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Recursos Patrimoniais e Materiais na Gestão Empresarial

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Recursos Patrimoniais
RP são edificações, equipamentos, maquinários e veículos utilizados por uma organização para desenvolver suas atividades. De acordo com as funções e atividades, os bens patrimoniais recebem uma classificação para facilidade e controle.
Terrenos e jazidas são os locais onde a empresa tem suas instalações, suas prospecções de minerais, suas plantações e terrenos livres.
Equipamentos são os seus maquinários, caldeiras, tranques, ferramentas e dispositivos
Veículos são os automóveis, caminhões, guindastes, empilhadeiras e motos.
Os bens podem ser tangíveis e intangíveis. Tangíveis são os que tem forma e podem ser tocados (edifícios, máquina, veículos ou móveis) O Intangível é aquele que não possui forma ou não pode ser tocado (marca da empresa, fórmula química, logotipo etc.)
Estes componentes fazem parte do Patrimônio da Empresa e são classificados de acordo com normas legais de nossa legislação.
O patrimônio tem como conceito o conjunto de bens, valores, direitos e obrigações de uma pessoa jurídica.
A parte de gestão de materiais cuida de gerir o patrimônio ativo da empresa e podem ser:
Ativo realizável que corresponde aos estoques de matéria-prima, material de manutenção, auxiliar, produtos em processo e produto acabado.
  Os Recursos
Uma empresa estruturada deve ser vista como um conjunto de recursos a serem gerenciados de maneira que cada recurso tenha um papel estratégico no alcance dos objetivos a serem atingidos.
A Gestão os recursos, muitos deles escassos, tem sido a preocupação dos gestores que estejam ligados direta ou indiretamente às atividades produtivas, tanto na produção de bens tangíveis quanto na prestação de serviços.
Os principais recursos são:
 Materiais
 Patrimoniais
 Capital ou Financeiro
 Humanos
 Tecnológicos
Aqui vamos focar recursos materiais e patrimoniais, então as principais diferenças são:
Recursos Materiais
Engloba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente em sua distribuição ao consumidor final. 
Trata da sequência de operações que, assim como a administração dos recursos materiais, tem início na identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem, para depois lidar com sua conservação, manutenção ou, quando for o caso, alienação.
Fonte: Adaptado de Martins 2006.
 Para Martins (2006), recurso é tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo.
Com essa percepção Capital – Terra e trabalho – são recursos e, como tal, devem ser gerenciados.
Um item de estoque é um recurso, pois, agregado a um produto em processo, irá constituir-se em produto acabado, que deverá ser vendo por um preço superior aos seus custos – gerando um ganho.
Da mesma forma, um edifício que abriga as instalações de uma empresa é um recurso, já que é essencial a seu funcionamento.
Aqueles que trabalham na empresa também constituem recursos, pois com seu conhecimento geram novas ideias, que são transformadas em novos produtos, novos métodos de trabalho, serviços cada vez mais personalizados, esses são os Recursos Humanos.
O Recurso mais perceptível é o capital – dinheiro – pois é a fonte para aquisição de todos os outros recursos.
 Com a complexidade estrutural das empresas em busca de competitividade a tecnologia é um recurso que ganha importância a cada dia. Pois, tecnologias mais avançadas produzem um diferencial em relação às anteriores, normalmente resultando em menores custos, ou um outro diferencial que possa ser transformado em algum tipo de vantagem econômica, como maior lucro.
Como exemplo de tecnologias que proporcione maior mobilidade e funcionalidade resultando em ganhos temos vários tipos de softwares. E desenvolvimentos desses softwares são cada vez mais intensas. No campo da gestão de materiais existem softwares altamente sofisticados de simulação de estoques, demanda e distribuição. 
Administra toda a área de suprimentos, controlando desde o momento da requisição de compra até a disponibilização do material para o consumo. Controla também os contratos de fornecimento, gerando programação de entrega para os fornecedores.
Diminuição dos níveis de estoque e custos, e maior eficiência quanto às compras e seleção de fornecedores.
 Recebimento
Integração do recebimento com os setores que dependem das informações geradas por ele (atualização global e simultânea).
Consistência e confiabilidade das informações.
 Controle de Qualidade
Por meio de parâmetro de qualidade preestabelecidos pela empresa, analisa a qualidade de fornecedores e dos produtos fabricados internamente.
Qualidade – Rastreabilidade e levantamento dos custos das não-conformidades.
 Estoque
Controle físico, contábil e financeiro dos estoques de materiais, produtos semiacabados e acabados, estabelecimentos em poder de terceiros, e emissão de informações gerenciais e estatísticas.
Assume atividades rotineiras e faz o planejamento independente de compras dos itens de demanda.
Fonte Martins 2006
 Recursos Materiais
Pode ser definido como sendo os itens ou componentes que uma empresa utiliza nas suas operações do dia-a-dia, na elaboração do produto final ou na execução da sua atividade principal. Resumidamente são os itens de estoque, e como tal são adquiridos regularmente. Para um melhor gerenciamento podem ser classificados em:
 Materiais auxiliares;
São os itens que não se incorporam ao produto final, mas são essenciais para que eles existam. Como exemplo, podemos citar óleos de corte, materiais de escritório e manutenção, em algumas empresas são chamados de improdutivos – indiretos ou não produtivos.
Matéria prima: Materiais que se incorporam ao produto final, inclusive as embalagens. Também chamados de materiais diretos – ou produtivos.
Produtos em Processo: Materiais que ainda não é produto acabado e não é mais matéria-prima, está em processo de transformação.
Produtos acabados: São os materiais que agora já são produtos prontos para serem vendidos ou entregues aos clientes.
 Gestão de materiais
A Administração de materiais tem como base de trabalho a responsabilidade de manter o material certo na quantidade certa na hora certa para ser vendido ou utilizado. Isso pode fazer com que a empresa não precise comprar grandes quantidades ou comprar a qualquer preço. Qualquer falha que ocorra nessa operação pode comprometer o bom funcionamento da empresa, pois o objetivo não é só produzir e vender – mas sim produzir e vender da melhor maneira possível.
Então avaliar o que ocorre na gestão dos materiais é essencial – essa avaliação é o que se pode chamar de Medida de Desempenho. Essa Medida de Desempenho é uma maneira de medir o desempenho em determinada área, e agir sobre os desvios em relação aos objetivos traçados. Martins (2006).
No Gerenciamento Empresarial podemos ver algumas medidas de desempenho como exemplo: Nível de atendimento ao cliente – tempo de ciclo e confiabilidade das entregas do processo produtivo, nível de qualidade dos produtos entre outros.
Na Gestão de Materiais podemos ver algumas dicas de itens a serem avaliados:
 Principais indicadores na Gestão de Materiais:
•      Incidência de erros;
•      Entregas e coletas no prazo;
•      Tempo de localizar um item;
•      Perdas de materiais;
•      Tempo de espera de veículos para descarregar;
•      Tempo de conferência de pedidos;
•      Controle sobre prazo validade de produtos;
•      Tempo de permanência de produtos no armazém;
•      Utilização de espaço, mão de obra e equipamento;
•      Acuracidade de estoque e do pedido;
•      Giro de estoques;
•      Velocidade de separação, de expedição, de recebimento;
Tempo de resposta ao cliente.
Técnicas de gestão de materiais
Conceito de Administração de Materiais: é definida como sendo um grupo de atividades desenvolvidas em uma empresa, que pode ser de formacentralizada ou não, com o objetivo de suprir as necessidades de cada um dos setores de uma empresa, com os materiais necessários ao desempenho normal das atividades corriqueiras de cada setor.
Tais atividades envolvem desde a previsão das necessidades de compras, a previsão de recebimento, de armazenagem dos materiais, o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as operações gerais de controle de estoques – como controlar volume – giro tempo de cobertura etc.
Ballou (1998): “A Administração de Materiais visa à garantia de existência contínua de um estoque organizado de modo a nunca faltar nenhum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total”.
Como visto até aqui percebe-se que a Administração de Materiais é uma função que tem como responsabilidade coordenador o planejamento dos materiais  e controlar o fluxo de materiais, que se refere à movimentação dos itens em sua entrada e saída. Esse processo se inicia no fornecedor, passa pela produção e chega ao consumidor.
Todo esse processo deve ser gerenciado de maneira a garantir eficiência e competitividade para a empresa, para tanto conhecer algumas técnicas de gestão é essencial. Uma dessas técnicas é o JIT – Just in time.
Just In Time (JIT)
O sistema JIT é uma filosofia japonesa de produção, mais conhecida como filosofia Tayota de produção. Nesse processo os fornecedores devem abastecer a empresa cliente na medida em que essa empresa necessite dos itens na linha de produção. O foco dessa filosofia é eliminar desperdício de toda e qualquer espécie, então elimina tudo aquilo que não agrega valor ao produto ou serviço, onde o foco é ter baixos estoques desde o fornecedor até o produto acabado no cliente.
Para Martins (2006), O JIT contempla a redução de inventários, melhoria contínua da qualidade, redução de custos do produto e agilização do prazo de entrega. 
Programação de Fornecedores
O fluxo da informação e a rapidez e exatidão em que se dá é uma importante ferramenta para a boa gestão de materiais. Receber o item certo na hora certa e na quantidade certa requer um relacionamento integrado entre os participantes de um negócio, ou pelo menos os mais importantes.
ECR - efficient consumer response
O que é o ECR? É uma tecnologia? É um sistema/software? É uma metodologia? É um kit de ferramentas prontas para serem implantadas?
Surgiu nos EUA na década 1990, chegou ao Brasil em 1998. Sem fins lucrativos.
Segundo a ECR Brasil, ECR, na verdade, é uma postura de negócio, uma filosofia a partir da qual as empresas associadas se dispõem a compartilhar dificuldades, problemas, informações e implantar melhorias no contexto operacional e estratégico, com a finalidade de responder melhor às necessidades do cliente.
O ECR – efficient consumer response, ou resposta eficiente ao consumidor, é uma estratégia amplamente utilizada em supermercados na qual e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor para o cliente e maior redução dos custos. Isso ocorre por saber exatamente o que e quanto está vendendo, informação que é transmitida para os parceiros.
Isso ocorre, por exemplo, quando compramos um xampu no supermercado, ao registrar no caixa o sistema dá baixo no estoque da loja, que gera uma informação ao estoque central da loja, que o repõem no dia seguinte, que por sua vez reduz o estoque central que gera informação para compras, que aciona o fornecedor podendo abastecer a rede diariamente.
Nesse processo os produtos são identificados por código de barras ou RFID – que é uma transferência de dados por rádio frequência. Há intenso uso de EDI – transferência eletrônica de dados.
Essa estrutura possibilita saber o que, quando e quanto deve receber os itens necessários, possibilitando menores estoques, menor volumes de produção e adequação às mudanças de consumo.
KANBAN
Traduzindo para o português significa “cartão”, tem como objetivo mudar o processo de empurrar da produção para o método de puxar. Em outras palavras, orienta e direciona a produção de forma que se produza na quantidade necessária.
O Kanban busca o volume adequado, melhorar o fluxo dos volumes de produtos, busca sequência correta (o processo subsequente deve retirar no processo precedente os produtos necessários nas quantidades e momento necessários), usa de engenharia de processos e layout (o processo precedente deve produzir seus produtos nas quantidades requisitadas pelo processo subsequente), utiliza de gerenciamento de capacidade e monitoramento, pois produtos com defeito não deve seguir seu fluxo.
Veja a seguir a definição destes recursos por Martins, 2006.
Materiais:
Todo tipo de estoque, seja de matéria-prima, produto acabado ou materiais auxiliares.
Patrimoniais:
É o ativo fixo da empresa, como prédios, maquinários, móveis, veículos etc.
Estes dois primeiros recursos serão o foco da nossa disciplina, portanto, iremos aprofundar os estudos mais adiante.
 Vejamos rapidamente o conceito dos demais recursos:
Capitais/Financeiro:
É o dinheiro investido na empresa ou disponível em caixa, sua importância está na escassez e no custo do dinheiro utilizado.
Estes recursos podem ser analisados com relação aos investimentos feitos em estoques, através dos indicadores de Retorno de Capital em estoque, assim como pela Rotatividade dos estoques, ou seja, medir quantas vezes os estoques giram ao ano, ou em seis meses. Como estes resultados é possível saber se os investimentos estão parados em estoques por tempo excessivo ou não, estão realmente de acordo e ajustado a demanda dos produtos.
Como competir com uma empresa, por exemplo, que tenha uma alta rotatividade anual como 80 vezes contra uma rotatividade de 14 vezes? é impossível ser competitivo desta forma. No primeiro exemplo, a cobertura de estoque é de aproximadamente 5 dias, enquanto que no segundo fica próximo de 1 mês. Isso quer dizer que o capital investido em estoque no primeiro exemplo não fica parado é utilizado imediatamente, ajustado a demanda. Já no segundo, o estoque fica parado muito tempo gerando outros custos inerentes a estocagem e armazenagem como: taxas de armazenagem, seguro alto, riscos maiores de perdas, roubos, obsolescência, etc.
Se os recursos financeiros não forem bem administrados é impossível para empresa competir de igual para igual ou até levar vantagens em outros quesitos como qualidade, tempo e principalmente preço baixo.
Humanos:
São as maiores riquezas das organizações atuais, envolvem as pessoas que atuam na empresa e devem ser bem-geridos para não desperdiçar mão de obra.
Não é só o investimento em tecnologias modernas que não imprescindível paras as empresas do século XXI, é preciso ter profissionais qualificados para operá-los.
Então definir corretamente os recursos, em quantidade e qualidade é fundamental para as organizações competirem no acirrado mercado em que atuam. Não se pode ter excesso deste tipo de recurso, pois custa muito caro para empresa, não se pode ter pouco para não comprometer a qualidade dos produtos e o tempo de execução para a entrega dos mesmos.
Os consumidores estão muitos mais preocupados com pontualidades, rapidez na entrega e pontualidade, segundo recente pesquisa publicada pelo ilos no seu portal (ilos.com.br) sobre o fator decisivo de compras dos consumidores, que juntos estes fatores que tem a ver com a disponibilidade do produto em tempo, somaram 75% dos entrevistados que priorizam estes quesitos.
Na operação diária das atividades ter funcionários bem alocados em suas respectivas áreas de atuação também é fundamental, para não desperdiçar talento e o investimento realizados nestes funcionários para maximizar o potencial deles e os resultados esperados pela organização.
Tecnológicos:
São os recursos de gestão, software e equipamentos modernos de operações essenciais para o controle das operações do dia a dia.
Com a complexidade das operações e dos processos a tecnologia é uma grande aliada das empresas, em todas as etapas da cadeia logísticas, seja no planejamento, na implantação ou no controledos processos a tecnologia está presente. Além da etapa final de distribuição e transporte dos produtos nos canais de vendas e cliente final.
Estas tecnologias se apresentam por meio de softwares e hardwares (ERPs sistemas de gestão integradas ou tecnologias aplicadas ao supply chain) e ganham força nas versões mobiles facilitando as operações e principalmente as tomadas de decisões rápidas, seguras e eficientes que as empresas precisam.
* Ex. de Sistemas Integrados: ERP Enterprise Resource Planning- SAP, ORACLE, TOTVS, MICROSOFT
** EX. de Ferramentas apoio logístico:  WMS, RFID, BI, GPS, Código de Barras, EDI etc.
Vamos estudar um pouco mais sobre JIT e Kaban como forma de controle na gestão de materiais no módulo seguinte.
CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO.
• para que possa ter melhor controle é necessário classificar e codificar os bens que pertencem a empresa.
Classificar os bens dentro de uma empresa tem como finalidade facilitar o processo de codificação, ou seja, dar uma numeração para que se identifique quanto ao seu tipo, uso, finalidade, data de aquisição, propriedades e sequencia de aquisição.
• então a classificação e codificação de materiais e bens são para simplificar, especificar e padronizar com uma numeração todos os bens de uma empresa. (Materiais e patrimoniais)
A codificação pode ser utilizada em dois sistemas, um alfanumérico e outro numérico.
No alfanumérico, são utilizando letras e números, para abranger todas as possibilidades de identificação. Este método é pouco usado. O sistema numérico ou decimal, é o mais utilizado e é o melhor método de codificar os materiais e bens patrimoniais, em razão de sua simplicidade e de sua infinita possibilidade de informação. 
 
Exercício 1
1.  como a empresa pode se tornar mais competitiva:
A) focando em aumentar as vendas;
B) focando na divulgação;
C) focando na qualidade do produto;
D) vendo a empresa com um sistema integrado;
E) focando na entrega do produto acabado.
Exercício 2
Os itens que não se incorporam ao produto final, mas são essenciais para que eles existam são classificados como estoques de:
a) Matéria-prima.
B) Material auxiliar.
C) Material em processo.
D) Material produtivo.
E) Material industrial.
Exercício 3
Dos cinco tipos de recursos de uma empresa, aquele onde empresa os adquire com a finalidade de melhorar o desempenho operacional, podendo ser no processo produtivo ou até mesmo na gestão dos processos, a fim de integrá-los, é chamado de recursos:
A) tecnológico
B) patrimonial.
C) material.
D) humano.
E) financeiro.
Exercício 4
Considerando o conceito dos recursos patrimoniais, podemos afirmar com certeza que uma patente devidamente registrada pela empresa, é um:
A) recurso patrimonial tangível
B) recurso patrimonial intangível;
C) recurso material de marcas e patentes;
D) recursos tecnológicos;
E) recurso de capital;
Exercício 5
Na gestão de materiais pode ser utilizado muitos indicadores para melhor controle das operações, alguns destes indicadores foram citados abaixo, mas um deles não corresponde a indicadores na gestão de materiais, informe qual é:
A)  Incidência de erros/ Entregas e coletas no prazo;
B) Tempo de localizar um item / Perdas de materiais;
C) Tempo de espera de veículos para descarregar / Tempo de conferência de pedidos;
D) Controle sobre prazo validade de produtos;
E) Número de pessoas atuando na área com formação específica / idade e sexo dos profissionais da área.
Exercício 6
Entre os tipos de materiais (matéria, prima, material em processo, material auxiliar, PA) como podemos distingui entre os tipos de materiais aquele que é matéria-prima.
A) essencial para o processo produtivo.
B) fazem parte do grupo de fornecedores críticos.
C) quando ele incorpora ao produto final.
D) quando ele contribui efetivamente auxiliando no processo produtivo.
E) Ainda não é um produto acabado – PA.
Exercício 7
O ECR – Efficiente Cosumer Response, é:
A) um software.
B) uma metodologia.
C) um hardware.
D) uma ferramenta tecnológica aplicada à logística.
E) uma postura de negócio que visa contribuir para melhorar os processos envolvendo todos os participantes da cadeia de suprimentos.
Exercício 8
Quanto à classificação e codificação dos itens podemos afirmar:
A) serve para simplificar, especificar e padronizar com uma numeração todos os bens de uma empresa.
B) identificar quanto ao seu tipo, uso, finalidade, data de aquisição, propriedades e sequencia de aquisição.
C) podem ser numéricos ou alfanuméricos.
D) obter melhor controle dos bens que pertencem a empresa.
E) todas estão as afirmativas estão corretas.
Fonte: https://www.frenet.com.br/blog/just-in-time/
just in time: saiba como o processo impacta a logística
 21/07/2017 Gestão do Frete
Está pensando em implementar no seu e-commerce um processo que reduz o custo, otimiza a produção e a logística, e, além disso, diminui o desperdício da produção sem alterar a qualidade do produto? Pois saiba que o Just in Time promete fazer tudo isso.
Com esse processo, você pode aumentar a produtividade e a performance do seu negócio e, ainda, delimitar estratégias mais acertadas. Quer saber como isso é possível? Então leia este post até o final para não perder nenhum detalhe!
Como surgiu o processo Just in Time?
A metodologia Just in Time (JIT) surgiu no Japão, graças à fábrica da Toyota Motor Company, em meados da década de 1950. Naquela época, devido ao crescimento da indústria automobilística, a empresa japonesa pesquisava meios para otimizar e agilizar a produção sem deixar a qualidade do produto de lado.
Com a descoberta do JIT, a empresa conseguiu diminuir consideravelmente o tempo de seus processos, o que comprovou a eficácia dessa metodologia. Logo, não demorou muito para que implementasse o Just in Time em todos os processos da empresa, melhorando a qualidade do produto, reduzindo erros e agilizando o processo de produção.
O que é Just in Time?
De forma bem objetiva e clara, o JIT pode ser definido como um processo que produz e entrega produtos baseando na demanda e na quantidade exata necessária, reduzindo o estoque. Esse sistema possibilita, portanto, a diminuição de custos, a eficácia e a otimização do tempo de produção e entrega — por isso o nome Just in Time, que significa “bem na hora”.
Assim, o administrador deve controlar que o abastecimento do estoque ocorra no momento certo e na quantidade necessária, espelhando sempre na demanda e assegurando a qualidade. Além disso, deve sempre buscar por formas de melhorias contínuas do seu processo produtivo e de logística.
Vale destacar também que o maior benefício dessa filosofia é o aumento da qualidade do produto, uma vez que o foco da empresa não é a quantidade, o que facilita a fidelização dos seus clientes.
Quais são as vantagens do Just in Time?
As vantagens do JIT vão além da produção e da logística de um negócio. Ele impacta todos os envolvidos na cadeia de produção, venda e compra de um produto. Por isso, separamos os principais benefícios associados com a adoção dessa metodologia:
maior qualidade do produto, pois existe a busca contínua pela eliminação de erros, quebras e falhas que podem prejudicar as mercadorias fabricadas;redução do estoque e a consequente diminuição do espaço físico, de equipamentos de armazenagem e conservação — o que diminui também as necessidades de gestão, liberando líderes e liderados do setor para atividades de maior valor agregado para a empresa;otimização dos processos de produção e logística, uma vez que há um melhor planejamento e o aumento da responsabilidade dos colaboradores de ambas as áreas para que o único nível aceitável de erros e defeitos seja zero;
possibilidade de mudar produtos com poucas perdas ou complicações, já que há maior rapidez de resposta a decisões equivocadas que resultam em mercadorias ultrapassadas ou que não agradam — afinal, com estoques reduzidos ou inexistentes, acumulam-se menos itens obsoletos;mais eficiência na gestão decustos com itens e serviços de limpeza, além da redução de gastos com luz elétrica, por haver menos área física para iluminar ou produtos para refrigerar — caso sua empresa trabalhe com mercadorias que necessitam desse tipo de conservação.
Quais são as desvantagens do Just in Time?
Além de benefícios, o Just in Time também tem algumas desvantagens. A primeira delas é que esse sistema necessita que a procura dos clientes pelos produtos seja estável a curto prazo. Isso é preciso para haver um equilíbrio mais adequado dos recursos existentes, permitindo um fluxo de produção contínuo e suave.
Se a demanda for muito instável, a empresa poderá ter dificuldades de acompanhar o ritmo de fabricação ou comercialização exigido, especialmente se houver uma elevação expressiva das vendas. Afinal, toda a estrutura estará adaptada para um determinado ritmo de vendas.
Embora consiga suportar determinadas margens para mais ou para menos de aumentos, isso geralmente é limitado, não dando conta para crescimentos expressivos. Se a procura é muito instável, a empresa passa a depender de um nível mínimo de estoque para dar conta do volume de compras dos clientes, principalmente em datas especiais ou épocas de alta sazonalidade.
Outro item que limita o JIT são os riscos de interrupções na produção, motivados por panes nos equipamentos, greves, acidentes ou intempéries naturais. Em caso de parada das operações, como não há estoque ou ele é limitado, um negócio pode deixar de cumprir prazos e atender clientes.
Problemas similares nos fornecedores também costumam afetar a organização, especialmente se provocam demoras ou cortes no suprimento de insumos ou mercadorias para revenda.
Qual a relação do Just in Time com a metodologia Kanban?
Kanban, que pode ser traduzido para “cartões” ou “sinalização”, corresponde a um instrumento usado, entre outros propósitos, para absorver as oscilações de demandas do mercado. Normalmente, esse método é empregado em conjunto com o JIT, pois entrega um sistema visual de controle eficiente da produção e dos estoques da empresa.
Dessa forma, ele funciona como uma ferramenta para gerenciar o método de produção JIT. Para tanto, emprega cartões para monitorar e controlar as quantidades a serem fabricadas. Isso é feito no lugar de listas de pendências de vendas ou de produção extraídas do MRP (Material Requirement Planning), que é o planejamento de necessidades de materiais.
A implantação do Kanban necessita, inicialmente, da mudança do sistema convencional de produção “empurrada” para o de produção “puxada”, o que é acompanhado pela adoção dos controles visuais de estoque e produção.
No primeiro método, a operação inicial do processo recebe uma ordem de produção — normalmente vinda de um sistema MRP — e realiza sua operação fabricando um lote de mercadorias que é “empurrado” para a etapa posterior do processo de produção. Aqui, não há uma ligação direta entre o que se faz e a real demanda por parte dos clientes.
Já na produção “puxada”, o sistema usa o volume de itens estocados efetivamente faturados para o cliente e produz para repô-los ou só começa a fabricar após o pedido do consumidor ter sido feito. Nessa modalidade, há uma relação direta entre o consumo efetivo do cliente e a quantidade fabricada.
Como implementar o Just in Time em um e-commerce?
Por se tratar de uma técnica simples, a sua implementação também não demanda nenhum investimento alto ou complexo. E, para isso acontecer, reveja a cultura da empresa, tenha uma equipe engajada, disposta a aprender e interessada.
É preciso garantir a qualidade do produto, a eficiência e agilidade na entrega. Lembre-se que deve trabalhar com os números reais de demanda em vez de dados especulados na projeção de vendas, cogitando até mesmo adotar a produção “puxada”, nem que seja parcialmente, apenas para repor níveis mínimos de estoques.
O método Kanban também pode ajudar você a implantar e fortalecer o JIT na sua loja virtual, especialmente se você tem uma demanda considerável. Por fim, para otimizar esse sistema, busque uma solução de gestão logística que forneça suporte para preceitos e processos do Just in Time. Dessa forma, conseguirá adotá-lo com maior facilidade.
Como visto, o Just in Time traz algumas vantagens para o e-commerce, como redução de custos com estoque, deixando-os na medida certa para a empresa atender os clientes. Isso pode ajudar até sua gestão de entregas, uma vez que diminui o trabalho para encontrar, separar e enviar produtos. Por esse e outros fatores, vale a pena avaliar e pesquisar bem esse sistema para ver se é viável implantar no seu negócio.

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