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A ação pedagogica do professor

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A AÇÃO PEDAGOGICA DO PROFESSOR
Autoras: Emily da Silva Novaes 
Luana Santos Queiroz 
Professora tutora externa: Silvana Carvalho de Almeida 
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (PED-1856) – Prática do Interdisciplinar V
09/03/19
RESUMO
Este trabalho objetiva promover reflexões sobre a ação pedagógica do professor. Assim, este paper se constituirá como produto de uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, que se fundamentará em teóricos como Libâneo (1994), Watson, Clark & Tellegen, (1988), Charlott (2005), entre outros que abordam o tema em questão. Por meio deste estudo foi possível constatarmos que nas escolas públicas brasileiras, encontram-se condições desfavoráveis ao ensino/aprendizagem e nesse contexto, emerge a necessidade de repensar a prática pedagógica docente, tentando ressignificá-la. Neste contexto, evidenciou-se que o professor deverá cada vez mais estimular a aquisição de novos conhecimentos e acima de tudo, valorizar a experiência do aluno enquanto recurso para sua própria aprendizagem. Para tanto, torna-se necessário que este profissional busque se preparar constantemente, procurando sempre formação específica e materiais adequados e abordagens de ensino diversificadas para dar boas aulas e consequentemente ofertar um ensino de qualidade.
Palavras-chave: Ação pedagógica. Escola pública. Professor. 
1 INTRODUÇÃO
O presente paper tem por objetivo apresentar reflexões sobre as práticas pedagógicas do professor. Os objetivos específicos deste estudo foram: abordar sobre o livro didático como único recurso para o ensino e discutir sobre as práticas metodológicas de ensino.
Nota-se que no ensino fundamental da rede pública, os nossos alunos frequentam aulas com metodologias que nem sempre promovem a efetiva construção de seu conhecimento. Além disso, não são oferecidos mecanismos de compensação por defasagens sociais, há falta de material didático para o aluno e para o professor. Muitas vezes o livro didático é o único recurso disponível. Diante de todos esses desafios é papel do professor elucidar maneiras apropriadas para que seja desenvolvido um trabalho em sala de aula a partir de uma prática pedagógica diferenciada. 
Neste sentido, busca-se através de uma Revisão de literatura refletir acerca da ação pedagógica do professor, a fim de que seja possível atender aos objetivos almejados e responder ao questionamento que aponta o problema desta pesquisa: Diante das dificuldades encontradas pelos docentes nas escolas públicas brasileiras, de que forma a mudança na ação pedagógica docente pode contribuir no ensino/aprendizagem dos alunos? 
Desta forma, espera-se que esta pesquisa possa contribuir para ampliação da reflexão dos profissionais da área e demais interessados pelo tema.
2 A AÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR
	Nota-se, na atualidade, que as escolas públicas brasileiras apresentam condições desfavoráveis ao ensino/aprendizagem, dentre as quais se inserem: a falta de material didático para professores e alunos, pouca qualificação docente, e a ausência de recursos que propiciem o suporte necessário para o ensino/aprendizagem, entre outros aspectos.
O ato de ensinar e aprender envolve fatores que podem influenciar de forma positiva ou negativa na criação de oportunidades de aprendizagem. Um desses fatores é a prática educativa concebida no contexto de sala de aula. Quando esta prática educativa é realizada em um organizado, possibilita-se tanto para o professor quanto para o aluno o suporte necessário para o ensino/aprendizagem da disciplina estudada.
Neste estudo, entende-se por prática pedagógica o conjunto de experiências adquiridas e vivenciadas pelo profissional de educação. Ela é resultante de um processo teórico que se é consolidado na prática. Isso tudo ocorre desde ao acúmulo de experiências até interações que o docente adquire com o aluno e com os estudos sistematizados. Deste modo, entendemos que a prática pedagógica é o modo como o professor em sua função docente, ensina em sala de aula.
Em relação às experiências que norteiam a prática do docente e as atitudes que norteiam sua reflexão, Brito (2006, p.51) afirma que o pensamento do professor se constrói, pois, com base em suas experiências individuais e nas trocas e interações com seus pares. Partindo dessa afirmação, percebe-se aí a significância das experiências e interações. Ambas de importância para o enriquecimento da prática educativa. 
Segundo Libâneo (1994, p.p. 16-17)
A educação – ou seja, a prática educativa – é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades. A prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade, mas também o processo de prover os indivíduos dos conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar no meio social e a transformá-lo em função de necessidades econômicas, sociais e políticas da coletividade.
Conforme citação anterior, por meio da prática pedagógica docente, é possível não só transmitir o conhecimento para o aluno, mas também transmitir experiências culturais que o ajudará em seu convívio na sociedade.
	Deste modo, através do suporte necessário, ou seja, através das condições propícias, o aluno poderá encontrar motivação para aprender, pois para haverá motivação e para que a aprendizagem aconteça de forma favorável, faz-se necessário que o espaço físico seja agradável, os recursos materiais e humanos sejam atrativos, além de outros aspectos que são importantes no processo de ensino/aprendizagem.
	A preocupação com tais aspectos faz-se necessária porque a motivação é um fator importante para o processo de aprendizagem de qualquer disciplina, pois quando há um estímulo para as tarefas escolares, os alunos deixam de apresentar um desempenho abaixo de suas potencialidades, participando das aulas com entusiasmo e prazer, não se distraem facilmente, mostram-se envolvidos de forma ativa na realização das tarefas, desenvolvendo habilidades e superando desafios.
Charlot (2005, p. 76) afirma que para que ocorra a aprendizagem, deve haver o desejo de aprender por parte do educando. Ou seja, se não houver motivação/interesse por parte do aluno, consequentemente não haverá aprendizado independente de quem está ensinando.
Desta forma, a motivação poderá ser um fator determinante para a aprendizagem do aluno no contexto de uma sala de aula, pois, quando as atividades propostas por um professor não são bem aceitas e até mesmo ignoradas por eles, estes não prestam atenção às aulas, e não dão a atenção ao que havia sido pedido. 
A observância destes aspectos que influenciam para que um ambiente torne-se mais favorável é necessária haja vista que a motivação para a aula, poderá influenciar o comportamento da motivação com relação ao aprendizado do aluno. 
Além disso, deve-se salientar que além destas estratégias, o professor deve levar em consideração as mudanças ocorridas no que concerne à utilização dos recursos midiáticos no contexto de sala de aula, visto que vivemos na era da informatização e da tecnologia. 
Mediante o exposto, é preciso que o professor acompanhe tais mudanças e atualize sua prática pedagógica não somente com o objetivo de facilitar o processo de ensino/aprendizagem, mas para não correr o risco de perder o campo de trabalho “ficando para trás”, ou seja, desatualizado em sua práxis.
Esses recursos permitem uma nova forma de facilitar a rotina dinâmica de ensinar e aprender, com ênfase na capacidade de aprender novas competências, novos conceitos, novas formas do saber entrar e sair diante do inesperado, exercitando a criatividade criticamente.
Além disso, durante o período de escolarização dos alunos, seja nas séries iniciais do ensino fundamental, no Ensino Médio, ou na modalidade de Educação de Jovens e adultos, estes experimentam diversos afetos, seja através do prazer de realizar algo novo, seja quando ficam tristes ao não conseguir fazer algo desejado, ou em outras situações.Assim, para que o ambiente em sala de aula seja um ambiente favorável à aprendizagem, as condições afetivas devem ser desenvolvidas da melhor maneira possível, pois é comum verificar o interesse maior dos alunos pelas disciplinas em que o professor desenvolve uma boa relação em sua sala de aula.
Mediante a esse contexto é que o educador que atua nessa modalidade de ensino deve estar atento a essas particularidades, pois se o mesmo as negligencia estará colaborando não só para a animosidade destes mas para um bloqueio no processo de aprendizagem.
Além disso, as abordagens e métodos de ensino utilizados pelo professor devem levar em consideração o interesse e a necessidade de quem está aprendendo, vinculando-se o contexto à realidade pessoal e profissional do aluno. 
Cabe salientar que o professor deve conhecer esse aluno para que possa estabelecer uma relação entre o que ele está aprendendo e sua vida prática. 
Outro fator que merece atenção diz respeito à relação existente entre professor/aluno dessa modalidade, pois essa muitas vezes não se dá de forma harmoniosa, ocorrendo uma relação de conflito onde um quer impor suas ideias ao outro, não respeitando os diferentes pontos de vista e gerando desentendimentos. 
Para superar estes conflitos e construir conhecimentos, emerge a necessidade de uma ação partilhada, em que as interações estabelecidas entre alunos e professores em sala de aula devem estar pautadas no diálogo, na cooperação e troca de informações mútuas. Isso indica que a relação professor/aluno necessita ir além da mera transmissão do conteúdo. É necessário um vínculo afetivo para que se possa compreender as necessidades e o comportamento dos alunos, bem como suas limitações. 
A literatura evidencia que durante o período de escolarização dos alunos, seja nas séries iniciais do ensino fundamental, ou na modalidade de Educação de Jovens e adultos, estes experimentam diversos afetos, seja através do prazer de realizar algo novo, seja quando ficam tristes ao não conseguir fazer algo desejado, ou em outras situações. 
Segundo Watson, Clark & Tellegen, (1988), a dimensão afetiva inclui dois tipos de afeto: afetos positivos e afetos negativos. A afetividade positiva (AP) refere-se ao tipo de emoções positivas que gera entusiasmo, excitação, prazer e a alegria. Já a afetividade negativa (AN) diz respeito às emoções negativas como, por exemplo, a tristeza, a falta de motivação, a ansiedade, a culpa dentre outros sentimentos que dificultam a aprendizagem.
Segundo Sadalla (2004, p. 2), a afetividade é conceituada como “um conjunto de fenômenos psicológicos que são expressos sob a forma de emoções, sentimentos e paixões relacionadas a prazer/dor, satisfação/insatisfação, agrado/desagrado, alegria/tristeza”. 
Almeida (1999, p. 50) aponta que as manifestações de afetividade como: o medo, a cólera e a alegria são constantes emoções que influenciam nas relações, nas ações e na produção do conhecimento que acontecem na sala de aula. O comportamento, as palavras, a forma de se dirigir aos alunos pode conquistar ou afastar os alunos de um determinado professor e fazer com que este aluno desperte ou não o gosto e o desejo de aprender qualquer disciplina. 
É preciso deixar evidente que o professor não deve permitir de maneira alguma que os alunos confundam aspectos voltados para um bom relacionamento no ambiente da sala de aula com falta de domínio, permitindo que o aluno possa fazer o que quer, tornando-se necessário neste caso, que o professor exerça sua autoridade, no sentido de conduzi-los de forma organizada.
Assim, para que o ambiente em sala de aula seja um ambiente favorável à aprendizagem, as condições afetivas devem ser desenvolvidas da melhor maneira possível, pois é comum verificar o interesse maior dos alunos pelas disciplinas em que o professor desenvolve uma boa relação em sua sala de aula.
Em pesquisa realizada por Espindolla (2004, p.1) constata-se que o desenvolvimento intelectual apresenta dois componentes, são eles: o afetivo e cognitivo. O autor nos diz ainda, que “o desenvolvimento afetivo se dá paralelamente ao cognitivo e tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual”. 
Em apoio ao que foi dito acima, Arnold e Brown (1999) citado por Aragão (2008, p. 2656) demonstram em seus estudos, que:
O processo de aprendizagem deveria ser apoiado numa visão mais holística e humanista, em que emoção e cognição andassem lado a lado, já que estudos neurobiológicos têm demonstrado que as emoções fazem parte da razão e que não há processos mentais sem processos emocionais, uma vez que estes são parceiros no funcionamento do sistema nervoso. 
Diante desse pressuposto, Dalla Corte (2003, p. 19) afirma que: 
 
A afetividade e a inteligência se inter-relacionam, isto é, contêm elementos comuns que são indispensáveis para o desenvolvimento da aprendizagem. Fica difícil dizer qual é a mais importante, embora a dimensão afetiva seja elemento marcante para o desenvolvimento da espécie humana. 
 
Mediante o exposto, afeto e cognição constituem aspectos indissociáveis, pois o afeto influencia a rapidez em que se processa a aquisição do conhecimento. 
É neste contexto que o professor ao elaborar uma aula, deve atentar para a aplicabilidade desta no dia-a-dia do aluno. Neste cenário é que se evidencia a necessidade de transformações nas práticas pedagógicas do professor, a partir da busca constante de capacitação e formação docente que possibilitarão um processo de reflexão constante sobre suas práxis.
Com o exposto acima, compreende-se que o docente deve proporcionar ao seu aluno um ambiente e instrumentos adequados no processo de ensino aprendizagem, facilitando os caminhos que conduzem à aquisição do conhecimento.
	
 2.1 O LIVRO DIDÁTICO COMO ÚNICO RECURSO PARA O ENSINO 
Quando pensamos em ação pedagógica do professor no atual cenário educacional brasileiro, podemos refletir que as dificuldades que as nossas escolas enfrentam podem ser decorrentes da privação de condições necessárias ao bom funcionamento da mesma. 
Presenciamos o momento em que as escolas brasileiras, apresentam uma realidade onde o professor ministrar suas aulas em salas superlotadas, com carência de material didático adequado. Tudo isso contribui para o aumento do descrédito para com a disciplina.
Dessa forma o livro didático (LD) é utilizado como um grande e único instrumento para o professor ministrar suas aulas. Se bem utilizado, servirá como um suporte indispensável. Sobre este aspecto Coracini (1999, p. 11) pontua que “[...] os livros didáticos se caracterizam na maioria das vezes o único material utilizado tanto por alunos quanto por parte de professores que buscam neste recurso o apoio para suas aulas”.
Vale ressaltar que a presença e utilização do LD vem se intensificando em nossas escolas por meio do Programa Nacional do Livro Didático e, assim disponibilizando ao aluno o direito ao acesso em todas as modalidades da educação básica. Dessa forma, muitos professores minimizam esforços para adequar sua metodologia ao que o LD apresenta na programação dos seus conteúdos. Quando o professor não o segue à risca, deixa o LD de lado e adota outros recursos para ministrar suas aulas. 
Escolas sem material didático, professores sem formação adequada, isso contribui para que o LD seja utilizado como único meio para lecionar. Mesmo este apresentando conteúdos que não condizem com a realidade do nosso aluno, são considerados “bíblias” por muitos professores, sem eles torna-se impossível ministrar “boas aulas”, pois são poucos os professores que conseguem adequar seu planejamento para utilizar o LD em cada situação vivida em sala de aula. 
Atualmente, o recurso que o professor e aluno têm disponível, aliados a outros recursos adaptados e/o produzidos podem contribuir para uma aula mais atrativa e dinâmica, tornando o aprendizado da disciplina de ciências naturais mais fácil e prazerosa.
2.2 AS PRÁTICAS METODOLÓGICAS DE ENSINO 
O professor carrega em sua profissão uma responsabilidademuito grande. Para tal, faz-se necessário uma formação inicial adequada e continuada, além de uma dedicação em conseguir transformar realidades. 
Tal aspecto é importante, pois, enquanto agente social da educação, o professor através de sua atuação pedagógica forma cidadãos. E é preciso que este tenha consciência da magnitude de sua função social, para que sua ação em proporcionar o processo de ensinar e aprender tenha como meta a formação integral do aluno, com o objetivo de que este se perceba como sujeito histórico, sendo capaz de intervir e transformar a realidade da qual faz parte. 
Tratando-se da formação do professor, ao atuar em qualquer modalidade de ensino que seja, é por meio da formação continuada que é possível promover a reflexão de sua prática pedagógica, fazendo-o modificar sua postura diante do público para o qual irá atuar.
Assim, a partir da sua formação continuada, o professor compreenderá melhor as características de seus alunos, valorizando as vivências que estes possuem, e promovendo a aquisição de novos conhecimentos a partir de abordagens e métodos de ensino que estejam vinculados à sua realidade, para que este possa relacionar o conteúdo abordado em sala de aula à sua vida prática. 
Nesse sentido, o professor deverá adotar um planejamento atrelado ao compromisso de promover um ambiente escolar que seja estimulante e motivador, pois o aluno percebe que sua participação é importante, ele se sente estimulado a participar das atividades e assim adquirir novos conhecimentos. 
Inúmeras mudanças têm ocorrido no campo da educação nas últimas décadas. Embora tais mudanças tenham ocorrido ainda a muito que se fazer para que a educação na escola pública seja ofertada como uma educação de qualidade de forma efetiva. 
Deve-se salientar que além destas estratégias, o professor deve levar em consideração as mudanças ocorridas no que concerne à utilização dos recursos midiáticos no contexto de sala de aula, visto que vivemos na era da informatização e da tecnologia. 
A importância da utilização dos recursos midiáticos para o processo de ensino aprendizagem se dá mediante a transformação significativa do papel do educando, que num vasto mundo de conhecimentos, dentro da imensa rede interativa, vem se tornando sujeito autônomo na própria formação, discernindo, aproveitando a riqueza dos novos ambientes de conhecimentos dos quais deverá participar. 
De acordo com Coll e Monereo (2010):
existem algumas competências que os professores precisam ter, pois na nova sociedade da informação, da aprendizagem e do conhecimento, o papel mais importante do professor em ambientes virtuais, entre os que identificamos, é o de mediador, entendido como alguém que proporciona auxílios educacionais ajustados à atividade construtiva do aluno, utilizando as TIC para fazer isso. (p.15-46).
	
Deste modo, torna-se imprescindível que o professor procure se atualizar no mundo tecnológico, a fim de que seja possível acompanhar os alunos no que concerne ao uso das das tecnologias de informação.
Nessa perspectiva, compreender as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições ao processo de ensino e de aprendizagem poderá trazer avanços substanciais à mudança da escola, a qual se relaciona com um processo de conscientização e de transformação que vai além do domínio destas tecnologias e traz subjacente uma visão de mundo, de homem, de ciência e de educação (TORNAGHI; PRADO; ALMEIDA, 2010 p. 47).
Neste sentido, conforme o que afirma Moran (2001), para que seja promovido um ambiente educacional consoante com essas propostas, é essencial que haja uma reflexão acerca do papel do professor, do currículo escolar, a partir de abordagens inter e transdisciplinar, que consideram o sujeito como um todo, ou seja, de forma holística.
Antunes (2007, p. 94) ressalta que propor diferentes atividades é atender as distintas necessidades de estilos de aprendizagens que os alunos possam apresentar. É acreditar que cada aluno é um ser humano sempre em potencial de novas descobertas.
Assim sendo, é necessário que os professores procurem sempre estar ressignificando sua prática para que possam compreender os paradigmas que cercam o ambiente formador da sociedade na qual estão vivendo. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio desse estudo foi possível percebermos que o professor vivencia vários desafios em seu cotidiano escolar. Observamos que o livro didático tem sido utilizado nas escolas públicas como o recurso mais adotado, e que os professores das escolas públicas muitas vezes diversificam suas estratégias de avaliação, mas ainda precisam adotar posturas diversificadas em sala de aula que motivem os educandos e despertem o seu interesse pela disciplina que lecionam. 
Diante destes aspectos é preciso que o professor se atualize a partir de uma formação continuada como mecanismo de atualização conceitual e metodológica.
 Esta formação irá subsidiar para que o mesmo compreenda o seu papel enquanto educador, promovendo condições teóricas e práticas para que os alunos utilizem, transforme e compreenda o mundo da forma mais responsável possível.
Dessa forma, esperamos que este trabalho permita a reflexão para uma construção de conhecimentos significativos e que possa enriquecer momentos de reflexão e contribuição profissional. 
REFERÊNCIAS
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ANTUNES, Denise Dalpiaz. Relatos significativos de professores e alunos na educação de jovens e adultos e sua auto-imagem e auto-estima. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação)- Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS,Porto Alegre, 2007. p. 94 -122
ARAGÃO, R. C. A dimensão afetiva no ensino e aprendizagem de L2. In: MAGALHÃES, J. S. de; TRAVAGLIA, L.C. Múltiplas perspectivas em Linguística, Uberlândia, EDUFU, p. 2655-2662, 2008.
ARNOLD, J. (Ed.) Affect in Language Learning. Cambridge: Cambridge University Press, 1999a. 
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BRITO, A.E. Formar professores: rediscutindo o trabalho e os saberes docentes. In:MENDES SOBRINHO, J. A DE C; CARVALHO, M.A. de (Org.) Formação de professores e práticas docentes: olhares contemporâneos. Belo Horizonte : Autêntica, 2006
CARVALHO, W. (org). Biologia: o professor e a arquitetura do currículo. São Paulo: Articulação Universidade/Escola Ltda, 2000. 
CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação de hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
COLL, César; MONEREO, Carles. Educação e aprendizagem no século XXI: novas ferramentas, novos cenários, novas finalidades. In: COLL, César; MONEREO, Carles e col. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da Informação e da Comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 15-46.
CORACINI, M. J. (Org.). Interpretação, autoria e legitimação do livro didático: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1999.   
DALLA CORTE, J. R. O tecer da Afetividade no Cotidiano Escolar. Trabalho de conclusão de curso de Especialização em Educação, Cultura e Cidadania, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí. Ijui, 2003. 
ESPINDOLA, M. A construção da afetividade. Disponível em: <www.espirito.org.br./portal /palestras/piaget/afetividade.html > acesso em: 10 de maio de 2014.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MORAN, J. M. ENSINO E APRENDIZAGEM INOVADORES COM TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS E TELEMÁTICAS. In Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 2001.
TORNAGHI, Alberto José da Costa. PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC:guia do cursista. 2ª Ed. – Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2010

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