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Bases Estruturais do Comportamento Humano

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Estudo Dirigido
Neuroanatomia: descreva, se possível com imagens, as três faces hemisféricas do telencéfalo, a divisão dos lobos e as respectivas funções importantes de cada lobo.
Lobos e suas lesões: apresentem ao menos uma alteração (disfunção ou patologia) do lobo frontal e temporal.
Diencéfalo: descreva as principais funções do Hipotálamo e sua perspectiva patológica quando este possa ser lesado, por exemplo em um AVC.
Sistema Entérico: faça uma relação do sistema entérico com algum dos transtornos alimentares
Sistema endócrino: faça uma relação da tireoide ao transtorno depressivo
1. Telencéfalo 
O telencéfalo é formado por dois hemisférios, esquerdo e direito, que são separados pela fissura longitudinal. Cada hemisfério é dividido em três faces: face supero-lateral, face medial e face inferior; e em lobos: lobo frontal, lobo temporal, lobo parietal, lobo occipital e lobo da insula. Os lobos cerebrais recebem sua denominação de acordo com os ossos do crânio, com os quais se relacionam, exceto o lobo da insula que fica localizado profundamente no sulco lateral.
 
A superfície do cérebro apresenta sulcos e giros que delimitam os lobos. Os dois sulcos mais importantes são o sulco central, que percorre a face supero lateral separando o lobo frontal do parietal, e o sulco lateral, que percorre a face supero-lateral e separa o lobo temporal dos lobos frontal e parietal. 
Face súpero-lateral
A face súpero lateral é a maior das faces do cérebro, onde estão representados os cinco lobos cerebrais.
Lobo frontal
Identificam-se em sua superfície três sulcos principais: sulco pré-central, sulco frontal superior e sulco frontal inferior. Entre o sulco central e o sulco pré-central situa-se o giro pré-central, onde se localiza a área motora primária do cérebro responsável pela motricidade do corpo. Acima do sulco frontal superior localiza-se o giro frontal superior. Entre os sulcos frontal superior e frontal inferior está o giro frontal médio, abaixo do sulco frontal inferior, o giro frontal inferior que subdividido em orbital, triangular e opercular onde, na maioria dos indivíduos, está centro cortical da palavra falada. 
Lobo temporal 
Na face súpero-lateral do cérebro o lobo temporal apresenta dois principais sulcos: O sulco temporal superior e o sulco temporal inferior. Entre o sulco lateral e o sulco temporal superior situa-se o giro temporal superior, entre os sulcos temporal superior e o inferior está o giro temporal médio; abaixo do sulco temporal inferior localiza-se o giro temporal inferior. Abrindo o sulco lateral, podemos encontrar pequenos giros, os giros temporais transversos em que o giro temporal transverso anterior é o mais importante por se encontrar nele o centro cortical da audição.
Lobos parietal e occipital 
O lobo parietal apresenta dois sulcos principais: sulco pós-central e sulco intraparietal. Entre os sulcos central e pós-central está o giro pós-central, onde localiza-se a área somestésica, responsável pela sensibilidade do corpo. O sulco intraparietal separa o lóbulo parietal superior do lóbulo parietal inferior. No lóbulo parietal inferior existem dois giros: o giro supramarginal e o giro angular. Na junção do lóbulo parietal com o lóbulo temporal encontra-se área de Wernicke, responsável pela compreensão da linguagem.
O lobo occipital ocupa na face súpero-lateral do cérebro uma porção bem pequena, onde apresenta pequenos sulcos e giros inconstantes e irregulares. 
Lobo da ínsula 
Afastando os lábios do sulco lateral podemos encontrar o lobo da insula, que durante o desenvolvimento cresce menos que os demais, por isso está coberto por eles. 
Face medial
Para que se tenha uma visão melhor do face medial, é preciso que o cérebro seja seccionado no plano sagital mediano, expondo algumas formações telencefálica e o diencéfalo. Encontra-se também na face medial alguns sulcos e giros dos lobos frontal, parietal e occipital.
Corpo Caloso, Fórnix, Septo Pelúcido.
O corpo caloso é formado por um grande número de fibras que cruzam o plano sagital mediano e penetram de cada lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do córtex cerebral de cada hemisfério. Abaixo do corpo caloso está o fórnix, feixe complexo de fibras que é visto parcialmente em um corte sagital de cérebro. Entre o corpo caloso e o fórnix estende-se o septo pelúcido
Lobo occipital
O lobo occipital apresenta dois sulcos importantes na face medial do cérebro: sulco calcarino e o sulco parieto-occipital que separa o lobo occipital do parietal, entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino, localiza-se o cúneus. Abaixo do sulco calcarino, localiza-se o giro occipitotemporal medial. Nos lábios do sulco calcarino encontra-se a área visual. 
Lobo frontal e parietal
Na face medial no cérebro existem dois sulcos que passam do lobo frontal para o parietal: sulco do corpo caloso e o sulco do cíngulo, entre eles está o giro do cíngulo. Saindo do sulco do cíngulo à margem superior do hemisfério, existe o sulco paracentral, que junto com o sulco do cíngulo delimita lóbulo paracentral localizam-se, as áreas motora e sensitiva relacionadas com a perna e o pé.
Face inferior 
Lobo temporal
Na face inferior o lobo temporal apresenta três principais sulcos: sulco occipitotemporal, sulco colateral e sulco do hipocampo. Os sulcos occipitotemporal e temporal limitam o giro temporal inferior. Entre o sulco colateral e o sulco occipitotemporal se encontra o giro occipitotemporal lateral. Entre o sulco colateral e o sulco do hipocampo está o giro occipitotemporal medial, o giro para-hipocampal e úncus. O giro para-hipocampal junto com o giro do cíngulo ao qual se liga por um giro estreito de nome, istmo do giro do cíngulo constituem o lobo límbico, parte importante do sistema límbico, que está relacionado ao comportamento emocional e controle do sistema nervoso autônomo.
Lobo frontal
A face inferior do lobo frontal apresenta um único sulco importante, o sulco olfatório, medialmente a ele está o giro reto. O restante da face frontal inferior é composta por sulcos e giros irregulares, os sulcos e giros orbitários. As demais formações existentes no estão relacionadas com a olfação: o bulbo olfatório que é composta por substância cinzenta continuada posteriormente no trato olfatório, alojados no sulco olfatório. No bublo olfatório encontram-se filamentos do nervo olfatório, I par craniano. 
Disfunções no lobo frontal
No lobo frontal estão localizadas a área motora primária, as áreas de associação secundária motoras e a área pré-motora.
A área motora primária localizada na região do giro pré-central é responsável de iniciar a ação do movimento, enviando as ordens aos músculos. Próximo a área motora primária estão as áreas motoras secundárias com as quais estão relacionadas. São consideradas áreas motoras secundárias a área motora suplementar, a área pré-motora e a área de broca. Lesões dessas áreas podem causar apraxias, ou seja, o indivíduo não consegue lembrar-se a sequência dos movimentos necessários para completar tarefas, mesmo tendo capacidade de realiza-las. Na área de broca, que está relacionada com a expressão da linguagem, essas lesões resultam em déficits de linguagem chamados afasias, onde o indivíduo é capaz de entender a linguagem falada ou escrita, mas tem dificuldade de se expressar de forma adequada. É uma afasia de expressão ou motora.
Disfunções no lobo temporal 
No giro temporal transverso anterior está localizada a área auditiva, estimulações elétricas nessa área causam alucinações auditivas que manifestam-se principalmente como zumbidos. Lesões no giro temporal transverso anterior podem causar surdez completa, no caso de lesões bilaterais, ou déficits auditivos pequenos, no caso de lesão unilaterais, pois a via auditiva não é totalmente, desse modo, cada cóclea representa-se no córtex dos dois lados.
Hipotálamo 
O hipotálamo faz parte do diencéfaloe é formado principalmente por substância cinzenta que se agrupa em núcleos, é uma das áreas mais importantes do sistema nervoso por suas inúmeras funções. Quase todas as funções do hipotálamo estão relacionadas com a homeostase, isto é, o equilíbrio das funções internas corporais adequada. Desse modo, o hipotálamo tem função reguladora sobre o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino, além de controlar também vários processos, como a fome, sede e sexo.
Controle do sistema autônomo 
Do sistema nervoso autônomo o hipotálamo é o centro supra-segmentar mais importante, junto com outras áreas do cérebro exerce funções viscerais, isto é, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. Estimulações elétricas em determinadas áreas do hipotálamo emitem respostas típicas dos sistemas parassimpático e simpático.
Regulação da temperatura corporal 
	A capacidade de regulação de temperatura é exercida pelo hipotálamo, existem dois centros no hipotálamo: o centro de perda do calor que fica no hipotálamo anterior e o centro de conservação do calor que fica no hipotálamo posterior. Lesões do centro da perda de calor no hipotálamo anterior causadas por traumatismos cranianos resultam em uma elevação incontrolável de temperatura, quase sempre fatal. 
Regulação do comportamento emocional 
	Junto com o sistema límbico e a área pré-frontal o hipotálamo tem exerce função de regulação de emoções, como a raiva, o medo, prazer entre outros. 
Regulação do sono e vigília 
A parte posterior do hipotálamo está relacionado principalmente com a vigília. Lesões da parte posterior do hipotálamo podem causar sono, como acontece na doença por nome de encefalite letárgica. 
Regulação da ingestão de alimentos 
No hipotálamo existe dois centros: o centro da fome, situado no hipotálamo lateral, e o centro as saciedade, situado no núcleo ventromedial. Lesões na área lateral do hipotálamo resultam na ausência de desejo de se alimentar, lesões no núcleo ventromedial causam o desejo de se alimentar de forma exagerada.
Regulação da ingestão de água
O centro da sede é localizado na área do hipotálamo lateral, lesões nessa área pode causa perca da vontade de beber água. Estímulos aumentam a sede. 
Regulação da diurese 
O hipotálamo tem relação com a regulação da quantidade de água no organismo, tanto pelo controle da ingestão de água quanto pela regulação da quantidade de água liberada na urina. 
Regulação do sistema endócrino 
O hipotálamo regula a secreção de todos os hormônios da adeno-hipofise e assim exerce ação de controlar quase todo o sistema endócrino. 
Sistema entérico 
O Sistema nervoso entérico – SNE é composto por neurônios que envolvem o trato gastrintestinal, que trabalham de forma independente dos comandos cerebrais. Assim, o SNE se torna responsável por coordenar todas as secreções digestivas e hormonais intestinais. 
Anorexia nervosa 
Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar que resulta da preocupação em excessiva com o peso corporal, podendo causar graves problemas psiquiátricos. Ao olhar-se no espelho, embora extremamente magra, a pessoa se vê obesa. Assim, exagera na atividade física, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos, por medo de engordar ainda mais. Há muitos motivos que podem levar ao aparecimento da doença: predisposição genética, a busca pelo conceito de moda da atualidade onde temos a magreza absoluta como padrão de beleza e elegância, pressão dos familiares e da sociedade, alterações neuroquímicas cerebrais, principalmente na concentração de serotonina e noradrenalina.
Bulimia nervosa 
É um distúrbio caracterizado por episódios frequentes e incontroláveis de ingestão de grandes quantidades de alimentos seguidos de reações inadequadas para evitar o ganho de peso, como induzir ao vômitos, jejum prologado e prática fatigante de atividade física. Não é a magreza que chama a atenção na bulimia, geralmente são jovens do sexo feminino com corpo escultural, mas que cuidam dele de forma obsessiva. As causas são as mesmas da anorexia.
 
A tireoide é uma glândula situada no pescoço e responsável pela produção de hormônios que regulam o humor, função sexual, reprodução, níveis de energia e metabolismo. Quando a glândula produz hormônios em excesso, chamamos a disfunção de hipertireoidismo. Já, no caso de não haver produção suficiente do hormônio, chamamos de hipotireoidismo.
Grande parte da população mundial é atingida por o transtornos depressivos, em alguns casos, esses transtornos afetam pessoas que possuem alguma disfunção na tireoide. Uma média de 30% dos pacientes que tem depressão possuem também hipotireoidismo e cerca 50% dos pacientes que apresentam hipotireoidismo são depressivos. O hipotireoidismo resultam em sintomas comuns aos da depressão como, por exemplo, o cansaço, a alteração do sono, o ganho de peso, o desânimo, a fraqueza, entre outros.

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