento dos pais e alunos de segunda a sexta, das 07h00min ás 12h00min, das 13h00min ás 17h00min e das 18h00min ás 22h00min. A instituição sempre mantém vínculos com todos os familiares, estando sempre disposta para receber os alunos e seus responsáveis para dialogar e discutir sobre o melhoramento da escola e do discente, estando sempre aberta para a participação da comunidade. Segundo a pedagoga do Colégio Rui Barboza “proposição de uma instituição social deve, sem sombra de dúvida, exercer suas funções representadas pelos professores, funcionários, alunos e pais de ser um bom momento para consolidar a confiança, podem discutir juntos o dever de sempre envolver a família dos educandos em atividades escolares, sejam estas para a inserção da família no acompanhamento de seus filhos”. Deve se colocar em prática a atuação dos pais nos debates escolares, sem perder a eficácia de qualquer sistema educacional. Trata-se, ainda, de unir aqueles que pensam sem fazer, com aqueles que fazem sem pensar, de tal forma que a escola se socorra das teorias e metodologias científicas, aplicando-as na prática, visando a uma educação de qualidade. Passar do discurso à prática deve ser nosso caminho, com ações que aproximem a escola da comunidade. A escola pode, e deve, trabalhar para atender às aspirações populares, seus problemas e o encaminhamento de possíveis soluções, revendo valores, desativando mecanismos possivelmente inúteis, e ativando novos, que possam consolidar a estreita relação escola-povo no cotidiano das ações intra e extra escolares. Essas aspirações podem causar mudanças nas injustas condições sociais e passa a ser, portanto, a grande possibilidade de que a luta conjunta trará frutos, se construirmos a vivência participativa. Se o povo sentir que sua cultura e valores são respeitados na sua escola, a teoria se transformará em práticas democráticas. Daí que, entrada e permanência, são as primeiras condições de valorização do aluno e da comunidade. A escola precisa rever suas ações para que não "expulsem" os pais e alunos. Por isso precisamos diagnosticar o saber e o pensar do povo, que quer, sim, escolas públicas com qualidade. 16 Participar é estar presente para decidir os rumos daquela instituição-escola é possibilitar que todos se sintam construtores dos encaminhamentos pedagógicos de uma escola e, assim, entender que a escola lhes pertence. Além disso, há conteúdos das mais diversas disciplinas que podem e devem, aproveitando os temas transversais, ser os meios que possam estabelecer relações significativas entre os que aprendem, os que ensinam e os que vivem em comunidade. Usar os bairros, vilas, ruas, moradores, lideranças, festas religiosas, questões ambientais, jogos, no envolvimento motivador, levará a cultura local para dentro da sala de aula, o que dará como eco, sentido nas aspirações da comunidade, favorecendo a integração escola/comunidade, promovendo a efetiva cidadania de todos os segmentos. Por isso que a escola deve sempre pensar e criar situações que envolvam a comunidade. Nesse envolvimento nascerá a esperança de uma escola melhor. 4. PLANO DE AÇÃO Tema: Gestão educacional democrática e participativa Justificativa: A instituição visa sempre o melhor aprendizado dos alunos, preocupando-se com as individualidade e necessidade de cada estudante. Dessa forma esse plano vai permitir um maior dialogo entre toda a comunidade escolar e conseqüentemente ele vai contribuir para o crescimento educacional dos discentes. Ao utilizar a participação democrática de todos terá uma sintonia da educação e da sociedade, uma ligação mais direta com todos. A gestão escolar participativa auxilia no processo de cobrança de profissionalismo dos professores e gestores, permite que a grade curricular esteja sempre atualizada e sintonizada com o contexto socioeconômico da comunidade, além de motivar os alunos a se engajarem mais, podendo garantir um melhor desempenho escolar, ajuda a dar voz a pessoas que antes eram ignoradas e, com isso, fortalece a cidadania, enfim são inúmeras vantagens que essa forma de gestão traz por isso a escolha desse tema. Objetivos: I. Buscar o envolvimento de toda a comunidade escolar; II. Despertar um maior interesse nos alunos nas atividades e objetivos da escola; 17 III. Engajar os pais para que assim busquem se aproximar mais de seus filhos melhorando as suas relações; IV. Descentralizar as tomadas de decisões de apenas uma pessoa; (buscando a democracia para tomar decisões); Proposta de trabalho: Estimular os alunos, fazer com que eles se interessem e participem juntos com os gestores da escola. Eles têm a responsabilidade de desenvolver o aprendizado e o ensino. Através do Grêmio Estudantil buscar fazer os alunos refletir e sugerir idéias para melhorias dentro da escola, apresentando proposta e até mesmo mostrando sua indignação sobre o que consideram errado e que deve ser mudado. Incentivar a participação dos pais e responsável na escola, fazendo festas culturais, com apresentações diversas, onde há um contato com culturas variadas e dos mais variados tempos, permitindo que os alunos conheçam a cultura de seus antepassados e contribuem também para que os pais conheçam e se adaptem com os gostos atuais de seus filhos. A gestão pede melhorar a relação de pais e escola, para que as reuniões de pais tornem-se mais lotadas, sempre planejando e avisando sobre as reuniões com antecedência, através de vários meios, como, bilhetes, mensagens, ligações ou email. Os canais que fazem a comunicação entre escola, aluno e família devem estar sempre abertos, para que todos tenham acesso à informação e saibam sobre o que está ocorrendo na instituição, seja com a estrutura ou com seus membros. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio supervisionado em gestão educacional me proporcionouum conhecimento maior sobre o ambiente escolar, principalmente sobre a atuação da equipe pedagógica e sobre o papel do pedagogo. Aprendi como funciona esse ambiente e sobre a atitude do pedagogo em determinada situações, como aluno faltante, gravidez na adolescência, rebeldia, reuniões de pais, bulling, preconceito etc. enfim, meu aprendizado foi enorme. Todas essas experiências contribuíram para me apresentar algumas respostas que tanto buscava e ter ainda mais certeza em minha decisão de seguir 18 essa carreira de decente. Me fez refletir sobre o que já sei e sobre o que ainda preciso melhorar para ser uma boa pedagoga e exercer meu papel de maneira correta. Como estagiária observei que a carreira de um docente ou de um pedagogo não é nada fácil, é uma correria muito grande, cansaço e desvalorização, mas a maioria já aprendeu e sabe lidar muito bem com isso, que apesar de tudo vivem momento maravilhosos, pois cada aprendizado, cada evolução do aluno lhes proporciona muita felicidade e sensação de dever cumprido. Um profissional bem preparado, qualificado e apto para exercer suas funções pode fazer varias transformações com o aluno, na escola e também na sociedade. O professor bem preparado conhece a realidade de seus alunos, sabe conviver os as diferenças e incentiva isso. Conviver com as diferenças, com hábitos e culturas de vários povos é enriquecedor A participação dos pais dentro da escola é muito importante e a escola deve sempre promover isso, que existe dificuldades nisso, todos sabemos, mas os desafios existem para serem superados. Portanto esse estágio me foi muito satisfatório, pois me proporcionou inúmeras experiências e aprendizado. Observar os profissionais, sobretudo a pedagoga, me motivou bastante a continuar essa minha caminhada em busca de superar e entender os desafios enfrentados pelas escolas estaduais atualmente. O estágio tem a capacidade de aproximar o estudante com a sua futura profissão. 6.REFERÊNCIAS SEED. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barboza de Nova Laranjeiras PR. 2017. Disponível em: http://www.nljruibarbosa.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/31/1714/627/arquivos/Fil e/PPPRUIBARBOSA2018_doc.pdf. Acesso em 02/04/19. 19 7. ANEXOS Figura 1 Ficha de freqüência 20 Figura 2 Ficha de freqüência 21 Figura 3 Ficha de avaliação de desempenho 22 Figura 4 Ficha de desempenho
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