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HEMATO 2 – LEUCEMIAS Tumor com origem na medula provocando acúmulo de células brancas Linhagem linfoide linfócitos T e B Linhagem mieloide monócitos e granulócitos Leucemias: L. Mieloide aguda mais comum nos adultos L. linfocítica aguda mais comum na criança L. mieloide crônica L. linfocítica crônica mais comum nos idosos Fisiopatologia mutação genética (deleção, translocação. Ganho cromossomial) Multiplição desordenada expressçao de proto-oncogenes multiplicação celular leucemia aguda ou crônica? Aguda acumula células precursoras / progenitoras quadro mais a gudo, pois as células progenitoras não realizam a função da célula adulta acumula BLASTOS Crônica acumula células adultas / maduras LEUCEMIAS AGUDAS Mutação com bloqueio precoce na maturação e estimula à proliferação: BLASTOS EM EXCESSO Clínica e laboratório Proliferação de blastos febre Ocupação da medula dor óssea (comum em LLA) e pancitopenia anemia, equimoses, infecções Corrente sanguínea (leucemização) leucocitose por blastos Infiltração tecidual hepatoesplenomegalia, pele, SNC, gengiva, órbita, linfonodo, testículo... Leucemia aguda febre + pancitopenia + infiltração tecidual Diagnóstico > 20% de blastos na medula óssea Biopsia de MO celularidade Aspirado de MO (mielograma) tipos celulares, morfologia LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA Clínica geral de leucemia astenia (anemia) febre (leucopenia), petéquias e equimoses (plaquetopenia), leucostase / infiltração (hepatoesplenomegalia, pele...) Clínica mais específica depende do subtipo Cloroma M2, o mais comum CIVD M3 tratamento: ácido transretinóico Hiperplasia gengival M4 e M5 Diagnóstico >20% de blastos na MO, sendo blastos com características mieloide Blastos mieloides Morfologia bastonetes de Auer Citoquímica corante mieloperoxidase Imunofenotipagem CD 34, CD 33, CD 14, CD 13 (telefone 3433-1413 macete) Citogenética t(8,21) na M2; t(15,17) na M3, inv(16) na M4 TRATAMENTO Tratamento específico quimioterapia (não cai qual quimio); para a prova em M3 usar transreticoico (ATRA) Tratamento de suporte (pancitopenia) - anemia manter HB entre 6 e 7 (> 8 a 9 em cardiopatas) - plaquetopenia: avaliar transfusão (1U/10Kg): <10.000/mm³: sempre transfundir; <20.000: transfundir se febre ou infecção; <50.000: se sangramento ativo - Leucopenia (risco de neutropenia febril [não realiza processo inflamatório, de modo que não pode-se não conseguir avaliar o foco da infecção]); neutrófilos <500/mm³ (segmentado e bastão) + 1pico >38,3 ºC; >38ºC por mais de 1h 1- Culturas + ATB (anti-pseudomonas): CEFEPIME 2- Gram (+) (pele, cateter, pulmão, hipotensão)? 9 Vanco 3- Se sem melhoras em 4-7 dias + antifúngico Tratamento ambulatorial (expectativa de neutropenia < 7 dias, sem disfunção orgânica, sem manifestações TGI) Ciprofloxacino + amoxicilina/clavulanato Síndrome de lise tumoral 1- Liberação de K hipercalemia (alteração mais grave) 2- Liberação de fosfato hiperfosfatemia; hipocalcemia (fosfato consome o cálcio e pode formar cálculo); risco de nefropatia (por conta de precipitação de fosfato de cálcio Prevenção Hidratação 3- Liberação de ácido nucleico (metabolismo das purinas) hiperuricemia; risco de nefropatia Prevenção alupurinol, rasburicase, hidratação Leucemia Linfocítica Aguda Idade criança (a mais comum da infânica) Tipo linfócito T e linfócito B (é o mais comum) Linfócito subdivisão:L1: variante infantil (altas taxas de cura), L2: adulto, L3: burkitt-like Clínica clássica de leucemia aguda Astenia (anemia) Febre (leucopenia) Petéquias e equimoses (plaquetopenia) Leucostase (cefaléia, dispneia...) Infiltração (hepatoesplenomegalia...) Clínica mais específica Dor óssea Linfonodomegalia Infiltração SNC e testículo Diagnóstico · 20% de blastos na MO (blastos linfóides) BLASTOS LINFOIDES Morfologia nada Citoquímica PAS (ácido periódico de Schiff) Imunofenotipagem linhagem B CD10, CD19, CD20. Linhagem T CD3, CD7 (essa parte cai bastante) Citogenética t(12,21)/ hiperploidia (boa resposta a tratamento); t(9,22): cromossomo philadelfia (má resposta a tratamento) Tratamento específico Quimioterapia envolvendo profilaxia para SNC Tratamento se suporte... prevenção de sd. De lise tumoral LEUCEMIA CRÔNICA Bloqueio tardio nas céulas da maturação + proliferação Formas celulares adultas em excesso Clínica e laboratórios Acúmulo de células maduras corrente sanguínea (leucemização) com leucocitose por células adultas, risco de leucostase infiltração tecidual (baço, fígado e linfonodo) LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA Causa: cromossomo philadelfia t(9,22) Gene bcr/abl (gene híbrido) tirosina quinase multiplicação e acúmulo da linhagem acúmulo Acumula granulócito, monócito e plaquetas (hemácias não) Clínica e laboratório Eosinofilia e basofilia (uma das únicas causas de basofilia) Neutrofilia acentuada com desvio para esquerda infecção não é frequente Fosfatase leucocitária BAIXA (diferente de reação leucemoide [qualquer leucocitose exagerada, que pareça leucemia, mas não é]) Síndrome de leucostase Esplenomegalia de grande monta Diagnóstico Medula óssea ou sangue periférico Gene bcr/abl/ cromossomo philadelfia Evolução e tratamento Fase crônica convive bem com a doença Se mutação adicional crise blástica (leucemia aguda) Tratamento Inibir tirosina quinase (imatinibe – gleevec) Transplante de MO LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA Acúmulo de linhagem linfoide adulta Linfócito B – CD5 O linfócito B mutado não consegue se tornar plasmócito sujeito à infecção Manifestações Linfocitose Hipogamaglobulinemia (pq não se torna plasmócito e vai secretar poucos anticorpos): infecções frequentes Casos graves anemia e plaquetopenia Diagnóstico Linfocitose (>5000) + linfócitos B CD5 (citometria de fluxo) Fazer a pesquisa em sangue periférico Estadiamento e tratamento Estadiamento de rai e binet Rai 0, 1, 2, 3, 4 só se trata 3 e 4 Binet A, B e C só se trata C Nos dois irá se tratar quando houver anemia e plaquetopenia Tratar com clorambucil ou fludarabina
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