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Universidade Federal de Pernambuco Tendo por base o artigo de Abram Szajman quais razões podem ser consideradas essenciais para uma reforma tributária, considerando o ambiente de negócios para as empresas? Aluna: Luma Lima Recife, 09/03/2019 Quando falamos em tributos o pavor logo surge, vivemos em um país onde empresários, principalmente os pequenos, tem o governo quase como ‘’sócio majoritário’’ com a alta quantidade de impostos, taxas e contribuições. Além disso o governo brasileiro fecha os olhos em relação aos banqueiros e às grandes multinacionais, que enviam dinheiro para o exterior, sem nenhuma contraprestação. Em um quadro onde empresas, segundo levantamento do projeto Doing Business2018, do Banco Mundial, gastam 1.958 horas por ano na apuração e no pagamento de tributos, ao passo que nos países da OCDE são consumidas, em média, apenas 160 horas por ano. Essa discrepância absurda posiciona o Brasil no 184° lugar em um ranking de 190 economias pesquisadas e desnuda a realidade perversa e precária de quem se arrisca a empreender por aqui. Sob esse viés vamos aos fatos para melhorias urgentes e essenciais, propostas também de ótima forma por Abram Szajman. Simplificação das obrigações acessórias, O SPED tem sido desenvolvido com o intuito de simplificar as obrigações tributárias e prover um meio de entrega de dados única e racional ao contribuinte, eliminando obrigações tributárias acessórias estaduais redundantes, com o fim de agilizar e simplificar a prestação da informação contábil- fiscal, bem como diminuir o tempo gasto pelas empresas com a conformidade fiscal. Adicionalmente, o compartilhamento de informações entre os fiscos promoverá maior eficiência na captação e no tratamento das informações prestadas pelos contribuintes. Com a simples substituição das atuais obrigações tributárias acessórias estaduais nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo pela escrituração digital do SPED resultaria numa redução de 1.071 horas no relatório Doing Business. O tributo unificado é regra na União Europeia e também em alguns países do Mercosul, como Argentina, Paraguai e Uruguai. No caso brasileiro, o ICMS seria extinto, assim como o ISS (Imposto sobre Serviços), que é de competência municipal, e ao menos outros oito tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário- Educação e Cide-Combustíveis). Com isso, o país passaria a ter dois impostos: um sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e outro sobre bens e serviços específicos (Imposto Seletivo), de competência federal. Equivalência de critérios, pois o contribuinte devedor é penalizado com multas e juros, o que não ocorre com as restituições e os ressarcimentos devidos pelo Estado. Então a equidade tributária vem também a partir do controle de gastos do governo, por exemplo: diminuir o número de ministérios e de cargos comissionados, reduzir os gastos com cartão de crédito dos funcionários, baixar juros, etc. Além disso deve haver redução nos tributos sobre as pequenas empresas, inclusive empresas de profissionais, que são aquelas que mais empregam, em seguida rever as renúncias fiscais aos grandes grupos econômicos. Referências Bibliográficas http://www.fecomercio.com.br/noticia/simplificacao-tributaria-por-abram-szajman https://www.mediacaonline.com/blog/4-pontos-essenciais-da-reforma-tributaria-para-o- varejo/ http://blog.bluetax.com.br/profiles/blogs/simplificacao-das-obrigacoes-tributarias-acessorias- estaduais http://www.portaltributario.com.br/artigos/impostosaltos.htm http://www.blogdotirloni.com.br/economia-negocios/administracao/reforma-tributaria- avancar-para-melhorar/
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