Buscar

Aula Direitos Humanos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO 
AO DIREITOS HUMANOS 
“Criança geopolítica assistindo o nascimento de um novo homem” 
–Salvador Dali (1943) Óleo sobre tela 45,5x50 cm 
DOCUMENTOS FUNDACIONAIS
• Carta da Organização das Nações Unidas (1945). 
• Declaração Universal dos Direitos do Homem - 
10/12/1948. 
• Objetivos – artigo 1.3. Carta da ONU 
• Acordos Regionais – artigo 52. Carta da ONU 
• Cooperação Econômica e Social – artigo 55 e 56. Carta da 
ONU
MECANISMOS CONVENCIONAIS 
• Os Mecanismos Convencionais de proteção de Direitos 
Humanos são formados pelas Convenções de Direitos 
Humanos, que são Tratados Internacionais. Sendo assim, 
são negociadas e ratificadas pelos estados, a partir do qual 
eles se comprometem a buscar a plena garantia dos 
direitos estabelecidos na Convenção. 
• Tais Convenções contam com órgãos de proteção, que só 
têm competência frente aos Estados que expressamente 
ratificaram a Convenção e aceitaram a competência do 
órgão. 
MECANISMOS CONVENCIONAIS 
Os Comitês 
• Os órgãos de proteção são, na maioria das vezes, Comitês 
responsáveis por auxiliar os Estados Parte no 
monitoramento e na efetiva implementação dos direitos 
estabelecidos na Convenção, além de recomendar medidas 
e políticas futuras a serem adotadas por eles. 
• São responsáveis, também, por analisar os Relatórios 
Periódicos enviados pelos Estados Parte. 
• De forma geral, os Comitês são formados por experts 
independentes que têm reconhecido saber em Direitos 
Humanos, eleitos para mandatos de 4 anos, em eleições 
que ocorrem a cada 2 anos, sendo admitida a reeleição. 
MECANISMOS CONVENCIONAIS 
Os Relatórios Periódicos 
• As Convenções de Direitos Humanos estabelecem, em 
regra, que os Estados Parte devem submeter aos Comitês 
Relatórios Periódicos, contendo, entre outras informações, 
as políticas e medidas que estão sendo adotadas para a 
harmonização da legislação interna com a Convenção, o 
progresso obtido no âmbito interno na promoção dos 
direitos estabelecidos na Convenção, os problemas e 
obstáculos que estão sendo enfrentados, planos e políticas 
pensados para a implementação no futuro, entre outros. 
MECANISMOS CONVENCIONAIS 
Os Relatórios Periódicos 
• Constituem uma forma não apenas de verificação do 
cumprimento e comprometimento dos Estados Parte com 
as suas obrigações contraídas, mas também uma forma de 
avaliar a evolução da proteção dos Direitos Humanos 
dentro da sua jurisdição e planejar novas políticas de 
implementação. 
• Além disso, é um instrumento essencial à participação da 
sociedade, que poderá avaliar o desempenho 
governamental além de atuar ativamente na criação e 
desenvolvimento de novas políticas e na sua fiscalização. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
As Convenções Internacionais de Direitos Humanos e a 
ONU 
• As Convenções Internacionais não são relatórios da ONU. 
No entanto, ela assume papel de órgão centralizador e 
organizacional de tais tratados. 
• Em regra, o Secretário Geral da ONU é o encarregado de 
depositar os instrumen- tos de ratificação dos Tratados e 
de informar os Estados Parte sobre novas ratificações, 
reservas ou propostas de emenda. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
As Convenções Internacionais de Direitos Humanos e a 
ONU 
• Existem 9 Convenções que são consideradas as 
“Convenções cardeais de Direitos Humanos” e que 
estabelecem padrões de proteção e promoção de Direitos 
Humanos.
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
As Convenções Internacionais de Direitos Humanos e a 
ONU 
• Existem 9 Convenções que são consideradas as 
“Convenções cardeais de Direitos Humanos” e que 
estabelecem padrões de proteção e promoção de Direitos 
Humanos.
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
1. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação Racial (1965) 
• Uma vez adotada a Declaração Universal dos Direitos do 
Homem (“DUDH”), os Estados reconheceram que os 
direitos nela elencados deveriam ser posteriormente 
detalhados e traduzidos em diferentes Tratados 
Internacionais, que vinculariam os Estados que os 
ratificassem. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
1. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação Racial (1965) 
• Esta noção conduziu à negociação dos Tratados na 
Comissão de Direitos Humanos. Em função do regime do 
Apartheid que vigorava na África do Sul, as preocupações 
políticas da época focavam na eliminação da 
discriminação racional. Sendo assim, na Assembleia Geral 
de dezembro de 1965, foi adotada a Convenção 
Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação Racial. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
1. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação Racial (1965) 
• Comitê. Em conformidade com os termos da Convenção, 
todos os Estados Parte devem enviar Relatório Periódico 
ao Comitê para a Eliminação de Discriminação Racial. O 
Comitê conta com 18 membros e funciona desde 1969. É 
prerrogativa dos Estados Parte reconhecer a competência 
do Comitê para receber demandas individuais. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
2. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais (1966) (“PIDESC”) 
• O PIDESC desenvolve em maiores detalhes alguns dos 
direitos elencados na DUDH, estabelecendo um 
“processo” para que eles sejam devidamente garantidos. 
• Uma característica importante do PIDESC é o fato de 
estabelecer a progressividade na realização dos direitos, ao 
estabelecer, em seu artigo 2 (1), que “cada um dos Estado 
Partes compromete-se a agir (....), no máximo dos seus 
recursos disponíveis, de modo a assegurar 
progressivamente o pleno exercício dos direitos 
reconhecidos no presente Pactos (...)”. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
2. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais (1966) (“PIDESC”) 
• O Princípio da Progressividade considera os obstáculos 
financeiros que os Estados Parte podem enfrentar na 
implementação do Tratado. Por outro lado, o PIDESC 
também impõe aos Estados que tomem medidas concretas 
voltadas à implementação e tutela dos direitos elencados 
no Pacto. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
2. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e 
Culturais (1966) (“PIDESC”) 
• Comitê. Até 1985, os Estados Parte deveriam enviar 
Relatórios Periódicos ao Conselho Econômico e Social. A 
partir de então, foi criado o Comitê de Direitos 
Econômicos, Sociais e Culturais. O Comitê conta com 18 
membros. 
• Protocolo Opcional. O PIDESC conta ainda com um 
Protocolo Opcional (2008) através do qual os Estados 
Parte aceitam novos procedimentos, como a possibilidade 
de recebimento de petições individuais, e instauração de 
inquéritos e reclamações de outros Estados-Parte. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
3. Pacto Internacional dos Direitos Civil e Políticos (1966) 
(PIDCP) 
• O PIDCP detalha os direitos civis e políticos estabelecidos 
na DUDH, com exceção ao Direito de Propriedade e o 
Direito a Asilo. Também elenca direitos adicionais, como 
os Direitos dos Presos e a Proteção de Minorias. 
Estabelece ainda o direito a uma solução efetiva às 
violações dos direitos estabelecidos no PIDCP, incluindo o 
acesso a um judiciário independente e imparcial ao qual as 
violações possam ser levadas. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
3. Pacto Internacional dos Direitos Civil e Políticos (1966) 
(PIDCP) 
• Comitê. Os Estados Parte devem enviar um Relatório 
Periódico ao Comitê de Direitos Humanos, que conta com 
18 membros e funciona desde 1976. 
• Protocolos Opcionais. O PIDCP conta com dois 
Protocolos Opcionais, um de 1966 e outro de 1989. O 
primeiro prevê a possibilidade de recebimento de petições 
individuais pelo Comitê, enquanto que o segundo se refere 
à abolição da pena de morte. 
CONVENÇÕES DE DIREITOSHUMANOS
4. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação contra a Mulher (1979) 
• Estabelecendo uma série de medidas políticas e 
programáticas, a Convenção busca pormenorizar o que se 
entende por discriminação com base no sexo, definindo-a, 
e busca promover a igualdade de fato e de direito entre 
homem e mulher, em todas as esferas. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
4. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação contra a Mulher (1979) 
• Comitê. Os Estados Parte devem enviar um Relatório 
Periódico ao Comitê de Eliminação da Discriminação 
contra a Mulher, contendo as medidas que foram tomadas 
e qual foi o progresso das metas estabelecidas na 
Convenção. O Comitê conta com 23 membros e funciona 
desde 1981. 
• Protocolo Opcional. A Convenção conta com um 
Protocolo Opcional de 1999 que permite que sejam aceitas 
petições individuais e que sejam instaurados inquéritos 
pelo Comitê. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
4. Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas 
as Formas de Discriminação contra a Mulher (1979) 
• O Brasil, ao ratificar a Convenção, fez reserva aos artigos 
15, §4o; 16, §1o, alíneas “a”, “c”, “g” e “h” e ao artigo 29. 
As reservas aos artigos 15 e 16 foram retiradas em 1994, e 
faziam referência à incompatibilidade entre a Convenção e 
a legislação brasileira da época. A reserva ao artigo 29 
ainda vigora, e se refere à disputa entre os Estados Partes 
quanto à interpretação da Convenção. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
5. Convenção Internacional contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes 
(1984) 
• Apesar de o PIDCP já banir a tortura e outros tratamentos 
e penas cruéis, desumanos e degradantes, a Convenção foi 
formulada de forma a aprofundar e desenvolver um 
arcabouço legal para, de um lado, prevenir, e, de outro 
lado, punir tais práticas. 
• A Convenção define as práticas e estabelece que nenhuma 
circunstância, seja ela qual for, é capaz de justificar sua 
adoção, inclusive a ordem de um superior.
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
5. Convenção Internacional contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes 
(1984) 
• Elenca ainda o Princípio da Não-Repulsão, através do qual, 
havendo motivos para crer que uma pessoa será submetida a 
tortura em determinado país, ela não poderá ser extraditada, 
deportada ou de qualquer outra forma devolvida a tal país. 
• Comitê. Os Estados Parte devem enviar Relatórios Periódicos 
ao Comitê Contra a Tortura. O Comitê conta com 10 membros e 
funciona desde 1987. Os Estados Parte podem ainda aceitar a 
competência do Comitê para receber queixas individuais e de 
outros Estados Parte. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
5. Convenção Internacional contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes 
(1984) 
• Protocolo Opcional. A Convenção conta com um Protocolo 
Opcional de 2002, que apenas entrou em vigor em 2006. Tal 
Protocolo estabelece um Subcomitê para a Prevenção da Tortura 
como um mecanismo internacional preventivo, que requer que 
cada Estado Parte estabeleça e mantenha um ou vários 
mecanismos de prevenção à tortura e outros tratamentos ou 
penas cruéis, desumanos ou degradantes. 
• O Subcomitê conta com 25 membros e teve sua primeira sessão 
em 2007. Além disso, o Protocolo também estabelece um 
sistema de visitação regular de mecanismos nacionais e 
internacionais para prevenir a tortura e outros tratamentos ou 
penas cruéis, desumanos ou degradantes aos Estados Parte. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
6. Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças 
(1999) 
• Apesar de todas as crianças contarem com todos os 
Direitos Humanos estabelecidos em todas as demais 
Convenções, a criação de uma Convenção 
especificamente para elas, considerando as 
particularidades da sua vulnerabilidade, foi um passo 
essencial para a garantia dos direitos das crianças. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
6. Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças 
(1999) 
• Tanto o PIDESC quanto o PIDCP estabelecem que é 
direito de toda criança medidas especiais que visem à sua 
proteção como criança. A Convenção detalha tais 
previsões, estabelecendo, entre outros, o direito da criança 
à identidade, questões relativas à separação dos pais e à 
reunificação familiar, etc. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
6. Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças 
(1999) 
• A convenção conta com 4 princípios gerais para a 
implementação dos direitos das crianças: (i) a não 
discriminação, (ii) a defesa do melhor interesse da criança, 
(iii) o direito à vida, sobrevivência e desenvolvimento da 
criança, e (iv) o respeito à percepção e ao direito da 
criança de expressar sua própria visão acerca da sua 
situação. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
6. Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças 
(1999) 
• Comitê. A Convenção conta com o Comitê dos Direitos das 
Crianças, ao qual os Estados Parte devem enviar Relatórios 
Periódicos acerca do desenvolvimento e implementação dos 
direitos estabelecidos na Convenção. O Comitê conta com 18 
membros e funciona desde 1991. 
• Protocolos Opcionais. A Convenção conta com três diferentes 
Protocolos Opcionais: Dois de 2000 e um de 2011. Os de 2000 
dispõem sobre o envolvimento das crianças em conflitos 
armados, a venda de crianças, a prostituição e a pornografia 
infantil, enquanto que o de 2011 estabelece a possibilidade de 
petição individual ao Comitê e a instauração de inquéritos por 
outros Estados Parte. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
7. Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos 
de Todos os Trabalhadores Migrantes e os Membros de 
Suas Famílias (1990) 
• A Convenção elenca aspectos de proteção relativos a todo 
o processo de migração, desde a sua preparação, até o 
trânsito e a chegada ao país de destino, o período de 
estadia e a atividade remunerada desenvolvida no país 
receptor, e ao retorno ao país de origem ou de residência 
habitual. 
• Apesar de o principal foco ser no país que recebe os 
imigrantes, também são estabelecidas obrigações para o 
país de origem. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
7. Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos 
de Todos os Trabalhadores Migrantes e os Membros de 
Suas Famílias (1990) 
• A Convenção elenca, entre outros, a vedação à 
discriminação dos imigrantes e estabelece o direito à 
documentação dos trabalhadores imigrantes e da sua 
família, estabelecendo seus direitos civis e políticos, 
econômicos, sociais e culturais. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
7. Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos 
de Todos os Trabalhadores Migrantes e os Membros de 
Suas Famílias (1990) 
• Comitê. Os Estados Parte devem enviar Relatórios 
Periódicos ao Comitê de Proteção aos Direitos de Todos 
os Trabalhadores Migrantes e dos Membros de Suas 
Famílias, elencando o desenvolvimento e a 
implementação dos direitos estabelecidos na Convenção. 
Há ainda a previsão de que indivíduos e Estados Parte 
realizem queixa contra outro Estado Parte, uma vez tendo 
ele aceito a competência do Comitê para tal. O Comitê 
conta com 14 membros e teve sua primeira sessão em 
Março de 2004. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
8. Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas 
com Deficiência (2006) 
• A Convenção entrou em vigor em 2008, e tem como 
objetivo promover, proteger e garantir o pleno e igualitário 
gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais 
pelas pessoas portadoras de deficiência. 
• A Convenção se afasta do conceito de que a deficiência é 
uma doença inerente ao indivíduo, que requer intervenção 
médica ou caridade. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
8. Convenção Internacionalsobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência (2006) 
• Não estabelece novos direitos às pessoas portadoras de 
deficiência, preocupando-se mais com o fato de que elas 
tenham assegurados e implementados todos os direitos dos 
quais são titulares, sem nenhuma forma de discriminação. 
• Comitê. Conta com o Comitê dos Direitos das Pessoas com 
Deficiência, ao qual os Estados Partes devem enviar Relatórios 
Periódicos apresentando as medidas que foram tomadas para a 
devida implementação da Convenção. O Comitê conta com 18 
membros e, apesar de estabelecido em novembro de 2008, teve 
sua primeira sessão em fevereiro de 2009. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
8. Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas 
com Deficiência (2006) 
• Protocolo Opcional. Conta com o Protocolo Opcional de 
2006, que entrou em vigor em 2008, e dá autoridade ao 
Comitê para receber petições individuais, além de permitir 
que o Comitê realize inquéritos a partir do recebimento de 
informações indicando a prática de violações graves ou 
sistemáticas à Convenção. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
9. Convenção Internacional para a Proteção de Todas as 
Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados (2006) 
• Tendo entrado em vigor em 2010, a Convenção 
caracteriza-se principalmente pelo fato de combinar 
direitos típicos dos Direitos Humanos com previsões de 
Direito Humanitário e de Direito Penal, estabelecendo que 
o desaparecimento forçado é um crime contra a 
humanidade quando praticado de forma sistemática e 
disseminada. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
9. Convenção Internacional para a Proteção de Todas as 
Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados (2006) 
• Entre outras previsões, a Convenção estabelece a 
proibição à prisão secreta e a exigência de registros 
oficiais das pessoas que estão privadas de sua liberdade. 
• A Convenção exige ainda que os Estados Partes 
criminalizem atos de desaparecimento forçado e 
conduzam investigações e medidas legislativas para 
prevenir sua ocorrência. 
CONVENÇÕES DE DIREITOS HUMANOS
9. Convenção Internacional para a Proteção de Todas as 
Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados (2006) 
• Comitê. Os Estados Parte devem enviar Relatórios Periódicos 
ao Comitê contra o Desaparecimento Forçado. O Comitê conta 
com 10 membros e foi criado em junho de 2011. É prerrogativa 
dos Estados Parte aceitar a competência do Comitê tanto para o 
recebimento de petições individuais quanto de outros Estados 
Parte. O Comitê também pode adotar medidas de urgência ou 
ainda proceder a um inquérito contra um Estado Parte caso 
receba informação de que há sérias violações sistemáticas e 
disseminadas à Convenção. É prerrogativa dos Estados Parte, 
ainda, transferir as funções do Comitê para outro órgão de 
monitoramento. 
MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS 
• Os Mecanismos Extra-Convencionais baseiam-se em um 
único tratado: A Carta da ONU. 
• Sendo assim, diferenciam-se dos Mecanismos 
Tradicionais uma vez que seus órgãos de proteção têm 
competência inclusive frente a Estados que não tenham 
assinado uma Convenção específica de Direitos Humanos, 
além de poderem tutelar qualquer Direito Humano. 
MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS 
• Conselho de Direitos Humanos. 
• O órgão central de proteção não-convencional de Direitos 
Humanos era a Comissão de Direitos Humanos, 
substituída, em 2006, pelo Conselho de Direitos 
Humanos. 
• Cabe ao Conselho de Direitos Humanos assumir, revisar e, 
quando necessário, aprimorar e racionalizar os mandatos, 
os mecanismos, as funções e responsabilidades da antiga 
Comissão de Direitos Humanos, a fim de manter um 
sistema de procedimentos especiais, relatorias 
especializadas e procedimentos de denúncias.
MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS 
• Conselho de Direitos Humanos. 
• A criação do Conselho de Direitos Humanos foi aprovado 
pela Assembleia Geral da ONU, através da resolução 
60/251, em 2006, contando com 4 votos dissidentes: 
Estados Unidos, Israel, Ilhas Marshall e Palau. 
• A Declaração Universal de Direito dos Humanos 
estabelece que todos os Direitos Humanos são indivisíveis 
e inter-relacionados, e têm igual importância. 
• Não há hierarquia entre os Direitos Humanos. 
MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS 
• Conselho de Direitos Humanos. 
• Todos os Estados devem se comprometer a promover e 
respeitar os direitos e liberdades estabelecidos na DUDH e 
tomar medidas, nacionais e internacionais, para assegurar 
a universalidade e o efetivo reconhecimento e observação 
dos direitos. 
• OsTratados Cardeais são um quadro jurídico coerente 
através do qual cada Estado pode, com o apoio dos órgãos 
do tratado, alcançar este comprometimento. 
MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS 
• Conselho de Direitos Humanos. 
• Todos os Estados devem se comprometer a promover e 
respeitar os direitos e liberdades estabelecidos na DUDH e 
tomar medidas, nacionais e internacionais, para assegurar 
a universalidade e o efetivo reconhecimento e observação 
dos direitos. 
• OsTratados Cardeais são um quadro jurídico coerente 
através do qual cada Estado pode, com o apoio dos órgãos 
do tratado, alcançar este comprometimento. 
SISTEMAS REGIONAIS DE 
PROTEÇÃO AO DIREITOS HUMANOS 
SISTEMA EUROPEU 
• O Sistema Europeu tem fundamento na Convenção 
Europeia de Direitos Humanos, de 1950, e entrou em 
vigor em 1953. É reconhecido como o sistema regional 
mais desenvolvido. Atualmente, não conta mais com uma 
Comissão, uma vez que ela foi extinta em 1983 pelo 
Protocolo 11. 
• O principal mecanismo de proteção dos Direitos Humanos 
é a Corte Europeia de Direitos Humanos, em 
funcionamento desde 1998. A Corte tem caráter 
permanente, diferentemente das Cortes Interamericana e 
Africana, e pode ser acessada tanto por Estados Parte 
quanto diretamente por indivíduos. 
SISTEMA AFRICANO 
• O Sistema Africano tem fundamento na Carta Africana 
sobre Direitos Humanos e dos Povos, que foi adotada em 
1981 e entrou em vigor em 1986. 
• Uma das suas características refere-se à proteção dos 
direitos dos povos. Conta com a Comissão Africana de 
Direitos Humanos e dos Povos, que pode ser acessada 
tanto por Estados Parte quanto por indivíduos, e com a 
Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos, que 
iniciou seus trabalhos em 2008. 
OUTROS SISTEMAS
• Além dos 3 principais sistemas, existem também o sistema 
Árabe e Asiático de proteção aos Direitos Humanos. O 
Sistema Árabe tem seu fundamento na Carta Árabe de 
Direitos Humanos, de 1944, e o Asiático na Carta Asiática 
de Direitos Humanos, de 1997. 
• No entanto, nenhum dos dois sistemas atingiu, ainda, 
grande grau de desenvolvimento. 
SISTEMA INTERAMERICANO 
• Em 1948 foi realizada a IX Conferência Interamericana, 
que aprovou a Declaração Americana de Direitos e 
Deveres do Homem e a Carta da Organização dos Estados 
Americanos (OEA). 
• Após tais tratados, a Organização dos Estados Americanos 
foi gradativamente evoluindo e se desenvolvendo. 
SISTEMA INTERAMERICANO 
• Em 1969 foi adotada a Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos (Convenção Americana ou Pacto de 
São José da Costa Rica), que aprovou a criação da Corte 
Interamericana de Direitos Humanos (que, por sua vez, 
entrou em vigor em 1978). 
• A Comissão já existia desde antes da Convenção 
Americana, mas a partir dela sofreu algumas alterações 
nas suas atribuições. 
SISTEMA INTERAMERICANO 
• O Sistema Interamericano é um sistema regional de 
promoção e proteção de direitos humanos, integrado por 
dois órgãos (bifásico): a Comissão Interamericana de 
Direitos Humanos (“CIDH” ou “Comissão”) e a Corte 
Interamericana de Direitos Humanos (“Corte IDH”), que 
monitoram o cumprimento das obrigações contraídas 
pelos Estados membros da Organização dos Estados 
Americanos (“OEA”). 
OEA 
• É uma organizaçãoque reúne os 35 países independentes das 
Américas 
• Tem como propósitos garantir a paz e a segurança continentais, 
consolidar a democracia representativa, respeitando o princípio 
da não intervenção, prevenir as possíveis causas de dificuldades 
e assegurar a solução pacífica das controvérsias que surjam 
entre seus membros, procurar a solução dos problemas 
políticos, jurídicos e econômicos que surgirem entre os Estados 
membros, promover o desenvolvimento econômico, social e 
cultural, erradicar a pobreza crítica, que constitui um obstáculo 
ao pleno desenvolvimento democrático dos povos do 
Hemisfério, e alcançar uma efetiva limitação de armamentos 
convencionais. 
MEMBROS DA OEA 
• Os 35 Estados membros da OEA são: Antiga e Barbuda, 
Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, 
Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, 
Equador, El Salvador, Estados Unidos, Granada, 
Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, 
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República 
Dominicana, Saint Kitts e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente 
e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e 
Venezuela. 
MEMBROS DA OEA 
• Os 35 Estados membros da OEA são: Antiga e Barbuda, 
Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, 
Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, 
Equador, El Salvador, Estados Unidos, Granada, 
Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, 
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República 
Dominicana, Saint Kitts e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente 
e Granadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e 
Venezuela. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• É o órgão principal e autônomo da OEA criado em 1959, 
cujo mandato consta da Cartada OEA. A Comissão é 
integrada por sete membros independentes, peritos/as em 
direitos humanos, que não representam nenhum país e são 
eleitos/as pela Assembléia Geral da OEA. Uma secretaria 
executiva permanente, sediada em Washington, D.C., 
Estados Unidos, dá apoio profissional, técnico e 
administrativo à Comissão. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• Promover a observância e a defesa dos direitos humanos 
nas Américas. Ela exerce essa função mediante a 
realização de visitas aos países, atividades ou iniciativas 
temáticas, a preparação de relatórios sobre a situação de 
direitos humanos em um país ou sobre um tema 
determinado, a adoção de medidas cautelares ou pedido de 
medidas provisórias à Corte IDH e o processamento e 
análise de petições individuais, com o objetivo de 
determinar a responsabilidade internacional dos Estados 
por violações dos direitos humanos e emitir as 
recomendações que considerar necessárias. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• A Comissão não tem competência para atribuir 
responsabilidade individual, ou seja, não pode determinar 
se uma pessoa é ou não culpada. A Comissão pode apenas 
determinar a responsabilidade internacional de um Estado 
membro da OEA. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• As petições individuais examinadas pela Comissão podem 
ser apresentadas por pessoas, grupos de pessoas ou 
organizações que alegam violações dos direitos humanos 
garantidos na Declaração Americana dos Direitos e 
Deveres do Homem (“a Declaração Americana”), na 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos (“a 
Convenção Americana”) e em outros tratados 
interamericanos de direitos humanos. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• É necessário haver esgotado os meios internos de 
promoção e proteção dos direitos previstos nos tratados do 
sistema interamericano. 
• A denúncia deve ser apresentada contra um ou mais 
Estados membros da OEA que se considere terem violado 
os direitos humanos constantes da Declaração Americana, 
da Convenção Americana e de outros tratados 
interamericanos de direitos humanos. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• O Estado pode ser responsável pela violação de direitos 
humanos por: 
• 1. ação (como consequência de atos do Estado ou de seus 
agentes); 
• 2. aquiescência (como consequência do consentimento tácito 
do Estado ou de seus agentes), 
• 3. omissão (resultante do fato de que o Estado, ou seus 
agentes, não atuaram quando o deveriam ter feito). 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• Se determinar que um Estado é responsável pela violação 
de direitos humanos de uma pessoa ou de um grupo de 
pessoas, a Comissão emitirá um relatório que poderá 
incluir as seguintes recomendações ao Estado: 
• (i) suspender os atos que causam violação de direitos 
humanos; 
• (ii) investigar e punir os responsáveis; 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE 
DIREITOS HUMANOS (função)
• (iii) reparar os danos ocasionados; 
• (iv) introduzir mudanças no ordenamento jurídico; e/ou 
• (v) requerer a adoção de outras medidas ou ações estatais; 
• (vi) Também é possível tentar chegar a uma solução 
amistosa com o Estado sobre a denúncia. 
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS (função)
• A Corte IDH foi criada pela Convenção Americana. 
• A Corte IDH, instalada em 1979, é um órgão judicial 
autônomo da OEA, cujo mandato consta da Convenção 
Americana. 
• Está sediada na cidade de São José, Costa Rica, e é 
integrada por sete juízes(as) eleitos(as) a título pessoal, 
provenientes dos Estados membros da OEA. 
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS (função)
• A Corte IDH tem como objetivo interpretar e aplicar a 
Convenção Americana e outros tratados interamericanos 
de direitos humanos, em particular por meio da emissão de 
sentenças sobre casos e opiniões consultivas. 
• Somente os Estados partes e a Comissão podem submeter 
casos à Corte IDH. As pessoas não podem recorrer 
diretamente à Corte IDH, devendo apresentar sua petição 
à Comissão e completar os passos previstos perante esta. 
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS (função)
• Sentença definitiva e inapelável (artigo 2, 65 e 68 da 
Convenção Americana) – efeito inter partes 
• Obrigação de Vínculo de Adequação (artigo 2 e 62 da 
Convenção Americana) 
• Sentença e Opinião Consutiva – efeito erga omines (Corte 
IDH. Caso Gelman vs. Uruguai) 
• Obrigação de Controle de Convencionalidade (Caso 
Almonacid Arellano vs. Chile - 2006)
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS e o BRASIL
• O Brasil teve sete casos levados pela Comissão à Corte, 
dois deles ainda em 2015 e aguardam julgamento: 
• 1. Cosme Rosa Genoveva, Evandro de Oliveira e outros 
(Favela Nova Brasília) (2015) - Violência policial, 
chacinas 
• 2. Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde (2015) - 
Trabalho escravo 
• 3. Julia Gomes Lund y Otros (Guerrilha do Araguaia) 
(2009) - Crimes cometidos na ditadura, lei de anistia 
CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS e o BRASIL
• 4. Sétimo Garibaldi (2007) - Violência (morte) no campo 
• 5. Arley José Escher e outros (2007) - Grampo ilegal de 
ligações telefônicas 
• 6. Gilson Nogueira de Carvalho (2005) - Assassinato de 
defensor de direitos humanos 
• 7. Damiao Ximenes Lopes (2004) - Tratamento de 
paciente em instituição psiquiátrica (morte e integridade 
pessoal) 
CORPUS JURIS INTERAMERICANO
• (I) Convenção Americana sobre Direitos Humanos - 
“Pacto de São José da Costa Rica” 1969; 
• (II) Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a 
Tortura, 1985;

(III) Protocolo Adicional à Convenção Americana sobre 
Direitos Humanos em Matéria de Direitos Econômicos, 
Sociais e Culturais, “Protocolo de San Salvador”, 1988; 
• (IV) Protocolo à Convenção Americana sobre Direitos 
Humanos Relativo à Abolição da Pena de Morte, 1990; 
CORPUS JURIS INTERAMERICANO
• (V) Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e 
Erradicar a Violência contra a Mulher, “Convenção de 
Belém do Pará”, 1994; 
• (VI)Convenção Interamericana sobre Desaparecimento 
Forçado de Pessoas, 1994; 
• (VII) Convenção Interamericana para a Eliminação de 
Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas 
Portadoras de Deficiência, 1999. 
MEMBROS DA CONVENÇÃO AMERICANA 
• Os países que ratificaram a Convenção Americana são: 
Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, 
Costa Rica, Dominica, Equador, El Salvador, Granada, 
Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, 
Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, 
Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela. 
MEMBROS DA CONVENÇÃO AMERICANA 
• Em relação aos demais Estados da OEA, a Comissão tem 
competência para receber petições em que se aleguem 
violações da Declaração Americana ou de outro tratado 
interamericano de direitos humanos ratificado pelo Estado 
em questão. 
MEMBROS DA CONVENÇÃO AMERICANA 
• Trinidad e Tobago e Venezuela denunciaram a Convenção 
Americana. A Comissão e a Corte IDH são competentes 
para examinar alegações de violações dos direitos 
constantes da Convenção Americana em relação a fatos 
que ocorreram ou começaram a ocorrer antes do período 
de notificação. A Comissão mantém sua competência a 
respeito da Declaração Americana.

Outros materiais