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TRABALHO 2019 BASQUETE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL
PROF. MS. ÂNGELA MARIA SABOIA DE OLIVEIRA
 
A PEDAGOGIA DO BASQUETEBOL
ALFREDO PINHEIRO AGUILAR 201703064267
JOSÉ ALEXANDRE BARROS DA SILVA 201504138902
KAIO EDSON ARÁUJO GOMES 201708340671
LUVICTOR ELTON VITORINO 201602189731 
THIAGO ARAÚJO DE VASCONCELOS 201703267235 
Fortaleza
2019.1
A PEDAGOGIA DO BASQUETEBOL
 
Trabalho apresentado à disciplina Metodologia do Ensino do Basquetebol do curso acadêmico de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará – Estácio/Fic como requisito para avaliação da Av2 na disciplina.
 
Orientadora: 
_____________________________________ ÂNGELA MARIA SABOIA DE OLIVEIRA
 
Fortaleza
2019.1
SUMÁRIO	
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 04
2. REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 05
3. CONCEITO PEDAGOGIA ......................................................................................... 06
 3.1 PEDAGOGIA DO ESPORTE. .......................................................................... 06
4. CONCEITO DE BASQUETEBOL ............................................................................. 07
5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PEDAGOGIA DO BASQUETE ................... 08
6. BENEFÍCIOS EMOCIONAIS DO BASQUETEBOL NO ÂMBITO ESCOLAR E SOCIAL ............................................................................................................................. 08
7. O ENSINO DO BASQUETEBOL NA ETAPA DE INICIAÇÃO EM SUAS RESPECTIVAS FASES DE DESENVOLVIMENTO ................................................. 10
7.1 FASE DE INICIAÇÃO I .................................................................................. 10
7.2 FASE DE INICIAÇÃO II ................................................................................. 10
7.3 FASE DE INICIAÇÃO III ............................................................................... 11
8. SEQUÊNCIA PEDAGÓGIGA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO BASQUETEBOL .............................................................................................................. 11
8.1 METÓDO ANALÍTICO ................................................................................... 11
8.2 METÓDO GLOBAL ........................................................................................ 12
8.3 METÓDO MISTO ............................................................................................ 12
8.4 TÉCNICAS DE ENSINO ................................................................................. 12
9. LUDICIDADE: EDUCATIVOS PROPOSTOS PARA A APRENDIZAGEM DOS FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL ...................................................................... 13
9.1 MANEJO DE CORPO/BOLA ........................................................................ 13
9.2 PASSE ............................................................................................................. 13
9.3 DRIBLE ........................................................................................................... 14 
9.4 ARREMESSO ................................................................................................. 14
9.5 REBOTE ......................................................................................................... 15
10. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 16
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 17
INTRODUÇÃO
O basquetebol é uma modalidade esportiva coletiva com origem no final do século XIX, em 1891, no contexto escolar norte-americano; dinâmico, o jogo rapidamente ganhou adeptos pelo país e pelo mundo, tornando-se modalidade oficialmente olímpica em Roma, no ano 1936. Na atualidade é uma das modalidades mais praticadas no mundo, com 213 países vinculados à Federação Internacional de Basquetebol (FIBA). Em diferentes países do mundo a modalidade é praticada e assistida por milhões de pessoas, dentre as quais estão jovens atletas em formação em clubes, escolas, universidades, empresas e outros órgãos de fomento ao esporte.
O Brasil foi um dos primeiros países a receber o basquetebol, em 1894, trazido pelo professor de artes americano Augusto Shaw, que veio ao país para lecionar no tradicional Colégio Mackenzie.
Quanto à questão jogo e esporte, para a pedagogia do esporte o jogo pode ser entendido como um recurso no processo de ensino-aprendizagem, já que podemos concluir, pelos autores estudados, que o esporte surge a partir do jogo. Enquanto recurso pedagógico para o esporte, o jogo pode e deve transformar-se, adaptar-se e ser reconstruído por cada grupo que o pratica, de acordo com suas necessidades e anseios.
No ensino do basquetebol, seja para iniciantes, atletas especializando-se ou para atletas profissionais, o técnico necessita compreender em qual cenário ele atua, quais são as condições físicas, entre outras, para visualizar nitidamente suas responsabilidades e funções e traçar os objetivos de seu trabalho. O professor/técnico deve conceber o ensino do basquetebol como uma prática pluralista e desenvolvê-lo de acordo com suas manifestações, seus significados, seus ambientes, e em conformidade com os comportamentos dos personagens que o praticam, independentemente da faixa etária destes. Segundo Coutinho (2003) para haver um excelente processo de ensino/ aprendizagem, se faz necessário que o profissional que esteja atuando diretamente com esses alunos possua algumas qualidades para te uma atuação destacada.
 2. REFERENCIAL TEÓRICO
Era 1891 e o inverno estava bastante rigoroso na cidade de Springfield, estado de Massachussets, nos EUA com a neve, os esportes mais tradicionais naquela região, 6 beisebol e futebol americano, ficavam impraticáveis e os jovens estudantes tinham como saída a prática da ginástica, possível em ambientes fechados. Foi então que o diretor Luther Halsey Gullick, da Springfield College (integrante da internacional Associação Cristã de Moços), pediu ao professor James Naismith que pensasse em um jogo que pudesse ser praticado em espaços fechados, já que as ginásticas eram desmotivantes e os alunos não poderiam perder o condicionamento físico nos meses de inverno.
O canadense Naismith, de 30 anos e formação em artes e teologia (viria a conquistar o diploma de Educação Física somente em 1910) aceitou o convite e após conversar com diversos professores de educação física, conclui que o jogo deveria ter uma bola e um alvo fixo, com um bom grau de dificuldade, já que o espaço não seria tão grande. Pensando em diminuir a violência do jogo (em relação, por exemplo, ao futebol americano), conclui que deveria ser jogado com as mãos, pois considera que esportes com os pés têm maior chances de agressão, devido aos chutes; pelo mesmo motivo, determinou que a bola não poderia ser tocada com o punho fechado, evitando, assim, socos acidentais, já que o jogo deveria estimular a coletividade e evitar conflitos, por isto, a preocupação passa a ser a localização do alvo; para dificultar, Naismith concluiu que deveria ficar num ponto alto. Assim, pediu a um funcionário do colégio que trouxesse duas caixas e as pregasse em paredes opostas da sala de ginástica; não encontrando as caixas, os funcionários improvisou com dois cestos de pêssego, que foram colocados a 3,05m do chão, altura oficial até os dias de hoje. Surgia, assim, o Basketball" que foi introduzido aos alunos com 13 regras básicas, que foram dando ao jogo características de esporte. 
O Brasil foi um dos primeiros países a recebero basquetebol, em 1894, trazido pelo professor de artes americano Augusto Shaw, que veio ao país para lecionar no tradicional Colégio Mackenzie. O novo esporte foi inicialmente bem aceito pelas mulheres, que imediatamente passaram a praticá-lo, o que dificultou a aceitação do esporte entre os homens em uma sociedade mais machista, como naquela época.
3. CONCEITO PEDAGOGIA
Diante de um contexto, podemos conceituar o termo Pedagogia como um conjunto de técnicas, princípios, métodos e estratégias da educação e do ensino, relacionados à administração de escolas e à condução dos assuntos educacionais em um determinado contexto. A Pedagogia estuda os ideais de educação, segundo uma determinada concepção de vida, e dos processos e técnicas mais eficientes para realizá-los, visando aperfeiçoar e estimular a capacidade das pessoas, seguindo objetivos definidos.
Atualmente, o esporte possui enorme popularidade no cenário mundial, o que leva milhões de crianças e adolescentes a praticá-lo em alguma escola de iniciação esportiva. Dentre as inúmeras modalidades esportivas, os jogos coletivos são os que possuem mais adeptos. Esse aumento das escolas de esportes fez com que algumas discussões começassem a ser realizadas entre os estudiosos da área, a respeito, por exemplo, das metodologias de ensino-aprendizagem utilizadas pelas escolas de iniciação esportiva.
3.1 PEDAGOGIA DO ESPORTE
A Pedagogia do Esporte, na gênese de sua significância, seria aquela a dar conta de educar para a prática esportiva. Contudo, ao discutirmo-la como um campo amplo de diversas possibilidades pedagógicas (ou seja, educacionais) vemos como importante aspecto a utilização da prática esportiva como um facilitador para a formação do indivíduo.
Ensinar não é, e nunca será, tarefa simples e desprovida de responsabilidades. Ao ensinar tem-se o compromisso com o formar. Formar o cidadão que, para se superar e ser sujeito histórico no mundo, necessita desenvolver sua criticidade, sua autonomia, sua liberdade de expressão, sua capacidade de reflexão, sintetizando sua cidadania. Assim sendo, aluno/sujeito/cidadão, lapidado por quem ensina, não será mais aquele que simplesmente se adapta ao mundo, mas o que se insere, deixando sua marca na história (SCAGLIA, 1999, p. 26).
Assim, já não educaríamos nosso aluno somente para o esporte, mas o educaríamos, também, através do esporte nosso posicionamento, portanto, vai em direção ao que foi exposto por Scaglia.
4. CONCEITO BASQUETEBOL
O Basquete é um esporte coletivo, pode ser chamado de basquetebol, tendo como origem norte-americana, o nome em português vem do inglês “basketball” que refere-se a cesta e bola. O objetivo das duas equipes, de cinco jogadores cada, é acertar a bola em um cesto na extremidade da quadra esportiva. Cada cesta acumula pontos, e a equipe com mais pontos ganha a partida. 
Os fundamentos do basquetebol são considerados como aspectos técnicos e caracterizam-se por passes, dribles, arremessos, rebotes, marcação e deslocamento (manejo de corpo com ou sem a bola). Sua correta execução proporciona ao atleta um melhor rendimento, obtendo destaque frente aos outros, e praticando o esporte de forma mais natural. A empunhadura ou manejo de bola são fundamentos que envolvem o manuseio, ou maneira de segurar a bola, que se relaciona com diversos outros fundamentos, como por exemplo, um movimento de passe, sendo, portanto a capacidade de manusear a bola nas diversas situações do jogo. 
O drible é o fundamento mais utilizado, para conduzir a bola pela quadra, com ato de bater a bola, impulsiona-la contra o solo com uma das mãos. O passe é um fundamento de ataque que constitui em lançamento da bola entre os jogadores de uma mesma equipe para chegar à meta que é a cesta.
Os Arremessos são fundamentos de ataque realizados com objetivos de se conseguir a cesta, que determina o número de pontos das equipes durante o jogo, consequentemente a vitória ou derrota. Assim como os passes, o arremesso possui diversas maneiras de executá-lo, como o arremesso com umas das mãos, a bandeja que é um de arremesso executado em deslocamento próximo a cesta adversária. O rebote é o fundamento para obtenção da posse da bola, após um arremesso a cesta, não convertido. O rebote pode ser tanto defensivo como ofensivo. 
No Brasil existe Confederação Brasileira de Basketball, (CBB), a Liga Nacional de Basquete, LNB, que representa o esporte masculino, e a Liga de Basquete Feminino, a LBF. Em nível mundial existe a FIBA, Federação Internacional de Basquete, a primeira organização do esporte e responsável pelo estabelecimento das regras do jogo.
5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA PEDAGOGIA DO BASQUETE
Compreendemos que o basquetebol é uma modalidade com grande destaque social e um dos esportes mais praticados no mundo inteiro. Diante da modernidade desse esporte é possível ser observado a necessidade da união das inteligências múltiplas e das atividades motoras, porém várias são as teorias de seu processo de ensino aprendizagem. Algumas dessas teorias consideram as seqüências pedagógicas dando ênfase aos movimentos básicos e específicos da modalidade (fundamentos), repetindo os gestos e juntando as partes. Num outro momento, encontramos os defensores da idéia de que se devem adquirir primeiramente as habilidades básicas antes da aquisição das habilidades específicas. 
Numa abordagem contemporânea, há a ênfase em relação ao atleta compreender os movimentos que está realizando, e não somente executá-los, o que caracterizaria a reprodução do movimento sem a reflexão. Na evolução dos estudos voltados à iniciação e à aprendizagem esportiva na proposta de uma prática pedagógica abrangente, há o destaque para quatro pontos fundamentais: diversidade, inclusão, cooperação e autonomia. 	
Ou seja, mediante aos benefícios é observado que esse esporte garante a oportunidade de participação efetiva para todos, o despertar do prazer e o interesse pelo esporte em vários níveis, estabelecendo relações de valores: ética, cooperação e respeito, com o objetivo de buscar ou resgatar o desenvolvimento integral, estimulando múltiplas competências: aspectos físicos, mentais e sociais.
6. BENEFÍCIOS EMOCIONAIS DO BASQUETEBOL NO ÂMBITO ESCOLAR E SOCIAL
Quando ingressa a escola, os alunos já possuem conhecimentos sobre o corpo, trazido de experiências pessoais. Porém cabe a escola trabalhar essas experiências e outras que não teriam fora da escola. Mas não é somente a cultura corporal que as crianças e adolescente aprendem nas aulas de educação física. O professor dessa área é o que mais possui afinidade com os alunos, pois é na quadra, durante as atividades que envolvem diversos fatores, que os alunos demostram aspectos que, ás vezes, em sala de aula não são notados, como competitividade, timidez, egoísmo, baixa autoestima, etc. É ai que o professor e a aula de educação física pode ajudar também, além dos aspectos de cultura do corpo, como também aspectos psicológicos, sociais, culturais, biológicos. Podemos citar alguns benefícios que podem ser desenvolvidos pela as crianças e adolescentes no processo de aprendizagem:
Aprender a trabalhar em equipe;
Lidar melhor com as derrotas;
Aprender a não se vangloriar;
Ter mais disciplina e responsabilidade;
Desenvolve o controle emocional
Ter mais criatividade;
Ser mais sociável.
Sabemos que por muitas vezes, há ausência de materiais, e de uma boa infraestrutura; as dificuldades se concentram nas questões sociais dos alunos, como excesso de faltas, indisciplina e consequentemente falta de respeito entre os alunos; roupas inadequadas; essas questões confirmam que as condições de trabalho são elementos que aparecem com frequência quando se fala em problemas, ou seja, a existência de materiais, equipamentos e instalações adequadas é importante e necessária para as aulas de Educação Física, sua ausência ou insuficiência podem comprometer o alcance do trabalho pedagógico”. Tais recursos são na verdade elementos didáticos utilizados no ambiente de aprendizagem, como intuito de estimular o aluno à participação ativa em sala de aula. Essas dificuldades interferem no trabalho diário do professor de forma, que todas as aulas precisam-se de material; o professor ao invés de administrar aulas passa maior parte do tempo educando os alunos. 
7. O ENSINO DO BASQUETEBOL NA ETAPA DE INICIAÇÃO EM SUAS RESPECTIVAS FASES DE DESENVOLVIMENTO
Nossa proposta, para o ensino do basquetebol, visa ao desenvolvimento das capacidades físicas, aprendizagem tático-cognitiva e habilidades do jogo (técnicas) tanto para o ensino formal quanto para o ensino não formal. Denominamos a proposta de iniciação desportiva em basquetebol, e a subdividimos em três fases: I, II e III.
7.1 A FASE DE INICIAÇÃO I
A fase I marca os primeiros contatos da criança da primeira à quarta série do ensino fundamental, com idades entre 7 e 10 anos, para a estimulação da prática da modalidade basquetebol. Acreditamos que a aprendizagem dos fundamentos e o desenvolvimento das capacidades podem se dar de maneira recreativa, por meio de jogos com alterações nas regras, e nos objetivos, adaptando-os à realidade de cada cenário e às necessidades dos alunos, observando a disponibilidade dos recursos materiais e humanos.
Os jogos reduzidos, pré-desportivos, e as brincadeiras adaptadas podem ser utilizados como facilitadores do ensino, pois possibilitam adequar as atividades à vivência motora dos alunos ou participantes e podem ser realizados na escola, no clube ou em qualquer outro local, em função da sua ação recreativa. Proporciona-se, assim, maior motivação na prática, facilitando o aprendizado, envolvendo um grande número de crianças. A pretensão, nessa fase do processo, não é levar em conta os níveis físico e técnico-tático, mas propiciar a aprendizagem das regras básicas do jogo, bem como utilizá-lo como alternativa educacional, integrando e desenvolvendo o gosto dos participantes pelo jogo de basquetebol.
7.2 A FASE DE INICIAÇÃO II
A Fase II no processo de desenvolvimento deve ocorrer aproximadamente aos 11 e 12 anos de idade; os pré-adolescentes deverão estar cursando a quinta ou a sexta séries do ensino fundamental; equivalente às categorias pré-mini e mini no ensino não formal, correspondente à aprendizagem das finalizações, arremessos, ao rebote ofensivo e defensivo associados aos conteúdos fase anterior de aprendizagem enfatizado na prática pedagógica de nossa proposta.
7.3 A FASE DE INICIAÇÃO III
O período de desenvolvimento que nomeamos fase III tem como alvo os alunos da 7a e 8a séries do ensino fundamental, com idade aproximada de 13 a 14 anos. Nessa fase, reiteram-se os conteúdos assimilados anteriormente, automatizando-os e refinando-os, obtendo novos conceitos, os quais contemplam as situações de jogo, transição, corta-luz e sistemas ofensivos e defensivos.
As fases I e II correspondem ao estímulo e aprendizagem dos conteúdos do basquetebol. Torna-se imperativo, na fase III, a continuidade do ensino dos conteúdos das fases anteriores, praticando os fundamentos em situações próximas do jogo formal. A execução desses princípios deixa de ter um caráter individual, transformando-se em ações coletivas, nas quais o movimento realizado por um jogador/aluno traz benefícios diretos aos companheiros de equipe. Os fundamentos individuais são constituídos coletivamente, realizados no tempo e espaço e deverão ser adequados às ótimas capacidades do jogo moderno.
8. SEQUÊNCIA PEDAGÓGIGA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DO BASQUETEBOL
A sequência didática é um termo utilizado na área educacional que caracteriza o conjunto de atividades planejadas e interligadas para o ensino de um conteúdo. Pode ser elaborada em etapas, organizadas de acordo com o objetivo que o professor pretende alcançar durante o ano letivo escolar para a aprendizagem dos seus alunos e tornar mais eficiente este processo. Para compreender o valor pedagógico e as razões que justificam a elaboração de uma sequência didática, é fundamental identificar a fase e as atividades que vão ajudar tanto o professor quanto os alunos a atingirem seus objetivos. Uma sequência didática bem aplicada precisa seguir algumas etapas para seu bom funcionamento, são elas: apresentação do projeto, produção inicial e os módulos. 
A metodologia é um estudo dos métodos e, especialmente, dos métodos das ciências naturais, epistemologia e teoria do conhecimento; conjunto de técnicas e processos utilizados para ultrapassar a subjetividade do autor e atingir a obra literária. Alguns métodos são utilizados para auxiliar o processo de ensino aprendizagem em variados âmbitos, e concluindo entende que a metodologia é como uma das formas de aprendizagem do conhecimento específico da educação física, a partir do tema da cultura corporal e da expressão corporal como linguagem social.
8.1 METÓDO ANALÍTICO
Por muitos anos, o ensino dos esportes coletivos foi baseado exclusivamente no método analítico/sintético, tendo como característica a divisão por partes dos esportes, onde se inicia a aprendizagem em partes em seguida a uma união das partes até chegar ao jogo. Era seguido pela rigidez que o professor apresentava na turma como o detentor do saber onde, foi adotado durante anos marcando uma tradição no ensino dos esportes coletivos denominado de método tradicional de ensino. De modo geral esse método o professor tem como foco o trabalho individual da técnica e a utilização do treinamento de adultos aplicado em crianças.
Diante disso podemos classifica-los em duas etapas: o repetitivo; que consiste no exercício dividido e assim ensinado parte por parte até todas as partes serem entendidas de forma correta e a outra etapa o isolado; onde as partes do exercício são ensinadas separadas, mas sem nenhuma ligação uma com a outra.
8.2 METÓDO GLOBAL
Consiste em ensinarmos um movimento motor, apresentando todo o seu conjunto em forma de jogo simples assim impossível a divisão por partes. Segundo Greco (2001) citado por Paixão (2009) no ano de 1960 como alguns estudiosos não estavam satisfeitos com o método parcial que predominava no ensino dos esportes, foi criado o Método Global, e com base nele foram surgindo uma série de métodos que ainda segundo Greco (1998), um deles é o método de confrontação, que se tem base na execução do jogo com a aplicação de regras, o outro é o método global funcional, que se tornou muito popular por se ter uma base na utilização de uma sequência de jogos simples para o mesmo propósito, visando assim a real exigência que o esporte procura na execução do movimento motor de forma correta (GRECO, 2005).
8.3 METÓDO MISTO
É a união do método global e parcial. Nesse método, a técnica é aplicada de forma separada, e quando se atingir um nível adequado, executa-se o jogo por completo. Para Costa e Nascimento (2004) geralmente a utilização dos métodos global, parcial e misto é o caminho mais utilizado pelos professores. Assim, Costa (2003, p.7, apud SILVA et.al, 2015, p.188) define que o método misto é a união dos métodos analítico e global, onde há uma possibilidade da prática de exercícios de formas isoladas, ou em um jogo normal, este método faz com que o professor possa dentro da mesma aula usar tanto exercícios fragmentados, como jogos, independentemente da quantidade de exercícios propostos.
8.4 TÉCNICAS DE ENSINO
A técnica de ensino consiste em selecionar o modo mais adequado de transmitir as habilidades e conhecimentos aos alunos (DELGADO, 1994), bem como a atuação do professor na hora de dirigir as atividades (aula), mantendo a motivação, propiciando “feedback” e evitando o fracasso. Por outro lado, SAENZ-LOPEZ (1997) e DELGADO (1991, 1994) salientam duas técnicas: a instrução direta e a indagação. A instrução direta consiste em apresentar a informação (modelo) ao aluno com uma prévia demonstração e com clareza, sendo o professor o protagonista do processo de ensino. No entanto, a indagação permite que o papel do aluno seja ativo, tornando-se descobridor de sua própria aprendizagem e, portanto, protagonista do processo de ensino-aprendizagem.9. LUDICIDADE: EDUCATIVOS PROPOSTOS PARA A APRENDIZAGEM DOS FUNDAMENTOS DO BASQUETEBOL
A iniciação de esportes como o basquetebol, num âmbito escolar, deve ser encarada de forma lúdica pelos professores, de modo que os alunos possam participar e desenvolver suas habilidades de forma espontânea. Com essa proposta, os alunos realizam movimentos e fundamentos não para ser melhor que o outro, ter maior rendimento, e sim, de maneira lúdica, aprendendo e se divertindo. Sendo assim, com essa forma lúdica de trabalhar as modalidades esportivas, os alunos irão possuir maior motivação, enquanto desenvolvem habilidades motoras, facilitando a relação do professor e aluno durante a aprendizagem de conteúdos esportivos como o basquetebol, nas aulas de Educação Física, diante disso é de suma importância inicialmente introduzir os fundamentos constitutivos do jogo, respeitando suas fases de aprendizado, no processo de iniciação esportiva. Assim abordando: fundamentos técnicos (passe, arremesso, rebote, drible, controle de bola, manipulação de bola) e táticos do basquete. 
9.1 MANEJO DE CORPO/BOLA
Bola ao Arco 
Objetivo: noções preliminares de basquete para crianças	 Duração: 30 minutos 
Material: uma bola de vôlei e dois arcos 	 Faixa etária:7 a 11 anos 
Parte Prática: Colocar os arcos horizontalmente nas paredes ou colunas do ginásio/quadra, separar os alunos em dois grupos e pedir para que eles lancem a bola ao arco, mas eles não poderão quicar a bola com a mão aberta e não poderão segurar a bola para passar ou arremessar a cesta, deverão guiar a bola através de "socos" para cima, por isso a utilização da bola de vôlei por ser mais leve
9.2 PASSE 
Bola cruzada
Objetivo: Aprender o fundamento passe do basquete		Duração: 15 minutos
Material: bola, cone 						Faixa Etária: 12 anos
Parte Prática: Dois grupos são divididos e dispostos em fileiras A e B. Alternam-se os componentes das fileiras. O componente inicial da fileira A passará a bola para o companheiro que está na fileira B, que então retornará à bola a um da fileira A e assim por diante, enquanto o B fará o mesmo. A bola deverá chegar até o último componente de cada grupo e depois retornar ao primeiro, que deverá lançá-la no aro, marcando ponto para sua equipe.
9.3 DRIBLE
Todos contra todos
Objetivo: Aprender o fundamento drible do basquete 		Duração: 15 minutos
Material: bola, cones						Faixa Etária: 10 á 12 anos
Parte Prática: Delimitar um espaço da quadra com cones e em seguida cada aluno com uma bola tentando se manter no espaço driblando (empurrar a bola sobre o chão) e, ao mesmo tempo, tentando empurrar a bola dos demais para fora do espaço. Os alunos sem bola ficarão fora do espaço à espera de uma bola para que possam participar do jogo.
9.4 ARREMESSO
Basquete dos zumbis
Objetivo: Aprender o fundamento arremesso do basquete	Duração 20 minutos
 Material: bola							Faixa Etária: 10 á 12 anos
Parte prática: Jogo de basquete com 10 x 10. Apenas cinco poderão se mexer. Os demais poderão passar, driblar e arremessar, mas sem sair de seus lugares iniciais. Depois de um certo tempo, trocam-se os papéis.
9.5 REBOTE
Guardião do garrafão
Objetivo: Aprender o fundamento rebote do basquete	Duração 20 minutos
 Material: bola						Faixa Etária: 10 á 12 anos
Parte prática: O professor deverá posicionar um aluno debaixo de cada tabela da quadra e formará uma coluna para que os alunos façam o arremesso. Caso o aluno não acerte a cesta, o aluno posicionado dentro do garrafão tentará realizar o rebote ofensivo, se conseguir, troca de lugar com quem arremessou.
10. CONCLUSÃO
Concluirmos, que o esporte, no caso do basquete, junto com o lúdico, utilizado na educação básica de forma planejada, organizada e sistematizada, torna-se um instrumento pedagógico com grande importância no processo de aprendizagem dentro da Educação Física Escolar. Contudo dever ser apresentado uma pedagogia estimulando o desenvolvimento para a cidadania com o objetivo a formação plena dos participantes dentro de um processo pedagógico com a formação global dos alunos, visando uma prática formativa e educacional.
Portanto, sugerimos que outros estudos sejam realizados no campo da pedagogia da iniciação e do treinamento em basquetebol para complementar nossas ideias e aumentar os debates, pois consideramos nossa proposta percursora, na união das áreas e na caminhada para contribuir com o sistema de treinamento do basquetebol brasileiro em todos os níveis.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M.B. Basquetebol. Rio de Janeiro, Sprint, 1997.
DAIUTO, M. Basquetebol: Metodologia do Ensino. São Paulo: Ed. Esporte e Educação, 1974.
REVERDITO, R.; SCAGLIA, A.J.: Pedagogia do esporte: jogos coletivos de invasão. São Paulo: Phorte, 2009.
FERREIRA, H.B.: PEDAGOGIA DO ESPORTE: identificação, discussão e aplicação de procedimentos pedagógicos no processo de ensino-vivência e aprendizagem da modalidade basquetebol. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
GALATTI, L. R. et. al. Pedagogia do Esporte: procedimentos pedagógicos aplicados aos jogos esportivos coletivos. Revista Conexões, Campinas, v. 6, n. especial, 2008. p. 404-415. Disponível em: <http://polaris.bc.unicamp.br/seer/fef/viewarticle.php?id=319&layout=abstract> Acesso em: 12 fev. 2012
MATOS, Z.: Contributos para a compreensão da Pedagogia do Desporto In: TANI, G.; BENTO, J.O.; PETERSON, R.D.de S.: Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. Cap. 13, pág.: 155 – 184.
TRILLA, J.; GHANEM, E.: Educação formal e não formal: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2008.

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