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O SISTEMA DIGESTÓRIO (2)

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O SISTEMA DIGESTÓRIO 
O sistema digestório humano. É formado por: boca, 
faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, 
intestino grosso e ânus. E órgãos anexos e glândulas 
que participam da digestão. 
O SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Função: digestão, transformação e absorção dos 
alimentos pela corrente sanguínea e a eliminação das 
porções não digeridas nem absorvidas que causariam 
complicações ao organismo. 
 Ao longo do tubo digestório são produzidas diversas 
substâncias, como enzimas (pepsina e amilase salivar) 
com as funções de digerir as ptns e carboidratos e 
hormônios (gastrina e secretina) que aumentam a 
secreção do suco gástrico tem papel fundamental no 
processo de digestão, absorção e eliminação. 
 Suprimento sanguíneo através de um complexo 
vascular(artérias torácicas a abdominais) que se 
intensificam após uma refeição, diminuindo o débito 
cardíaco total em aproximadamente 20%.’ 
O SISTEMA DIGESTÓRIO 
Órgão anexos: 
 Boca (língua e dentes) Realizam a mastigação, 
iniciando a digestão através de enzimas que quebram os 
alimentos. A língua empurra o bolo alimentar para a 
faringe, esôfago e estômago pelos movimentos 
peristáltcos. 
 
 Pâncreas se localiza transversalmente sobre a parede 
posterior do abdome, na alça formada pelo duodeno, sob 
o estômago.É uma glandula mista pois possui atividade 
exócrina e endócrina , isto é, produz enzimas 
digestivas,que são levadas ao intestino por um canal 
externo (Wirsung) e hormônios insulina e glucagon, em 
sua porção endócrina. 
 
O SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Fígado 
 
É constituído por hepatócitos,que secretam a bile se unem 
para formar o ducto hepático que, junto com o ducto da 
vesícula biliar, forma o ducto comum da bile, que 
descarrega seu conteúdo no duodeno. 
Funções: 
As células hepáticas ajudam o sangue a assimilar as 
substâncias nutritivas e a excretar os materiais residuais e 
as toxinas, bem como esteróides, estrógenos e outros 
hormônios. 
Armazena glicogênio, ferro, cobre e vitaminas. Produz 
carboidratos a partir de lipídios ou de proteínas. Sintetiza 
também o colesterol e purifica muitos fármacos e muitas 
outras substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Figado 
 Secretar a bile, líquido que atua no emulsionamento das 
gorduras ingeridas, facilitando, assim, a ação da lipase; 
 Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as 
quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; 
nos momentos de necessidade, o glicogênio é reconvertido 
em moléculas de glicose, que são relançadas na circulação; 
 Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células; 
 Metabolizar lipídeos; 
 Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, de 
fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias 
transportadoras de oxigênio e gorduras; 
 Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na 
desintoxicação do organismo; 
 Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou 
anormais, transformando sua hemoglobina em bilirrubina, o 
pigmento castanho-esverdeado presente na bile. 
 
O SISTEMA DIGESTÓRIO 
Distúrbios digestórios 
Fatores de risco 
 
 Dieta rica em gorduras 
 Tabagismo 
 Alcoolismo 
 História pregressa de dçs gastrointestinais ou cirurgias 
 Histórico familiar de neoplasias 
gastrointestinais(cavidade oral, esôfago, estômago, 
intestino e reto) 
 problemas intestinais 
 Uso de medicamentos 
Distúrbios digestórios 
 Principais causas que levam aos disturbios digestivos: 
 
 Dificuldades para ingestão de alimentos por inapetência, 
disfagia ou refluxo gastro esofágico 
 Aversão alimentar relacionada a fatores culturais ou 
emocionais 
 Tabagismo (quantidade de cigarros por dia) 
 Consumo de alcool( frequência e quantidade) 
 Dças grastrointestinais anteriores ou cirurgias 
 Histórico familiar de câncer de orgãos do sistema digestivo 
 hábitos intestinais (frequência e caracteristica das fezes) 
 Uso de antiácidos ou inibidores de secreção de ac clorídrico 
 Dor ou desconforto intestinal(intensidade, localização e 
medidas utilizadas para alívio) 
 
 
 
 
 
Avaliação do sistema digestório 
 
Os sinais e sintomas do sistema 
digestório geralmente estão 
associados!! 
A avaliação de forma conjunta e 
sistemática, com base no histórico 
clínico e no exame físico do paciente 
representa diagnóstico bem-
sucedido 
Avaliação do sistema digestório 
 
 Anamnese do paciente com comprometimento digestivo: 
 Deve –se proceder uma anamnese, isto é, uma avaliação 
do paciente, através de coleta de dados do mesmo, 
realizando uma entrevista minuciosa com o paciente 
para conhecer todos os hábitos desse paciente, 
condições de moradia e etc. 
 Entrevista 
 - Identificação 
 - História Pregressa 
 - História Familiar 
 - História da Doença Atual 
 - Hábitos Nocivos 
 - Medicamentos/Outros tratamentos 
 - Exames/Cirurgias/Alergia 
 - Atendimento das Necessidades Humanas Básicas 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico do aparelho 
digestório 
O exame físico do paciente com suspeita de 
distúrbio digestório deve ser completo, 
avaliando todos os sistemas corporais, uma 
vez que os sintomas apresentados podem 
ser decorrentes de doenças primariamente 
digestórias ou secundárias a distúrbios em 
outros sistemas, como urinário, reprodutivo 
e circulatório. 
 
Exame Físico do aparelho 
digestório 
 Para um exame sistematizado do abdome utilizam-se técncas 
instrumentais, obedecendo a seqüência: inspeção, ausculta, 
percussão e palpação. 
 Faz-se a inspeção da boca, cavidade oral, observa-se se há 
presença de erupções, língua presença de saburra, dentes 
presença de cáries e quantidade e condições de higiene bucal. 
 A inspeção do abdome inclui a observação de sua superfície 
quanto a forma , tamanho, contorno, simetria, características 
da pele e ocorrência de movimentos visíves na parede. 
 A forma do abdome pode estar marcada pela presença de 
saliências ou protusões que alteram a simetria,e podem sugerir 
a existênca de massas, herniações ou visceromegalias. 
 A pele da parede abdominal deve ser observada quanto à 
integridade à presença de cicatrizes, assim como outras marcas 
anormais como manchas, trajetos venosos dilatados e estrias. 
 
 
 
 
Exame Físico do aparelho 
digestório 
 A inspeção do abdome inclui a observação de sua 
superfície quanto a forma , tamanho, contorno, 
simetria, características da pele e ocorrência de 
movimentos visíves na parede. 
 A forma do abdome pode estar marcada pela presença 
de saliências ou protusões que alteram a simetria,e 
podem sugerir a existênca de massas, herniações ou 
visceromegalias. 
 A pele da parede abdominal deve ser observada quanto 
a integridade, presença de cicatrizes, ou outros vestígios 
anormais como manchas, trajetos venosos dilatados e 
estrias. 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
1. Dividir em quatro quadrantes 
2. Divisão em nove regiões 
 Epigástrica 
 Hipocôndrio (D e E) 
 Mesogástrio (região umbilical) 
 Flancos(frente) lombar(dorso) 
 Fossas ilíacas 
 Hipogástrio 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 INSPEÇÃO 
Forma e volume: 
Abdômen Normal : localizado ao mesmo nível do tórax 
Abdômen globoso: Mais alto que o tórax ( ascite, gravidez, 
acúmulo de gordura, flatulência,tumores, 
hepatoesplenomegalia, verminoses,etc) 
Abdômen escavado: localizado mais baixo que o nível do 
tórax(caquexia), (anorexia) 
Abdômen batráquio: mais largo na parte lateral do 
abdômen(ascite em regressão) 
Abdômen em avental (obesidade severa) o abdômen “cai “ 
como se fosse um avental 
Exame Físico do 
 aparelhodigestório 
 AUSCULTA : 
 Avaliar sons resultantes da motilidade intestinal;peristalse 
Avaliar ruídos vasculares; 
Os sons abdominais se classificam como: 
Borborigmos são possivesis de auscultar sem uso de 
estetoscópio 
Ruídos hidroaéreos são ruídos determinados pelo 
movimento de ar e líquido dentro dos intestinos são 
audíveis com o uso do estetoscópio. Podem ser normais ou 
ausentes, hipoativos ou hiperativos 
 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 AUSCULTA : 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
  Achados na ausculta: 
Normais ou audíveis; 
Ausentes: paralisia da motilidade gástrica ou oclusão 
intestinal 
 Causas: íleo paralítico, anestésicos,tumores, etc 
Hiperativos: aumento da motilidade intestinal 
 do tipo “trovoada” 
 Causas: Inflamação intestinal e laxantes. 
Hipoativos 
Sopros podem ser audíveis indicando patologias 
 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
 A aorta torácica passa pela linha média através do 
abdômen; o estreitamento da aorta pode provocar 
ruídos anormais- sopros abdominais. 
 Os sons intestinais são auscultados por meio do 
estetoscópio. 
 No estômago-observar motilidade gástrica 
 No intestino-observar motilidade intestinal, peristalse 
utilizando sentido horário: cólon ascendente, transverso 
e descendente. 
 Se houver ausência ou dificuldade de ausculta 
recomenda-se ausculta contínua por 2 a 5 minutos 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 PERCUSSÃO 
 
 Avalia distensão abdominal, ascite, ou ruídos 
 
 Mapeamento dos órgãos; 
 
 Identificação de massas subjacentes na região 
abdominal; 
 
 Utiliza-se manobras de percussão direta e indireta no 
sentido horário e compara-se os sons 
 
 Sons timpânicos produzidos pelo ar existente no 
estômago e intestinos 
 
 Sons Hipertimpânicos abdômen distendido (diarréias) 
presença exacerbada de ruídos hidroaéreos, audíveis 
até sem uso de estetoscópio. 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
 Sons maciços: sons com qualidade ou baque surdo, 
originados dos fígado, identificação dos limites do fígado 
 e do útero gravídico 
Sons Submaciços:geralmente encontrado em indivíduos 
com abdomên protuberante, quando encontrados nos 
flancos direito e esquerdo, evidenciam presença de ascite 
 
 
 
 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
 Percussão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
 Palpação: 
 Tem o objetivo de detectar massas, forma e consistência de 
órgãos situados no abdômen e áres de sensibilidade. 
Pode ser realizada de 2 maneiras: 
 Palpação superficial ou suave: 
O examinador aplica uma pressão de aproximadamente 1 cm 
 Objetivos: 
 
Tônus muscular 
 Resistência da parede abdominal (tensão localizada ou geral); 
Presença de massas /globo vesical; 
Pesquisar dor 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
  Palpação profunda 
Só pode ser realizada por pessoas com habilidade na realização 
deste exame 
Pressionando 2,5 a 7,5 cm; 
Não é feita em incisão cirúrgica ou órgãos extremamente 
dolorosos; 
Objetivos: 
 Detectar massas profundas 
 Palpar limites de fígado e baço 
 Em caso de dor, testar descompressão brusca ( peritonite); 
Achado: Contornos regulares e borda fina. (granulosa, nodular, 
irregular). 
Bexiga: Não palpável normalmente; 
Viceromegalias: 
Esplenomegalia. Baço: normalmente não é palpável 
Hepatomegalia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
 
Palpação dos órgãos da cavidade abdominal: 
1. Fígado: 
 Geralmente não palpável no adulto normal 
 1 cm abaixo rebordo costal; 
 Técnica: Mão em garra abaixo do tórax posterior 
abaixo das costelas aplicando uma pressão para cima 
coloca a mão D sobre o QSD a baixo da borda inferior 
do fígado e pressiona suavimente para dentro e para 
cima. Inspiração profunda 
 
Exame Físico do 
 aparelho digestório 
  Sinais mais comuns que podem ocorrer durante o exame 
físico do aparelho Digestório: 
 SINAL DE ROVSING: 
 È identificado por meio da palpação profunda e contínua 
na região do QIE, produzindo dor irradiada para o QID, 
quando positivo pode evidenciar apendicite aguda. 
 SINAL DE MURPHY: é identificado na palpação do 
hipocôndrio direito. Na presença de dor durante a 
palpação pode evidenciar colecistite 
 SINAL DE BLUMBERG:Esse teste é realizado com o 
profissional ao lado do paciente com suas mãos em 
garra paralelas e fletidas na cicatriz umbilical deslizando-
as até a fossa ilíaca D, descomprimindo, se o paciente 
sentir dor pode caracterizar peritonite, e para detectar 
fecalomas desliza-se até a fossa ilíacaE. 
 CASO CLÍNICO 
 
 
 Identificação: J.C.R, 8 anos, sexo masculino. 
 Queixa principal: De acordo com a mãe o filho está apresentando “falta de 
ar e cansaço”. 
 
 História da Doença Atual: Relata que há 5 dias vem apresentando falta 
de ar em pequena intensidade e cansaço, também não tem comido e tem 
bebido pouco líquido. Entretanto, há 1 dia esses episódios têm se tornado 
mais intensos. Há 3 dias não evacua. 
 
 História Familiar: Pai diabético, mãe hipertensa e irmã sofre de asma. 
 
 História social: Mãe trabalha fora e a criança fica com a empregada. Mora 
em um apartamento de 2 quartos, numa avenida de grande fluxo de carros e 
em virtude disso não deixa o filho sair brincar. Informa ainda que a criança 
joga videogame o tempo todo. Disse que às vezes, J.C.R. tem dificuldade para 
dormir. 
 
 Exame Físico: Agitado, hipocorado, acianótico, afebril, pele ressecada. 
Dispnéico. Ausculta pulmonar com crepitações em base D e E. Abdome tenso, 
com palpação de massa sigmóide. Ausculta cardíaca sem anormalidades. 
Peristalse presente, refere dor moderada à palpação com descompressão da 
cicatriz umbilical até a fossa ilíaca. 
 T= 37°C P= 80bpm R= 25 irpm PA= 100x70mmHg 
 Peso= 26Kg Altura= 1 metro 
 
Planejamento 
Diagnósticos Prioritários 
Metas para cada diagnóstico 
 Contexto 
 Expectativa do Paciente 
 Intervenções alternativas 
 Intervenções escolhidas 
 Prescrição de Enfermagem 
 
 
 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 
1- SEDENTARISMO- NÃO PRATICA EXERCÍCIOS 
 
2- ELIMINAÇÃO PREJUDICADA – DIFICULDADE DE 
ELIMINAÇÃO 
 
3- DIFICULDADE DE DORMIR - INSÔNIA 
 
4- RESPIRAÇÃO PREJUDICADA – DIFICUDADE DE 
RESPIRAR 
 
5- DOR – DOR ABDOMINAL 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 
  1- SEDENTARISMO- NÃO PRATICA EXERCÍCIOS 
 META – CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÃNCIA 
DO EXERCÍCIO; PRATICAR EXERCÍCIOS 
 2- ELIMINAÇÃO PREJUDICADA – DIFICULDADE DE 
ELIMINAÇÃO 
 META – RESTITUIR A ELIMINAÇÃO 
 3- DIFICULDADE DE DORMIR – INSÔNIA 
 META- RESTITUIR O SONO 
 4- RESPIRAÇÃO PREJUDICADA – DIFICUDADE DE 
RESPIRAR 
 META – MELHORAR A RESPIRAÇÃO, 
 5- DOR – DOR ABDOMINAL 
 META – MELHORAR A DOR, ACABAR COM A DOR 
 
Anormalidades no abdômen 
Anormalidades no abdômen 
Anormalidades no abdômen 
 Abdome globoso 
 em paciente 
 com ascite e 
circulação colateral. 
 
Anormalidades no abdômen 
 Abdome em avental 
 em paciente com ascite. 
 
Anormalidades no abdômen 
 Circulação colateral 
 Abdominal 
Anormalidades no abdômen 
 Estrias abdominais 
 
Anormalidades no abdômen 
Hérnia Inguinal 
Sondagem Nasogástrica 
  Tubo fino, feito de borracha macia e flexível, usado para 
alimentar o paciente, para descompressão gástrica e para a 
administração de medicamentos em pacientes com 
impossibilidade para se alimentar pela boca. 
 Ela é recomendadaquando há dificuldade para engolir os 
alimentos ou o paciente não quer se alimentar por falta de 
apetite. Também na presença de tumor na boca ou 
garganta; efeitos da radioterapia ( boca e garganta 
edemaciadas e irritadas) e cirurgias da boca/garganta. 
 
 
 
 
Técnica da sondagem 
nasogástrica 
Bandeja contendo: 
- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto) 
- esparadrapo 
- xilocaína gel 
- gaze 
- par de luvas 
- seringa de 20cc 
-estetoscópio 
- copo com água 
- toalha de rosto de uso pessoal 
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: 
-extensão 
- saco coletor. 
Técnica da sondagem 
nasogástrica 
Técnica: 
- explicar a procedimento ao paciente; 
- colocá-lo em posição de Fowler; 
- colocar a toalha sob o pescoço; 
- calçar as luvas; 
- abrir a sonda; 
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do 
apêndice xifóide. 
- marcar o local com o esparadrapo; 
- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm; 
- introduzir a sonda s por uma das narinas; 
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de 
deglutição; 
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo; 
Técnica da sondagem 
nasogástrica 
fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a 
sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a 
seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar. 
Sondagem Nasogástrica 
 A introdução se faz por uma das narinas e vai deslizando até o 
estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sondagem Nasogástrica 
 Técnica da passagem da Sonda Nasogástrica: 
 
 Após a passagem da sonda se faz necessário a 
comprovação do correto posicionamento, através de 
testes como ausculta com estetoscópio de introdução da 
ar no estômago (som borbulhante) ou a retirada de 
conteúdo gástrico pode ser liquído esverdeado ou 
amarelado com o auxílio de uma seringa. 
 
 É importante verificar alguns sinais como: tosse, cianose 
e dispnéia, os quais indicam que a sonda não está sendo 
posicionada corretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sondagem Nasogástrica 
Sondagem Nasogástrica 
 A Administração da dieta Pode ser: contínua, intermitente 
ou em “bolus”. 
 Contínua- volume 150ml/hora 
 Intermitente – 200ml 4 vezes por dia, por período de 2 
horas através de bomba de infusão. 
 Gavagem simples- com seringas ou frascos de dietas, 
usando-se a gravidade 
 Gastróclise- em bombas de infusão durante um tempo 
determinado ou em bolus infusão rápida durante 15 
minutos. 
 O Calibre da sonda nasogástrica : varia o nº 10 ao nº 
18 dependendo do peso e sexo do paciente. 
 
 
 
Na Alimentação por SNG 
 Sempre testar antes para observar resíduo, desconforto 
a manipulação 
 observar a posição do paciente, para evitar refluxo do 
conteúdo 
 Adaptar o equipo à sonda 
 Controlar fluxo da dieta 
 Observar reações do paciente 
 Ao final, lavar a sonda com água filtrada 20ml. 
 
Sonda nasoenteral 
 É uma sonda de poliuretano ou silicone, de 
pequeno diâmetro, com uma cápsula de peso em 
sua posição distal, através da narina até o 
estômago ou duodeno, utilizando-se um fio guia. 
 
 
 
 
 
Sondagem Nasoenteral 
 Técnica de introdução é semelhante à da nasogástrica , 
na medição, deve-se acrescentar 10 cm; 
 sendo que esta sonda tem um fio guia e é mais difícil 
sua passagem, deve ser realizada uma técnica mais 
cuidadosa, sendo necessário aguardar que a sonda 
migre do estômago ao duodeno ( 3 horas) e confirmar 
sua posição ( radiografia), só devendo retirar o guia 
após confirmar a posição por raio X 
 Posição do paciente: decúbito dorsal ou DLD 
 
 
 
Sondagem sondagem 
nasogástrica nasoentérica 
 
 
 
Lavagem intestinal ou Enteroclisma 
 Lavagem intestinal ou Enteroclisma – é a introdução de líquido 
(volume máximo de 2000ml) no intestino, através do ânus ou 
do orifício da colostomia, com o objetivo de promover o 
esvaziamento intestinal) 
 
 Enema (é a aplicação de no máximo 500ml de substância 
(contraste radiológico, medicamentos, etc.) pelo reto. 
 
 
ENTEROCLISMA OU LAVAGEM 
INTESTINAL 
 
 Indicação: aliviar constipação , evitar distenção e flatulencia, preparar 
o intestino para exames, procedimentos, 
Cirurgias e partos. 
 Material: frasco com solução própria prescrita aquecida a 36 graus em 
media( morna), sonda retal de número indicado (14 a 20 crianças e 
adolescentes/22 a 24 para as mulheres / 24 a 26 para os homens) 
gazes, forro impermeável, cuba rim, comadre, biombo, luvas de 
procedimento. 
 
 
 
CLISTER OU ENEMA 
 
tipos de clister: 
 •Purgativo – para limpeza do intestino grosso. 
 •Antisséptico – para combater infecção. 
 •Adstringente – para contrair o tecido (utilizado em 
casos de diarréias). 
 •Sedativo – para alívio de dor. 
 •Anti-helmíntico – para a eliminação de vermes. 
 •Estimulante – para estimular os movimentos 
peristálticos. 
 •Emoliente – para amolecer as fezes. 
 
CLISTER OU ENEMA 
 
 Semelhante a lavegem intestinal , diferindo apenas a 
quantidade de líquido, que é menor. 
 * Nunca devemos forçar a entrada da sonda, caso encontre 
resistência, aconselha-se afastar a sonda e com cuidado tentar 
novamente. Se não conseguir verificar se não há algum 
obstáculo, suspender o procedimento, comunicar ao médico. 
Anotar tudo no relatório. 
 
Enteróclise 
 Enteróclise = Irrigação do cólon através da introdução 
de líquido. 
 A enteróclise é usada para examinar o intestino delgado, 
e pode esclarecer suspeitas de lesões que aparecem em 
raios X do trato GI (gastrointestinal) superior. O exame é 
e é útil para identificar o sítio de obstruções intestinais 
parciais ou intermitentes (o fluxo do bário pode 
ocasionar a dilatação dos intestinos na área obstruída). 
 Pode ser por via enteral ou retal. 
Enteróclise 
 
Reto e ânus 
 INSPEÇÃO: 
Luvas de procedimento 
 A Pele perianal é mais escurecida do que as nádegas. 
Na inspeção o paciente é orientado a fazer força para baixo 
para verificação de: 
Edemas,ulcerações,hemorroidas,abscessos,fistulas,fissuras,
prolapso ou deformações. 
Observar presença de muco ou sangue 
Se as fezes estiverem escurecidas e com odor muito fétido 
fazer o teste de catalase positiva( pingar água oxigenada 
nas fezes). 
 
Reto e ânus 
Palpação 
 Luva de procedimento com lubrificante 
 Utilizar o dedo indicador da mão direita 
 Observar formações tumorais 
Verificar: 
 Tônus esfincteriano 
 Áreas endurecidas 
 Nódulos 
 Impactação fecal 
 sensibilidade dolorosa.

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