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AULA 13 - Leucemia Mielóide Aguda e Crônica (1)

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Faculdade Presidente Antônio Carlos 
Unidade Ubá 
Departamento Farmácia 
 
Leucemia Mielóide Aguda e 
Crônica 
 
 
 
Prof. Jayme R. Júnior 
Sumário 
 Introdução 
 
 Leucemia Mielóide Aguda (LMA) 
 
 Leucemia Mielóide Crônica (LMC) 
 
 Doação de Medula Óssea 
 
 Referências 
 O que é leucemia? 
“leukos” 
“aima” 
branco 
sangue 
“ Doença maligna dos glóbulos brancos” 
(INCA, 2010) 
Introdução 
 Principal característica: 
 
- Acúmulo de células anormais na medula óssea 
Introdução 
 Produção de Células Sanguíneas: 
Introdução 
Introdução 
• Hematopoiese: 
 Células típicas do sangue periférico: 
Introdução 
 Células encontradas nas LA e nas LC: 
Introdução 
 Diferenças entre LA e LC: 
 
- LA: caracterizada pela proliferação exagerada e 
descontrolada de células indiferenciadas, 
chamadas “blastos” 
 
- LC: caracterizada pela proliferação exagerada e 
descontrolada de células mais diferenciadas 
Introdução 
• Introdução 
 
- Grupo de doenças: 
- Características clínicas comuns semelhantes 
- Distintas: 
- Morfologicamente e nas reações citoquímicas 
- Na citogenética 
- Na imunofenotipagem 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Incidência: 
 
- 90% dos casos de leucemia aguda no adulto; 
 
- Idade média do diagnóstico de 63 anos. 
 
 Etiologia: 
 
- Idiopática 
 
- Exposição ao benzeno, irradiações ionizantes e 
exposição à quimioterapia 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Manifestações clínicas 
 
- Cansaço e dispnéia 
- Palidez 
- Sinais de sangramento 
- Sangramento nas mucosas, nariz e outros 
- Febre 
- Infecções 
- Dores ósseas 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Achados laboratoriais 
 
- Anemia 
 
- Trombocitopenia 
 
- Leucopenia, leucocitose ou contagem normal 
 
- Bastonetes de Auer 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Bastonetes de Auer: 
Leucemia Mielóide Aguda 
 Patogenia: 
 
- Crescimento descontrolado e exagerado de 
blastos de característica mielóide 
 
- Mutações envolvendo protoncogenes 
 
- Mutações envolvendo genes supressores 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Classificação Franco Americana Britânica (FAB): 
 
- M0 a M7 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
• Caracterização: 
 
- Citoquímica: 
- Mieloperoxidase, sudan black, esterases 
- Citogenética: 
- Translocação, deleção, trissomia 
- Imunofenotipagem: 
- Antígeno de Diferenciação Celular - CD, HLA-DR 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M0 
 
- Características 
- ↑ 30% de blastos tipo I 
- Citoquímica 
- MPO e SB negativos 
- Citogenética 
- Deleção de cromossomas 5 e 7 
- Trissomias do 8 e 13 são comuns 
- Imunofenotipagem 
- + para CD13, 33, 34, 117 e HLA-DR 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M1 
- Características: 
- 10% a 20% dos casos 
- Mais comum em adultos 
- Mais de 30% de blastos tipo I e II 
- 15% de promielócitos e mielócitos 
- Citoquímica: 
- MPO e SB positivas em ≥5% dos blastos 
- Citogenética: 
- Sem alteração específica 
- Imunofenotipagem: 
- + para CD13, 33 e 14 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M2 
- Características: 
- 5% a 12% dos casos 
- Mais comum em jovens 
- Menos de 20% de blastos tipo I e II 
- Bastonestes de Auer visíveis 
- promielócitos, mielócitos e neutrófilos 
- 30% a 60% 
- Citoquímica: 
- MPO e SB positivos 
- Citogenética: 
- t(8:21) (q22;q22) 
- Imunofenotipagem: 
- + para CD56, 34, 19 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M3 
- Características: 
- 5% a 10% dos casos 
- 30% a 90% de promielócitos 
- Morfológicas: 
- Citoplasma com ↑ granulações azurófilas 
- ↑ bastonetes de Auer 
- Citoquímica: 
- MPO e SB positivos 
- Citogenética: 
- t(15;17) em 100% 
- Imunofenotipagem: 
- + para CD9, 13 e 33; ausência para HLA-DR 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M4 
- Características: 
- Variedade eosinofílica 
- Blastos mielóides e monocitóides 
- ↑ 30% de mieloblastos e monoblastos 
- ↑ 20% de monoblastos e monócitos 
- ↓ granulação dos promonócitos 
- Podem apresentar bastonetes de Auer 
- Citoquímica: 
- + MPO e esterases. 
- Citogenética: 
- Envolvem o cromossoma 3. 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M5 
- Características: 
- 2% a 10% dos casos 
- Duas variantes: M5a e M5b 
- Infiltrados extracelulares 
- Citogenética: 
- t(4;11), t(9;11) e t(11;19) 
- Imunofenotipagem: 
- + para CD14 e 4; - para CD2 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M5a 
- ↓ grau de maturação 
- Predomínio de monoblastos 
 
• M5b 
- ↑ grau de maturação 
- Predomínio de promonócitos (medula) e 
monócitos (sangue) 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M6 
- Características: 
- 5% dos casos, geralmente em ↑ 50 anos 
- Anemia e trombocitopenia 
- M6a: 
-Eritróide/mielóide 
-↑ de 50% de precursores eritróides da 
população nucleada 
-↑ de 20% de mieloblastos da população 
não eritróide 
- M6b: 
- Eritróide pura 
- ↑ de 80% de precursores eritróides 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 M7 
- Características: 
- 5% a 10% de todos os casos 
- Geralmente apresenta citopenia 
- Citogenética: 
- Alterações não específicas 
- Geralmente envolvem cromossoma 8 e 21 
- Imunofenotipagem: 
- + para CD41, 42, 61 e fator von Willebrand 
- - para CD34 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
 Revisão da classificação da OMS 
 
- LMA com alterações citogenéticas recorrentes 
- LMA com displasias em várias linhagens 
- LMA relacionada com quimioterapia 
- LMA não inclusa nas outras categorias, usar 
critérios FAB 
Leucemia 
Mielóide Aguda 
Leucemia Mielóide Crônica 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Patogenia: 
 
- Marcador Cromossomal Ph1: 
 Patogenia: 
 
- Substituição de células sanguíneas funcionais 
por células anormais de origem mielóide 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Incidência: 
 
- Preferencialmente em adultos (25-60 anos) 
 
- Predominância na 4ª e 5ª década de vida 
 
- Ambos os sexos 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Etiologia: 
 
- Fatores genéticos 
 
- Exposição à radiação ionizante 
 
- Idiopática 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Sintomatologia: 
 
- Fraqueza 
 
- Anemia 
 
- Esplenomegalia progressiva 
 
- Leucocitose 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Evolução: 
Fase 
Crônica 
Fase 
Acelerada 
Fase 
Blástica 
Leucemia Mielóide 
Crônica 
 Fase Crônica: 
 
- Dura vários anos 
 
- Aumento de precursores mielóides e células 
maduras na medula óssea, sangue periférico e 
células extra-medulares 
 Fase Crônica - Sinais Clínicos: 
 
- Esplenomegalia ou Hepatomegalia 
- Letargia 
- Anemia 
- Sudorese 
- Perda de peso 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
Leucemia Mielóide 
Crônica 
 Fase acelerada: 
 
- Dura 4 a 6 meses 
 
- Agravamento da doença 
imaturas em relação às - Aumento das células 
células diferenciadas 
 Fase acelerada – Sinais Clínicos: 
 
- Esplenomegalia progressiva 
- Refratariedade ao tratamento 
- Leucocitose e trombocitose progressiva 
- Anemia 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Fase blástica: 
 
- Dura poucos meses 
expansão das células blásticas - Rápida 
mielóides 
- Presença de sarcoma granulocítico 
 Fase Blástica – Sinais Clínicos: 
 
- Intensificação da anemia 
 
- Quadro hemorrágico 
 
- Febre 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Diagnóstico: 
Leucemia 
Mielóide CrônicaLABORATORIAL GENÉTICO 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Diagnóstico Laboratorial: 
 
- Hemograma: 
- Leucocitose variável 
 
- Mielograma: 
- Aumento dos precursores granulocíticos 
- Diminuição dos precursores eritrocíticos 
- Aumento da série megacariocítica 
 Diagnóstico Laboratorial: 
 
- Reação da Fosfatase Alcalina: 
- Presente no citoplasma dos granulócitos, reduz 
muito ou desaparece 
 
- Dosagem do Ácido Úrico no sangue: 
- Hiperuricemia por excesso de metabolismo 
protéico 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Diagnóstico Laboratorial: 
 
- Aspirado e biópsia de Medula Óssea: 
 
- Hipercelularidade 
 
- Fibrose Medular 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Diagnóstico genético: 
 
- Objetivo: 
 
- Detecção Cromossomo Philadephia (Ph1) 
 
- Detecção do gene/proteína quimérica BCR/ABL 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Diagnóstico genético: 
 
- Citogenética padrão 
 
- Hibridização in situ por fluorescência (FISH) 
 
- Reação em cadeia da polimerase (PCR) 
 Tratamento: 
capazes de - Baseado em quimioterápicos 
promover a mielossupressão 
- Objetivo: obter resposta hematológica seguida 
da resposta citogenética 
 
- Ocorre redução da leucocitose, esplenomegalia 
e hepatomegalia 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Tratamento: 
 
- Classes de medicamentos: 
 
- Agentes Alquilantes 
- Inibidores da Síntese de DNA 
- Imunomoduladores 
- Inibidores da Tirosina Quinase 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Tratamento – Agente Alquilante: 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
BUSULFAN MYLERAN - GSK 
Leucemia Mielóide 
Crônica 
 Tratamento - Imunomodulador: 
INTERFERON ALFA 
PEG INTRON 
SCHERING-PLOUGH 
Leucemia Mielóide 
Crônica 
 Tratamento – Inibidor Tirosina Quinase: 
IMATINIBE 
Inibidor da tirosina-quinase GLEEVEC - NOVARTIS 
Leucemia 
Mielóide Crônica 
 Tratamento: 
 
- Doação de medula óssea 
 Requisitos: 
 
- Idade entre 18 – 55 anos 
 
- Bom estado de saúde 
Doação de Medula Óssea 
 Como doar? 
 
- Coleta de 5ml de sangue 
 
- Exame de Histocompatiblidade (HLA) 
 
- Cadastro 
Doação de Medula Óssea 
 Procedimento Cirúrgico: 
Doação de Medula Óssea 
Seja o amigo oculto de alguém por toda a 
vida. 
Referências 
 CENTRO COCHRANE DO BRASIL. LMC, São Paulo, 2005. 
 
 HAMERSCHLAK N. Leukemia: genetics and prognostic factors. 
J Pediatr (Rio J). 2008;84(4 Suppl):S52-57doi:10.2223/JPED.1785. 
 
 Leucemia. Disponível em: www.bioscience.org. Acesso em: 
26/09/10.

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