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aulas de mamografia

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1
TR. MERY MOREIRA
CRTR 03963T
CURSO TÉCNICO DE RADIOLOGIA
MAMOGRAFIA
2
TR. Mery Moreira
3
Mamografia
4
Mamografia 
 Imagem radiográfica da mama produzida
através de um mamógrafo.
5
História da 
Mamografia
6
1913 - ALBERT SALOMON,
cirurgião alemão, apontou para a
necessidade de fazer radiografia
mamária, ele radiografou peças
cirúrgicas, obtidas de cirurgias
de mastectomia e encontrou
pequenos pontos denominados de
“microcalcificações, observando
também a disseminação tumoral
para os linfonodos axilares.7
História da Mamografia 
1927 –
RADIOGRAFIA 
DA MAMA 
REALIZADA 
POR IRWIN 
PAYR DA 
ALEMANHA
8
História da Mamografia 
1930 - STAFFORD WARREM, Comunicou a primeira
mamografia in vivo, realizada em aparelho de RX
convencional.
9 Stafford realizou a mamografia,com coeficientes técnicos de 50 a 60kvp, 70mA,
distância de 63 cm e tempo de exposição de 2,5”.
 Em 1950 - O médico radiologista
uruguaio Raul Leborgne, descobre a
importância de um
melhor posicionamento e a
necessidade da compressão;
 Ele concluiu que comprimindo-se a
mama resultava uma melhor
qualidade de imagem;
 Foi o primeiro médico a associar
câncer de mama a microcalcificações
ao encontrá-las em 30% de uma
quantidade de casos radiografados;
10
História da Mamografia 
 Leborgne preconizou a utilização da radiação de
baixa energia introduzindo dispositivos que
permitissem exposições a partir de 20kv, que até
então nunca haviam sido utilizados antes.
 Introduziu também a compressão da mama, o que
possibilitou resultados importantes que são
utilizados até hoje.
Tais como: 11
História da Mamografia 
DISSOCIAÇÃO DE TECIDOS 
12
13
REDUÇÃO DA DOSE 
14
AUMENTO DO CONTRASTE 
15MAIS DETALHES
16
IMOBILIZAÇÃO DA 
PACIENTE
17
REDUÇÃO DOS ARTEFATOS 
DE MOVIMENTO
DISSOCIAÇÃO DE TECIDOS 
18
AUMENTO DO 
CONTRASTE 
MAIS DETALHES
REDUÇÃO 
DA DOSE 
REDUÇÃO DOS 
ARTEFATOS DE 
MOVIMENTO
IMOBILIZAÇÃO DA 
PACIENTE
 Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto
mAs, aumentavam a resolução da imagem;
 Em 1962 - Egan publicou o diagnóstico radiológico de 53
casos de Carcinomas ocultos em mama, detectados em 2000
exames de mamografias;
 Em 1963 – Gerald Dodd, Foi o primeiro a realizar a
localização de uma lesão não palpável;
 Em 1963 – 1966 – Fhillip Strax, Louis Venet e Sam Shapiro,
observaram a redução da mortalidade em 1/3, rastreando as
pacientes com exames clínicos e radiológicos;
19
História da Mamografia 
1966 - A primeira máquina dedicada à mamografia foi 
desenvolvida. 
Até então, as imagens mamográficas eram produzidas por 
máquinas convencionais de raios X.
20
História da Mamografia 
1ª. GERAÇÃO 
 1969 - CHARLES GROS,
físico e radiologista francês,
lança o 1º Senógrafo
(Senoggraphe - “pintura do
seio”, em francês), pela
Companhia CGR (Compagnie
Générale de Radiologie)
 Desenvolveu também o
mamógrafo com ampola de
Molibdênio (Mo).
21
2ª. GERAÇÃO
 1984 - O projeto de 2a geração
reduziu significativamente o
tempo de exposição, dando mais
confiança aos pacientes durante
o procedimento.
 Este modelo possuía dois
pontos focais, sendo produzido
inicialmente pela empresa
Radiological Sciences Inc.,
subsidiária da Pfizer, dos
Estados unidos.
22
23
 1984 - CGR lança um tubo de raios X para
mamografia com microfoco e alta corrente elétrica.
 Permitiu projeções ampliadas, maior distância
foco-pele, (melhor definição geométrica e maior
contraste devido à redução da radiação espalhada
que atingia o filme radiográfico).
24
História da Mamografia 
 1987 - Quase no final desta década, vários outros
desafios ajudaram a formar a história da mamografia: a
GE Sistemas Médicos comprou a CGR em 1987 e
começou a liderar projetos de aprimoramento,
incluindo um componente acessório para biópsia de
mama.
25
História da Mamografia 
 1992 - Segundo um projeto de Gabbay, foi
apresentado um aparelho que passou a ser
considerado o precursor da terceira e mais atual
geração de mamógrafos.
26
História da Mamografia 
3ª. GERAÇÃO
 Estes equipamentos são utilizados até hoje e possuem
alvos de diferentes materiais (Molibdênio(Mo), Ródio(Rh)
e (tungstênio(W) e filtrações adicionas que ajudam a
produzir um feixe mais homogêneo, diminuindo a dose
no paciente e produzindo uma imagem com maior
contraste.
 Os dispositivos de controle automático encontrado
nesses aparelhos ajudaram a diminuir os erros técnicos
dos exames mamográficos. 27
História da Mamografia 
3ª. GERAÇÃO
28
História da Mamografia 
 Em 1996 – Mamografia computadorizada (CR);
 Em 1998 - Desenvolve-se um cassete único, que
permite a troca de imagem de cassete(em filme
écrans) para ponto digital em uma máquina;
 Em 2000 - Mamografia digital (DR)
29
História da Mamografia 
Mamografia no Brasil
30
MAMOGRAFIA NO BRASIL
O estudante de Medicina João Carlos Sampaio Góes
foi para a França e estudou durante três meses com
Charles Gros e se tornou o primeiro técnico em
mamografia no Brasil.
31
João Carlos transmitiu seus conhecimentos à técnica
em Raios X (Norma Pandolfi) e juntos eles
disseminaram a mamografia no Brasil;
Em 1979 os médicos João Sampaio Góes Jr. e João
Carlos Sampaio Góes escreveram um atlas
(Diagnóstico Radiológico das Doenças da Mama), que
ainda hoje é adotado nos cursos de especialização
em Mastologia no País.
32
História da Mamografia 
 A tecnologia da mamografia desenvolveu-se muito
desde quando os cientistas descobriram o que era
basicamente um tripé apoiando uma câmara
especial de raios X.
 Assim foi criada a primeira máquina projetada
especificamente para produzir mamografias.
 Hoje, a indústria de equipamentos médicos torna
realidade, o conceito de transmissão de
mamografias digitais, por via satélite, para médicos
em localidades distantes do mundo todo.
33
História da Mamografia 
A Mamografia no Brasil
A mamografia no Brasil está
intimamente associada ao
Instituto Brasileiro de
controle de Câncer (IBCC),
em 1971, eles trouxeram o
primeiro mamógrafo para o
Brasil, equipamento que
protagonizou uma das
maiores conquistas da
mastologia no país na luta
contra o câncer de mama.
34
35
EM 1971 - PRIMEIRO 
MAMÓGRAFO CHEGOU AO 
BRASIL, 
TRAZIDO PELOS MÉDICOS, 
JOÃO SAMPAIO GÓES JR. E 
JOÃO CARLOS SAMPAIO 
GÓES FUNDADORES DO 
INSTITUTO BRASILEIRO DE 
CONTROLE DO CÂNCER 
(IBCC) – HOSPITAL 
ONCOLÓGICO.
Mamógrafo
COMPOSTO POR: 
 TUBO DE RAIOS X
 SISTEMA RECEPTOR DE IMAGEM
 BUCKY
 BANDEJA
 TUBO
 PEDAL
36
 GRADE DIFUSORA 
 SENSOR AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO 
(CAE) OU CÉLULA FOTOELÉTRICA
37
Aparelhos de 
Mamografia
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
Processamento de 
Imagem
61
Processamento da Imagem
62
Chassi Analógico 
63
Marcadores de Chumbo
64
65
Chassi com Janela (RX)
ECRAN
ECRAN
ECRAN
ECRAN
66
Chassi Analógico 
67
Identificador Radiográfico 
Eletrônico
68
Filme Mamográfico
69
Composição do Filme Mamográfico
70
Película Mamográfica
71
Negatoscópio
72
3.000 a 3.500 BTUs
Colgaduras
73
Luz de Segurança para a 
Câmara Escura
74
POTÊNCIA 
15 WATS
COR
VERMELHO 
ÂMBAR
Químicos para o processamentodas 
Imagens 
75
Processamento Manual
76
Tanque para Revelação Manual
77
Tanque para Revelação Manual
78
Primeira Processadora Automática -
1956
79
Processadora Automática
80
Processadora Automática
81
Processadora Automática
82
Processadora Automática
83
Sistema CR
84
Sistema CR
85
Sistema CR
86
Sistema DR
87
Sistema DR
88
Bandejas de Compressão 
Sistema DR. (Com Sensor)
89
Bandejas de Compressão 
90
Compressor Seletivos
91
Compressor Seletivos
92
Bases para Magnificação e 
Compressão Seletiva
93
Bucky para Magnificação 
Sistema DR
94
Bucky para Magnificação 
Sistema DR
95
Bandeja para Agulhamento
96
Bandeja Fenestrada
Sensor de Colimação
97
Sensor de Colimação
98
Sensor de Colimação
99
Bucky para Incidências de 
Rotina
100
Bucky para Incidências de 
Rotina
101
Comando - Sistema CR
102
Comando - Sistema Convencional 
e/ou CR
103
Comando – Sistema DR
104
Pedal
105
Tipos de 
Mamografia
106
Tipos de Mamografia
 Existem dois tipos de aparelhos de mamografia: o
Convencional e o Digital. Ambos utilizam o raio-X
para a produção da imagem da mama. A diferença
está na forma como ocorre a captação da imagem
mamográfica.
 Mamografia Convencional: utiliza com um filme
que após a exposição da mama ao raio-X deve ser
processado. A imagem da mama é armazenada no
próprio filme e caso haja algum problema técnico
com o filme, este terá que ser refeito. 107
Tipos de Mamografia
Mamografia Digital: utiliza um detector que transforma
o raio-X em sinal elétrico e transmite para um
computador. A mamografia digital oferece vantagens
em relação à convencional.
 A imagem mamográfica pode ser armazenada e
recuperada eletronicamente.
 Permite ao radiologista ajustar as imagens, no
próprio monitor da estação de trabalho, realçando
ou ampliando alguma área, para melhor analisá-la.
 Existem softwares que auxiliam na detecção de
lesões.
108
Tipos de Mamografia
 Com todas essas ferramentas, a mamografia digital
pode requerer menor repetição de imagens em
relação à analógica, reduzindo assim a exposição à
radiação.
 Até o momento, os estudos não demonstraram
diferenças significativas entre a mamografia digital
e analógica, com relação à capacidade de detecção
do câncer de mama para a população geral. No
entanto, a mamografia digital parece ser mais
precisa do que a mamografia convencional em
mulheres mais jovens e com mamas densas.
109
Objetivo da Compressão
 A compressão dos tecidos da mama deve ser firme
porem tolerável.
 É um dos aspectos cruciais para a boa qualidade da
imagem mamográfica.
 O seu principal objetivo é uniformizar e reduzir a
espessura da mama de modo a torná-la mais
acessível à penetração do feixe de raios-x.
 A compressão também reduz a distância entre a
mama e o cassete melhorando a nitidez; separa as
estruturas no interior da mama e diminui a
probabilidade da lesão ser obscurecida por
superposição de tecidos.
110
Tipos de Processos na 
Mamografia
CONVENCIONAL (ANALÓGICA)
DIGITALIZADA (SISTEMA CR)
DIGITAL (SISTEMA DR)
111
112
Analógico Digital Analógico Digital
Mamografia 
Convencional ou 
Analógica
113
Mamografia Convencional/Analógica
 Na mamografia convencional, o filme leva cerca de
três minutos para ser revelado e, no caso de a
imagem não ficar nítida, é preciso repetir o exame
com a paciente posicionada novamente, o que
ocorre em 10% dos casos.
 Processo lento e possibilidade de introdução de
artefatos;
 Dificuldade para a padronização da qualidade da
imagem
114
Processos na Mamografia 
Convencional
115
116
Câmara Escura ou Câmara 
de Revelação 
Método de Revelação Manual 
117REVELADOR – ÁGUA – FIXADOR – ÁGUA E SECAGEM NATURAL
OBS: DEIXAR ESCORRER UM POUCO PARA TIRAR O EXCESSO DE CADA LÍQUIDO
118
Limitações da Mamografia 
Convencional
 Dentre as principais estão: reduzida amplitude
dinâmica; vulnerabilidade à sub e superexposição;
imutabilidade da imagem após o processamento, tal
que qualquer esclarecimento demandaria uma nova
exposição; a tríplice função do filme, ao qual
compete obter, exibir e armazenar a imagem,
impossibilitando a otimização independente de
qualquer uma destas funções.
119
Limitações da Mamografia 
Convencional
 São ainda limitações da mamografia analógica o
processamento lento e a possibilidade de introdução
de artefatos, bem como a dificuldade para a
padronização da qualidade da imagem em função de
uma gama enorme de combinações
filme/écran/processamento possíveis. Existe ainda
a probabilidade de dano ou extravio do documento
diagnóstico.
120
121
Defeito de movimentação da grade do bucky
Mamografia 
Computadorizada 
Sistema - CR
122
Mamografia Computadorizada (CR)
 Na mamografia computadorizada, a imagem é obtida
em um aparelho de radiologia convencional e apenas
o chassis tem tecnologia digital. Este chassis não
tem filme, ele recebe a imagem obtida pelo raio-X
convencional que depois é “escaneado” em um
“scanner” apropriado, sendo então obtida uma
imagem computadorizada, que pode ser lida em um
monitor e impressa em filme.
123
Mamografia Computadorizada (CR)
 Pode ser utilizado para múltiplos equipamentos de
radiologia em uma mesma clínica, sendo que sua
qualidade depende da resolução da imagem. Para
mamografia, é exigida uma alta resolução. Devido
a seu múltiplo uso e por envolver tecnologia menos
complexa, tem custo muito inferior ao da
radiologia digital.
124
125
Mamografia Computadorizada (CR)
 Estes dispositivos não deveriam ser apresentados
como mamografia digital, apesar de que, na
prática, vemos esse conceito erroneamente
aplicado.
 Este sistema é mais adequadamente denominado
de sistema CR (Computed Radiography ou
Radiografia Computadorizada).
126
Limatações do Sistema (CR)
 Nas imagens computadorizadas, o brilho, a latitude
e o contraste da imagem podem ser alterados,
podendo esta ser arquivada e submetida a pós-
processamento digital, sem acrescer qualquer
informação além daquelas contidas na imagem
originalmente obtida por mamografia analógic.
 A imagem mamográfica obtida nos equipamentos CR
é semelhante a imagem obtido no equipamento DR
sendo apenas um pouco inferior.
127
128
Mamografia Convencional
129
Mamografia Digital 
Sistema - DR
130
Mamografia Digital
 Na mamografia digital, a imagem é obtida por raio-X
em aparelho especialmente desenhado para este
fim: o detector é individual para o equipamento e a
imagem obtida é digital e não “escaneada”, como
na radiografia computadorizada.
 Pode ser lida em monitor e impressa em filme.
Permite incorporar novas tecnologias como a
tomossíntese. O custo do equipamento é cerca de 3
a 4 vezes maior que a radiografia computadorizada.
131
132
133
O QUE MUDA NOS PROCESSOS DE 
AQUISIÇÃO DAS IMAGENS?
 PROCFESSO CONVENCIONAL: 
SENSIBILIZA DOCUMENTA VERIFICA
 PROCFESSOS DIGITAL E DIGITALIZADO: 
SENSIBILIZA VERIFICA DOCUMENTA
134
135
PROCESSO DIGITAL
PROCESSO ANALÓGICO
VANTAGEM DA MAMOGRAFIA DIGITAL
 Quantidade significativamente maior de informações
por imagem;
 Eliminação do sistema filme/écran e dos respectivos
custos com o processamento;
 Obtenção da imagem em tempo quase real (10
segundos apósa exposição);
 Manipulação da imagem por meio de inversão, zoom e
outros ajustes;
 Diminuição da necessidade de repetição de algumas
incidências;
 Redução da dose de radiação e do desconforto da
paciente provenientes da necessidade de uma nova
compressão;
136
SISTEMA DIGITAL
137
Work Station (sala de Laudos) 
Mamografia Digital - (Detector)
138
139
Novidades em 
Mamografia 
140
Mamografia com Contraste
 Já está presente no Brasil um novo exame, chamado
mamografia com contraste (MCC), que se assemelha à
ressonância magnética por ser dirigida a buscar
neovascularização.
141
Mamografia com Contraste
 Suas principais vantagem é sensibilidade e
especificidade melhores que a mamografia digital
convencional. Além disso, tem a simplicidade da
mamografia. A interpretação dos achados não é
afetada pela densidade da mama e as lesões são
mais facilmente discriminadas que à mamografia
convencional.
 A MCC é menos dependente do operador, com curva
de aprendizado mais curta e resultados mais
facilmente reprodutíveis. Suas desvantagens? Uso de
contraste iodado (risco de reação alérgica) e alto
custo.
142
Mamografia para o Futuro
 Duas novas apostas para o diagnóstico são
experimentadas nos Estados Unidos. A primeira é um
aparelho chamado Z-Tech Scan.
 Cientistas do Medical College of Georgia já o
testaram com sucesso em mulheres de 40 a 50 anos.
O método consiste na colocação de eletrodos em
volta de cada mama para obter a imagem.
 “Sua vantagem é dispensar a radiação e a
compressão dos seios, que sempre gera
reclamações”.
143
Mamografia para o Futuro
 A outra técnica é o CT Scan, a popular tomografia
computadorizada, que está sendo usada na
Universidade da Califórnia para checar a saúde
mamária. “Ela fornece imagens que possibilitam uma
avaliação muito precisa, mesmo em casos de mama
densa ou presença de calcificações”, comenta John
Boone, que acompanha os testes para medir a
eficácia do tomógrafo na luta para prevenir a
doença.
144
Tomossíntese Mamária
 Também conhecida como mamografia 3D, a
tomossíntese mamária foi desenvolvida com a
finalidade de mitigar os efeitos da sobreposição de
tecido mamário denso na mamografia convencional
2D.
 Diversos estudos têm demonstrado que seu uso está
associado a um aumento de até 40% na taxa de
detecção do câncer de mama e a uma redução
significativa nas taxas de reconvocação e na
necessidade de incidências mamográficas
complementares. 145
Tomossíntese Mamária
 Atualmente, realiza-se a tomossíntese em adição à
mamografia convencional, e não como substituta. As
finas imagens seccionais/tomográficas de baixa dose
da tomossíntese são obtidas imediatamente após a
realização de cada incidência mamográfica 2D,
durante a mesma compressão, e com duração de
poucos segundos. Após a aquisição, essas imagens da
mama, em conjunto com a mamografia 2D, são
enviadas para uma estação de trabalho dedicada,
com monitores de alta resolução, e analisadas.
146
Tomossíntese Mamária
 Convém lembrar que existem preocupações sobre o
aumento da radiação ionizante utilizada na
tomossíntese, que, de fato, ocorre, porém a dose
total empregada fica abaixo da dose máxima
aceitável. Dessa forma, o exame é considerado
seguro.
147
Tomossíntese Mamária
 A tomossíntese está potencialmente indicada para o
rastreamento do câncer de mama em mulheres com
ou sem alto risco para a doença, seguindo o que já
se preconiza para a mamografia 2D, ou como
método diagnóstico nas mulheres com sintomas
clínicos, achados palpatórios ou dúvidas encontradas
no exame convencional. Nas pacientes de alto risco,
contudo, o novo exame não substitui a ressonância
magnética quando houver indicação desta.
148
Tomossíntese Mamária
149
Exame de rotina de paciente do sexo
feminino, 40 anos, com antecedente
pessoal de biópsia em ambas as mamas,
com resultado benigno.A mamografia
digital convencional (A), na incidência
craniocaudal esquerda, evidencia nódulo
com calcificação grosseira de aspecto
benigno (compatível com fibroadenoma)
no quadrante lateral. Já a mamografia 3D
(B), também em craniocaudal, mostra
nódulo espiculado com centro
radiotransparente na junção dos
quadrantes superiores da mama
esquerda, mais bem caracterizado que na
imagem convencional. Resultado da
biópsia:
cicatriz radiada.
150
Tomossíntese Mamária
Quando fazer a 
Mamografia
151
Periodicidade
 Para pacientes assintomáticos, da população geral,
o Colégio Brasileiro de Radiologia recomenda que se
inicie a partir dos 40 anos e depois anualmente.
 Pessoas com risco aumentado para câncer de mama
poderão iniciar antes dessa idade, sendo que,
nestes casos, devem seguir a orientação médica
apropriada.
 Pacientes que apresentam alguma alteração
caracterizada pelos achados de imagem como
provavelmente benignas fazem um controle a cada
seis meses no primeiro ano e depois anual por dois
anos, caso não haja alteração. (A critério médico).
152
GRAVIDAS PODEM FAZER 
MAMOGRAFIA?
 Sim, caso haja indicação clínica. O câncer de
mama também poderá aparecer durante a
gravidez. Neste caso, é utilizado um protetor de
chumbo no abdômen para proteger o feto.
 Porém o exame só poderá ser feito se devidamente
autorizado pelo médico responsável.
153
Indicações Clínicas 
para a Mamografia 
154
Indicações Clínicas 
Mamografia de Rotina: 
 Rastreamento do Câncer de Mama em paciente 
Assintomáticas;
 Pré TRH (terapia de Reposição Hormonal) 
155
 Estudo de Prótese de Silicone 
 Mama Masculina 
 Obs: Mastalgia (dor na mama) 
156
Indicações Clínicas
157
Indicações Clínicas 
Avaliação da Prótese de Silicone 
158
159
Indicações Clínicas 
Avaliação da Prótese de Silicone 
160
161
Mastalgia
Indicações Clínicas 
 Pré Operatório para Cirurgia Plástica:
162
Indicações Clínicas 
 Segmento:
163
Indicações Clínicas
Mamografia Diagnóstica:
 Nódulo
 Espessamento 
 Descarga Papilar
 Controle Radiológico de Patologias da Mama164
Indicações Clínicas
165
Mamografia Diagnóstica:
Controle Radiológico de Patologias da Mama
Métodos de 
Localização na Mama
166
167
Métodos de Localização 
na Mama
 Para melhor descrever e localizar patologias
Benignas ou Malígnas na mama, temos dois tipos de
divisão:
1- QUADRANTES – dividimos a mama em 4 quadrantes
(quadrados) separando em superior e inferior,
lateral e medial:
 Quadrante superior lateral e medial (interno);
 Quadrante inferior lateral e medial (externo);168
169
170
171
Superior 
Axilar
172
173
Métodos de Localização 
na Mama
2- RELÓGIO – dividimos a mama em horas, como em
um relógio.
CUIDADO!
OBS: Devemos prestar atenção ao observar a posição
anatômica e lembrar que temos 2 mamas, na hora
de posicionar os quadrantes e o relógio tomar o
cuidado de direcionar a porção mediana do relógio
ou do quadrante sempre voltada para o osso
esterno e a porção lateral sempre voltada para a
axila.
174
175
176
177
Anamnese
178
Anamnese 
 Entrevista com a Paciente 
 Bem Elaborada 
 Bem Realizada
179
180
181
A Paciente
182
183
A Paciente
 Medo
 Dúvida
 Irritabilidade
 Paciente com a Doença 
184
A Profissional
185
A Profissional
 Paciência
 Dedicada
 Atualizada
 Amor a Profissão
 Humanização 186
Exame Clínico e 
Auto Exame
187Exame Clínico e Auto Exame
 Ambos tem o objetivo de preservar a saúde da
mulher.
 Segundo as normativas médicas o autoexame é
fundamental pois a mulher deve conhecer
detalhadamente suas mamas, pois a percepção
corporal auxiliará na detecção de quaisquer
alterações...... Sejam elas: nódulos, saídas de
secreção pelo mamilo, retração do mesmo......
Desta forma a mulher procurará ajuda médica mais
rápido.
188
Exame Clínico
189
Exame Clínico
 O exame clínico é um procedimento realizado pelo
médico mastologista, ou ginecologista. Também
podendo ser realizado por outros profissionais da
saúde.
 O exame pode identificar alterações e se necessário
será solicitado exames complementares.
190
Exame Clínico
191
Auto Exame
192
Auto Exame
 O auto exame constitui um importante método de
rotina para detecção precoce de lesões, sendo
realizado pela própria mulher.
 O auto exame possui três etapas: inspeção,
palpação e expressão.
193
194
Inspeção
195
Inspeção
 Deve ser realizado com a
mulher em pé de frente a
um espelho...
196
197
198
Palpação
199
Palpação
 Deve ser realizado 
com a mulher 
deitada... 
200
Palpação 
 Também deve ser 
realizada durante o 
banho... 
201
Expressão
202
Expressão
 Após a palpação deve
fazer a expressão dos
mamilos delicadamente,
verificando a saída ou
não de secreção.
203
204
205
Mamografia 
Entendendo-a
206
Mamográfia
 A mamografia é um exame radiológico para
avaliação das mamas, feita com um aparelho
de Raio X chamado mamógrafo.
 Pode identificar lesões benignas e cânceres, que
geralmente se apresentam como nódulos, cistos ou
calcificações.
207
Mamográfia
 Trata-se de um Imagem radiográfica da mama
produzida através de um aparelho emissor de
radiação X chamado de mamógrafo.
 Esse exame-diagnóstico tem por objetivo avaliar as
condições das glândulas mamárias em um aparelho
chamado mamógrafo, que comprime ligeiramente
as mamas.
208
Compressão?
 Essa compressão durante o processo tem o objetivo
de expor a paciente à radiação pelo menor tempo
possível e assim obter resultados de alta qualidade.
 O peso de compressão adequado para um bom
exame varia de 11 a 18 kgf de acordo com a portaria
453/98.
209
Mamográfia
 Este exame é usado para detecção precoce
do câncer de mama antes mesmo de ser identificado
clinicamente por meio da palpação.
 Um estudo feito com 133.065 mulheres durante
quase três décadas, mostrou que a mamografia
regular pode reduzir em 30% as mortes por câncer de
mama.
210
Indicações Mamográficas
 A principal indicação da mamografia é para o
rastreamento do câncer de mama.
 Nesse caso, a mamografia deve começar a ser feita a
partir dos 40 anos, anualmente, para mulheres da
população geral.
 Porém, para aquelas que possuem casos de câncer
de mama na família, em parentes de primeiro grau
(mãe, irmã e/ou filha), o risco de câncer de mama
pode ser maior que o da população geral.
211
Indicações Mamográficas
 A mamografia, porém, não é recomendada antes dos
25 anos porque a mama é mais susceptível à
radiação nessa faixa etária.
 Mesmo mulheres que tiveram casos familiares muito
cedo (aos 30 anos, por exemplo), devem esperar até
os 25 anos para fazer a primeira mamografia.
 Antes disso, a indicação nesses casos são
ultrassonografias ou Ressonância Magnética.
212
Porque Realizar o Exame de 
Mamografia?
 A principal indicação da mamografia é para o
rastreamento do câncer de mama em homens
e mulheres.
A mamografia também é indicada para:
 Fins de diagnóstico, como na avaliação de
alguma queixa clínica (dor, presença de nódulo
palpável ou alterações na aparência da mama)
 A avaliação de alteração encontrada em outros
exames de diagnóstico por imagem, como a
ultrassonografia 213
Indicações Mamográficas
 Os homens também podem ter câncer de mama (em
cada 100 mulheres com câncer 1 homem poderá ter
a doença).
 Por isso, a mamografia pode ser usada também na
avaliação da mama masculina (no aumento do
volume denominado de ginecomastia ou presença de
nódulo palpável).
214
Como Acontece a Mamografia? 
 A mamografia é o principal exame para a valiação 
do câncer de mama;
 A mamografia pode ser digital ou analógica;
 Usa raios – X
 Tem baixa radiação (pode ser feita em grávidas 
com proteção de chumbo);
 A compressão adequada é necessária para a boa 
avaliação do exame,(11 a 18 kgf)
 E realizada em duas incidências (dois ângulos de 
visão das mamas);
215
2 ÂNGULOS: 
CRÂNIO CALDAL X OBLÍQUA MÉDIO LATERAL 
216
Câncer 
217
Câncer de Mama
218
Câncer de Mama
 O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais
comum entre as mulheres no mundo todo, apenas
atrás do melanoma, que é o tipo mais agressivo de
câncer de pele. Ao todo, a doença registra
aproximadamente 50 mil novos casos por ano no
Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de
Câncer (INCA), número que assusta devido ao risco
que apresenta para a saúde. Porém, se
diagnosticado logo nas fases iniciais, por meio de
exames preventivos como a mamografia, o problema
nos seios pode ser tratado com sucesso.219
Estatísticas de 
Câncer 
220
Estatísticas de Câncer 
 O câncer de mama é o 1º em taxa de mortalidade
em mulheres no mundo.
221
Estatísticas de Câncer 
 O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata
mulheres no mundo. De acordo com a Agência
Internacional para a Pesquisa do Câncer, 14,7% dos
casos de morte por câncer em 2012 eram de
pacientes com câncer de mama. A taxa de
mortalidade para aquele ano era de 521.907 casos.
222
Estatísticas de Câncer 
 No Brasil, mais de 57 mil novos casos de câncer de
mama feminina são esperados em 2017, segundo dados
do Inca. Esse número equivale a 28% de todos os casos
de câncer em mulheres estimados para este ano.
A taxa é de 56,2 casos para cada 100 mil mulheres.
Esse é o tipo de câncer mais comum entre as
brasileiras depois do câncer de pele não melanoma.
 Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade
(SIM), do Ministério da Saúde, 14.388 pessoas morreram
de câncer de mama no Brasil em 2017, último ano com
dados disponíveis. Desse total, 14.206 eram mulheres e
181 homens.
223
Dados Estatísticos 
sobre o Câncer de 
Mama
224
Dados Estátisticos 
A organização mundial da saúde (OMS)diz que:
 30% das mortes por câncer de mama poderiam ter
sido evitadas com um diagnóstico precoce.
 95% dos tumores diagnosticados precocemente são
passiveis de cura.
Após o tratamento:
 97% de cura no estágio I
 80% de cura no estágio II
 15% dos diagnósticos feitos em pacientes com idade
abaixo dos 40 anos de idade
225
Quando Realizar a Mamografia
 A mamografia periódica pode ser a chave para
sobreviver ao câncer de mama, visto que muitas
lesões mamárias podem ser detectadas antes de se
tornarem sintomáticas ou gerarem metástases.
 A mamografia é capaz de detectar uma lesão de 2,0
mm; estas lesões podem levar de 2 a 4 anos para
serem palpáveis no auto exame de mama ou no
exame clínico da mama.
226
Quando Realizar a Mamografia
 Uma vez que o tumor mamário tenha atingido 2 cm
em tamanho, geralmente já ocorreu metástases ou
o mesmo se disseminou para outras regiões da
mama.
227
Quando Realizar a Mamografia
 É crucial que mulheres e homens em risco se
submetam a mamografia anuais, para que as lesões
mamárias possam ser detectadas antes degerar
metástases.
 Quanto mais cedo for a detecção, maiores são as
opções de tratamento para o paciente e o melhor é
o prognóstico.
228
Situações Específicas para Realizar 
a Mamografia
 Mulheres com alto risco para desenvolver câncer de
mama ao longo da vida (considerando alto risco um
risco maior que 20%, geralmente devido a herança
de uma predisposição genética) têm a
recomendação formal de iniciar o rastreamento em
idade mais precoce que a população geral (que
inicia apenas aos 40 anos de idade).
229
Situações Específicas para Realizar 
a Mamografia
 Esta recomendação se baseia em um grande
benefício deste rastreamento, que promove um
diagnóstico precoce e permite que a maioria destas
mulheres sejam curadas.
230
Situações Específicas para Realizar 
a Mamografia
 Achados no exame de ultrassonografia 
 Portadoras de mutações genéticas BRCA 1e 2 
 Parentes de primeiro grau acometidos por câncer de 
mama ou próstata.
 Mãe ou irmã com câncer na pré-menopausa
 História de câncer de ovário 
 Lesões de risco de câncer de mama
231
BRCA 1 e BRCA 2
 BRCA 1 e BRCA 2 são genes humano que pertence à
classe de genes conhecida como genes supressores
de tumor, que regula o ciclo celular e previnem a
proliferação descontrolada. Algumas variações do
BRCA1 e BRCA2 levam ao risco aumentado de câncer
de mama.
232
O PROCESSO DE 
FORMAÇÃO DO CÂNCER
VÍDEOS YOUTUBE
233
Vídeos Sobre o Câncer
vídeos sobre o processo de formação do câncer YOUTUBE
234
235
O QUE É O CANCÊR
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer
dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez
por Hipócrates, o pai da medicina que viveu entre
460 e 377 a.C.
236
O câncer não é uma doença nova. O fato de
ter sido detectado em múmias egípcias
comprova que ele já comprometia o homem há
mais de 3 mil anos antes de Cristo.
Atualmente, câncer é o nome geral dado a um
conjunto de mais de 100 doenças, que têm em
comum o crescimento desordenado de células,
que tendem a invadir tecidos e órgãos
vizinhos.
237
238
CÂNCER
 São células anômalas com capacidade de multiplicação,
invasão a distância e de destruição.
 O processo de multiplicação celular e apoptose é
controlado por um grupo de genes chamado de
protooncogenes (genes supressores de tumor);
 O câncer começa a surgir quando ocorrem mutações nesses
protooncogenes, fazendo com que suas funções sejam
abolidas;
 Os genes alterados passam a se chamar oncogenes, e em
vez de impedir a formação de tumores, passam a estimulá-
los.
239
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
O processo de carcinogênese, ou seja, de formação
de câncer, em geral se dá lentamente, podendo
levar vários anos para que uma célula cancerosa
prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse
processo passa por vários estágios antes de chegar
ao tumor.
São eles:
240
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
ESTÁGIO DE INICIAÇÃO - as células sofrem o
efeito dos agentes cancerígenos ou
carcinógenos que provocam modificações
em alguns de seus genes.
241
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
ESTÁGIO DE PROMOÇÃO - onde as células
geneticamente alteradas, sofrem o efeito
dos agentes cancerígenos classificados
como oncopromotores.
242
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
 É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as
células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou
carcinógenos que provocam modificações em alguns
de seus genes. Nesta fase as células se encontram,
geneticamente alteradas, porém ainda não é
possível se detectar um tumor clinicamente.
Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas"
para a ação de um segundo grupo de agentes que
atuará no próximo estágio.
243
Estágio de iniciação
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
 É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células
geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o
efeito dos agentes cancerígenos classificados como
oncopromotores. A célula iniciada é transformada em
célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra
essa transformação, é necessário um longo e continuado
contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão
do contato com agentes promotores muitas vezes
interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes
da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a
hormônios são exemplos de fatores que promovem a
transformação de células iniciadas em malignas.
244
Estágio de Promoção
ESTÁGIO DE PROMOÇÃO
245
ESTÁGIO DE PROMOÇÃO
 A célula é transformada em maligna, de
forma lenta e gradual;
 Para essa transformação é necessário um
longo e contínuo contato com o agente
promotor;
 A suspensão desse contato pode interromper
o processo nesse estágio;
 Componentes da alimentação e exposição
excessiva a hormônios;
246
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
ESTÁGIO DE PROGRESSÃO – é o terceiro e
último estágio e se caracteriza pela
multiplicação descontrolada e irreversível das
células alteradas, iniciam- se as manifestações
clínicas da doença.
247
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo
até o surgimento das primeiras manifestações
clínicas.
Os fatores que promovem a iniciação ou progressão
da carcinogênese são chamados agentes
oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um
agente carcinógeno completo, pois possui
componentes que atuam nos três estágios da
carcinogênese.
248
Estágio de Progressão
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
249
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
 FATORES QUE PROMOVEM A INICIAÇÃO OU
PROGRESSÃO DA CARCINOGÊNESE SÃO
CHAMADOS AGENTES ONCOACELERADORES;
 FUMO (AGENTE CARCINÓGENO COMPLETO).
POIS POSSUI COMPONENTES QUE ATUAM NOS
TRÊS ESTÁGIOS DA CARCINOGÊNESE.
250
O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE
Dentre os fatores que promovem a transformação de
células normais para células malignas estão componentes
da dieta, radiação, vírus, bactérias, exposição
exacerbada e prolongada a hormônios, exposição ao
fumo, dentre outros.
251
CÂNCER
As células do corpo normalmente se
dividem de forma controlada. Novas
células são formadas para substituir
células velhas ou que sofreram danos, no
entanto, às vezes, quando as células se
dividem e se multiplicam rapidamente,
elas formam uma massa, também
chamada de tumor.
252
Tumor Benigno 
X 
Tumor Malígno
253
TUMOR BENIGNO
É o aumento anormal de um tecido, formado
por células de aparência normal.
254
TUMOR BENIGNO
 Formado por células bem diferenciadas
(semelhantes às do tecido normal); estrutura
típica do tecido de origem.
 Crescimento progressivo; pode regredir;
mitoses normais e raras
Massa bem delimitada, expansiva; não invade
nem infiltra tecidos adjacentes.
 Não ocorre metástase.
255
ALTERAÇÕES BENIGNAS DA MAMA
 As principais alterações benignas das mamas são o
fibroadenoma e as alterações funcionais benignas da
mama (AFBM).
 O fibroadenoma de mama é um nódulo de origem e
evolução benigna que aparece geralmente entre 15 e 25
anos de idade. Quase sempre mede de 1 a 2 cm, é duro,
móvel, único, não doloso, bem delimitado, como se
fosse uma "bolinha de vidro" dentro da mama. Seu
tratamento de rotina é a sua retirada por meio de
pequena cirurgia, com incisão estética na região
periareolar. Em jovens, com ultrassonografia de aspecto
benigno e punção aspirativa afastando células malignas,
pode-se optar por uma conduta observadora.
256
ALTERAÇÕES BENIGNAS DA MAMA
 As AFBM caracterizam-se por dar o espessamento
mamário, geralmente com reforço pré-menstrual
cíclico. Aparecem depois da adolescência, tendem
a melhorar na gestaçãoe lactações e desaparecem
na menopausa. São alterações totalmente
benignas. A chance de uma mulher com dor
mamária vir a ter um tumor de mama é a mesma
das outras mulheres, ou seja, quem tem dor
mamária não tem risco elevado de câncer.
257
258
SEMIOLOGIA
 Anamnese - Além dos aspectos gerais de qualquer história
clínica devem ser enfatizados os seguintes pontos:
 Nódulo: Data da percepção, velocidade de crescimento,
localização, consistência e relação com traumatismos ou
ciclo menstrual;
 Dor: Data do início, intensidade, localização, irradiação,
relação com atividade física, ciclo menstrual e
traumatismo, presença de hipertermia, uso de fármacos;
 Derrame Papilar: Início, cor, uni ou multiductal,
espontâneo ou provocado (geralmente só o espontâneo
tem valor semiótico), uni ou bilateral, uso de
medicamentos;

259
SEMIOLOGIA
 Antecedentes Gineco-obstétricos: Idade da menarca e
menopausa, uso de hormônios, a paridade e a idade da
primeira gestação. Lactações: duração e intercorrências;
 Antecedentes Mastológicos: Cirurgias prévias
(estéticas, diagnósticas), punções, mamografias prévias e
tratamentos efetuados;
 Antecedentes Familiares: Pesquisar carcinoma de
mama e eventual associação com ovário e cólon na
família, inclusive na linhagem paterna. Verificar a idade
e a ocorrência de bilateralidade;
 Perfil Psicossocial: Tabagismo (quantidade e duração),
uso de álcool e drogas.
260
TUMOR MALIGNO
É O AUMENTO ANORMAL DE UM TECIDO,
FORMADO POR CÉLULAS COM APARÊNCIA
ANORMAL;
261
CÂNCER
PODEM INVADIR TECIDOS AO REDOR;
PODEM TAMBÉM SE SEPARAR DO TUMOR
PRINCIPAL E SE DISSEMINAR PARA OUTRAS
PARTES DO CORPO; PELOS VASOS
SANGUÍNEOS OU PELOS VASOS LINFÁTICOS.
262
CRESCIMENTO 
ANORMAL DAS 
CÉLULAS, 
FORMANDO O 
CÂNCER
CÂNCER
263
Câncer IN SITU e 
Câncer Invasivo
264
Câncer IN SITU
 O câncer não invasivo ou carcinoma IN SITU é o
primeiro estágio em que o câncer pode ser
classificado.
 (Essa classificação não se aplica aos cânceres do
sistema sanguíneo).
 Nesse estágio (in situ), as células cancerosas
estão somente na camada de tecido na qual se
desenvolveram e ainda não se espalharam para
outras camadas do órgão de origem. A maioria dos
cânceres in situ é curável se for tratada antes de
progredir para a fase de câncer invasivo.265
CÂNCER IN SITU
266
Câncer Invasivo
 No câncer invasivo, as células cancerosas invadem
outras camadas celulares do órgão, ganham a
corrente sanguínea ou linfática e têm a
capacidade de se disseminar para outras partes
do corpo.
 Essa capacidade de invasão e disseminação que os
tumores malignos apresentam de produzir outros
tumores, em outras partes do corpo, a partir de
um já existente, é a principal característica do
câncer.
 Esses novos focos de doença são chamados de
metástases. 267
268
CÂNCER INVASIVO
269
270
Câncer Invasivo
Quando há disseminação para outras partes do
corpo, o câncer continua sendo chamado pelo seu
local de origem. por exemplo, se um câncer de
mama se disseminar para o pulmão, ele é chamado
de “metástase pulmonar de câncer de mama”, ao
invés de câncer de pulmão.
 O câncer de mama tem metástase mais
frenquêntes em: (linfonodos, pulmões, ossos, fígado
e cérebro).
271
A nomenclatura dos tumores
 A nomenclatura dos diferentes tipos de câncer
está relacionada ao tipo de célula que deu
origem ao tumor. Como o corpo humano possui
diferentes tipos de células que formam os
tecidos, o nome dado aos tumores depende do
tipo de tecido que lhes deu origem.
 Nos tumores benignos, a regra é acrescentar o
sufixo - oma (tumor) ao termo que designa o
tecido que os originou.
272
A nomenclatura dos tumores
Exemplos:
 Tumor benigno do tecido cartilaginoso:
condroma.
 Tumor benigno do tecido gorduroso: lipoma.
 Tumor benigno do tecido glandular: adenoma.
273
A nomenclatura dos tumores
 Nos tumores malignos, considera-se a origem
embrionária dos tecidos de que deriva o tumor:
 Tumores malignos originados dos epitélios de
revestimento externo e interno são denominados
carcinomas; quando o epitélio de origem é
glandular, passam a ser chamados
adenocarcinomas.
 Exemplos: carcinoma de células escamosas,
carcinoma basocelular, carcinoma sebáceo.
 Tumores malignos originados dos tecidos
conjuntivos (mesenquimais) têm o acréscimo de
sarcoma ao final do termo que corresponde ao
tecido.
274
A nomenclatura dos tumores
Exemplo:
 Tumor do tecido ósseo – osteossarcoma.
 Ainda sobre a nomenclatura dos tumores, cabe
ressaltar que, geralmente, além do tipo
histológico, acrescenta-se a topografia.
Por exemplo:
 Adenocarcinoma de pulmão.
 Adenocarcinoma de pâncreas.
Osteossarcoma de fêmur. 275
A nomenclatura dos Tumores
 Entretanto, há exceções. A nomenclatura dos
tumores pode ser feita também das seguintes
formas:
 Utilizando o nome dos cientistas que os
descreveram pela primeira vez (ou porque sua
origem celular demorou a ser esclarecida, ou
porque os nomes ficaram consagrados pelo uso).
 Exemplos: linfoma de Burkitt, sarcoma de Kaposi e
tumor de Wilms. 276
A nomenclatura dos Tumores
Utilizando nomes sem citar que são
tumores, como por exemplo: Doença de
Hodgkin; Mola Hida- tiforme e Micose
Fungoide. Embora os nomes não sugiram
sequer neoplasia, trata-se de tumores do
sistema linfático, de tecido placentário e
da pele, respectivamente.
277
CARCINOMA
O carcinoma é o tipo de câncer mais comum
nos seres humanos, podendo surgir em
praticamente todos os tecidos do nosso
corpo. Chamamos de carcinoma o câncer
que se origina de um tecido epitelial, ou
seja, o tecido que recobre nossa pele e a
maioria dos nossos órgãos.
278
CARCINOMA
 É o câncer que se origina de um tecido epitelial
(célula epitelial sofre transformação maligna), ou
seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos
nossos órgãos;
 Por exemplo, se a célula que sofreu mutação é uma
célula epitelial do rim, o câncer que surge dela é o
carcinoma de células renais;
 Pode surgir em praticamente todos os tecidos do nosso
corpo;
279
ADENOCARCINOMA
Se o câncer surge de um tecido epitelial que
contém glândulas, como o estômago, cólon,
pâncreas, próstata ou mama, o carcinoma é
chamado de adenocarcinoma (adeno = pertence a
uma glândula).
Para ser classificado como um adenocarcinoma, as
células não necessariamente precisam fazer parte
de uma glândula, mas precisam ter características
secretórias;
280
ADENOCARCINOMA
Na mama, o adenocarcinoma é o tipo mais comum de
câncer, correspondendo a mais de 90% dos casos. O
adenocarcinoma da mama é dividido em dois grupos:
– Carcinoma ductal da mama, quando a origem do câncer
são os ductos que transportam o leite.
– Carcinoma lobular da mama, quando a origem do
câncer são os bulbos, pequenos sacos que armazena o
leite. 281
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma doença causada pela
multiplicação de células anormais da mama, que
formam um tumor. Existem vários tipos de câncer de
mama compostos por tipos de células anormais
diferentes.
Localização do câncer de mama:
A maioria se origina nos ductos lactíferos (carcinomas
ductais).
Uma pequena porcentagem se origina nos
lóbulos(carcinomas lobulares). 282
CÂNCER DE MAMA
ESTÁGIO DA DOENÇA:
CÂNCER NÃO-INVASIVO OU CÂNCER “IN SITU”.
CÂNCER INVASIVO.
METÁSTASE.
283
284
CÂNCER DE MAMA
 O câncer de mama pode ser ainda do tipo inflamatório;
 É uma forma de apresentação incomum dos carcinomas
invasores;
 É um tipo mais agressivo, com mais risco de metástase; Se diferencia dos demais pelo fato de deixar a mama
inchada e avermelhada, podendo a pele adquirir o
aspecto de casca de laranja;
 Isso acontece porque as células tumorais se
disseminaram pelos vasos linfáticos da pele que recobre
a mama.
285
ESTADIO DO CÂNCER
Estadio é um termo usado para descrever a
extensão de um câncer.
O tamanho do tumor primário e a presença
ou ausência de células cancerosas em
linfonodos e outros locais do corpo.
286
287
CÂNCER DE MAMA
 Mundialmente o câncer de mama vem registrando
um aumento na sua incidência.
 Na população global, o risco médio de desenvolver
câncer de mama aos 85 anos é de 11%.
 Estudos apontam que os números de casos novos
entre idosas aumentaram em 15% em países
desenvolvidos e 63% em países subdesenvolvidos.
 Nos estados unidos, o câncer de mama é a segunda
maior causa de morte por câncer.
 No brasil, o câncer de mama é a primeira causa de
mortalidade entre as mulheres. 288
CÂNCER DE MAMA
O risco, em toda a vida, de uma mulher
desenvolver câncer é de um em oito.
 É mais comum em mulheres com mais de 50
anos de idade, mas ele pode e ocorre em
mulheres de todas as idades.
 Acomete mulheres de todos os grupos étnicos.
 A causa exata do câncer de mama ainda é
desconhecida.
 Todas as mulheres têm risco de desenvolver a
doença.
289
MITOS
 Todo câncer de mama ocorre na mesma estrutura
da mama.
 todo câncer de mama é composto do mesmo tipo
de células anormais.
 Uma mulher tem pouco ou nenhum risco de câncer
de mama se ela não tiver história familiar de
câncer de mama.
 Câncer de mama não ocorre em mulheres jovens.
 mulheres com mamas grandes têm risco maior de
câncer de mama.
 Trauma na mama pode causar câncer de mama.
 Amamentar previne o câncer de mama.
290
291
CARCINOGÊNESE 
FATORES DE RISCO
HORMONAIS E REPRODUTIVOS:
 Sexo feminino
Menarca antes dos 11 anos
 1º parto após os 30 anos
Menopausa após os 50 anos
 Nuliparidade (não ter filhos)
 Contraceptivos por mais de 15 anos
292
CARCINOGÊNESE 
FATORES DE RISCO
HORMONAIS E REPRODUTIVOS:
 Sexo masculino
Menarca após os 14 anos
Menopausa antes dos 45 anos
 1º parto antes dos 20 anos
 Ausência de TRH
293
CARCINOGÊNESE 
FATORES DE RISCO
 GENÉTICOS:
 Mãe ou irmã (risco aumenta em 2x)
 Algumas pessoas têm genes que geram uma
propensão maior ao desenvolvimento do câncer de
mama;
 Os defeitos genéticos mais comuns são encontrados
nos genes BRCA1 e BRCA2;
 Esses genes normalmente produzem proteínas que
protegem você contra o CA;
 Mas se o seu pai ou a sua mãe passar para você o
gene defeituoso, o risco de desenvolver câncer de
mama aumenta;
 As mulheres com um desses defeitos têm até 80%
de chance de desenvolver câncer de mama em
algum momento da vida. 294
CARCINOGÊNESE 
FATORES DE RISCO
 AMBIENTAIS:
 Fumo 
 Álcool
 Má Nutrição
 Radiação Ultravioleta 
 Radiação Ionizante
 Sedentarismo 
 Poluição
295
296
 A elevada incidência de mortalidade por câncer
de mama no Brasil justifica o planejamento de
estratégias nacionais visando a sua detecção
precoce.
 É, portanto, fundamental que haja mecanismos
por meio dos quais indivíduos motivados a
cuidar da saúde encontrem uma rede de
serviços quantitativamente e qualitativamente
capaz de suprir essa necessidade, em todo o
território nacional. 297
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE 
MAMA
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
 Torna-se necessário, para enfrentar tal desafio,
a adoção de uma política que contemple, entre
outras estratégias, a capacitação de recursos
humanos para o diagnóstico precoce do câncer.
298
 O câncer de mama é uma patologia complexa e
heterogênea, que consiste na formação de um
tumor maligno a partir da multiplicação exagerada
e desordenada de células anormais, podendo se
apresentar por inúmeras formas clínicas e
morfológicas, diferentes graus de agressividade
tumoral e um importante potencial metastático.
299
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
O tempo médio para ocorrer à duplicação
celular, no câncer de mama, é de 100 dias. O
tumor pode ser palpável quando atinge 1 cm de
diâmetro. Uma esfera de 1cm contém
aproximadamente 1 bilhão de células que é o
resultado de 30 duplicações celulares.
Portanto, uma célula maligna levará dez anos
para se tornar um tumor de 1cm.
300
 Câncer de Mama Prévio:
Mulheres que já sofreram um câncer de mama
in situ ou invasivo apresentam o maior risco.
Após a remoção da mama doente, o risco de
câncer na mama remanescente é de
aproximadamente 0,5 a 1,0% a cada ano:
301
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE 
MAMA
 Fatores relacionados à vida reprodutiva feminina:
Primeira gestação após os 30 anos, menarca anterior aos
11 anos, menopausa após os 55 anos, ciclos menstruais
de curta duração: as mulheres com menarca precoce
têm um risco maior em relação aquelas com menarca
tardia e longos ciclos irregulares. Esta observação sugere
que o ciclo ovulatório regular aumenta o risco de câncer
de mama, uma vez que os níveis de estrogênio são
maiores durante a fase lútea normal, e o índice de
exposição acumulativa ao estrogênio é maior;
302
 História familiar de câncer de mama:
O câncer de mama em um parente de primeiro grau
(mãe, irmã, filha) aumenta o risco duas a três vezes.
O câncer de mama em parentes distantes (avó, tia,
prima) aumenta o risco discretamente. O câncer de
mama, com importante componente genético, ocorre
na idade jovem, com probabilidade maior de
bilateralidade, aparecendo em vários membros da
família em três ou mais gerações; 303
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE 
MAMA
 Gene do câncer de mama:
Existem dois genes diferentes ligados ao câncer de
mama. Quando uma mulher possui um desses genes
as suas chances de desenvolver a doença são muito
altas. No entanto, se ela desenvolver câncer de
mama, as chances de óbito pela patologia não são
necessariamente maiores que as de qualquer outra
mulher com câncer de mama. Mulheres que podem
possuir um desses genes são aquelas com uma alta
incidência de câncer de mama na família
(normalmente, várias mulheres de cada uma de três
gerações tiveram câncer de mama);
304
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
 Terapia de reposição hormonal combinada
(estrogênio e progesterona):
Após a menopausa, a terapia de reposição
hormonal com estrogênio durante 10 a 20 anos
pode aumentar o risco discretamente. A terapia de
reposição hormonal que combina o estrogênio com
a progesterona pode aumentar o risco de câncer
de mama, mas isto ainda não foi confirmado;
305
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
Uso prolongado de contraceptivos orais:
A maioria dos estudos não demonstra relação
entre o uso de contraceptivos orais e o
desenvolvimento posterior do câncer de mama,
excetuando-se, possivelmente, as mulheres que
utilizaram esses medicamentos durante muitos
anos: Dieta desequilibrada: rica em gordura
animal e pobre em fibras;
306
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE 
MAMA
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE 
MAMA
Obesidade após a menopausa:
O risco é um pouco mais elevado para as
mulheres obesas na pós-menopausa, mas não
existem provas de que uma dieta específica
contribui para o desenvolvimento do câncer de
mama;
Radiações ionizantes; Padrão socioeconômico
elevado; Ausência de atividade sexual;
Residência em área urbana. 307
DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA
Por outro lado, os principais fatores associados a
um risco diminuído de desenvolver câncer de
mama são: sexomasculino, menarca após os 14
anos, menopausa antes dos 45 anos, primeira
gestação e amamentação (idade inferior a 30
anos), prática de atividade física regular e
hábitos alimentares saudáveis.
308
Evolução Tumoral
309
Evolução da Célula Tumoral
310
Incidência de 
Metastases
311
Metástases
 Migração de doença de um órgão a outro a que não
está diretamente ligado anatomicamente. No
câncer, as metástases são resultado de uma
proliferação descontrolada de células tumorais que
acabam rompendo barreiras teciduais até chegar a
vias de transporte pelo organismo. A metástase do
câncer de mama apresenta a seguinte ordem de
predileção: ossos, pulmões, pleura, fígado, rins,
cérebro e pele.
312
313
314
Mastologia
EMBRIOLOGIA DAS MAMAS
315
316
 As mamas são órgãos pares, situados na parede
anterior do tórax. São estruturas complexas,
consideradas anexos cutâneos.
 A formação das mamas, no desenvolvimento
embrionário, se dá por volta da 6ª semana
gestacional. São apenas pequenas estruturas
chamadas de Cristas Mamárias.
 Essas formam espessamentos maciços na epiderme,
chamados de brotos mamários – ectoderme. A partir
do broto mamário primário, temos a formação de
brotos mamários secundários, que dão origem aos
ductos lactíferos e seus prolongamentos até
formarem de 15 a 20 ductos.
317
Embriologia da Mama
318
Embriologia da Mama
 As mamas são órgãos pares, situados na parede
anterior do tórax. São estruturas complexas,
consideradas anexos cutâneos.
 A função fisiológica principal das mamas é a
produção do leite para a amamentação, porém
desempenham papel relevante na sensualidade
feminina, embelezam a silhueta do corpo feminino e
desempenham também função erógena.
319
Linha Mamária 
As mamas desenvolvem-se entre a quinta e
sexta semanas de vida intra-uterina, com o
espessamento compacto do ectoderma na
parede anterolateral do corpo, que se estende
da axila à região inguinal. Este trajeto é
conhecido como linha mamária ou linha láctea.
 Se o desenvolvimento acontecer normalmente,
há involução desta linha e, na oitava semana
de gestação, somente a porção destinada a
tornar-se mama persiste para formar o broto
mamário, o restante desaparece. 320
321
Linha Mamária
322
Embriologia da Mama
 Após a fase gestacional e o nascimento, o recém-
nascido tem uma evolução dos mamilos a partir da
fosseta mamária – é como se elas brotassem. Isto
acontece por causa do desenvolvimento do tecido
conjuntivo envolta a sua aréola. São estruturas planas
que pesam em média uma grama, alguns dias após o
nascimento.
 Geralmente as mamas se tornam edemaciadas e
possuem ductos lactíferos. Pode ocorrer a secreção de
um fluido em pequena quantidade e sem gordura
chamado de “leite de bruxa” (galactorréia neonatal)
pela mama do recém-nascido até duas semanas após o
nascimento, isso ocorre pela influência de hormônios.
323
Galactorréia Neonatal
 Esses tipos de mama com ductos e sem seios
lactíferos permanecem presentes na puberdade
quando sofrerem a ação de outros hormônios.
324
Mamas e o Período Menstrual
325
Embriologia da Mama
 Na puberdade, nas mulheres, pelo desenvolvimento
ovariano ocorre a produção de hormônios – estrógenos
– que estimulam o desenvolvimento da glândula
mamária e seus ductos. Nesta fase ocorre a reserva de
tecido adiposo e um aumento do tecido fibroso.
Durante esta fase outros hormônios auxiliam no
desenvolvimento da mama: progestógenos, prolactina,
corticoides e GH também influenciam.
 Quando a mulher entra no seu ciclo menstrual
ocorrem algumas variações na estrutura da glândula
mamária, como o aumento da quantidade de ductos e
das estruturas secretoras da mama - estímulos da
ovulação (estrógeno).
326
Embriologia da Mama
 Há também um aumento do tecido adiposo e da
porção hídrica do tecido fibroso, melhorando sua
lubrificação. Por esta razão na fase pré-menstrual
ocorre um aumento do volume das mamas.
 Na gestação a mama aumenta consideravelmente de
tamanho. Nesse período as glândulas passam por um
crescimento porque ocorrem ramificações dos
ductos lactíferos, lóbulos e alvéolos.
 Ocorre ainda à produção dos elementos secretores,
o tecido fibroso e adiposo diminui para dar espaço a
esses elementos. 327
328
329
DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO 
330
Anatomia da 
Mama
331
332
333
Anatomia da Mama
 A glândula mamária é considerada um órgão
acessório da reprodução e apesar de não fazer parte
do sistema reprodutor propriamente dito, auxilia na
função com o aleitamento materno.
 A mama está presente em ambos os sexos: nos
homens ela não apresenta desenvolvimento, porém
nas mulheres este desenvolvimento ocorre desde a
fase embrionária até a vida adulta quando ainda
sofre alterações hormonais, como no período da
gestação e lactação.
334
Anatomia da Mama
 A estrutura da mama é composta por diversos
segmentos: tecido glandular; tecido fibroso e tecido
adiposo; Além do sistema muscular (sustentação e
fixação), sistema endócrino (ação hormonal para o
desenvolvimento da glândula), sistema linfático (por
meio de seus vasos ocorre à drenagem de líquidos
intersticiais da estrutura) e sistema circulatório
(irrigação sanguínea para a glândula).
335
336
Anatomia da Mama
 A mama está localizada na porção anterior do tórax
bilateralmente, anterior ao músculo peitoral maior,
que realiza a sustentação das estruturas mamárias.
Possui um formato cônico arredondado. Sua
formação começa na altura do segundo até o sexto
par de costelas verticalmente, ou seja, desde a
prega axilar até a prega inframamária. E da margem
axilar-lateral, até a margem esternal-medial-
horizontalmente. Entre as mamas encontramos um
sulco intermediário que as separa.
337
338
Estrutura da 
Mama
339
340
Estruturas da Glândula Mamaria
 As mamas são órgãos pares situados na parede
anterior do tórax, sobre os músculos. Em homens e
mulheres, as mamas são idênticas até a puberdade,
quando o estrogênio e outros hormônios iniciam o
desenvolvimento da mama nas mulheres.
341
Estruturas da Glândula Mamaria
 Esse desenvolvimento geralmente ocorre em torno
de 10 anos de idade e continua até cerca dos 16
anos, embora a faixa seja ampla e possa variar de 9
a 18 anos. Os estágios de desenvolvimento da mama
são descritos como estágios de Tanner de 1 a 5. O
estágio 1 descreve uma mama pré-púbere.
342
Estruturas da Glândula Mamaria
 O estágio 2 é o brotamento mamário, o primeiro
sinal de puberdade na mulher.
 O estágio 3 envolve o aumento adicional do tecido
mamário e da auréola.
 O estágio 4 ocorre quando o mamilo e a aréola
formam um montículo secundário no ápice do tecido
mamário. O estágio 5 é o desenvolvimento
continuado de uma mama maior com contorno
próprio.
343
344
345
ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS
Estrutura Externa 
da Mama
346
Mama – Estrutura Externa
 Localizada na porção anterior do tórax
bilateralmente;
 Formato cônico arredondado;
 Sua característica advém do tipo físico,
alimentação e idade da mulher;
 Localiza-se na altura do segundo até o sexto
par de costelas;
347
348
349
Mama – Estrutura Externa
Pele – sustentação e revestimento da
glândula mamária;
Aréola – porção pigmentada ao redor do
mamilo (tubérculos de morgagni) ou
(tubérculos de montgomery, 2-5 mm);
Papila mamária (mamilo) – proeminência
arredondada, que se localiza no centro da
aréola, onde desembocam os ductos
mamários.
350351
352
Tipos de Mamilos
353
354
Mamilo Protuso - corresponde a 92% das
mulheres, quando estimulado fica saliente e
proporciona facilmente a amamentação.
Mamilo Semiprotuso -
corresponde a 7% das mulheres,
fica pouco saliente quando
estimulado, mas permite com
certa facilidade o aleitamento.
Mamilo Invertido - corresponde a 0,5%
das mulheres, mesmo quando
estimulado não se torna saliente,
ficando no máximo no mesmo plano da
aréola, não possibilita a
amamentação.
355
Estrutura Interna 
das Mamas
356
Estrutura Interna
 TECIDO GLANDULAR:
Responsável pela produção do leite, é formado
por unidades secretoras chamadas ácinos que se
interligam por um conjunto de ductos –
semelhante as hastes de um cacho de uva – que
drenam o leite produzido nos ácinos até o
mamilo.
Composto por 15 à 20 lobos com aparência
piramidal, onde cada lobo é uma glândula
mamária, pois cada porção possui sua parte
secretora e seu ducto excretor é próprio.357
Estrutura Interna
 TECIDO FIBROSO:
Tem a função de sustentação das estruturas
internas, mantendo a sua arquitetura, como as
colunas e vigas de um prédio em construção.
O tecido fibroso penetra nos lobos, dividindo-os
em lóbulos e são unidades funcionais do
parênquima mamário.
Há centenas de lóbulos em cada mama, e em
cada lóbulo encontram-se pequenos sacos
chamados alvéolos, que possuem células
glandulares para formar o epitélio secretor
responsável pela secreção do leite.
358
359
Estrutura Interna
 TECIDO ADIPOSO:
Responsável pelo revestimento de toda glândula,
preenche os espaços entre os ácinos e os ductos,
contribuindo para a forma, volume e contorno das
mamas;
360
361
Estrutura Interna
 ÁCINO - é a menor parte da glândula, responsável
pela produção de leite no período de lactação;
 LÓBULO MAMÁRIO – constituído pelo conjunto de
ácinos (subdividi-se de 10 a 100 alvéolos);
 LOBO MAMÁRIO – conjunto de lóbulos mamários
que se liga a papila por um ducto (20 à 40
lóbulos);
 DUCTOS MAMÁRIOS – são de 15 a 20 canais que
conduzem o leite até a papila;
362
363
Anatomia Da Mama
364
1- PAREDE TORÁCICA
2- MÚSCULOS PEITORAIS
3- LOBO MAMÁRIO
4- MAMILO
5- ARÉOLA
6- DUCTOS LACTÍFEROS
7- TECIDO ADIPOSO
8- PELE
365
Seguimentos da 
Mama
366
Segmentos da Mama
 TECIDO GLANDULAR 
(produção do leite);
 TECIDO FIBROSO -
(sustentação das 
estruturas internas);
 TECIDO ADIPOSO 
(revestimento de toda 
a glândula); 367
368
Segmentos da Mama
 SISTEMA MUSCULAR (sustentação e fixação da
mama);
 SISTEMA ENDÓCRINO (ações hormonais);
 SISTEMA LINFÁTICO (drenagem de líquidos);
 SISTEMA CIRCULATÓRIO (irrigação sanguinea).
369
Classificação das 
Mamas
370
Classificação das Mamas
 A densidade relativa da mama é afetada
basicamente pelas características mamárias
inerentes do paciente, estado hormonal, idade e
gestações.
 A glândula mamária sofre alterações cíclicas
associadas à elevação e diminuição das secreções
hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez e
lactação.
 Diante dessas alterações que ocorrem durante a vida
da mulher, podemos classificar a mama em três
grandes categorias.
371
Classificação das Mamas
MAMA FIBROGLANDULAR 
 (RADIOLOGICAMENTE DENSA) – Mama Densa
 PEQUENA QUATIDADE DE TECIDO ADIPOSO;
 PÓS-PUBERDADE ATÉ CARCA DE 30 ANOS DE
IDADE;
 MULHERES NULÍPARES COM MAIS DE 30 ANOS;
 MULHERES GRÁVIDAS OU LACTENTES.
372
Mama Fibroglandular
373
374
375
376
Classificação da Mama
MAMA FIBROGORDUROSA 
(RADIOLOGICAMENTE – DENSIDADE MÉDIA):
 50% DE TECIDO ADIPOSO E 50% DE TECIDO
FIBROGLANDULAR;
 DE 30 A 50 ANOS DE IDADE;
MULHERES JOVENS COM 3 OU MAIS
GESTAÇÕES;
377
Mama Fibrogordurosa
378
379
380
Classificação das Mamas
MAMA GORDUROSA OU ADIPOSA 
(RADIOLOGICAMENTE – DENSIDADE MÍNIMA):
 A PARTIR DOS 50 ANOS;
 PÓS-MENOPAUSA;
 ATRÓFICA;
 PÓS CIRURGIA ESTÉTICA
MAMA DE CRIANÇAS E HOMENS.
381
Mama Gordurosa
382
383
ATENÇÃO
Exemplo de Mama Selecionada
Errado: Mama esquerda passado
no leitor de código de barras
como sendo a mama direita.
OBS: ela ficará visivelmente
estranha com aparência
invertida.
O mamilo ficará mais superior.
Porém prestem atenção, pois
nem todas as mamas ficarão
com essa aparência, grande
parte delas não será possível
detectar a inversão.
Alterações Anatômicas 
e Anomalias 
384
Alterações Anatômicas e Anomalias
 Amastia;
 Atelia;
 Displasia;
 Politelia; 
 Polimastia;
 Mamilos Invertidos;
 Atrofia;
 Hipomastia;
 Mama Tuberosa;
 Hipertrofia Virginal;
 Assimetria Mamária. 385
Alterações Anatômicas e Anomalias
AMASTIA: 
 É a ausência completa e congênita de uma ou
ambas as mamas;
 Constitui uma das anomalias mais raras da mama;
 As mulheres são afetadas com maior frequência;
 Derivada de uma deficiência total do
desenvolvimento do sulco mamário, em torno da
sexta semana de vida intra-uterina;
386
Relato de Caso
387
COMEÇOU O 
DESENVOLVIMENTO 
MAMÁRIO AOS 12 
ANOS. AOS 16 É 
PORTADORA DE 
AMASTIA ESQUERDA, 
SEM CASOS NA 
FAMÍLIA
Relato de Caso
 A reconstrução mamária é a forma de eleição
terapêutica;
 A paciente foi encaminhada para o serviço de
cirurgia plástica, a fim de se submeter à
reconstrução mamária esquerda.
388
Alterações Anatômicas e Anomalias
ATELIA: Ausência congênita de um ou ambos os
mamilos.
389
Alterações Anatômicas e Anomalias
DISPLASIA: 
A Displasia Mamária, chamada de alteração fibrocística
benigna, caracteriza-se por alterações nos seios, como dor,
inchaço, espessamento e nódulos que, geralmente,
aumentam no período pré-menstrual devido aos hormônios
femininos.
 Alteração morfológica da célula;
 Alteração Funcional Benigna da Mama (AFBM);
 Não constitui uma doença, é considerada uma irritação;
 Causa retenção de líquido da mama e aumento da
quantidade do tecido de sustentação;
 Acomete cerca de 70% das mulheres, entre os 25 anos
até a menopausa;
390
Alterações Anatômicas e Anomalias
 O diagnóstico é feito pela história e exame físico;
 As mamas femininas ficam mais sensíveis e cheias de
pequenos nódulos endurecidos e dolorosos, na
maioria dos casos na fase pré-menstrual;
 As mamas ficam mais sensíveis, doloridas e
inchadas.
 Geralmente, o tratamento é feito com
medicamentos específicos prescritos pelo
mastologista;
 Não se transforma em câncer. 391
Alterações Anatômicas e Anomalias
POLITELIA:
 Mamilo Supranumerário; 
 Ocorre quando há falha da regressão da crista
mamária (dobra do ectoderma ventral do
embrião) na quinta semana de gestação;
 Ambos os sexos;
 Verruga ou mancha congênita da pele;
 Pode ser unilateral ou bilateral;
 Abaixo da mama ou no abdome.
392
Alterações Anatômicas e Anomalias
393
Alterações Anatômicas e Anomalias
POLIMASTIA:
 Presença de mais de duas glândulas mamárias;
 Chamada de completa quando está presente a aréola
e o mamilo;
 Ou incompleta quando existe apenas a glândula;
 O local mais comum é na região axilar.
 Pode ocorrer uni ou bilateralmente;
 Causa desconforto e dor na região axilar;
394
Alterações Anatômicas e Anomalias
 A cirurgia na maioria é feita por motivos estéticos.
395
Alterações Anatômicas e Anomalias
MAMILOS INVERTIDOS:
 são comuns em mamas grandes e pendulares;
 Podem ser confundidos com a retração adquirida
do mamilo;
 Não se corrige espontaneamente;
Causa congênita (encurtamento de um ou mais
ductos de leite);
396
Alterações Anatômicas e Anomalias
 Correção cirúrgica (prótese externa).
397
Alterações Anatômicas e Anomalias
ATROFIA MAMÁRIA:
 Desnutrição ou anorexia;
 Alimentação adequada.
398
Alterações Anatômicas e Anomalias
HIPOPLASIA MAMÁRIA OU HIPOMASTIA:
 Ausência do desenvolvimento;
 Crescimento lento;
 Pode ser uni ou bilateral;
 Costuma não responder a tratamento
hormonal.
399
Hipoplasia Mamária
400
Alterações Anatômicas e Anomalias
MAMA TUBEROSA OU TUBULAR:
 Crescimento excessivo da área mamilo-
areolar;
 Pode acometer uma ou ambas as mamas;
 Forma de campainha;
401
Alterações Anatômicas e Anomalias
MAMA TUBEROSA
402
Alterações Anatômicas e Anomalias
HIPERTROFIA VIRGINAL:
 desenvolvimento excessivo da glândula
mamária;
 Pode ser uni ou bilateral;
 Carga genética;
403
Alterações Anatômicas e Anomalias
404
HIPERTOFIA VIRGINAL
405
Hipertofia Virginal
Alterações Anatômicas e Anomalias
Alterações Anatômicas e Anomalias
ASSIMETRIA MAMÁRIA:
 Crescimento desigual das mamas;
 Pode afetar aréola e o mamilo;
Manifesta-se durante a puberdade;
 A maioria das mulheres apresenta uma
assimetria leve.
 Redução da mama maior ou o aumento da
menor.
406
Alterações Anatômicas e Anomalias
ASSIMETRIA MAMÁRIA
407
Alterações Anatômicas e 
Anomalias em Homens
408
409
410
GINECOMASTIA
Alterações Anatômicas e Anomalias em 
Homens
ATELIA
411
GINECOMASTIA MAMA NORMAL
412
GINECOMASTIA UNILATERAL
413
GINECOMASTIA UNILATERAL
414
GINECOMASTIA BILATERAL
A Mama Masculina 
415
416
A Mama Masculina
Até a puberdade (geralmente em torno de 13 – 14
anos), os meninos e as meninas têm uma pequena
quantidade de tecido mamário, que consiste em poucos
ductos localizados sob o mamilo e a aréola.
Na puberdade, os ovários da menina começam a
produzir os hormônios femininos, que levam ao
desenvolvimento dos ductos mamários, dos lobos nas
extremidades e ao aumento da quantidade de
estroma(tecido conjuntivo que sustenta órgãos de
glândulas).
417
418
A Mama Masculina
Nos meninos, os hormônios produzidos pelos
testículos não deixam o tecido mamário se
desenvolver muito. O tecido mamário dos homens
têm ductos, mas poucos ou nenhum lobo.
Assim como todas as células do corpo, as células do
duto mamário masculino podem sofrer alterações.
Mas, o câncer de mama é menos comum em homens
porque as células dos dutos mamários são menos
desenvolvidas do que os das mulheres e porque eles
normalmente têm níveis mais baixos de hormônios
femininos que afetam o crescimento das células da
mama. 419
Condições Benignas 
das Mamas 
Masculinas
420
Condições Benignas da Mama Masculina
Ginecomastia
A ginecomastia é a doença mais comum da mama
masculina. A ginecomastia não é um tumor, mas um
aumento da quantidade de tecido mamário.
Geralmente, os homens têm pouco tecido mamário para
ser sentido ou percebido.
Alguns homens têm ginecomastia mais acentuada,
podendo a mama se parecer com seios pequenos. Apesar
de a ginecomastia ser mais comum que o câncer de
mama em homens, pode ser percebido como um
crescimento sob o mamilo, por isso é importante que
qualquer protuberância seja examinada por um médico.
421
O que pode causar a ginecomastia em 
homens
 Desequilíbrio hormonal normalmente ocorrem em jovens,
idosos;
 Quando tumores ou doenças de determinadas glândulas
endócrinas aumentam a produção de estrogênio no corpo
do homem.
 A obesidade também pode aumentar os níveis do estrogênio
nos homens.
 O uso de alguns medicamentos podem causar ginecomastia,
como os utilizados para o tratamento de úlceras, azia,
hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
422
GINECOMASTIA
423
Tumores Benignos 
da Mama em 
Homens
424
Tumores Benignos da Mama em Homens
 Tumores benignos da mama também podem
acometer os homens devido a presença da
glândula mamaria e de hormônios femininos como
o estrógeno. Porém a sua incidência e mais rara.
 Existem muitos tipos de tumores de mama
benignos, como papilomas e fibroadenomas.
 Tumores benignos não se disseminam além da
mama e não são fatais.
425
Câncer de Mama Masculino
 Os homens podem apresentar câncer de mama, mas as
chances dele ocorrer são de apenas 1% em comparação com
as mulheres. Pelo fato de ser incomum, ele raramente é
cogitado como causa dos sintomas, seja pelo homem que
apresenta o câncer como pelo médico que o examina.
 Consequentemente, o câncer de mama no homem com
frequência evolui até um estágio avançado antes de ser
diagnosticado.
 O prognóstico é o mesmo que o de uma mulher com um
câncer no mesmo estágio. O tratamento é praticamente o
mesmo, exceto pelo fato da cirurgia conservadora ser
raramente utilizada e a importância do tratamento
medicamentoso ou da radioterapia não ter sido
demonstrada.
426
Sinais e Sintomas do Câncer de Mama 
Masculino
427
Principais Cânceres de Mama Masculino
 Carcinoma Ductal In Situ: células cancerígenas se
formam nos ductos da mama, mas não os invadem
ou espalham para fora da mama. É quase sempre
curável com cirurgia.
 Carcinoma Ductal Invasivo: atinge a parede do
ducto e desenvolve-se pelo tecido adiposo da
mama. Pode-se espalhar para outros órgãos.
 Carcinoma Lobular Invasivo: Cresce no tecido
adiposo da mama. É muito raro nos homens.
428
Principais Cânceres de Mama Masculino
 Doença de Paget: começa nos ductos mamários e
provoca crostas no mamilo, escamas, coceira,
inchaço, vermelhidão e sangramento. A doença de
Paget pode estar associada ao carcinoma ductal in
situ ou com o carcinoma ductal invasivo.
 Câncer de Mama Inflamatório: é muito raro nos
homens e consiste na inflamação da mama que
provoca o seu inchaço, vermelhidão e queimação,
ao contrário de formar um nódulo.
429
Tratamento
 O tratamento para o câncer da mama masculino varia
de acordo com grau de desenvolvimento da doença,
mas geralmente é iniciado com uma cirurgia para
retirar todo o tecido afetado, assim como as íngua
inflamadas.
 Quando o câncer está muito desenvolvido, pode não
ser possível remover todas as células cancerígenas e,
por isso, pode ser ainda necessário fazer outros
tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou
terapia hormonal, por exemplo. Saiba mais sobre
como é feito o tratamento do câncer de mama.
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Principais Cânceres de Mama Masculino
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CÂNCER DE MAMA
O AUTO EXAME É PARA TODOS!
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HOMENS E MULHERES: SE TOQUEM! 
Auto Exame das 
Mamas 
MASCULINAS
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Auto Exame das 
Mamas FEMININAS
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Sinais e Sintomas do Câncer de Mama
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Sinais e Sintomas do Câncer de Mama
Estadiamento do 
Câncer de Mama
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Estadiamento do Câncer de Mama
 Estadiamento é a avaliação da extensão anatômica
da doença e dos órgãos acometidos.
 O estádio da doença possibilita identificar a taxa de
crescimento e extensão da neoplasia, o tipo de tumor
e a relação tumor-hospedeiro.
 A classificação atualmente utilizada é a TNM,
proposta pela Union Internationale Contre lê
Cancer (UICC) e pelo American Joint Commitee on
Cancer (AJCC) em 1988, onde T é a dimensão do
tumor primário, N a presença ou ausência de
metástase para linfonodos regionais e M a presença
ou ausência de metástases a distância.
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Estadiamento do Câncer de Mama
 Duas classificações são descritas para cada local
anatômico objetivando auxiliar o planejamento

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