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ISSN 0000-0000 REVISTA ELETRÔNICA DE JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO REVISTA OFICIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO VOLUME 26 – ANO 5 MARÇO E ABRIL DE 2018 Repositório autorizado pelo Supremo Tribunal de Federal, conforme Registro n. 000-00, de 00.00.0000 Repositório autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme Registro n. 00, de 00.00.0000 As íntegras aqui publicadas correspondem aos seus originais, obtidos junto aos órgãos responsáveis do Tribunal. COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA Presidente Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO Desembargador RICARDO HENRY MARQUES DIP Desembargador ITAMAR GAINO Desembargador EGIDIO JORGE GIACOIA Desembargador RICARDO SANTOS FEITOSA Desembargador MÁRCIO ORLANDO BARTOLI Desembargador LUIZ FERNANDO VAGGIONE SUMÁRIO Clique nas chamadas para ser remetido diretamente ao texto 1- Jurisprudência Cível: Seção de Direito Privado: a) Ações Rescisórias 23 b) Agravos de Instrumento 35 c) Agravos Internos 109 d) Apelações 116 e) Embargos de Declaração 348 f) Incidentes de Resolução de Demandas Repetitivas 365 Seção de Direito Público: a) Ações Rescisórias 370 b) Agravos de Instrumento 378 c) Apelações 416 d) Apelações/Reexames Necessários 496 e) Reexames Necessários 552 2- Jurisprudência Criminal: a) Agravos em Execução Penal 559 b) Apelações 572 c) Correições Parciais 666 d) Embargos Infringentes e de Nulidade 671 e) Habeas Corpus 675 f) Mandados de Segurança 697 g) Recursos em Sentido Estrito 702 h) Revisões Criminais 712 3- Jurisprudência do Órgão Especial: a) Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin’s) 726 b) Agravos Regimentais 831 c) Conflitos de Competência 836 d) Mandados de Injunção 848 e) Reclamações 850 4- Jurisprudência da Câmara Especial: a) Apelações 856 b) Apelações/Reexames Necessários 883 c) Conflitos de Competência 891 d) Conflitos de Jurisdição 899 e) Habeas Corpus 901 f) Reexames Necessários 911 5- Jurisprudência da Câmara Especial de Presidentes 923 6- Conselho Superior da Magistratura 958 7- Noticiários 975 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO www.tjsp.jus.br Composta/Editada pela Equipe da DGJUD 1.2 - Serviço de Publica- ções e Divulgação - Presidência do Tribunal de Justiça Palácio da Justiça, Rua Onze de Agosto, s/nº, 1º andar sala 114, São Paulo-SP, 01018-010 Telefone (11) 3117-2801/3117-2802 endereço eletrônico: bibliotecadivulgacao@tjsp.jus.br Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo - Ano V, n. 26, mar./abr. 2018 - São Paulo: Tribunal de Justiça do Estado, 2018. Bimestral. Repositório Oficial da Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo 1. Direito - jurisprudência 2. Tribunal de Justiça - periódico. I. São Paulo (Esta- do). Tribunal de Justiça. CDU 34(05) TRIBUNAL DE JUSTIÇA CARGOS DE DIREÇÃO E DE CÚPULA Presidente Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇAS Vice-Presidente Desembargador ARTUR MARQUES da Silva Filho Corregedor Geral da Justiça Desembargador Geraldo Francisco PINHEIRO FRANCO Presidente da Seção de Direito Privado Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS MELLO Filho Presidente da Seção de Direito Público Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto Presidente da Seção de Direito Criminal Desembargador FERNANDO Antonio TORRES GARCIA Decano Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO ÓRGÃO ESPECIAL Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇAS José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO ANTONIO CARLOS MALHEIROS MOACIR Andrade PERES Fernando Antonio FERREIRA RODRIGUES PÉRICLES de Toledo PIZA Júnior Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto MÁRCIO Orlando BARTOLI JOÃO CARLOS SALETTI FRANCISCO Antonio CASCONI RENATO Sandreschi SARTORELLI CARLOS Augusto Lorenzetti BUENO Augusto Francisco Mota FERRAZ DE ARRUDA Dimas BORELLI THOMAZ Júnior JOÃO NEGRINI Filho SÉRGIO RUI da Fonseca Luiz Fernando SALLES ROSSI RICARDO Mair ANAFE ÁLVARO Augusto dos PASSOS Raymundo AMORIM CANTUÁRIA Artur César BERETTA DA SILVEIRA ANTÔNIO CELSO AGUILAR CORTEZ ALEX Tadeu Monteiro ZILENOVSKI ARTUR MARQUES da Silva Filho Geraldo Francisco PINHEIRO FRANCO GERALDO Luís WOHLERS Silveira CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA Presidente Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇAS Vice-Presidente Desembargador ARTUR MARQUES da Silva Filho Corregedor Geral da Justiça Desembargador Geraldo Francisco PINHEIRO FRANCO Presidente da Seção de Direito Privado Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS MELLO Filho Presidente da Seção de Direito Público Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto Presidente da Seção de Direito Criminal Desembargador FERNANDO Antonio TORRES GARCIA Decano Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO CÂMARA ESPECIAL (sala 511 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador ARTUR MARQUES da Silva Filho Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS MELLO Filho Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto Desembargador FERNANDO Antonio TORRES GARCIA Desembargadora ANA LUCIA ROMANHOLE MARTUCCI** Desembargadora LÍDIA MARIA ANDRADE CONCEIÇÃO** Desembargador IASIN ISSA AHMED** Desembargador ANTONIO CARLOS ALVES BRAGA JUNIOR** Desembargadora DORA APARECIDA MARTINS** Desembargador RENATO GENZANI FILHO** CÂMARA ESPECIAL DE PRESIDENTES Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇAS (Presidente) Desembargador ARTUR MARQUES da Silva Filho (Vice-Presidente) Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS MELLO Filho (Presidente da Seção de Direito Privado) Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto (Presidente da Seção de Direito Público) Desembargador FERNANDO Antonio TORRES GARCIA (Presidente da Seção de Direito Criminal) COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO 1º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 510) 1ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador LUIZ ANTONIO DE GODOY Desembargador RUI CASCALDI*** Desembargador FRANCISCO Eduardo LOUREIRO Desembargadora CHRISTINE SANTINI Desembargador CLAUDIO Luiz Bueno de GODOY Desembargador DURVAL AUGUSTO REZENDE FILHO** Desembargador ENÉAS COSTA GARCIA* 2ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador JOSÉ CARLOS FERREIRA ALVES Desembargador JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS Desembargador ÁLVARO Augusto dos PASSOS*** Desembargador Luiz Beethoven GIFFONI FERREIRA Desembargadora MÁRCIA Regina DALLA DÉA BARONE Desembargadora ROSANGELA MARIA TELLES** Desembargadora HERTHA HELENA ROLLEMBERG PADILHA DE OLIVEIRA** Desembargador MARCUS VINICIUS RIOS GONÇALVES* 2º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 509) 3ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Carlos Eduardo DONEGÁ MORANDINI*** Desembargador Artur César BERETTA DA SILVEIRA Desembargador EGIDIO Jorge GIACOIA Desembargador Dácio Tadeu VIVIANI NICOLAU Desembargador CARLOS ALBERTO DE SALLES Desembargador ALEXANDRE AUGUSTO PINTO MOREIRA MARCONDES** Desembargador NILTON SANTOS OLIVEIRA** 4ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 5ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador ENIO Santarelli ZULIANI*** Desembargador Fernando Antonio MAIA DA CUNHA Desembargador FÁBIO de Oliveira QUADROS Desembargador NATAN ZELINSCHI DE ARRUDA Desembargador ALCIDES LEOPOLDO E SILVA JÚNIOR Desembargador MAURÍCIO CAMPOS DA SILVA VELHO** 3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA E QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA DISPONÍVEL) 5ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Antonio Carlos MATHIAS COLTRO Desembargador ERICKSON GAVAZZA MARQUES*** Desembargador JOSÉ LUIZ MÔNACO DA SILVA Desembargador JAMES Alberto SIANO Desembargador JOÃOFRANCISCO MOREIRA VIEGAS Desembargador FABIO HENRIQUE PODESTÁ** Desembargadora FERNANDA GOMES CAMACHO** 6ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador VITO José GUGLIELMI Desembargador José Percival ALBANO NOGUEIRA Júnior Desembargador PAULO ALCIDES Amaral Salles*** Desembargador EDUARDO SÁ PINTO SANDEVILLE Desembargador JOSÉ ROBERTO FURQUIM CABELLA Desembargadora ANA MARIA ALONSO BALDY MOREIRA FARRAPO** Desembargador RODOLFO PELLIZARI** Desembargadora MARIA SALETE CORRÊA DIAS* Desembargadora CRISTINA APARECIDA FACEIRA MEDINA MOGIONI* 4º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALA 509) 7ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador LUIZ ANTONIO Silva COSTA Desembargador MIGUEL Ângelo BRANDI Júnior Desembargador LUÍS MÁRIO GALBETTI Desembargadora MARY GRÜN*** Desembargador RÔMOLO RUSSO Júnior Desembargadora MARIA DE LOURDES LOPEZ GIL CIMINO** Desembargador JOSÉ RUBENS QUEIROZ GOMES** 8ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Paulo Roberto GRAVA BRAZIL Desembargador Luiz Fernando SALLES ROSSI Desembargador PEDRO DE ALCÂNTARA DA SILVA LEME FILHO Desembargador João Batista SILVÉRIO DA SILVA*** Desembargador THEODURETO de Almeida CAMARGO Neto Desembargador ALEXANDRE COELHO** Desembargadora CLARA MARIA ARAÚJO XAVIER** Desembargadora MÔNICA RODRIGUES DIAS DE CARVALHO* 5º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 612) 9ª Câmara de Direito Privado (sala 622 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Walter PIVA RODRIGUES Desembargador GALDINO TOLEDO JÚNIOR Desembargador ALEXANDRE Alves LAZZARINI Desembargador José Carlos COSTA NETTO*** Desembargador EDSON LUIZ DE QUEIROZ Desembargador JOSÉ APARÍCIO COELHO PRADO NETO** Desembargadora ANGELA MORENO PACHECO DE REZENDE LOPES** Desembargadora MARIELLA FERRAZ DE ARRUDA POLLICE NOGUEIRA* 10ª Câmara de Direito Privado (sala 612 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador JOÃO CARLOS SALETTI*** Desembargador José ARALDO da Costa TELLES Desembargador ELCIO TRUJILLO Desembargador CESAR CIAMPOLINI Neto Desembargador Luiz Antonio COELHO MENDES Desembargadora MÔNICA SALLES PENNA MACHADO** Desembargador JOÃO BATISTA DE MELLO PAULA LIMA** Desembargadora SÍLVIA MARIA FACCHINA ESPÓSITO MARTINEZ** Desembargador DIMITRIOS ZARVOS VARELLIS* 6º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA OU QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 604 OU 622) 11ª Câmara de Direito Privado (sala 604 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador GILBERTO Pinto DOS SANTOS*** Desembargador WALTER Pinto da FONSECA Filho Desembargador GIL Ernesto Gomes COELHO Desembargador RENATO RANGEL DESINANO Desembargador Alberto MARINO NETO 12ª Câmara de Direito Privado (sala 622 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Luiz Antonio CERQUEIRA LEITE Desembargador José JACOB VALENTE*** Desembargador TASSO DUARTE DE MELO Desembargadora SANDRA Maria GALHARDO ESTEVES Desembargador Antonio Mário de CASTRO FIGLIOLIA Desembargadora CRISTINA APARECIDA FACEIRA MEDINA MOGIONI* 7º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALAS 621/623) 13ª Câmara de Direito Privado (salas 621/623 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Carlos Eduardo CAUDURO PADIN Desembargadora ANA DE LOURDES COUTINHO SILVA DA FONSECA Desembargador HERALDO DE OLIVEIRA Silva Desembargador FRANCISCO GIAQUINTO*** Desembargador NELSON JORGE JÚNIOR 14ª Câmara de Direito Privado (salas 612/616 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Everaldo de MELO COLOMBI Desembargador Sebastião THIAGO DE SIQUEIRA*** Desembargadora LIGIA Cristina de ARAÚJO BISOGNI Desembargador CARLOS Henrique ABRÃO Desembargador MAURÍCIO PESSOA Desembargador ANTONIO LUIZ TAVARES DE ALMEIDA** 8º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 504) 15ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Edison VICENTINI BARROSO Desembargador JOSÉ WAGNER DE OLIVEIRA MELATTO PEIXOTO Desembargador Carlos Alberto de Campos MENDES PEREIRA Desembargadora LUCILA TOLEDO Pedroso de Barros*** Desembargador ELÓI ESTEVÃO TROLY Desembargador JAIRO OLIVEIRA JÚNIOR** 16ª Câmara de Direito Privado (sala 504 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador José Roberto COUTINHO DE ARRUDA Desembargador JOVINO DE SYLOS Neto Desembargador José Maria SIMÕES DE VERGUEIRO*** Desembargador MIGUEL PETRONI NETO Desembargador MAURO CONTI MACHADO Desembargador CARLOS ALEKSANDER ROMANO BATISTIC GOLDMAN* 9º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALA 509) 17ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 4ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Teodozio de SOUZA LOPES*** Desembargador IRINEU JORGE FAVA Desembargador AFONSO Celso Nogueira BRAZ Desembargador PAULO PASTORE FILHO Desembargador JOÃO BATISTA Amorim de VILHENA Nunes 18ª Câmara de Direito Privado (sala 604 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador CARLOS ALBERTO LOPES Desembargador ROQUE Antonio MESQUITA de Oliveira*** Desembargador HENRIQUE RODRIGUERO CLAVISIO Desembargador HELIO Marques de FARIA Desembargador RAMON MATEO JÚNIOR 10º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA — PJ — (SALA 510) 19ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador RICARDO José NEGRÃO Nogueira Desembargador JOÃO CAMILLO DE ALMEIDA PRADO COSTA Desembargador MÁRIO Carlos DE OLIVEIRA Desembargador RICARDO PESSOA DE MELLO BELLI*** Desembargarora CLAUDIA GRIECO TABOSA PESSOA Desembargadora DANIELA IDA MENEGATTI MILANO** 20ª Câmara de Direito Privado (sala 509 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador ÁLVARO TORRES JÚNIOR Desembargador Luiz CORREIA LIMA Desembargador LUIS CARLOS DE BARROS Desembargador Manoel Ricardo REBELLO PINHO Desembargador ROBERTO MAIA Filho*** Desembargadora MARIA SALETE CORRÊA DIAS* 11º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — SEGUNDA-FEIRA OU QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 622 OU 510) 21ª Câmara de Direito Privado (sala 622 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador ADEMIR de Carvalho BENEDITO Desembargador Antonio José SILVEIRA PAULILO Desembargador ITAMAR GAINO Desembargador VIRGÍLIO DE OLIVEIRA JÚNIOR Desembargador Wellington MAIA DA ROCHA*** Desembargador GILSON DELGADO MIRANDA** 22ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Gastão Toledo de CAMPOS MELLO Filho Desembargador Manuel MATHEUS FONTES*** Desembargador ROBERTO Nussinkis MAC CRACKEN Desembargador SÉRGIO RUI da Fonseca Desembargador ALBERTO GOSSON Jorge Junior Desembargador HÉLIO NOGUEIRA** 12º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 504) 23ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 4ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador José Benedito FRANCO DE GODOI*** Desembargador JOSÉ MARCOS MARRONE Desembargador SEBASTIÃO FLÁVIO da Silva Filho Desembargador PAULO ROBERTO DE SANTANA Desembargador SÉRGIO Seiji SHIMURA 24ª Câmara de Direito Privado (sala 504 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Luiz Augusto de SALLES VIEIRA Desembargador PLINIO NOVAES DE ANDRADE JÚNIOR Desembargador WALTER Rocha BARONE Desembargadora JONIZE SACCHI DE OLIVEIRA*** Desembargadora DENISE ANDRÉA MARTINS RETAMERO 13º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 407/425) 25ª Câmara de Direito Privado (salas 618/622 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Vicente Antonio MARCONDES D’ANGELO Desembargador HUGO CREPALDI NETO*** Desembargador CLÁUDIO HAMILTON Barbosa Desembargador EDGARD Silva ROSA Desembargador Eduardo AZUMA NISHI Desembargadora CARMEN LÚCIA DA SILVA** 26ª Câmara de Direito Privado (salas 407/425 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) DesembargadorRENATO Sandreschi SARTORELLI Desembargador Tarcísio Ferreira VIANNA COTRIM Desembargador Reinaldo FELIPE FERREIRA*** Desembargador ANTONIO BENEDITO DO NASCIMENTO Desembargador Márcio Martins BONILHA FILHO Desembargador ALFREDO ATTIÉ JÚNIOR** 14º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALAS 621/623) 27ª Câmara de Direito Privado (sala 403 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Paulo Miguel de CAMPOS PETRONI Desembargadora ANA CATARINA STRAUCH*** Desembargadora DAISE FAJARDO NOGUEIRA JACOT Desembargador Samuel Francisco MOURÃO NETO Desembargador MARCOS GOZZO 28ª Câmara de Direito Privado (salas 621/623 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador CELSO José PIMENTEL Desembargadora BERENICE MARCONDES CESAR Desembargador CESAR LACERDA Desembargador DIMAS RUBENS FONSECA*** Desembargador CÉSAR LUIZ DE ALMEIDA 15º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALAS 218/220) 29ª Câmara de Direito Privado (salas 232/236 — 4ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇAS Desembargadora SILVIA ROCHA*** Desembargador FÁBIO Guidi TABOSA Pessoa Desembargador CARLOS HENRIQUE MIGUEL TREVISAN Desembargador Marcelo FORTES BARBOSA Filho Desembargador CARLOS DIAS MOTTA** Desembargador THEMÍSTOCLES BARBOSA FERREIRA NETO** Desembargadora MARIA CRISTINA DE ALMEIDA BACARIM* 30ª Câmara de Direito Privado (salas 218/220 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador José Roberto LINO MACHADO Desembargador CARLOS Alberto RUSSO Desembargador MARCOS Antonio de Oliveira RAMOS Desembargador Alberto de Oliveira ANDRADE NETO*** Desembargadora MARIA LÚCIA Ribeiro de Castro PIZZOTTI Mendes 16º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERCEIRA-FEIRA — PJ — (SALA 612) 31ª Câmara de Direito Privado (sala 510 — 3ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador FRANCISCO Antonio CASCONI Desembargador PAULO Celso AYROSA Monteiro de Andrade*** Desembargador ANTONIO RIGOLIN Desembargador ADILSON DE ARAUJO Desembargador CARLOS NUNES Neto Desembargador JOSÉ AUGUSTO GENOFRE MARTINS* 32ª Câmara de Direito Privado (sala 612 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador RUY COPPOLA Desembargador KIOITSI CHICUTA Desembargador FRANCISCO OCCHIUTO JÚNIOR Desembargador Luis FERNANDO NISHI*** Desembargador CAIO MARCELO MENDES DE OLIVEIRA 17º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALAS 618/622) 33ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 2ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador EROS PICELI Desembargador Carlos Alberto de SÁ DUARTE Desembargador LUIZ EURICO Costa Ferrari Desembargador MARIO ANTONIO SILVEIRA Desembargador João Carlos SÁ MOREIRA DE OLIVEIRA*** Desembargador TERCIO PIRES** 34ª Câmara de Direito Privado (salas 618/622 — 4ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Luiz Augusto GOMES VARJÃO*** Desembargador NESTOR DUARTE Desembargadora Maria CRISTINA ZUCCHI Desembargador Cláudio Antonio SOARES LEVADA Desembargador LUIZ GUILHERME DA COSTA WAGNER JÚNIOR Desembargadora MARIA CLAUDIA BEDOTTI* 18º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 601/602) 35ª Câmara de Direito Privado (sala 604 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador ARTUR MARQUES da Silva Filho Desembargador Fernando MELO BUENO Filho Desembargador GILBERTO Gomes de Macedo LEME Desembargador Antonio Carlos MORAIS PUCCI Desembargador FLÁVIO ABRAMOVICI*** Desembargador SÉRGIO LEITE ALFIERI FILHO** 36ª Câmara de Direito Privado (sala 601 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador JAYME QUEIROZ LOPES Filho Desembargador José Henrique ARANTES THEODORO*** Desembargador PEDRO Luiz BACCARAT da Silva Desembargador WALTER CESAR Incontri EXNER Desembargador MILTON Paulo de CARVALHO Filho Desembargadora MARIA CLAUDIA BEDOTTI* 19º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO — TERÇA-FEIRA OU QUARTA-FEIRA — PJ — (SALAS 504/511) 37ª Câmara de Direito Privado (sala 504 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador SÉRGIO GOMES Desembargador JOSÉ TARCISO BERALDO Desembargador ISRAEL GÓES DOS ANJOS*** Desembargador PEDRO Yukio KODAMA Desembargador JOÃO PAZINE NETO 38ª Câmara de Direito Privado (sala 511 — 4ª feira — 14:00 horas — PJ) Desembargador EDUARDO Almeida Prado Rocha de SIQUEIRA Desembargador SPENCER ALMEIDA FERREIRA Desembargador FERNANDO Luiz SASTRE REDONDO*** Desembargador FLÁVIO CUNHA DA SILVA Desembargador ACHILE Mario ALESINA Junior Desembargador CÉSAR SANTOS PEIXOTO** GRUPO DE CÂMARAS RESERVADAS DE DIREITO EMPRESARIAL 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial (sala 509 — 4ª feira — quinzenal — 13:30 horas — PJ) Desembargador Manoel de Queiroz PEREIRA CALÇASI Desembargador CESAR CIAMPOLINI Neto Desembargador ALEXANDRE Alves LAZZARINI*** Desembargador Eduardo AZUMA NISHI Desembargador Marcelo FORTES BARBOSA Filho Desembargador HAMID CHARAF BDINE JÚNIOR** 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial (sala 510 — 2ª feira — quinzenal — 10:00 horas — PJ) Desembargador José ARALDO da Costa TELLES Desembargador Paulo Roberto GRAVA BRAZIL Desembargador RICARDO José NEGRÃO Nogueira Desembargador MAURÍCIO PESSOA*** Desembargador CLAUDIO Luiz Bueno de GODOY CÂMARAS EXTRAORDINÁRIAS - SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO (Resolução nº 737/2016) 30ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador José ARALDO da Costa TELLES*** Desembargador ENIO Santarelli ZULIANI Desembargador Fernando Antonio MAIA DA CUNHA Desembargador NATAN ZELINSCHI DE ARRUDA Desembargador CARLOS DIAS MOTTA** 31ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador Artur César BERETTA DA SILVEIRA*** Desembargador Luiz Fernando SALLES ROSSI Desembargador JAMES Alberto SIANO Desembargador ÁLVARO Augusto dos PASSOS Desembargadora ROSANGELA MARIA TELLES** 32ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador CARLOS ALBERTO LOPES*** Desembargador Luiz Augusto de SALLES VIEIRA Desembargador Antonio Mário de CASTRO FIGLIOLIA Desembargador ACHILE Mario ALESINA Junior Desembargador ANTONIO LUIZ TAVARES DE ALMEIDA** 33ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador José Benedito FRANCO DE GODOI*** Desembargador ROQUE ANTONIO MESQUITA DE OLIVEIRA Desembargador PAULO ROBERTO DE SANTANA Desembargador HENRIQUE RODRIGUERO CLAVISIO Desembargadora CARMEN LÚCIA DA SILVA** 34ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador HERALDO DE OLIVEIRA Silva Desembargador José JACOB VALENTE*** Desembargador TASSO DUARTE DE MELO Desembargador SÉRGIO Seiji SHIMURA Desembargador JOÃO PAZINE NETO 35ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador Teodozio de SOUZA LOPES*** Desembargador IRINEU Jorge FAVA Desembargador AFONSO Celso Nogueira BRAZ Desembargador PAULO PASTORE FILHO Desembargador JOÃO BATISTA Amorim de VILHENA Nunes 36ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador GILBERTO Pinto DOS SANTOS*** Desembargador SÉRGIO RUI da Fonseca Desembargador RENATO RANGEL DESINANO Desembargador ALBERTO GOSSON Jorge Junior Desembargador HÉLIO NOGUEIRA** 37ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador Reinaldo FELIPE FERREIRA*** Desembargador MARCOS Antonio de Oliveira RAMOS Desembargadora MARIA LÚCIA Ribeiro de Castro PIZZOTTI Mendes Desembargadora DAISE FAJARDO NOGUEIRA JACOT Desembargador FLÁVIO ABRAMOVICI Desembargador Eduardo AZUMA NISHI 38ª Câmara Extraordinária de Direito Privado Desembargador LUIZ EURICO Costa Ferrari*** Desembargador HUGO CREPALDI Neto Desembargador LUÍS FERNANDO NISHI Desembargador MILTON Paulo de CARVALHO Filho Desembargadora MARIA DE LOURDES LOPEZ GIL CIMINO** COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO 1º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 609) 1ª Câmara de Direito Público (sala 609 — 3ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador DANILO PANIZZAFilho Desembargador LUÍS FRANCISCO AGUILAR CORTEZ Desembargador RUBENS RIHL Pires Corrêa Desembargador Luís Paulo ALIENDE RIBEIRO Desembargador VICENTE DE ABREU AMADEI*** Desembargador MARCOS PIMENTEL TAMASSIA** 2ª Câmara de Direito Público (sala 604 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargadora VERA Lúcia ANGRISANI Desembargador RENATO DELBIANCO Desembargadora LUCIANA Almeida Prado BRESCIANI Desembargador CLÁUDIO AUGUSTO PEDRASSI*** Desembargador CARLOS Vieira VON ADAMEK Desembargador ANTONIO CARLOS ALVES BRAGA JUNIOR** 3ª Câmara de Direito Público (sala 623 — 3ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador ANTONIO CARLOS MALHEIROS*** Desembargador JOSÉ LUIZ GAVIÃO DE ALMEIDA Desembargador Luiz Edmundo MARREY UINT Desembargador Armando CAMARGO PEREIRA Desembargador José Antonio ENCINAS MANFRÉ Desembargador MAURÍCIO FIORITO** Desembargador KLEBER LEYSER DE AQUINO** Desembargadora PAOLA CHRISTINA CALABRÓ LORENA DE OLIVEIRA 2º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — SEGUNDA-FEIRA — PJ — (SALA 612) 4ª Câmara de Direito Público (sala 612 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Fernando Antonio FERREIRA RODRIGUES Desembargador RICARDO Santos FEITOSA Desembargador OSVALDO MAGALHÃES Júnior*** Desembargador PAULO BARCELLOS GATTI Desembargadora ANA Luiza LIARTE Desembargador LUÍS FERNANDO CAMARGO DE BARROS VIDAL** 5ª Câmara de Direito Público (salas 621/623 — 2ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador FERMINO MAGNANI FILHO Desembargador FRANCISCO Antonio BIANCO Neto Desembargador José Helton NOGUEIRA DIEFENTHÄLER Júnior Desembargador MARCELO Martins BERTHE Desembargadora MARIA LAURA de Assis Moura TAVARES*** Desembargadora HELOÍSA MARTINS MIMESSI** 3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — SEGUNDA-FEIRA — PJ — (SALA 604) 6ª Câmara de Direito Público (sala 604 — 2ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto Desembargador Decio LEME DE CAMPOS Júnior Desembargador SIDNEY ROMANO DOS REIS*** Desembargador REINALDO MILUZZI Desembargadora MARIA OLÍVIA Pinto Esteves ALVES Desembargadora SILVIA MARIA MEIRELLES NOVAES DE ANDRADE** 7ª Câmara de Direito Público (sala 609 — 2ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador MOACIR Andrade PERES Desembargador Sérgio COIMBRA SCHMIDT*** Desembargador Paulo MAGALHÃES da Costa COELHO Desembargador EDUARDO Cortez de Freitas GOUVÊA Desembargador LUIZ SÉRGIO FERNANDES DE SOUZA Desembargador FERNÃO BORBA FRANCO** 4º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALA 609) 8ª Câmara de Direito Público (sala 609 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador PAULO DIMAS de Bellis MASCARETTI Desembargador LEONEL Carlos da COSTA Desembargador Carlos Otávio BANDEIRA LINS*** Desembargador ANTONIO CELSO Campos de Oliveira FARIA Desembargador JOSÉ MARIA CÂMARA JÚNIOR Desembargador JOSÉ DA PONTE NETO** 9ª Câmara de Direito Público (sala 604 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador DÉCIO de Moura NOTARANGELI Desembargador OSWALDO LUIZ PALU*** Desembargador Jeferson MOREIRA DE CARVALHO Desembargador CARLOS EDUARDO PACHI Desembargador João Batista Morato REBOUÇAS DE CARVALHO 5º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 511) 10ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 2ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador ANTONIO CARLOS VILLEN Desembargador ANTÔNIO CELSO AGUILAR CORTEZ Desembargador Ricardo Cintra TORRES DE CARVALHO*** Desembargadora TERESA Cristina Motta RAMOS MARQUES Desembargador PAULO Sérgio Brant de Carvalho GALIZIA Desembargador MARCELO SEMER** 11ª Câmara de Direito Público (sala 511 — 3ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador José Carlos Gonçalves XAVIER DE AQUINO Desembargador AROLDO Mendes VIOTTI Desembargador RICARDO Henry Marques DIP Desembargador José JARBAS de Aguiar GOMES Desembargador OSCILD DE LIMA JÚNIOR*** Desembargador MARCELO LOPES THEODOSIO** 6º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALA 601) 12ª Câmara de Direito Público (sala 612 — 4ª feira — 13:00 horas — PJ) Desembargador José Orestes de SOUZA NERY*** Desembargador OSVALDO José DE OLIVEIRA Desembargador José Manoel RIBEIRO DE PAULA Desembargador EDSON FERREIRA da Silva Desembargador José Roberto de SOUZA MEIRELLES Desembargadora MARIA ISABEL CAPONERO COGAN** 13ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 4ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Augusto Francisco Mota FERRAZ DE ARRUDA Desembargador RICARDO Mair ANAFE Desembargador Dimas BORELLI THOMAZ Júnior Desembargador ANTONIO TADEU OTTONI Desembargadora FLORA MARIA NESI TOSSI SILVA*** Desembargador DJALMA RUBENS LOFRANO FILHO** Desembargador JULIO CESAR SPOLADORE DOMINGUEZ** 7º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 622) 14ª Câmara de Direito Público (sala 623 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador GERALDO Euclides Araújo XAVIER Desembargador JOÃO ALBERTO PEZARINI Desembargador OCTAVIO Augusto MACHADO DE BARROS Filho*** Desembargador HENRIQUE HARRIS JÚNIOR Desembargadora MÔNICA de Almeida Magalhães SERRANO 15ª Câmara de Direito Público (sala 622 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Oswaldo ERBETTA FILHO Desembargador Antonio Teixeira da SILVA RUSSO*** Desembargador Sérgio Godoy RODRIGUES DE AGUIAR Desembargador EUTÁLIO José PORTO Oliveira Desembargador RAUL José DE FELICE Desembargador ALOISIO SÉRGIO REZENDE SILVEIRA** Desembargador JOSÉ HENRIQUE FORTES MUNIZ JÚNIOR** Desembargador EURÍPEDES GOMES FAIM FILHO** 18ª Câmara de Direito Público (sala 211 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador WANDERLEY JOSÉ FEDERIGHI Desembargador Luiz BURZA NETO Desembargador ROBERTO MARTINS DE SOUZA Desembargadora Maria BEATRIZ Dantas BRAGA*** Desembargador CARLOS Alberto Mousinho dos Santos Monteiro VIOLANTE Desembargador RICARDO Cunha CHIMENTI** 8º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO PÚBLICO — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALA 601) 16ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador LUIZ Alberto DE LORENZI*** Desembargador CYRO Ricardo Saltini BONILHA Desembargador JOÃO NEGRINI FILHO Desembargador VALDECIR JOSÉ DO NASCIMENTO Desembargador LUIZ FELIPE NOGUEIRA Júnior Desembargador NAZIR DAVID MILANO FILHO** Desembargador JOÃO ANTUNES DOS SANTOS NETO** 17ª Câmara de Direito Público (sala 601 — 3ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador ANTONIO José Martins MOLITERNO Desembargador RICARDO GRACCHO Desembargador ALBERTO GENTIL de Almeida Pedroso Neto*** Desembargador ALDEMAR José Ferreira da SILVA Desembargador CARLOS Fonseca MONNERAT Desembargador NUNCIO THEOPHILO NETO** Desembargador AFONSO CELSO DA SILVA** Desembargador AFONSO DE BARROS FARO JÚNIOR** CÂMARAS EXTRAORDINÁRIAS DE DIREITO PÚBLICO (Resolução nº 737/2016) 10ª Câmara Extraordinária de Direito Público Desembargador Getúlio EVARISTO DOS SANTOS Neto*** Desembargador Décio LEME DE CAMPOS Júnior Desembargador SIDNEY ROMANO DOS REIS Desembargador REINALDO MILUZZI Desembargadora MARIA OLÍVIA Pinto Esteves ALVES 11ª Câmara Extraordinária de Direito Público Desembargador Dimas BORELLI THOMAZ Júnior*** Desembargador LUÍS FRANCISCO AGUILAR CORTEZ Desembargador José JARBAS de Aguiar GOMES Desembargadora LUCIANA Almeida Prado BRESCIANI Desembargador Luís Paulo ALIENDE RIBEIRO 12ª Câmara Extraordinária de Direito Público Desembargador Sérgio Godoy RODRIGUES DE AGUIAR Desembargador EUTÁLIO José PORTO Oliveira*** Desembargadora VERA Lúcia ANGRISANI Desembargador ROBERTO MARTINS DE SOUZA Desembargadora Maria BEATRIZ Dantas BRAGA 13ª Câmara Extraordinária de Direito Público Desembargador Luiz Edmundo MARREY UINT*** Desembargador JOÃO NEGRINI FILHO Desembargador RUBENS RIHL Pires Corrêa Desembargador MARCELO Martins BERTHE Desembargadora MÔNICA de Almeida Magalhães SERRANO GRUPOESPECIAL DE CÂMARAS DE DIREITO AMBIENTAL — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 232/236) 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente (sala 604 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Ricardo Cintra TORRES DE CARVALHO*** Desembargador OSWALDO LUIZ PALU Desembargador RUY ALBERTO LEME CAVALHEIRO Desembargador José Helton NOGUEIRA DIEFENTHÄLER Júnior Desembargador MARCELO Martins BERTHE 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente (salas 227/229 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador PAULO Celso AYROSA Monteiro de Andrade Desembargador PAULO ALCIDES Amaral Salles Desembargador LUÍS FERNANDO NISHI*** Desembargador MIGUEL PETRONI NETO Desembargador ROBERTO MAIA Filho COMPOSIÇÃO DE GRUPOS E CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL 1º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — SEGUNDA-FEIRA — PJ — (SALAS 201/203) 1ª Câmara de Direito Criminal (salas 201/203 — 2ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador PÉRICLES de Toledo PIZA Júnior Desembargador MÁRCIO Orlando BARTOLI Desembargador Luiz Antonio FIGUEIREDO GONÇALVES Desembargador MÁRIO DEVIENNE FERRAZ Desembargador IVO DE ALMEIDA*** Desembargador DINIZ FERNANDO FERREIRA DA CRUZ** 2ª Câmara de Direito Criminal (salas 217/219 — 2ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Antonio de ALMEIDA SAMPAIO Desembargador FRANCISCO ORLANDO de Souza Desembargador ALEX Tadeu Monteiro ZILENOVSKI*** Desembargador LUIZ FERNANDO VAGGIONE Desembargadora KENARIK BOUJIKIAN Desembargador SÉRGIO MAZINA MARTINS** 2º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — TERÇA-FEIRA — PJ — (SALAS 407/425) 3ª Câmara de Direito Criminal (salas 407/425 — 3ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador LUIZ ANTONIO CARDOSO Desembargador Luiz TOLOZA NETO Desembargador RUY ALBERTO LEME CAVALHEIRO*** Desembargador CESAR MECCHI MORALES Desembargador Antonio ÁLVARO CASTELLO Desembargador CÉSAR AUGUSTO ANDRADE DE CASTRO** Desembargador AIRTON VIEIRA** Desembargador JAIME FERREIRA MENINO** 4ª Câmara de Direito Criminal (salas 232/236 — 3ª feira — 10:30 horas — PJ) Desembargador LUÍS SOARES DE MELLO Neto*** Desembargador EUVALDO CHAIB Filho Desembargador IVAN Ricardo Garisio SARTORI Desembargador CAMILO LÉLLIS dos Santos Almeida Desembargador EDISON Aparecido BRANDÃO Desembargadora IVANA DAVID** 3º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 601/602) 5ª Câmara de Direito Criminal (salas 232/236 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador José DAMIÃO Pinheiro Machado COGAN Desembargador Geraldo Francisco PINHEIRO FRANCO Desembargador Antonio Carlos TRISTÃO RIBEIRO Desembargador GERALDO Luís WOHLERS Silveira Desembargador JUVENAL José DUARTE*** Desembargadora CLAUDIA LÚCIA FONSECA FANUCCHI** Desembargador MAURÍCIO HENRIQUE GUIMARÃES PEREIRA FILHO** 6ª Câmara de Direito Criminal (salas 601/602 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador RICARDO Cardozo de Mello TUCUNDUVA*** Desembargador Antonio Carlos MACHADO DE ANDRADE Desembargador JOSÉ RAUL GAVIÃO DE ALMEIDA Desembargador MARCO ANTONIO Marques da Silva Desembargador Cassiano Ricardo ZORZI ROCHA Desembargador LAURO MENS DE MELLO** Desembargador MARCOS ANTONIO CORRÊA DA SILVA** 4º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 202/204) 7ª Câmara de Direito Criminal (salas 218/220 — 4ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador FERNANDO Geraldo SIMÃO Desembargador ALBERTO ANDERSON FILHO*** Desembargador Aguinaldo de FREITAS FILHO Desembargador Luiz OTAVIO de Oliveira ROCHA Desembargador REINALDO CINTRA Torres de Carvalho Desembargador MAURÍCIO VALALA** Desembargador EDUARDO CRESCENTI ABDALLA** 8ª Câmara de Direito Criminal (salas 202/204 — 5ª feira — 13:00 horas — PJ) Desembargador SÉRGIO Antonio RIBAS*** Desembargador MARCO ANTÔNIO Pinheiro Machado COGAN Desembargador Roberto GRASSI NETO Desembargador ALCIDES MALOSSI JUNIOR Desembargadora ELY AMIOKA** 5º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 511) 9ª Câmara de Direito Criminal (sala 511 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador Antonio SÉRGIO COELHO de Oliveira*** Desembargador ROBERTO Caruso Costabile e SOLIMENE Desembargador AMARO José THOMÉ Filho Desembargador SILMAR FERNANDES Desembargador Carlos Eduardo ANDRADE SAMPAIO Desembargador JÚLIO CAIO FARTO SALLES** Desembargador MÁRCIO EID SAMMARCO** 10ª Câmara de Direito Criminal (sala 404 — 5ª feira — 9:30 horas — PJ) Desembargador CARLOS Augusto Lorenzetti BUENO Desembargador FÁBIO Monteiro GOUVÊA Desembargador FRANCISCO José Galvão BRUNO Desembargador Waldir Sebastião de NUEVO CAMPOS Júnior Desembargadora Maria de Lourdes RACHID VAZ DE ALMEIDA*** Desembargador NELSON FONSECA JÚNIOR** 6º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — QUARTA-FEIRA — PJ — (SALAS 504/506) 11ª Câmara de Direito Criminal (salas 504/506 — 4ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador GUILHERME Gonçalves STRENGER*** Desembargadora MARIA TEREZA DO AMARAL Desembargador Nilson XAVIER DE SOUZA Desembargador Renato de SALLES ABREU Filho Desembargador ABEN-ATHAR de Paiva Coutinho Desembargador ALEXANDRE CARVALHO E SILVA DE ALMEIDA** 12ª Câmara de Direito Criminal (salas 202/204 — 4ª feira — 10:00 horas — PJ) Desembargador Carlos VICO MAÑAS*** Desembargador JOÃO Luiz MORENGHI Desembargadora ANGÉLICA de Maria Mello DE ALMEIDA Desembargador PAULO Antonio ROSSI Desembargador AMABLE LOPEZ SOTO Desembargador MARCELO COUTINHO GORDO** 7º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — QUINTA-FEIRA — PJ — (SALA 511) 13ª Câmara de Direito Criminal (sala 403 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Roberto Galvão de FRANÇA CARVALHO Desembargador Nilo CARDOSO PERPÉTUO*** Desembargador Luiz AUGUSTO DE SIQUEIRA Desembargador Ronaldo Sérgio MOREIRA DA SILVA Desembagador José Antonio DE PAULA SANTOS Neto Desembargador LUIS AUGUSTO DE SAMPAIO ARRUDA** 14ª Câmara de Direito Criminal (sala 511 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador FERNANDO Antonio TORRES GARCIA Desembargador HERMANN HERSCHANDER Desembargador WALTER DA SILVA Desembargador MARCO Antonio DE LORENZI*** Desembargador MIGUEL MARQUES E SILVA Desembargador LAERTE MARRONE DE CASTRO SAMPAIO** 8º GRUPO DE CÂMARAS DE DIREITO CRIMINAL — TERÇA-FEIRA OU QUINTA-FEIRA — PJ — (SALAS 218/220 OU 609) 15ª Câmara de Direito Criminal (sala 609 — 5ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador Fábio POÇAS LEITÃO*** Desembargador WILLIAN Roberto de CAMPOS Desembargador RICARDO SALE JÚNIOR Desembargador CLÁUDIO Antonio MARQUES da Silva Desembargadora GILDA Cerqueira ALVES BARBOSA Amaral DIODATTI Desembargador MAURÍCIO VALALA** Desembargador LAURO MENS DE MELLO** Desembargador GILBERTO FERREIRA DA CRUZ** 16ª Câmara de Direito Criminal (salas 201/203 — 3ª feira — 13:30 horas — PJ) Desembargador NEWTON de Oliveira NEVES Desembargador OTÁVIO Augusto DE ALMEIDA TOLEDO Desembargador GUILHERME DE SOUZA NUCCI Desembargador Adalberto José Queiroz Telles de CAMARGO ARANHA FILHO*** Desembargador Gilberto LEME Marcos GARCIA Desembargador OSNI ASSIS PEREIRA** CÂMARAS CRIMINAIS EXTRAORDINÁRIAS (Resolução nº 737/2016) 11ª Câmara Criminal Extraordinária Desembargador FÁBIO Monteiro GOUVÊA Desembargador FRANCISCO José Galvão BRUNO*** Desembargador PAULO Antonio ROSSI Desembargador ALEXANDRE CARVALHO E SILVA DE ALMEIDA** Desembargador EDUARDO CRESCENTI ABDALLA** 12ª Câmara Criminal Extraordinária Desembargador IVAN Ricardo Garisio SARTORI*** Desembargador WILLIAN Roberto de CAMPOS Desembargador ALEX Tadeu Monteiro ZILENOVSKI Desembargador LAURO MENS DE MELLO** Desembargadora IVANA DAVID** ** * — Pres iden te * * — Ju iz de D i re i to Subs t i tu to em 2º Grau * — Ju iz Aux i l i a r PJ – Palácio da Justiça (Praça da Sé s/nº) JUÍZES DE DIREITO SUBSTITUTOS DE SEGUNDO GRAU (em ordem de antiguidade) Maurício ValalaHamid Charaf Bdine Júnior Júlio Caio Farto Salles Maurício Fiorito Cláudia Lúcia Fonseca Fanucchi César Santos Peixoto Maria Isabel Caponero Cogan Alexandre Carvalho e Silva de Almeida Marcelo Coutinho Gordo Gilson Delgado Miranda Fábio Henrique Podestá Luis Augusto de Sampaio Arruda Eduardo Crescenti Abdalla César Augusto Andrade de Castro Alexandre Augusto Pinto Moreira Marcondes Aloísio Sérgio Rezende Silveira Nuncio Theophilo Neto Luis Fernando Camargo de Barros Vidal Mônica Salles Penna Machado Lauro Mens de Mello Ana Lúcia Romanhole Martucci Ricardo Cunha Chimenti José Henrique Fortes Muniz Júnior Ivana David Sílvia Maria Meirelles Novaes de Andrade Lídia Maria Andrade Conceição Maria de Lourdes Lopez Gil Cimino Hélio Nogueira Tercio Pires José Aparício Coelho Prado Neto Carlos Dias Motta Marcelo Semer Djalma Rubens Lofrano Filho Afonso Celso da Silva Nelson Fonseca Júnior Airton Vieira José da Ponte Neto Marcelo Lopes Theodosio Rosangela Maria Telles Iasin Issa Ahmed Laerte Marrone de Castro Sampaio Themístocles Barbosa Ferreira Neto Osni Assis Pereira Heloísa Martins Mimessi Nazir David Milano Filho Diniz Fernando Ferreira da Cruz Sérgio Mazina Martins João Batista de Mello Paula Lima Sérgio Leite Alf ieri Filho Alfredo Attié Júnior Eurípedes Gomes Faim Filho Julio Cesar Spoladore Dominguez Jairo Oliveira Júnior Marcos Antonio Corrêa da Silva Carmen Lúcia da Silva Marcos Pimentel Tamassia Durval Augusto Rezende Filho Sílvia Maria Facchina Espósito Martinez Ely Amioka Alexandre Coelho José Rubens Queiroz Gomes João Antunes dos Santos Neto Fernanda Gomes Camacho Afonso de Barros Faro Júnior Antonio Carlos Alves Braga Junior Gilberto Ferreira da Cruz Dora Aparecida Martins Maurício Henrique Guimarães Pereira Filho Antonio Luiz Tavares de Almeida Kleber Leyser de Aquino Angela Moreno Pacheco de Rezende Lopes Renato Genzani Filho Jaime Ferreira Menino Ana Maria Alonso Baldy Moreira Farrapo Rodolfo Pell izari Daniela Ida Menegatti Milano Clara Maria Araújo Xavier Fernão Borba Franco Hertha Helena Rollemberg Padilha de Oliveira Maurício Campos da Silva Velho Márcio Eid Sammarco Sulaiman Miguel Neto Paola Christina Calabró Lorena de Oliveira Nilton Santos Oliveira e-JTJ - 26 23 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO Ações Rescisórias ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Ação Rescisória nº 2001109-88.2018.8.26.0000, da Comarca de Piracicaba, em que é autor LEANDRO CORDEIRO DA SILVA, é réu BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO. ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 11º Grupo de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: “por v.u. indeferir a petição inicial”, de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. (Voto nº 39069) O julgamento teve a participação dos Desembargadores ROBERTO MAC CRACKEN, VIRGILIO DE OLIVEIRA JÚNIOR (impedido), MAIA DA ROCHA, ADEMIR BENEDITO (Presidente), SÉRGIO RUI e ALBERTO GOSSON. São Paulo, 8 de março de 2018. ITAMAR GAINO, Relator Ementa: Ação rescisória - Ação declaratória de nulidade de negócio jurídico cumulada com inexistência de débito e indenização - Danos morais - Postulação indeferida. 1 - Inexistindo demonstração da existência de apontamento do nome do autor nos cadastros dos órgãos de negativação, descabe demanda rescisória contra julgamento de improcedência de pedido de indenização por danos morais. 2 - A má apreciação da prova ou a injustiça da sentença não autorizam a ação rescisória. Petição inicial indeferida. VOTO Trata-se de ação rescisória ajuizada por Leandro Cordeiro da Silva em e-JTJ - 2624 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io face da BV-Financeira S/A, com supedâneo nos incisos IV e VIII, § 1º, do artigo 966 do Código de Processo Civil, visando rescindir o v. acórdão prolatado por essa 21ª Câmara do E. TJSP, pelo qual se acolheu apelação apenas para imputar ao réu o ônus de arcar com pagamento de verba honorária. Consoante os termos da petição inicial, o aresto rescindendo, além de ter ofendido coisa julgada, contém erro de fato facilmente verificável, pois considerou inexistente (ou não comprovado) fato efetivamente ocorrido e cujo reconhecimento constou da sentença de primeiro grau, qual seja, apesar de o juízo de primeira instância deixar de condenar o réu no pagamento de indenização por dano moral reconheceu existir negativação. Contudo, no recurso de apelação. a Turma Julgadora afastou aludida postulação considerando não haver demonstração da inscrição do nome do autor no rol de inadimplentes. Vale dizer, muito embora a sentença tenha afastando pretensão indenizatória concluindo que a inscrição do nome do autor nos cadastros de inadimplentes constituiu mero aborrecimento, o aresto rescindendo cometeu grave erro, alterando inclusive a sentença em matéria que não lhe foi devolvida, “manifestando-se sobre uma questão incontroversa que é a ocorrência da negativação indevida do nome do requerente nos órgãos de proteção ao crédito”. É o relatório. A postulação do autor não merece acolhimento. Nos termos do artigo 966 do CPC/2015: “Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: (...) IV - ofender coisa julgada. (...) VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.” As alegações no sentido de que “a questão da negativação do nome do autor foi alegada na inicial, não contestada, reconhecida pela requerida BV Financeira e pelo MM Juiz de Primeiro Grau”, são insuficientes para cogitar-se de ofensa à coisa julgada, uma vez que a pretensão indenizatória foi rejeitada e, por conta disso, o tema foi devolvido ao Tribunal no recurso de apelação interposto pelo recorrente, ora autor (cf. p. 91/014). Também não há falar de erro de fato. A propósito, do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo Regimental nos Embargos de declaração no Recurso Especial nº 1.074.870/RJ, de relatoria do Ministro Reynaldo Soares da Fonseca e publicado no Diário de Justiça eletrônico de 18 de novembro de 2016, extrai-se: “Para que se admita o pleito de rescisão do julgado com base na e-JTJ - 26 25 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário alegação de erro de fato (art. 485, inciso IX, do Código de Processo Civil), é indispensável, em síntese: i) que o erro de fato seja relevante para o julgamento da questão, ou seja, que sem ele a conclusão do julgamento necessariamente houvesse de ser diferente; ii) que seja apurável mediante simples exame das provas já constantes dos autos da ação matriz, sendo inadmissível a produção, na rescisória, de novas provas para demonstrá-lo; e iii) que não tenha havido controvérsia nem pronunciamento judicial sobre o fato”. O exame dos autos não autoriza vislumbrar ocorrência de erro de fato, mas, tão somente, permite concluir ter o autor olvidado que a ação rescisória não constitui meio hábil para rediscutir a matéria e nem para buscar nova interpretação dos mesmos fatos apreciados e decididos, somente porque a parte acredita ser injusta a decisão. Denota-se, na verdade, a pretensão da parte autora de modificar o julgamento da ação anteriormente proposta, desconsiderando totalmente pacifico entendimento no sentido de que “A regra do art. 334-II não exclui o princípio da livre e fundamentada apreciação das provas pelo juiz” (STF-1ª T., AI 62.631-AgRg, Min. RodriguesAlckmin, j. 3.6.75, DJU 8.7.75). Acresce ainda registrar que “A presunção decorrente da falta de contestação não torna o juiz adstrito ao acolhimento da ação, quando os fatos articulados na inicial não o levem a tanto” (RT 536/116). Por isso, no julgamento dos embargos declaratórios opostos ao acórdão rescindendo se afirmou: “A embargante opôs os embargos contra o v. acórdão, aduzindo haver nele erro, pois ‘a negativação no nome do Apelante é fato incontroverso nos autos’. Sem razão o embargante. Ao se analisar percurientemente todo o contexto dos autos, não se denota a existência de prova da ocorrência da negativação no nome do autor, ora embargante, no rol de inadimplentes. Assim, a conclusão contida no v. acórdão: ‘Anote-se, acerca dessa questão, que o autor teve a oportunidade de juntar documentos que comprovariam a ocorrência de negativação de seu nome. Não o fazendo, não pode se apegar à prova oral, que se mostra totalmente desnecessária à solução da lide. Nessa ordem, não há nenhuma prova que o autor teve em momento algum o seu nome negativado pelo réu. E não havendo mácula, não há que se falar em danos morais. Como não existe prova da existência de apontamento, o autor não se desincumbiu de provar os fatos constitutivos de seu direito [art. 333, inciso I, do CPC]’” (cf. p. 144/147). Sobre o tema, impende acrescentar que o Superior Tribunal de Justiça, e-JTJ - 2626 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io em hipótese análoga, veiculada no julgamento do Agravo Regimental no Recurso Especial nº 1.521.330/PE, de relatoria do Ministro Herman Benjamin e publicado no Diário de Justiça eletrônico de 5 de agosto de 2015, registrou: “‘Já no que se refere ao pedido de indenização por perdas e danos, o Tribunal de origem consignou ‘preceitua o artigo 333, I, do CPC que ‘o ônus da prova incumbe ao autor quanto ao fato constitutivo de seu direito’. Assim, para a configuração do alegado dano, necessária se faz a comprovação da existência da restrição no CADIN, apontada na inicial, o que não ocorreu no presente caso. Dessa forma, diante da ausência de comprovação da negativação alegada, indefiro o pedido de indenização por danos morais’ (fl. 171, e-STJ)”. Desta maneira, não estando documentada a inscrição do nome do autor nos cadastros de proteção ao crédito era mesmo inadmissível acolher-se pedido de indenização por danos morais e se mostra descabida a propositura da ação rescisória com o intuito de modificar os fundamentos e conclusão contida no aresto, pois somente se revela evidente a tentativa do autor de alterar o resultado do julgamento, já que se encontra pacificado o entendimento de que “A ação rescisória não se presta a apreciar a boa ou má interpretação dos fatos, ao reexame da prova produzida ou a sua complementação. Em outras palavras, a má apreciação da prova ou a injustiça da sentença não autorizam a ação rescisória” (REsp. nº 147.796/MA, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU 28/6/99). Ante o exposto, indefere-se a petição inicial, com fundamento no artigo 330 do Código de Processo Civil. Custas pelo autor. Sem honorários, porquanto não angularizada a lide. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Ação Rescisória nº 2155016-88.2015.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é autor ITAÚ UNIBANCO VEÍCULOS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA., são réus ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DA CIDADANIA E DO COSUMIDOR - ABRADEC e TALMERES MACHADO PINTO. ACORDAM, em 7º Grupo de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: “Julgaram improcedente a ação rescisória. V.U.”, de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. (Voto nº 14.811) O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores FRANCISCO GIAQUINTO (Presidente), CAUDURO PADIN, ANA DE LOURDES COUTINHO SILVA DA FONSECA, HERALDO DE OLIVEIRA, e-JTJ - 26 27 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário CARLOS ABRÃO E MAURÍCIO PESSOA. São Paulo, 21 de março de 2018. NELSON JORGE JÚNIOR, Relator Ementa: VALOR DA CAUSA - Ação rescisória - Aferição do proveito econômico pretendido - Impossibilidade - Valor da causa em que proferida a decisão rescindenda, atualizada - Pretensão de inclusão de juros - Impossibilidade - Precedente do Superior Tribunal de Justiça: - O valor da causa na ação rescisória, se impossível aferir o proveito econômico pretendido, é aquele da ação em que proferida a decisão rescindenda, devidamente atualizado, como entende o Superior Tribunal de Justiça, inexistindo causa para a incidência de juros, por não se confundir com a condenação proferida naquele acórdão. VIOLAÇÃO A LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI - Ação rescisória, com fundamento no art. 485, inc. V, do CPC/73 - Ação Civil Pública - Ajuizamento por associação voltada à defesa do consumidor, em litisconsórcio com associado - Alegação de inaplicabilidade de dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, pois formado o grupo de consórcio antes da vigência do diploma consumerista - Questão não debatida na ação em que proferido o acórdão rescindendo - Relação jurídica de trato sucessivo, a cujos efeitos é aplicável o Código de Defesa do Consumidor - Alegação de violação a literal disposição de lei, consistente no art. 5º, XXXVI, CF - Acolhimento – Impossibilidade - Precedentes do Superior Tribunal de Justiça: - Inexistente a alegada violação a literal disposição de lei, fundamento para ajuizamento de ação rescisória (art. 485, V, CPC/73) consistente no art. 5º, XXXVI, CF, tanto por não ter sido a questão referente à possibilidade ou não de aplicação do Código de Defesa do Consumidor debatida na ação em que proferido o acórdão rescindendo, como por se tratar de grupo de consórcio formado anteriormente à vigência do diploma consumerista, mas aplicável a seus efeitos o Código de Defesa do Consumidor, por se e-JTJ - 2628 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io tratar de relação jurídica de trato sucessivo, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça a respeito. AÇÃO RESCISÓRIA - Ação rescisória, com fundamento no art. 485, inc. V, do CPC/73 - Ação Civil Pública - Ajuizamento por associação voltada à defesa do consumidor, em litisconsórcio com associado - Grupo de consórcio - Pretensão de incidência de juros e correção monetária sobre a devolução de valores pagos por consorciados desistentes e excluídos - Direito individual homogêneo - Legitimidade conferida pelo art. 82, inc. IV, do CDC e coisa julgada “erga omnes”, abrangendo não associados, independentemente de serem residentes no Estado de São Paulo - Substituição processual, e não mera representação, e ausência de limitação territorial pelo art. 103, inc. III, do CDC - Violação ao art. 5º, inc. XXI, da CF e art. 16 Lei 7.347/85 Inexistência: - Em se tratando de Ação Civil Pública ajuizada por associação voltada à defesa do consumidor, em litisconsórcio com associado, veiculando pretensão de incidência de juros e correção monetária sobre a devolução de valores pagos por consorciados desistentes e excluídos, direito individual homogêneo, inexistente a alegada violação a literal disposição de lei (art. 5º, XXI, CF e art. 16, Lei 7.347/85), fundamento para ajuizamento de ação rescisória (art. 485, inc. V, do CPC/73), pois a legitimidade conferida à associação pelo art. 82, inc. IV, do CDC, bem comoa abrangência da coisa julgada prevista no art. 103, inc. III, do CDC, impedem a limitação aos associados residentes no Estado de São Paulo. AÇÃO RESCISÓRIA JULGADA IMPROCEDENTE. VOTO Vistos, etc. Itaú Unibanco Veículos Administradora de Consórcios Ltda. ajuizou contra Associação Brasileira de Defesa da Cidadania e do Consumidor - ABRADEC e Talmeres Machado Pinto Ação Rescisória do v. Acórdão proferido pela C. 14ª Câmara de Direito Privado deste E. Tribunal, de relatoria da E. Des. Ligia Araújo Bisogni, que deu provimento ao recurso do autor e negou provimento ao e-JTJ - 26 29 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário recurso do réu, nos autos de ação civil pública (fls. 511/518). Pretende desconstituir a coisa julgada, com fundamento na violação de literais disposições de lei, a fim de evitar liquidações e execuções de decisão possivelmente inconstitucional. Ressaltou ter sido ajuizada a ação pelos ora requeridos, com o objetivo de declarar a nulidade de cláusula prevista no contrato de consórcio Fiat relativo ao grupo 1.118, que previa a devolução dos valores pagos aos consorciados desistentes, deduzida a taxa de administração, sem previsão de correção monetária e juros. Proferida r. sentença, foi apenas declarada a nulidade da cláusula. Já o v. Acórdão rescindendo proveu o recurso dos autores, considerando a existência de pedido condenatório, e determinou a devolução dos valores com incidência de correção monetária a partir de cada desembolso e juros moratórios a partir da citação, reconhecendo, também, a abrangência da eficácia da coisa julgada a todos os que se encontrem na mesma situação objetiva da lide, independentemente de serem associados ou não, residentes ou não do Estado de São Paulo. Foi interposto Recurso Especial desse v. Acórdão, ao qual foi negado seguimento, por decisão atacada por Agravo, o qual foi conhecido e não provido pelo Superior Tribunal de Justiça. Sustentou a violação das disposições literais de lei contidas no art. 5º, incs. XXI e XXXVI da Constituição Federal e art. 16, da Lei n. 7.347/85, em síntese, porque foram aplicados diversos dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, diploma que entrou em vigor em 10/03/1991 e, portanto, não estava vigente quando da celebração dos contratos de interesse. Malferido o ato jurídico perfeito, pois antes da vigência do diploma consumerista inexistia norma que permitia a tutela coletiva de direitos individuais homogêneos; o reconhecimento da nulidade de cláusulas abusivas; a extensão da eficácia da sentença para todo o território nacional e, finalmente, não havia norma que permitia que a associação autora representasse consumidores não associados. O diploma consumerista inovou o ordenamento, ao criar nova modalidade de direito e novas obrigações, antes inexistentes, a grupo de consórcio formalmente constituído antes de sua vigência, não podendo a garantia constitucional (art. 5º, inc. XXXVI) ser flexibilizada conforme se tratar de lei de ordem pública ou privada. Defendeu a inaplicabilidade da Súmula 343 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual: “não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais”, pois não era controversa na jurisprudência a impossibilidade de aplicação do Código de Defesa do Consumidor nessas circunstâncias. Ademais, o entendimento sumulado não se aplica quando há e-JTJ - 2630 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io violação à própria Constituição Federal. O próprio art. 82, inc. IV, do Código de Defesa do Consumidor deve ser interpretado conforme o art. 5º, inc. XXI, da Constituição Federal, sendo as associações legitimadas a representar apenas seus filiados. Rememorou entendimento do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que se exige autorização específica de cada associado para ajuizamento da ação, sendo insuficiente autorização genérica prevista em estatuto. Na ação coletiva de que se cuida, não foi demonstrada a autorização de nenhum associado, admitindo-se, no máximo, que fosse beneficiado o único consumidor que outorgou a procuração que consta daqueles autos. Invocou o art. 16, da Lei n. 7.347/85, ao dispor que a sentença proferida na ação civil pública fará coisa julgada “erga omnes” nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto no caso de improcedência por insuficiência de provas. Assim, caso seja aplicado o diploma consumerista, somente pode ser aplicada a decisão rescindenda aos consorciados do grupo 1.118 residentes e domiciliados no Estado de São Paulo. Requereu a procedência da ação rescisória, a fim de rescindir o v. acórdão e proferir nova decisão, para extinguir sem resolução do mérito a ação civil pública, com fulcro no art. 267, inc. IV, do Código de Processo Civil de 1973, por ser via inadequada para a revisão contratual, antes da vigência do Código de Defesa do Consumidor. Caso assim não se entendesse, requereu fosse afastada a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, ou ainda, se mantida parcial procedência daqueles pedidos, fosse o provimento limitado aos associados que autorizaram expressamente a associação a representá-los, e limitada a abrangência territorial à jurisdição do órgão prolator. A tutela antecipada foi indeferida, pois ausentes os requisitos exigidos pelo art. 273, do Código de Processo Civil de 1973 (fls. 929). Dessa decisão foi interposto o Agravo Interno n. 2155016-88.2015.8.26.0000/50000, ao qual se negou provimento no v. acórdão a fls. 979/983. Citado o corréu Talmeres Machado Pinto, ofertou contestação a fls. 986/992. Aduziu, preliminarmente, o equívoco no valor da causa, a ensejar o indeferimento da petição inicial. Defendeu a aplicação do Código de Defesa do Consumidor no particular, por se tratar de contrato de trato sucessivo, bem como a observância da pertinência temática pela associação corré e, ainda, sua qualidade de associado, ressaltando ter autorizado a associação a representá-lo. Sustentou que a procedência da ação ensejaria o enriquecimento sem causa da autora e pugnou pela extinção da ação sem resolução do mérito, ou, caso assim não se entendesse, fosse julgada improcedente. e-JTJ - 26 31 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário Deferida ao corréu Talmeres Machado Pinto a gratuidade da justiça (fls. 1.014). Réplica a fls. 1.020/1.024. Após diversas tentativas frustradas de citação da associação corré, foi realizada sua citação por edital (fls. 1.039/1.047), tendo permanecido revel. O curador especial, indicado por convênio com a Defensoria Pública, contestou por negativa geral (fls. 1.058/1.061), motivo pelo qual foi dispensada manifestação do autor, com fulcro no art. 351 c.c. 970, dada a inteligência de ambos do Código de Processo Civil. É o relatório. I. Possível o julgamento antecipado dos pedidos, à luz do art. 355, inc. I, do atual Código de Processo Civil, pois não há necessidade de produção de outras provas. II. A impugnação ao valor da causa, apresentada em preliminar de contestação pelo corréu Talmeres Machado Pinto, deve ser rejeitada. Anote-se que, a rigor, deveria ter sido observado, quando da apresentação da contestação por esse corréu, o art. 261 do Código de Processo Civil de 1973, pelo qual a impugnação ao valor da causa seria apresentada, no prazo da contestação, em peça apartada, a ser autuada em apenso. Issoporque o protocolo da contestação deu-se em 15/03/2016, portanto, antes da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, que trouxe disposição diferente em seu art. 337, inc. III, ao entrar em vigor no dia 18/03/2016. Ainda assim, não assiste razão ao réu, uma vez que o valor dado à causa pela autora não se mostra incorreto. O valor da causa para a ação rescisória em casos tais, em que não seja possível aferir o proveito econômico, é aquele da ação em que proferida a decisão que se pretende rescindir, com incidência de correção monetária. Nesse sentido há entendimento do Superior Tribunal de Justiça: “o valor da causa nas Ações Rescisórias é o da ação originária, corrigido monetariamente ou, quando o montante da vantagem objetivada for diverso do valor da primeira ação, o do benefício econômico visado.” (EDcl na AR 4.612/RS, Rel. Min. Herman Benjamin, Primeira Seção, julgado em 10.8.2011, DJe 15.9.2011). De fato, não há causa que determine a incidência de juros, pois o valor da causa para a ação rescisória não se confunde com a condenação ilíquida resultante do v. acórdão rescindendo. III. No mérito, não assiste razão à autora, não estando presente no v. acórdão a alegada violação a literal disposição de lei, prevista como fundamento para o ajuizamento de ação rescisória (art. 485, inc. V, do Código de Processo Civil de 1973). e-JTJ - 2632 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io De início, deve ser ressaltado que o fundo da discussão nesta ação rescisória é a possibilidade ou não da aplicação do Código de Defesa do Consumidor à relação jurídica discutida na demanda anterior, por se tratar de grupo de consórcio formado em 1989, anteriormente à entrada em vigor desse diploma. A norma violada, nessa medida, seria aquela extraída do art. 5º, inc. XXXVI, da Constituição Federal, pelo qual “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Com efeito, com base na inaplicabilidade de dispositivos inexistentes ao tempo da contratação, pois incorporados ao ordenamento somente com a edição do Código de Defesa do Consumidor, são tecidas diversas alegações, tais como a impossibilidade de tutela de direitos individuais homogêneos; o reconhecimento da nulidade de cláusulas abusivas; a extensão da eficácia da sentença para todo o território nacional e, ainda, a inexistência de norma que permitia à associação autora representar consumidores não associados. E embora essas questões tenham sido discutidas na ação principal, em nenhum momento a parte interessada voltou-se expressamente contra a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, não o tendo feito em sua contestação, nem em sua apelação, motivo pelo qual a celeuma não foi objeto da r. sentença e do v. acórdão lá proferidos. Em que pese não seja exigido o efetivo prequestionamento da matéria para ajuizamento de ação rescisória, de outra banda, não há cogitar-se em violação, caso nem ao menos a questão tenha sido alegada e enfrentada. Nessa medida, há abalizado entendimento, inclusive da lavra do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que: “Não se mostra viável a ação rescisória ajuizada com base em violação à literal disposição de lei quando não há nenhum pronunciamento acerca das questões tidas como violadas na decisão que se pretende desconstituir” (AR 5.064/ES, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 11/2/2015, DJe 3/3/2015). E ainda, da lavra da mesma corte: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO DE LITERAL DISPOSIÇÃO DE LEI. PRETENSÃO DE DISCUTIR QUESTÃO QUE NÃO FOI OBJETO DO PROCESSO ORIGINÁRIO. IMPOSSIBILIDADE (A DESPEITO DA DESNECESSIDADE DE PREQUESTIONAMENTO EM SEDE DE AÇÃO RESCISÓRIA). 1. Ainda que não se exija que a lei tenha sido invocada no processo originário, tendo em vista que o requisito do prequestionamento não se aplica em sede de ação rescisória, mostra-se inviável o pedido de rescisão, com base no art. 485, V, do CPC, fundado em suposta violação a disposição de lei, quando a questão aduzida na ação rescisória não foi e-JTJ - 26 33 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário tratada em nenhum momento em tal processo. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg na AR 4.741/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/10/2013, DJe 06/11/2013) Assim sendo, não tem cabimento a alegação de violação ao art. 5º, inc. XXXVI, da Constituição Federal, por não ter sido sustentada naquela ação a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. E mesmo que assim não fosse, não se trata, no particular, de aplicação retroativa do Código de Defesa do Consumidor. De fato, a lei somente atinge as relações jurídicas travadas depois de sua vigência, no entanto, há que se fazer a distinção com relação ao contrato de trato sucessivo, relação jurídica continuativa que se renova periodicamente, com relação ao qual a nova lei pode regular os efeitos presentes de sua vigência. Dessa maneira, embora formado o grupo de consórcio em 1989, este possuía previsão de duração por 50 meses (fls. 100), tendo sido a relação jurídica continuativa alcançada pela vigência do diploma consumerista, o que torna possível a aplicação dos dispositivos que conferem legitimidade à associação ré para a defesa do direito individual homogêneo, bem como para que a coisa julgada não seja restrita, na forma como pretendido pelo autor. Confira-se, a respeito, o entendimento perfilhado pelo Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. CDC. APLICAÇÃO RETROATIVA. IMPOSSIBILIDADE. OBRIGAÇÃO DE TRATO SUCESSIVO. RENOVAÇÃO DO CONTRATO NA VIGÊNCIA DO CDC. INCIDÊNCIA DA LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. 1. O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) não é aplicável aos contratos celebrados antes da sua vigência. 2. Embora o CDC não retroaja para alcançar efeitos presentes e futuros de contratos celebrados anteriormente a sua vigência, a legislação consumerista regula os efeitos presentes de contratos de trato sucessivo e que, por isso, foram renovados já no período de sua vigência. 3. A discussão posta nos autos, incidência do CDC, foi objeto do devido prequestionamento no acórdão recorrido, não havendo óbice a sua apreciação nesta Corte. Para se examinar se o caso é, ou não, de aplicação do CDC foi submetida a esta Corte a análise das questões pertinentes ao deslinde do incidente, entre as quais a ocorrência de renovação do contrato, bem como a existência de obrigação de trato sucessivo, aspectos devidamente suscitados nas contrarrazões ao especial. 4. Agravo regimental não provido. e-JTJ - 2634 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io (AgRg no AgRg nos EDcl no REsp 323.519/MT, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 28/08/2012, DJe 18/09/2012) Embargos de declaração. Recurso especial. Legitimidade ativa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Ação civil pública. Entidades de saúde. Prestações. 1. O Acórdão embargado não determinou a incidência do Código de Defesa do Consumidor ao contrato celebrado antes de sua edição, permanecendo, assim, incólumes as cláusulas contratuais originárias. Apenas enfrentou e decidiu favoravelmente à legitimidade ativa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC para propor a ação civil pública em hipóteses como a presente, questão meramente processual. Não há, portanto, omissão a ser sanadaquanto a inexistente aplicação do Código de Defesa do Consumidor a contratos celebrados anteriormente a sua edição. 2. Embargos de declaração rejeitados. (EDcl no REsp 72.994/SP, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/10/2001, DJ 04/02/2002, p. 343) Também não se vislumbra a alegada violação aos arts. 5º, inciso, XXI, da Constituição Federal e 16, da Lei n. 7.347/85, pela aplicação dos arts. 83, inciso III e 103, inciso III, ambos do Código de Defesa do Consumidor. O art. 5º, inciso XXI, da Constituição Federal, dispõe que: “as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente”, hipótese que não se confunde com a versada no art. 82, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor, por não se tratar de representação, mas de verdadeira substituição processual. Com efeito, a associação atua em nome próprio, não só na defesa do direito ou interesse de seus associados, como no de toda a coletividade, sendo suficiente para conferir-lhe legitimidade o atendimento dos requisitos da pré- constituição e da pertinência temática, ou seja, encontrar-se o interesse que busca defender dentre aqueles compatíveis com seus fins estatutários. A esse respeito, pontifica Hugo Nigro Mazzilli que: “se a associação incluir entre seus fins institucionais a defesa dos direitos e interesses dos consumidores, já terá havido a bastante autorização estatutária”. E, ainda: “Pode uma associação defender interesses transindividuais que ultrapassem os de seus próprios associados? [...] O art. 103, III, do CDC, dispõe que, em matéria de interesses individuais homogêneos, a procedência será erga omnes, para beneficiar todas as vítimas e seus sucessores. Como as associações civis estão em pé de igualdade com os demais legitimados ativos para a defesa e-JTJ - 26 35 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário de interesses transindividuais, nada impede que o pedido que façam beneficie também pessoas que delas não são associadas”1. No que toca à abrangência da coisa julgada, inaplicável o art. 16, da Lei n. 7.347/85, com a redação dada pela Lei n. 9.494/97, ao restringi-lo aos limites territoriais do órgão judiciário prolator da decisão, uma vez que o art. 103, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, ao tratar especificamente da coisa julgada nas ações que versam sobre direitos individuais homogêneos, não fez nenhuma limitação territorial. A Lei n. 7.347/85 somente é aplicável às ações reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor no que não o contrarie (art. 90 do diploma consumerista), não havendo que se cogitar a limitação pretendida do v. acórdão aos consorciados residentes e domiciliados no Estado de São Paulo. Inexistente, portanto, a violação a literal disposição de lei, não tendo incorrido o v. acórdão em hipótese que pudesse ensejar sua rescisão. IV. Ante o exposto, pelo meu voto, julga-se improcedente a ação rescisória ajuizada por Itaú Veículos Administradora de Consórcios Ltda. contra Associação Brasileira de Defesa da Cidadania e do Consumidor e Talmeres Machado Pinto, extinguindo-a com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, inciso I, do atual Código de Processo Civil. A autora arcará com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios fixados em favor dos réus em 10% do valor atualizado da causa, com fulcro no art. 85, § 2º, do atual Código de Processo Civil, ficando desde já observada a conversão em multa do depósito previsto no art. 968, inciso II, do diploma processual, se improcedente a ação por unanimidade de votos, em concomitância com o que dispõe o artigo 974, parágrafo único, do Código mencionado. 1 MAZZILLI, Hugo Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo. 26ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 349/350. Agravos de Instrumento ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2001838-17.2018.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante PORTO SEGURO SAÚDE S/A, são agravados EDSON JOVINO DOS SANTOS, MARIANA KARINE DE PAULA SANTOS e THEO VICTOR SANTOS SANT’ANA (MENOR(ES) REPRESENTADO(S)). e-JTJ - 2636 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Ju ris pr ud ên ci a - D ire ito P riv ad o Ac es so a o Su m ár io ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: “Conheceram parcialmente do recurso e, na parte conhecida, negaram provimento, v.u.”, de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. (Voto nº 22.294) O julgamento teve a participação dos Desembargadores ERICKSON GAVAZZA MARQUES (Presidente sem voto), FÁBIO PODESTÁ E FERNANDA GOMES CAMACHO. São Paulo, 15 de março de 2018. MOREIRA VIEGAS, Relator Ementa: Agravo de Instrumento - plano de saúde tutela - provisória deferida para a inclusão de neto do titular do plano de saúde, filho de uma das dependentes, que nasceu prematuro e se encontra internado na UTI neonatal do hospital no qual foi realizado o parto - irresignação - presença dos requisitos do art. 300 do NCPC - recusa do plano de saúde que, a princípio, se revela abusiva - incidência dos ditames do Código de Defesa do Consumidor - art. 12, III, b, da Lei nº 9.656/98 que não proíbe expressamente a inclusão de neto do titular do plano de saúde, sobretudo quando tal inclusão é pleiteada no prazo de trinta dias contados do nascimento do infante - impossibilidade de limitação do tempo de internação do menor (súmula nº 302 do STJ) - dispensa da exigência de carência, ante a situação emergencial (internação na UTI neonatal - art. 35-C, II, da Lei nº 9.656/98 - risco de dano evidenciado, diante da frágil situação da saúde do menor - impossibilidade de apreciação do pedido afeto à limitação de reembolso de honorários de médico não credenciado, pois, além de tal questão não ter sido apreciada nos autos de origem, demanda uma análise mais ampla (essencialidade do profissional), não admitida nesta sede - decisão mantida - Recurso parcialmente conhecido e, na parte conhecida, não provido. VOTO Agravo de instrumento tirado em face de r. decisão de fls. 37 que, em e-JTJ - 26 37 Revista Eletrônica de Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo Março e Abril de 2018 Jurisprudência - D ireito P rivado Acesso ao Sum ário autos de ação de obrigação de fazer, deferiu a concessão de tutela antecipada para “(...) determinar à ré que, no prazo de até 48 horas, inclua o terceiro autor no plano de saúde do qual os demais autores são beneficiários, independente da contratação de carência, mediante a justa retribuição dentro de critérios atuariais razoáveis. O descumprimento implicará em multa diária no importe de R$ 3.000,00 limitada, por ora, a R$ 300.000,00.” Alega a agravante, em breve síntese, que a tutela provisória de urgência não merece subsistir porque ausentes os requisitos autorizadores da medida. Sustenta que, conforme previsão contratual (cláusulas 4.45.2 e 13.4.2. das “Condições Gerais”), o neto do agravante não pode ser considerado seu dependente e, por isso, não pode ser incluído no plano de saúde em questão. Invoca, para tanto, não só as disposições contratuais, como também a Resolução nº 195/2009 da ANS que versa sobre as pessoas podem ser consideradas dependentes para fins de inclusão em seguro-saúde. Alega, outrossim, que não comercializa apólices individuais desde o ano de 2006, o que também inviabiliza a inclusão do neto do agravado no plano de saúde, pois, do contrário, sofrerá a incidência de penalidade administrativa.
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