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O SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório humano. É formado por: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. E órgãos anexos e glândulas que participam da digestão. O SISTEMA DIGESTÓRIO Função: digestão, transformação e absorção dos alimentos pela corrente sanguínea e a eliminação das porções não digeridas nem absorvidas que causariam complicações ao organismo. Ao longo do tubo digestório são produzidas diversas substâncias, como enzimas (pepsina e amilase salivar) com as funções de digerir as ptns e carboidratos e hormônios (gastrina e secretina) que aumentam a secreção do suco gástrico tem papel fundamental no processo de digestão, absorção e eliminação. Suprimento sanguíneo através de um complexo vascular(artérias torácicas a abdominais) que se intensificam após uma refeição, diminuindo o débito cardíaco total em aproximadamente 20%.’ O SISTEMA DIGESTÓRIO Órgão anexos: Boca (língua e dentes) Realizam a mastigação, iniciando a digestão através de enzimas que quebram os alimentos. A língua empurra o bolo alimentar para a faringe, esôfago e estômago pelos movimentos peristáltcos. Pâncreas se localiza transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob o estômago.É uma glandula mista pois possui atividade exócrina e endócrina , isto é, produz enzimas digestivas,que são levadas ao intestino por um canal externo (Wirsung) e hormônios insulina e glucagon, em sua porção endócrina. O SISTEMA DIGESTÓRIO Fígado É constituído por hepatócitos,que secretam a bile se unem para formar o ducto hepático que, junto com o ducto da vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que descarrega seu conteúdo no duodeno. Funções: As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros hormônios. Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas. Sintetiza também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas outras substâncias. O SISTEMA DIGESTÓRIO Figado Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase; Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação; Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; Metabolizar lipídeos; Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras; Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo; Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado presente na bile. O SISTEMA DIGESTÓRIO Distúrbios digestórios Fatores de risco Dieta rica em gorduras Tabagismo Alcoolismo História pregressa de dçs gastrointestinais ou cirurgias Histórico familiar de neoplasias gastrointestinais(cavidade oral, esôfago, estômago, intestino e reto) problemas intestinais Uso de medicamentos Distúrbios digestórios Principais causas que levam aos disturbios digestivos: Dificuldades para ingestão de alimentos por inapetência, disfagia ou refluxo gastro esofágico Aversão alimentar relacionada a fatores culturais ou emocionais Tabagismo (quantidade de cigarros por dia) Consumo de alcool( frequência e quantidade) Dças grastrointestinais anteriores ou cirurgias Histórico familiar de câncer de orgãos do sistema digestivo hábitos intestinais (frequência e caracteristica das fezes) Uso de antiácidos ou inibidores de secreção de ac clorídrico Dor ou desconforto intestinal(intensidade, localização e medidas utilizadas para alívio) Avaliação do sistema digestório Os sinais e sintomas do sistema digestório geralmente estão associados!! A avaliação de forma conjunta e sistemática, com base no histórico clínico e no exame físico do paciente representa diagnóstico bem- sucedido Avaliação do sistema digestório Anamnese do paciente com comprometimento digestivo: Deve –se proceder uma anamnese, isto é, uma avaliação do paciente, através de coleta de dados do mesmo, realizando uma entrevista minuciosa com o paciente para conhecer todos os hábitos desse paciente, condições de moradia e etc. Entrevista - Identificação - História Pregressa - História Familiar - História da Doença Atual - Hábitos Nocivos - Medicamentos/Outros tratamentos - Exames/Cirurgias/Alergia - Atendimento das Necessidades Humanas Básicas Exame Físico do aparelho digestório O exame físico do paciente com suspeita de distúrbio digestório deve ser completo, avaliando todos os sistemas corporais, uma vez que os sintomas apresentados podem ser decorrentes de doenças primariamente digestórias ou secundárias a distúrbios em outros sistemas, como urinário, reprodutivo e circulatório. Exame Físico do aparelho digestório Para um exame sistematizado do abdome utilizam-se técncas instrumentais, obedecendo a seqüência: inspeção, ausculta, percussão e palpação. Faz-se a inspeção da boca, cavidade oral, observa-se se há presença de erupções, língua presença de saburra, dentes presença de cáries e quantidade e condições de higiene bucal. A inspeção do abdome inclui a observação de sua superfície quanto a forma , tamanho, contorno, simetria, características da pele e ocorrência de movimentos visíves na parede. A forma do abdome pode estar marcada pela presença de saliências ou protusões que alteram a simetria,e podem sugerir a existênca de massas, herniações ou visceromegalias. A pele da parede abdominal deve ser observada quanto à integridade à presença de cicatrizes, assim como outras marcas anormais como manchas, trajetos venosos dilatados e estrias. Exame Físico do aparelho digestório A inspeção do abdome inclui a observação de sua superfície quanto a forma , tamanho, contorno, simetria, características da pele e ocorrência de movimentos visíves na parede. A forma do abdome pode estar marcada pela presença de saliências ou protusões que alteram a simetria,e podem sugerir a existênca de massas, herniações ou visceromegalias. A pele da parede abdominal deve ser observada quanto a integridade, presença de cicatrizes, ou outros vestígios anormais como manchas, trajetos venosos dilatados e estrias. Exame Físico do aparelho digestório 1. Dividir em quatro quadrantes 2. Divisão em nove regiões Epigástrica Hipocôndrio (D e E) Mesogástrio (região umbilical) Flancos(frente) lombar(dorso) Fossas ilíacas Hipogástrio Exame Físico do aparelho digestório INSPEÇÃO Forma e volume: Abdômen Normal : localizado ao mesmo nível do tórax Abdômen globoso: Mais alto que o tórax ( ascite, gravidez, acúmulo de gordura, flatulência,tumores, hepatoesplenomegalia, verminoses,etc) Abdômen escavado: localizado mais baixo que o nível do tórax(caquexia), (anorexia) Abdômen batráquio: mais largo na parte lateral do abdômen(ascite em regressão) Abdômen em avental (obesidade severa) o abdômen “cai “ como se fosse um avental Exame Físico do aparelhodigestório AUSCULTA : Avaliar sons resultantes da motilidade intestinal;peristalse Avaliar ruídos vasculares; Os sons abdominais se classificam como: Borborigmos são possivesis de auscultar sem uso de estetoscópio Ruídos hidroaéreos são ruídos determinados pelo movimento de ar e líquido dentro dos intestinos são audíveis com o uso do estetoscópio. Podem ser normais ou ausentes, hipoativos ou hiperativos Exame Físico do aparelho digestório AUSCULTA : Exame Físico do aparelho digestório Achados na ausculta: Normais ou audíveis; Ausentes: paralisia da motilidade gástrica ou oclusão intestinal Causas: íleo paralítico, anestésicos,tumores, etc Hiperativos: aumento da motilidade intestinal do tipo “trovoada” Causas: Inflamação intestinal e laxantes. Hipoativos Sopros podem ser audíveis indicando patologias Exame Físico do aparelho digestório A aorta torácica passa pela linha média através do abdômen; o estreitamento da aorta pode provocar ruídos anormais- sopros abdominais. Os sons intestinais são auscultados por meio do estetoscópio. No estômago-observar motilidade gástrica No intestino-observar motilidade intestinal, peristalse utilizando sentido horário: cólon ascendente, transverso e descendente. Se houver ausência ou dificuldade de ausculta recomenda-se ausculta contínua por 2 a 5 minutos Exame Físico do aparelho digestório PERCUSSÃO Avalia distensão abdominal, ascite, ou ruídos Mapeamento dos órgãos; Identificação de massas subjacentes na região abdominal; Utiliza-se manobras de percussão direta e indireta no sentido horário e compara-se os sons Sons timpânicos produzidos pelo ar existente no estômago e intestinos Sons Hipertimpânicos abdômen distendido (diarréias) presença exacerbada de ruídos hidroaéreos, audíveis até sem uso de estetoscópio. Exame Físico do aparelho digestório Sons maciços: sons com qualidade ou baque surdo, originados dos fígado, identificação dos limites do fígado e do útero gravídico Sons Submaciços:geralmente encontrado em indivíduos com abdomên protuberante, quando encontrados nos flancos direito e esquerdo, evidenciam presença de ascite Exame Físico do aparelho digestório Percussão Exame Físico do aparelho digestório Palpação: Tem o objetivo de detectar massas, forma e consistência de órgãos situados no abdômen e áres de sensibilidade. Pode ser realizada de 2 maneiras: Palpação superficial ou suave: O examinador aplica uma pressão de aproximadamente 1 cm Objetivos: Tônus muscular Resistência da parede abdominal (tensão localizada ou geral); Presença de massas /globo vesical; Pesquisar dor Exame Físico do aparelho digestório Palpação profunda Só pode ser realizada por pessoas com habilidade na realização deste exame Pressionando 2,5 a 7,5 cm; Não é feita em incisão cirúrgica ou órgãos extremamente dolorosos; Objetivos: Detectar massas profundas Palpar limites de fígado e baço Em caso de dor, testar descompressão brusca ( peritonite); Achado: Contornos regulares e borda fina. (granulosa, nodular, irregular). Bexiga: Não palpável normalmente; Viceromegalias: Esplenomegalia. Baço: normalmente não é palpável Hepatomegalia Exame Físico do aparelho digestório Palpação dos órgãos da cavidade abdominal: 1. Fígado: Geralmente não palpável no adulto normal 1 cm abaixo rebordo costal; Técnica: Mão em garra abaixo do tórax posterior abaixo das costelas aplicando uma pressão para cima coloca a mão D sobre o QSD a baixo da borda inferior do fígado e pressiona suavimente para dentro e para cima. Inspiração profunda Exame Físico do aparelho digestório Sinais mais comuns que podem ocorrer durante o exame físico do aparelho Digestório: SINAL DE ROVSING: È identificado por meio da palpação profunda e contínua na região do QIE, produzindo dor irradiada para o QID, quando positivo pode evidenciar apendicite aguda. SINAL DE MURPHY: é identificado na palpação do hipocôndrio direito. Na presença de dor durante a palpação pode evidenciar colecistite SINAL DE BLUMBERG:Esse teste é realizado com o profissional ao lado do paciente com suas mãos em garra paralelas e fletidas na cicatriz umbilical deslizando- as até a fossa ilíaca D, descomprimindo, se o paciente sentir dor pode caracterizar peritonite, e para detectar fecalomas desliza-se até a fossa ilíacaE. CASO CLÍNICO Identificação: J.C.R, 8 anos, sexo masculino. Queixa principal: De acordo com a mãe o filho está apresentando “falta de ar e cansaço”. História da Doença Atual: Relata que há 5 dias vem apresentando falta de ar em pequena intensidade e cansaço, também não tem comido e tem bebido pouco líquido. Entretanto, há 1 dia esses episódios têm se tornado mais intensos. Há 3 dias não evacua. História Familiar: Pai diabético, mãe hipertensa e irmã sofre de asma. História social: Mãe trabalha fora e a criança fica com a empregada. Mora em um apartamento de 2 quartos, numa avenida de grande fluxo de carros e em virtude disso não deixa o filho sair brincar. Informa ainda que a criança joga videogame o tempo todo. Disse que às vezes, J.C.R. tem dificuldade para dormir. Exame Físico: Agitado, hipocorado, acianótico, afebril, pele ressecada. Dispnéico. Ausculta pulmonar com crepitações em base D e E. Abdome tenso, com palpação de massa sigmóide. Ausculta cardíaca sem anormalidades. Peristalse presente, refere dor moderada à palpação com descompressão da cicatriz umbilical até a fossa ilíaca. T= 37°C P= 80bpm R= 25 irpm PA= 100x70mmHg Peso= 26Kg Altura= 1 metro Planejamento Diagnósticos Prioritários Metas para cada diagnóstico Contexto Expectativa do Paciente Intervenções alternativas Intervenções escolhidas Prescrição de Enfermagem DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 1- SEDENTARISMO- NÃO PRATICA EXERCÍCIOS 2- ELIMINAÇÃO PREJUDICADA – DIFICULDADE DE ELIMINAÇÃO 3- DIFICULDADE DE DORMIR - INSÔNIA 4- RESPIRAÇÃO PREJUDICADA – DIFICUDADE DE RESPIRAR 5- DOR – DOR ABDOMINAL DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 1- SEDENTARISMO- NÃO PRATICA EXERCÍCIOS META – CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÃNCIA DO EXERCÍCIO; PRATICAR EXERCÍCIOS 2- ELIMINAÇÃO PREJUDICADA – DIFICULDADE DE ELIMINAÇÃO META – RESTITUIR A ELIMINAÇÃO 3- DIFICULDADE DE DORMIR – INSÔNIA META- RESTITUIR O SONO 4- RESPIRAÇÃO PREJUDICADA – DIFICUDADE DE RESPIRAR META – MELHORAR A RESPIRAÇÃO, 5- DOR – DOR ABDOMINAL META – MELHORAR A DOR, ACABAR COM A DOR Anormalidades no abdômen Anormalidades no abdômen Anormalidades no abdômen Abdome globoso em paciente com ascite e circulação colateral. Anormalidades no abdômen Abdome em avental em paciente com ascite. Anormalidades no abdômen Circulação colateral Abdominal Anormalidades no abdômen Estrias abdominais Anormalidades no abdômen Hérnia Inguinal Sondagem Nasogástrica Tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para alimentar o paciente, para descompressão gástrica e para a administração de medicamentos em pacientes com impossibilidade para se alimentar pela boca. Ela é recomendadaquando há dificuldade para engolir os alimentos ou o paciente não quer se alimentar por falta de apetite. Também na presença de tumor na boca ou garganta; efeitos da radioterapia ( boca e garganta edemaciadas e irritadas) e cirurgias da boca/garganta. Técnica da sondagem nasogástrica Bandeja contendo: - Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto) - esparadrapo - xilocaína gel - gaze - par de luvas - seringa de 20cc -estetoscópio - copo com água - toalha de rosto de uso pessoal Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: -extensão - saco coletor. Técnica da sondagem nasogástrica Técnica: - explicar a procedimento ao paciente; - colocá-lo em posição de Fowler; - colocar a toalha sob o pescoço; - calçar as luvas; - abrir a sonda; - medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. - marcar o local com o esparadrapo; - passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm; - introduzir a sonda s por uma das narinas; - flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição; - introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo; Técnica da sondagem nasogástrica fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar. Sondagem Nasogástrica A introdução se faz por uma das narinas e vai deslizando até o estômago. Sondagem Nasogástrica Técnica da passagem da Sonda Nasogástrica: Após a passagem da sonda se faz necessário a comprovação do correto posicionamento, através de testes como ausculta com estetoscópio de introdução da ar no estômago (som borbulhante) ou a retirada de conteúdo gástrico pode ser liquído esverdeado ou amarelado com o auxílio de uma seringa. É importante verificar alguns sinais como: tosse, cianose e dispnéia, os quais indicam que a sonda não está sendo posicionada corretamente. Sondagem Nasogástrica Sondagem Nasogástrica A Administração da dieta Pode ser: contínua, intermitente ou em “bolus”. Contínua- volume 150ml/hora Intermitente – 200ml 4 vezes por dia, por período de 2 horas através de bomba de infusão. Gavagem simples- com seringas ou frascos de dietas, usando-se a gravidade Gastróclise- em bombas de infusão durante um tempo determinado ou em bolus infusão rápida durante 15 minutos. O Calibre da sonda nasogástrica : varia o nº 10 ao nº 18 dependendo do peso e sexo do paciente. Na Alimentação por SNG Sempre testar antes para observar resíduo, desconforto a manipulação observar a posição do paciente, para evitar refluxo do conteúdo Adaptar o equipo à sonda Controlar fluxo da dieta Observar reações do paciente Ao final, lavar a sonda com água filtrada 20ml. Sonda nasoenteral É uma sonda de poliuretano ou silicone, de pequeno diâmetro, com uma cápsula de peso em sua posição distal, através da narina até o estômago ou duodeno, utilizando-se um fio guia. Sondagem Nasoenteral Técnica de introdução é semelhante à da nasogástrica , na medição, deve-se acrescentar 10 cm; sendo que esta sonda tem um fio guia e é mais difícil sua passagem, deve ser realizada uma técnica mais cuidadosa, sendo necessário aguardar que a sonda migre do estômago ao duodeno ( 3 horas) e confirmar sua posição ( radiografia), só devendo retirar o guia após confirmar a posição por raio X Posição do paciente: decúbito dorsal ou DLD Sondagem sondagem nasogástrica nasoentérica Lavagem intestinal ou Enteroclisma Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido (volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou do orifício da colostomia, com o objetivo de promover o esvaziamento intestinal) Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância (contraste radiológico, medicamentos, etc.) pelo reto. ENTEROCLISMA OU LAVAGEM INTESTINAL Indicação: aliviar constipação , evitar distenção e flatulencia, preparar o intestino para exames, procedimentos, Cirurgias e partos. Material: frasco com solução própria prescrita aquecida a 36 graus em media( morna), sonda retal de número indicado (14 a 20 crianças e adolescentes/22 a 24 para as mulheres / 24 a 26 para os homens) gazes, forro impermeável, cuba rim, comadre, biombo, luvas de procedimento. CLISTER OU ENEMA tipos de clister: •Purgativo – para limpeza do intestino grosso. •Antisséptico – para combater infecção. •Adstringente – para contrair o tecido (utilizado em casos de diarréias). •Sedativo – para alívio de dor. •Anti-helmíntico – para a eliminação de vermes. •Estimulante – para estimular os movimentos peristálticos. •Emoliente – para amolecer as fezes. CLISTER OU ENEMA Semelhante a lavegem intestinal , diferindo apenas a quantidade de líquido, que é menor. * Nunca devemos forçar a entrada da sonda, caso encontre resistência, aconselha-se afastar a sonda e com cuidado tentar novamente. Se não conseguir verificar se não há algum obstáculo, suspender o procedimento, comunicar ao médico. Anotar tudo no relatório. Enteróclise Enteróclise = Irrigação do cólon através da introdução de líquido. A enteróclise é usada para examinar o intestino delgado, e pode esclarecer suspeitas de lesões que aparecem em raios X do trato GI (gastrointestinal) superior. O exame é e é útil para identificar o sítio de obstruções intestinais parciais ou intermitentes (o fluxo do bário pode ocasionar a dilatação dos intestinos na área obstruída). Pode ser por via enteral ou retal. Enteróclise Reto e ânus INSPEÇÃO: Luvas de procedimento A Pele perianal é mais escurecida do que as nádegas. Na inspeção o paciente é orientado a fazer força para baixo para verificação de: Edemas,ulcerações,hemorroidas,abscessos,fistulas,fissuras, prolapso ou deformações. Observar presença de muco ou sangue Se as fezes estiverem escurecidas e com odor muito fétido fazer o teste de catalase positiva( pingar água oxigenada nas fezes). Reto e ânus Palpação Luva de procedimento com lubrificante Utilizar o dedo indicador da mão direita Observar formações tumorais Verificar: Tônus esfincteriano Áreas endurecidas Nódulos Impactação fecal sensibilidade dolorosa.
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