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1 TR. MERY MOREIRA CRTR 03963T CURSO TÉCNICO DE RADIOLOGIA MAMOGRAFIA 2 TR. Mery Moreira 3 Mamografia 4 Mamografia Imagem radiográfica da mama produzida através de um mamógrafo. 5 História da Mamografia 6 1913 - ALBERT SALOMON, cirurgião alemão, apontou para a necessidade de fazer radiografia mamária, ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de mastectomia e encontrou pequenos pontos denominados de “microcalcificações, observando também a disseminação tumoral para os linfonodos axilares.7 História da Mamografia 1927 – RADIOGRAFIA DA MAMA REALIZADA POR IRWIN PAYR DA ALEMANHA 8 História da Mamografia 1930 - STAFFORD WARREM, Comunicou a primeira mamografia in vivo, realizada em aparelho de RX convencional. 9 Stafford realizou a mamografia,com coeficientes técnicos de 50 a 60kvp, 70mA, distância de 63 cm e tempo de exposição de 2,5”. Em 1950 - O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importância de um melhor posicionamento e a necessidade da compressão; Ele concluiu que comprimindo-se a mama resultava uma melhor qualidade de imagem; Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a microcalcificações ao encontrá-las em 30% de uma quantidade de casos radiografados; 10 História da Mamografia Leborgne preconizou a utilização da radiação de baixa energia introduzindo dispositivos que permitissem exposições a partir de 20kv, que até então nunca haviam sido utilizados antes. Introduziu também a compressão da mama, o que possibilitou resultados importantes que são utilizados até hoje. Tais como: 11 História da Mamografia DISSOCIAÇÃO DE TECIDOS 12 13 REDUÇÃO DA DOSE 14 AUMENTO DO CONTRASTE 15MAIS DETALHES 16 IMOBILIZAÇÃO DA PACIENTE 17 REDUÇÃO DOS ARTEFATOS DE MOVIMENTO DISSOCIAÇÃO DE TECIDOS 18 AUMENTO DO CONTRASTE MAIS DETALHES REDUÇÃO DA DOSE REDUÇÃO DOS ARTEFATOS DE MOVIMENTO IMOBILIZAÇÃO DA PACIENTE Em 1960 - Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentavam a resolução da imagem; Em 1962 - Egan publicou o diagnóstico radiológico de 53 casos de Carcinomas ocultos em mama, detectados em 2000 exames de mamografias; Em 1963 – Gerald Dodd, Foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não palpável; Em 1963 – 1966 – Fhillip Strax, Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução da mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos; 19 História da Mamografia 1966 - A primeira máquina dedicada à mamografia foi desenvolvida. Até então, as imagens mamográficas eram produzidas por máquinas convencionais de raios X. 20 História da Mamografia 1ª. GERAÇÃO 1969 - CHARLES GROS, físico e radiologista francês, lança o 1º Senógrafo (Senoggraphe - “pintura do seio”, em francês), pela Companhia CGR (Compagnie Générale de Radiologie) Desenvolveu também o mamógrafo com ampola de Molibdênio (Mo). 21 2ª. GERAÇÃO 1984 - O projeto de 2a geração reduziu significativamente o tempo de exposição, dando mais confiança aos pacientes durante o procedimento. Este modelo possuía dois pontos focais, sendo produzido inicialmente pela empresa Radiological Sciences Inc., subsidiária da Pfizer, dos Estados unidos. 22 23 1984 - CGR lança um tubo de raios X para mamografia com microfoco e alta corrente elétrica. Permitiu projeções ampliadas, maior distância foco-pele, (melhor definição geométrica e maior contraste devido à redução da radiação espalhada que atingia o filme radiográfico). 24 História da Mamografia 1987 - Quase no final desta década, vários outros desafios ajudaram a formar a história da mamografia: a GE Sistemas Médicos comprou a CGR em 1987 e começou a liderar projetos de aprimoramento, incluindo um componente acessório para biópsia de mama. 25 História da Mamografia 1992 - Segundo um projeto de Gabbay, foi apresentado um aparelho que passou a ser considerado o precursor da terceira e mais atual geração de mamógrafos. 26 História da Mamografia 3ª. GERAÇÃO Estes equipamentos são utilizados até hoje e possuem alvos de diferentes materiais (Molibdênio(Mo), Ródio(Rh) e (tungstênio(W) e filtrações adicionas que ajudam a produzir um feixe mais homogêneo, diminuindo a dose no paciente e produzindo uma imagem com maior contraste. Os dispositivos de controle automático encontrado nesses aparelhos ajudaram a diminuir os erros técnicos dos exames mamográficos. 27 História da Mamografia 3ª. GERAÇÃO 28 História da Mamografia Em 1996 – Mamografia computadorizada (CR); Em 1998 - Desenvolve-se um cassete único, que permite a troca de imagem de cassete(em filme écrans) para ponto digital em uma máquina; Em 2000 - Mamografia digital (DR) 29 História da Mamografia Mamografia no Brasil 30 MAMOGRAFIA NO BRASIL O estudante de Medicina João Carlos Sampaio Góes foi para a França e estudou durante três meses com Charles Gros e se tornou o primeiro técnico em mamografia no Brasil. 31 João Carlos transmitiu seus conhecimentos à técnica em Raios X (Norma Pandolfi) e juntos eles disseminaram a mamografia no Brasil; Em 1979 os médicos João Sampaio Góes Jr. e João Carlos Sampaio Góes escreveram um atlas (Diagnóstico Radiológico das Doenças da Mama), que ainda hoje é adotado nos cursos de especialização em Mastologia no País. 32 História da Mamografia A tecnologia da mamografia desenvolveu-se muito desde quando os cientistas descobriram o que era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de raios X. Assim foi criada a primeira máquina projetada especificamente para produzir mamografias. Hoje, a indústria de equipamentos médicos torna realidade, o conceito de transmissão de mamografias digitais, por via satélite, para médicos em localidades distantes do mundo todo. 33 História da Mamografia A Mamografia no Brasil A mamografia no Brasil está intimamente associada ao Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), em 1971, eles trouxeram o primeiro mamógrafo para o Brasil, equipamento que protagonizou uma das maiores conquistas da mastologia no país na luta contra o câncer de mama. 34 35 EM 1971 - PRIMEIRO MAMÓGRAFO CHEGOU AO BRASIL, TRAZIDO PELOS MÉDICOS, JOÃO SAMPAIO GÓES JR. E JOÃO CARLOS SAMPAIO GÓES FUNDADORES DO INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTROLE DO CÂNCER (IBCC) – HOSPITAL ONCOLÓGICO. Mamógrafo COMPOSTO POR: TUBO DE RAIOS X SISTEMA RECEPTOR DE IMAGEM BUCKY BANDEJA TUBO PEDAL 36 GRADE DIFUSORA SENSOR AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO (CAE) OU CÉLULA FOTOELÉTRICA 37 Aparelhos de Mamografia 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Processamento de Imagem 61 Processamento da Imagem 62 Chassi Analógico 63 Marcadores de Chumbo 64 65 Chassi com Janela (RX) ECRAN ECRAN ECRAN ECRAN 66 Chassi Analógico 67 Identificador Radiográfico Eletrônico 68 Filme Mamográfico 69 Composição do Filme Mamográfico 70 Película Mamográfica 71 Negatoscópio 72 3.000 a 3.500 BTUs Colgaduras 73 Luz de Segurança para a Câmara Escura 74 POTÊNCIA 15 WATS COR VERMELHO ÂMBAR Químicos para o processamentodas Imagens 75 Processamento Manual 76 Tanque para Revelação Manual 77 Tanque para Revelação Manual 78 Primeira Processadora Automática - 1956 79 Processadora Automática 80 Processadora Automática 81 Processadora Automática 82 Processadora Automática 83 Sistema CR 84 Sistema CR 85 Sistema CR 86 Sistema DR 87 Sistema DR 88 Bandejas de Compressão Sistema DR. (Com Sensor) 89 Bandejas de Compressão 90 Compressor Seletivos 91 Compressor Seletivos 92 Bases para Magnificação e Compressão Seletiva 93 Bucky para Magnificação Sistema DR 94 Bucky para Magnificação Sistema DR 95 Bandeja para Agulhamento 96 Bandeja Fenestrada Sensor de Colimação 97 Sensor de Colimação 98 Sensor de Colimação 99 Bucky para Incidências de Rotina 100 Bucky para Incidências de Rotina 101 Comando - Sistema CR 102 Comando - Sistema Convencional e/ou CR 103 Comando – Sistema DR 104 Pedal 105 Tipos de Mamografia 106 Tipos de Mamografia Existem dois tipos de aparelhos de mamografia: o Convencional e o Digital. Ambos utilizam o raio-X para a produção da imagem da mama. A diferença está na forma como ocorre a captação da imagem mamográfica. Mamografia Convencional: utiliza com um filme que após a exposição da mama ao raio-X deve ser processado. A imagem da mama é armazenada no próprio filme e caso haja algum problema técnico com o filme, este terá que ser refeito. 107 Tipos de Mamografia Mamografia Digital: utiliza um detector que transforma o raio-X em sinal elétrico e transmite para um computador. A mamografia digital oferece vantagens em relação à convencional. A imagem mamográfica pode ser armazenada e recuperada eletronicamente. Permite ao radiologista ajustar as imagens, no próprio monitor da estação de trabalho, realçando ou ampliando alguma área, para melhor analisá-la. Existem softwares que auxiliam na detecção de lesões. 108 Tipos de Mamografia Com todas essas ferramentas, a mamografia digital pode requerer menor repetição de imagens em relação à analógica, reduzindo assim a exposição à radiação. Até o momento, os estudos não demonstraram diferenças significativas entre a mamografia digital e analógica, com relação à capacidade de detecção do câncer de mama para a população geral. No entanto, a mamografia digital parece ser mais precisa do que a mamografia convencional em mulheres mais jovens e com mamas densas. 109 Objetivo da Compressão A compressão dos tecidos da mama deve ser firme porem tolerável. É um dos aspectos cruciais para a boa qualidade da imagem mamográfica. O seu principal objetivo é uniformizar e reduzir a espessura da mama de modo a torná-la mais acessível à penetração do feixe de raios-x. A compressão também reduz a distância entre a mama e o cassete melhorando a nitidez; separa as estruturas no interior da mama e diminui a probabilidade da lesão ser obscurecida por superposição de tecidos. 110 Tipos de Processos na Mamografia CONVENCIONAL (ANALÓGICA) DIGITALIZADA (SISTEMA CR) DIGITAL (SISTEMA DR) 111 112 Analógico Digital Analógico Digital Mamografia Convencional ou Analógica 113 Mamografia Convencional/Analógica Na mamografia convencional, o filme leva cerca de três minutos para ser revelado e, no caso de a imagem não ficar nítida, é preciso repetir o exame com a paciente posicionada novamente, o que ocorre em 10% dos casos. Processo lento e possibilidade de introdução de artefatos; Dificuldade para a padronização da qualidade da imagem 114 Processos na Mamografia Convencional 115 116 Câmara Escura ou Câmara de Revelação Método de Revelação Manual 117REVELADOR – ÁGUA – FIXADOR – ÁGUA E SECAGEM NATURAL OBS: DEIXAR ESCORRER UM POUCO PARA TIRAR O EXCESSO DE CADA LÍQUIDO 118 Limitações da Mamografia Convencional Dentre as principais estão: reduzida amplitude dinâmica; vulnerabilidade à sub e superexposição; imutabilidade da imagem após o processamento, tal que qualquer esclarecimento demandaria uma nova exposição; a tríplice função do filme, ao qual compete obter, exibir e armazenar a imagem, impossibilitando a otimização independente de qualquer uma destas funções. 119 Limitações da Mamografia Convencional São ainda limitações da mamografia analógica o processamento lento e a possibilidade de introdução de artefatos, bem como a dificuldade para a padronização da qualidade da imagem em função de uma gama enorme de combinações filme/écran/processamento possíveis. Existe ainda a probabilidade de dano ou extravio do documento diagnóstico. 120 121 Defeito de movimentação da grade do bucky Mamografia Computadorizada Sistema - CR 122 Mamografia Computadorizada (CR) Na mamografia computadorizada, a imagem é obtida em um aparelho de radiologia convencional e apenas o chassis tem tecnologia digital. Este chassis não tem filme, ele recebe a imagem obtida pelo raio-X convencional que depois é “escaneado” em um “scanner” apropriado, sendo então obtida uma imagem computadorizada, que pode ser lida em um monitor e impressa em filme. 123 Mamografia Computadorizada (CR) Pode ser utilizado para múltiplos equipamentos de radiologia em uma mesma clínica, sendo que sua qualidade depende da resolução da imagem. Para mamografia, é exigida uma alta resolução. Devido a seu múltiplo uso e por envolver tecnologia menos complexa, tem custo muito inferior ao da radiologia digital. 124 125 Mamografia Computadorizada (CR) Estes dispositivos não deveriam ser apresentados como mamografia digital, apesar de que, na prática, vemos esse conceito erroneamente aplicado. Este sistema é mais adequadamente denominado de sistema CR (Computed Radiography ou Radiografia Computadorizada). 126 Limatações do Sistema (CR) Nas imagens computadorizadas, o brilho, a latitude e o contraste da imagem podem ser alterados, podendo esta ser arquivada e submetida a pós- processamento digital, sem acrescer qualquer informação além daquelas contidas na imagem originalmente obtida por mamografia analógic. A imagem mamográfica obtida nos equipamentos CR é semelhante a imagem obtido no equipamento DR sendo apenas um pouco inferior. 127 128 Mamografia Convencional 129 Mamografia Digital Sistema - DR 130 Mamografia Digital Na mamografia digital, a imagem é obtida por raio-X em aparelho especialmente desenhado para este fim: o detector é individual para o equipamento e a imagem obtida é digital e não “escaneada”, como na radiografia computadorizada. Pode ser lida em monitor e impressa em filme. Permite incorporar novas tecnologias como a tomossíntese. O custo do equipamento é cerca de 3 a 4 vezes maior que a radiografia computadorizada. 131 132 133 O QUE MUDA NOS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DAS IMAGENS? PROCFESSO CONVENCIONAL: SENSIBILIZA DOCUMENTA VERIFICA PROCFESSOS DIGITAL E DIGITALIZADO: SENSIBILIZA VERIFICA DOCUMENTA 134 135 PROCESSO DIGITAL PROCESSO ANALÓGICO VANTAGEM DA MAMOGRAFIA DIGITAL Quantidade significativamente maior de informações por imagem; Eliminação do sistema filme/écran e dos respectivos custos com o processamento; Obtenção da imagem em tempo quase real (10 segundos apósa exposição); Manipulação da imagem por meio de inversão, zoom e outros ajustes; Diminuição da necessidade de repetição de algumas incidências; Redução da dose de radiação e do desconforto da paciente provenientes da necessidade de uma nova compressão; 136 SISTEMA DIGITAL 137 Work Station (sala de Laudos) Mamografia Digital - (Detector) 138 139 Novidades em Mamografia 140 Mamografia com Contraste Já está presente no Brasil um novo exame, chamado mamografia com contraste (MCC), que se assemelha à ressonância magnética por ser dirigida a buscar neovascularização. 141 Mamografia com Contraste Suas principais vantagem é sensibilidade e especificidade melhores que a mamografia digital convencional. Além disso, tem a simplicidade da mamografia. A interpretação dos achados não é afetada pela densidade da mama e as lesões são mais facilmente discriminadas que à mamografia convencional. A MCC é menos dependente do operador, com curva de aprendizado mais curta e resultados mais facilmente reprodutíveis. Suas desvantagens? Uso de contraste iodado (risco de reação alérgica) e alto custo. 142 Mamografia para o Futuro Duas novas apostas para o diagnóstico são experimentadas nos Estados Unidos. A primeira é um aparelho chamado Z-Tech Scan. Cientistas do Medical College of Georgia já o testaram com sucesso em mulheres de 40 a 50 anos. O método consiste na colocação de eletrodos em volta de cada mama para obter a imagem. “Sua vantagem é dispensar a radiação e a compressão dos seios, que sempre gera reclamações”. 143 Mamografia para o Futuro A outra técnica é o CT Scan, a popular tomografia computadorizada, que está sendo usada na Universidade da Califórnia para checar a saúde mamária. “Ela fornece imagens que possibilitam uma avaliação muito precisa, mesmo em casos de mama densa ou presença de calcificações”, comenta John Boone, que acompanha os testes para medir a eficácia do tomógrafo na luta para prevenir a doença. 144 Tomossíntese Mamária Também conhecida como mamografia 3D, a tomossíntese mamária foi desenvolvida com a finalidade de mitigar os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na mamografia convencional 2D. Diversos estudos têm demonstrado que seu uso está associado a um aumento de até 40% na taxa de detecção do câncer de mama e a uma redução significativa nas taxas de reconvocação e na necessidade de incidências mamográficas complementares. 145 Tomossíntese Mamária Atualmente, realiza-se a tomossíntese em adição à mamografia convencional, e não como substituta. As finas imagens seccionais/tomográficas de baixa dose da tomossíntese são obtidas imediatamente após a realização de cada incidência mamográfica 2D, durante a mesma compressão, e com duração de poucos segundos. Após a aquisição, essas imagens da mama, em conjunto com a mamografia 2D, são enviadas para uma estação de trabalho dedicada, com monitores de alta resolução, e analisadas. 146 Tomossíntese Mamária Convém lembrar que existem preocupações sobre o aumento da radiação ionizante utilizada na tomossíntese, que, de fato, ocorre, porém a dose total empregada fica abaixo da dose máxima aceitável. Dessa forma, o exame é considerado seguro. 147 Tomossíntese Mamária A tomossíntese está potencialmente indicada para o rastreamento do câncer de mama em mulheres com ou sem alto risco para a doença, seguindo o que já se preconiza para a mamografia 2D, ou como método diagnóstico nas mulheres com sintomas clínicos, achados palpatórios ou dúvidas encontradas no exame convencional. Nas pacientes de alto risco, contudo, o novo exame não substitui a ressonância magnética quando houver indicação desta. 148 Tomossíntese Mamária 149 Exame de rotina de paciente do sexo feminino, 40 anos, com antecedente pessoal de biópsia em ambas as mamas, com resultado benigno.A mamografia digital convencional (A), na incidência craniocaudal esquerda, evidencia nódulo com calcificação grosseira de aspecto benigno (compatível com fibroadenoma) no quadrante lateral. Já a mamografia 3D (B), também em craniocaudal, mostra nódulo espiculado com centro radiotransparente na junção dos quadrantes superiores da mama esquerda, mais bem caracterizado que na imagem convencional. Resultado da biópsia: cicatriz radiada. 150 Tomossíntese Mamária Quando fazer a Mamografia 151 Periodicidade Para pacientes assintomáticos, da população geral, o Colégio Brasileiro de Radiologia recomenda que se inicie a partir dos 40 anos e depois anualmente. Pessoas com risco aumentado para câncer de mama poderão iniciar antes dessa idade, sendo que, nestes casos, devem seguir a orientação médica apropriada. Pacientes que apresentam alguma alteração caracterizada pelos achados de imagem como provavelmente benignas fazem um controle a cada seis meses no primeiro ano e depois anual por dois anos, caso não haja alteração. (A critério médico). 152 GRAVIDAS PODEM FAZER MAMOGRAFIA? Sim, caso haja indicação clínica. O câncer de mama também poderá aparecer durante a gravidez. Neste caso, é utilizado um protetor de chumbo no abdômen para proteger o feto. Porém o exame só poderá ser feito se devidamente autorizado pelo médico responsável. 153 Indicações Clínicas para a Mamografia 154 Indicações Clínicas Mamografia de Rotina: Rastreamento do Câncer de Mama em paciente Assintomáticas; Pré TRH (terapia de Reposição Hormonal) 155 Estudo de Prótese de Silicone Mama Masculina Obs: Mastalgia (dor na mama) 156 Indicações Clínicas 157 Indicações Clínicas Avaliação da Prótese de Silicone 158 159 Indicações Clínicas Avaliação da Prótese de Silicone 160 161 Mastalgia Indicações Clínicas Pré Operatório para Cirurgia Plástica: 162 Indicações Clínicas Segmento: 163 Indicações Clínicas Mamografia Diagnóstica: Nódulo Espessamento Descarga Papilar Controle Radiológico de Patologias da Mama164 Indicações Clínicas 165 Mamografia Diagnóstica: Controle Radiológico de Patologias da Mama Métodos de Localização na Mama 166 167 Métodos de Localização na Mama Para melhor descrever e localizar patologias Benignas ou Malígnas na mama, temos dois tipos de divisão: 1- QUADRANTES – dividimos a mama em 4 quadrantes (quadrados) separando em superior e inferior, lateral e medial: Quadrante superior lateral e medial (interno); Quadrante inferior lateral e medial (externo);168 169 170 171 Superior Axilar 172 173 Métodos de Localização na Mama 2- RELÓGIO – dividimos a mama em horas, como em um relógio. CUIDADO! OBS: Devemos prestar atenção ao observar a posição anatômica e lembrar que temos 2 mamas, na hora de posicionar os quadrantes e o relógio tomar o cuidado de direcionar a porção mediana do relógio ou do quadrante sempre voltada para o osso esterno e a porção lateral sempre voltada para a axila. 174 175 176 177 Anamnese 178 Anamnese Entrevista com a Paciente Bem Elaborada Bem Realizada 179 180 181 A Paciente 182 183 A Paciente Medo Dúvida Irritabilidade Paciente com a Doença 184 A Profissional 185 A Profissional Paciência Dedicada Atualizada Amor a Profissão Humanização 186 Exame Clínico e Auto Exame 187Exame Clínico e Auto Exame Ambos tem o objetivo de preservar a saúde da mulher. Segundo as normativas médicas o autoexame é fundamental pois a mulher deve conhecer detalhadamente suas mamas, pois a percepção corporal auxiliará na detecção de quaisquer alterações...... Sejam elas: nódulos, saídas de secreção pelo mamilo, retração do mesmo...... Desta forma a mulher procurará ajuda médica mais rápido. 188 Exame Clínico 189 Exame Clínico O exame clínico é um procedimento realizado pelo médico mastologista, ou ginecologista. Também podendo ser realizado por outros profissionais da saúde. O exame pode identificar alterações e se necessário será solicitado exames complementares. 190 Exame Clínico 191 Auto Exame 192 Auto Exame O auto exame constitui um importante método de rotina para detecção precoce de lesões, sendo realizado pela própria mulher. O auto exame possui três etapas: inspeção, palpação e expressão. 193 194 Inspeção 195 Inspeção Deve ser realizado com a mulher em pé de frente a um espelho... 196 197 198 Palpação 199 Palpação Deve ser realizado com a mulher deitada... 200 Palpação Também deve ser realizada durante o banho... 201 Expressão 202 Expressão Após a palpação deve fazer a expressão dos mamilos delicadamente, verificando a saída ou não de secreção. 203 204 205 Mamografia Entendendo-a 206 Mamográfia A mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de Raio X chamado mamógrafo. Pode identificar lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos, cistos ou calcificações. 207 Mamográfia Trata-se de um Imagem radiográfica da mama produzida através de um aparelho emissor de radiação X chamado de mamógrafo. Esse exame-diagnóstico tem por objetivo avaliar as condições das glândulas mamárias em um aparelho chamado mamógrafo, que comprime ligeiramente as mamas. 208 Compressão? Essa compressão durante o processo tem o objetivo de expor a paciente à radiação pelo menor tempo possível e assim obter resultados de alta qualidade. O peso de compressão adequado para um bom exame varia de 11 a 18 kgf de acordo com a portaria 453/98. 209 Mamográfia Este exame é usado para detecção precoce do câncer de mama antes mesmo de ser identificado clinicamente por meio da palpação. Um estudo feito com 133.065 mulheres durante quase três décadas, mostrou que a mamografia regular pode reduzir em 30% as mortes por câncer de mama. 210 Indicações Mamográficas A principal indicação da mamografia é para o rastreamento do câncer de mama. Nesse caso, a mamografia deve começar a ser feita a partir dos 40 anos, anualmente, para mulheres da população geral. Porém, para aquelas que possuem casos de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), o risco de câncer de mama pode ser maior que o da população geral. 211 Indicações Mamográficas A mamografia, porém, não é recomendada antes dos 25 anos porque a mama é mais susceptível à radiação nessa faixa etária. Mesmo mulheres que tiveram casos familiares muito cedo (aos 30 anos, por exemplo), devem esperar até os 25 anos para fazer a primeira mamografia. Antes disso, a indicação nesses casos são ultrassonografias ou Ressonância Magnética. 212 Porque Realizar o Exame de Mamografia? A principal indicação da mamografia é para o rastreamento do câncer de mama em homens e mulheres. A mamografia também é indicada para: Fins de diagnóstico, como na avaliação de alguma queixa clínica (dor, presença de nódulo palpável ou alterações na aparência da mama) A avaliação de alteração encontrada em outros exames de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia 213 Indicações Mamográficas Os homens também podem ter câncer de mama (em cada 100 mulheres com câncer 1 homem poderá ter a doença). Por isso, a mamografia pode ser usada também na avaliação da mama masculina (no aumento do volume denominado de ginecomastia ou presença de nódulo palpável). 214 Como Acontece a Mamografia? A mamografia é o principal exame para a valiação do câncer de mama; A mamografia pode ser digital ou analógica; Usa raios – X Tem baixa radiação (pode ser feita em grávidas com proteção de chumbo); A compressão adequada é necessária para a boa avaliação do exame,(11 a 18 kgf) E realizada em duas incidências (dois ângulos de visão das mamas); 215 2 ÂNGULOS: CRÂNIO CALDAL X OBLÍQUA MÉDIO LATERAL 216 Câncer 217 Câncer de Mama 218 Câncer de Mama O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo todo, apenas atrás do melanoma, que é o tipo mais agressivo de câncer de pele. Ao todo, a doença registra aproximadamente 50 mil novos casos por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), número que assusta devido ao risco que apresenta para a saúde. Porém, se diagnosticado logo nas fases iniciais, por meio de exames preventivos como a mamografia, o problema nos seios pode ser tratado com sucesso.219 Estatísticas de Câncer 220 Estatísticas de Câncer O câncer de mama é o 1º em taxa de mortalidade em mulheres no mundo. 221 Estatísticas de Câncer O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. De acordo com a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, 14,7% dos casos de morte por câncer em 2012 eram de pacientes com câncer de mama. A taxa de mortalidade para aquele ano era de 521.907 casos. 222 Estatísticas de Câncer No Brasil, mais de 57 mil novos casos de câncer de mama feminina são esperados em 2017, segundo dados do Inca. Esse número equivale a 28% de todos os casos de câncer em mulheres estimados para este ano. A taxa é de 56,2 casos para cada 100 mil mulheres. Esse é o tipo de câncer mais comum entre as brasileiras depois do câncer de pele não melanoma. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, 14.388 pessoas morreram de câncer de mama no Brasil em 2017, último ano com dados disponíveis. Desse total, 14.206 eram mulheres e 181 homens. 223 Dados Estatísticos sobre o Câncer de Mama 224 Dados Estátisticos A organização mundial da saúde (OMS)diz que: 30% das mortes por câncer de mama poderiam ter sido evitadas com um diagnóstico precoce. 95% dos tumores diagnosticados precocemente são passiveis de cura. Após o tratamento: 97% de cura no estágio I 80% de cura no estágio II 15% dos diagnósticos feitos em pacientes com idade abaixo dos 40 anos de idade 225 Quando Realizar a Mamografia A mamografia periódica pode ser a chave para sobreviver ao câncer de mama, visto que muitas lesões mamárias podem ser detectadas antes de se tornarem sintomáticas ou gerarem metástases. A mamografia é capaz de detectar uma lesão de 2,0 mm; estas lesões podem levar de 2 a 4 anos para serem palpáveis no auto exame de mama ou no exame clínico da mama. 226 Quando Realizar a Mamografia Uma vez que o tumor mamário tenha atingido 2 cm em tamanho, geralmente já ocorreu metástases ou o mesmo se disseminou para outras regiões da mama. 227 Quando Realizar a Mamografia É crucial que mulheres e homens em risco se submetam a mamografia anuais, para que as lesões mamárias possam ser detectadas antes degerar metástases. Quanto mais cedo for a detecção, maiores são as opções de tratamento para o paciente e o melhor é o prognóstico. 228 Situações Específicas para Realizar a Mamografia Mulheres com alto risco para desenvolver câncer de mama ao longo da vida (considerando alto risco um risco maior que 20%, geralmente devido a herança de uma predisposição genética) têm a recomendação formal de iniciar o rastreamento em idade mais precoce que a população geral (que inicia apenas aos 40 anos de idade). 229 Situações Específicas para Realizar a Mamografia Esta recomendação se baseia em um grande benefício deste rastreamento, que promove um diagnóstico precoce e permite que a maioria destas mulheres sejam curadas. 230 Situações Específicas para Realizar a Mamografia Achados no exame de ultrassonografia Portadoras de mutações genéticas BRCA 1e 2 Parentes de primeiro grau acometidos por câncer de mama ou próstata. Mãe ou irmã com câncer na pré-menopausa História de câncer de ovário Lesões de risco de câncer de mama 231 BRCA 1 e BRCA 2 BRCA 1 e BRCA 2 são genes humano que pertence à classe de genes conhecida como genes supressores de tumor, que regula o ciclo celular e previnem a proliferação descontrolada. Algumas variações do BRCA1 e BRCA2 levam ao risco aumentado de câncer de mama. 232 O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CÂNCER VÍDEOS YOUTUBE 233 Vídeos Sobre o Câncer vídeos sobre o processo de formação do câncer YOUTUBE 234 235 O QUE É O CANCÊR A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina que viveu entre 460 e 377 a.C. 236 O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo. Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos. 237 238 CÂNCER São células anômalas com capacidade de multiplicação, invasão a distância e de destruição. O processo de multiplicação celular e apoptose é controlado por um grupo de genes chamado de protooncogenes (genes supressores de tumor); O câncer começa a surgir quando ocorrem mutações nesses protooncogenes, fazendo com que suas funções sejam abolidas; Os genes alterados passam a se chamar oncogenes, e em vez de impedir a formação de tumores, passam a estimulá- los. 239 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, em geral se dá lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere e dê origem a um tumor visível. Esse processo passa por vários estágios antes de chegar ao tumor. São eles: 240 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE ESTÁGIO DE INICIAÇÃO - as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes. 241 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE ESTÁGIO DE PROMOÇÃO - onde as células geneticamente alteradas, sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. 242 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio. 243 Estágio de iniciação O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE É o segundo estágio da carcinogênese. Nele, as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas. 244 Estágio de Promoção ESTÁGIO DE PROMOÇÃO 245 ESTÁGIO DE PROMOÇÃO A célula é transformada em maligna, de forma lenta e gradual; Para essa transformação é necessário um longo e contínuo contato com o agente promotor; A suspensão desse contato pode interromper o processo nesse estágio; Componentes da alimentação e exposição excessiva a hormônios; 246 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE ESTÁGIO DE PROGRESSÃO – é o terceiro e último estágio e se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas, iniciam- se as manifestações clínicas da doença. 247 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE Nesse estágio o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese. 248 Estágio de Progressão O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE 249 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE FATORES QUE PROMOVEM A INICIAÇÃO OU PROGRESSÃO DA CARCINOGÊNESE SÃO CHAMADOS AGENTES ONCOACELERADORES; FUMO (AGENTE CARCINÓGENO COMPLETO). POIS POSSUI COMPONENTES QUE ATUAM NOS TRÊS ESTÁGIOS DA CARCINOGÊNESE. 250 O PROCESSO DE CARCINOGÊNESE Dentre os fatores que promovem a transformação de células normais para células malignas estão componentes da dieta, radiação, vírus, bactérias, exposição exacerbada e prolongada a hormônios, exposição ao fumo, dentre outros. 251 CÂNCER As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substituir células velhas ou que sofreram danos, no entanto, às vezes, quando as células se dividem e se multiplicam rapidamente, elas formam uma massa, também chamada de tumor. 252 Tumor Benigno X Tumor Malígno 253 TUMOR BENIGNO É o aumento anormal de um tecido, formado por células de aparência normal. 254 TUMOR BENIGNO Formado por células bem diferenciadas (semelhantes às do tecido normal); estrutura típica do tecido de origem. Crescimento progressivo; pode regredir; mitoses normais e raras Massa bem delimitada, expansiva; não invade nem infiltra tecidos adjacentes. Não ocorre metástase. 255 ALTERAÇÕES BENIGNAS DA MAMA As principais alterações benignas das mamas são o fibroadenoma e as alterações funcionais benignas da mama (AFBM). O fibroadenoma de mama é um nódulo de origem e evolução benigna que aparece geralmente entre 15 e 25 anos de idade. Quase sempre mede de 1 a 2 cm, é duro, móvel, único, não doloso, bem delimitado, como se fosse uma "bolinha de vidro" dentro da mama. Seu tratamento de rotina é a sua retirada por meio de pequena cirurgia, com incisão estética na região periareolar. Em jovens, com ultrassonografia de aspecto benigno e punção aspirativa afastando células malignas, pode-se optar por uma conduta observadora. 256 ALTERAÇÕES BENIGNAS DA MAMA As AFBM caracterizam-se por dar o espessamento mamário, geralmente com reforço pré-menstrual cíclico. Aparecem depois da adolescência, tendem a melhorar na gestaçãoe lactações e desaparecem na menopausa. São alterações totalmente benignas. A chance de uma mulher com dor mamária vir a ter um tumor de mama é a mesma das outras mulheres, ou seja, quem tem dor mamária não tem risco elevado de câncer. 257 258 SEMIOLOGIA Anamnese - Além dos aspectos gerais de qualquer história clínica devem ser enfatizados os seguintes pontos: Nódulo: Data da percepção, velocidade de crescimento, localização, consistência e relação com traumatismos ou ciclo menstrual; Dor: Data do início, intensidade, localização, irradiação, relação com atividade física, ciclo menstrual e traumatismo, presença de hipertermia, uso de fármacos; Derrame Papilar: Início, cor, uni ou multiductal, espontâneo ou provocado (geralmente só o espontâneo tem valor semiótico), uni ou bilateral, uso de medicamentos; 259 SEMIOLOGIA Antecedentes Gineco-obstétricos: Idade da menarca e menopausa, uso de hormônios, a paridade e a idade da primeira gestação. Lactações: duração e intercorrências; Antecedentes Mastológicos: Cirurgias prévias (estéticas, diagnósticas), punções, mamografias prévias e tratamentos efetuados; Antecedentes Familiares: Pesquisar carcinoma de mama e eventual associação com ovário e cólon na família, inclusive na linhagem paterna. Verificar a idade e a ocorrência de bilateralidade; Perfil Psicossocial: Tabagismo (quantidade e duração), uso de álcool e drogas. 260 TUMOR MALIGNO É O AUMENTO ANORMAL DE UM TECIDO, FORMADO POR CÉLULAS COM APARÊNCIA ANORMAL; 261 CÂNCER PODEM INVADIR TECIDOS AO REDOR; PODEM TAMBÉM SE SEPARAR DO TUMOR PRINCIPAL E SE DISSEMINAR PARA OUTRAS PARTES DO CORPO; PELOS VASOS SANGUÍNEOS OU PELOS VASOS LINFÁTICOS. 262 CRESCIMENTO ANORMAL DAS CÉLULAS, FORMANDO O CÂNCER CÂNCER 263 Câncer IN SITU e Câncer Invasivo 264 Câncer IN SITU O câncer não invasivo ou carcinoma IN SITU é o primeiro estágio em que o câncer pode ser classificado. (Essa classificação não se aplica aos cânceres do sistema sanguíneo). Nesse estágio (in situ), as células cancerosas estão somente na camada de tecido na qual se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem. A maioria dos cânceres in situ é curável se for tratada antes de progredir para a fase de câncer invasivo.265 CÂNCER IN SITU 266 Câncer Invasivo No câncer invasivo, as células cancerosas invadem outras camadas celulares do órgão, ganham a corrente sanguínea ou linfática e têm a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo. Essa capacidade de invasão e disseminação que os tumores malignos apresentam de produzir outros tumores, em outras partes do corpo, a partir de um já existente, é a principal característica do câncer. Esses novos focos de doença são chamados de metástases. 267 268 CÂNCER INVASIVO 269 270 Câncer Invasivo Quando há disseminação para outras partes do corpo, o câncer continua sendo chamado pelo seu local de origem. por exemplo, se um câncer de mama se disseminar para o pulmão, ele é chamado de “metástase pulmonar de câncer de mama”, ao invés de câncer de pulmão. O câncer de mama tem metástase mais frenquêntes em: (linfonodos, pulmões, ossos, fígado e cérebro). 271 A nomenclatura dos tumores A nomenclatura dos diferentes tipos de câncer está relacionada ao tipo de célula que deu origem ao tumor. Como o corpo humano possui diferentes tipos de células que formam os tecidos, o nome dado aos tumores depende do tipo de tecido que lhes deu origem. Nos tumores benignos, a regra é acrescentar o sufixo - oma (tumor) ao termo que designa o tecido que os originou. 272 A nomenclatura dos tumores Exemplos: Tumor benigno do tecido cartilaginoso: condroma. Tumor benigno do tecido gorduroso: lipoma. Tumor benigno do tecido glandular: adenoma. 273 A nomenclatura dos tumores Nos tumores malignos, considera-se a origem embrionária dos tecidos de que deriva o tumor: Tumores malignos originados dos epitélios de revestimento externo e interno são denominados carcinomas; quando o epitélio de origem é glandular, passam a ser chamados adenocarcinomas. Exemplos: carcinoma de células escamosas, carcinoma basocelular, carcinoma sebáceo. Tumores malignos originados dos tecidos conjuntivos (mesenquimais) têm o acréscimo de sarcoma ao final do termo que corresponde ao tecido. 274 A nomenclatura dos tumores Exemplo: Tumor do tecido ósseo – osteossarcoma. Ainda sobre a nomenclatura dos tumores, cabe ressaltar que, geralmente, além do tipo histológico, acrescenta-se a topografia. Por exemplo: Adenocarcinoma de pulmão. Adenocarcinoma de pâncreas. Osteossarcoma de fêmur. 275 A nomenclatura dos Tumores Entretanto, há exceções. A nomenclatura dos tumores pode ser feita também das seguintes formas: Utilizando o nome dos cientistas que os descreveram pela primeira vez (ou porque sua origem celular demorou a ser esclarecida, ou porque os nomes ficaram consagrados pelo uso). Exemplos: linfoma de Burkitt, sarcoma de Kaposi e tumor de Wilms. 276 A nomenclatura dos Tumores Utilizando nomes sem citar que são tumores, como por exemplo: Doença de Hodgkin; Mola Hida- tiforme e Micose Fungoide. Embora os nomes não sugiram sequer neoplasia, trata-se de tumores do sistema linfático, de tecido placentário e da pele, respectivamente. 277 CARCINOMA O carcinoma é o tipo de câncer mais comum nos seres humanos, podendo surgir em praticamente todos os tecidos do nosso corpo. Chamamos de carcinoma o câncer que se origina de um tecido epitelial, ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgãos. 278 CARCINOMA É o câncer que se origina de um tecido epitelial (célula epitelial sofre transformação maligna), ou seja, o tecido que recobre nossa pele e a maioria dos nossos órgãos; Por exemplo, se a célula que sofreu mutação é uma célula epitelial do rim, o câncer que surge dela é o carcinoma de células renais; Pode surgir em praticamente todos os tecidos do nosso corpo; 279 ADENOCARCINOMA Se o câncer surge de um tecido epitelial que contém glândulas, como o estômago, cólon, pâncreas, próstata ou mama, o carcinoma é chamado de adenocarcinoma (adeno = pertence a uma glândula). Para ser classificado como um adenocarcinoma, as células não necessariamente precisam fazer parte de uma glândula, mas precisam ter características secretórias; 280 ADENOCARCINOMA Na mama, o adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer, correspondendo a mais de 90% dos casos. O adenocarcinoma da mama é dividido em dois grupos: – Carcinoma ductal da mama, quando a origem do câncer são os ductos que transportam o leite. – Carcinoma lobular da mama, quando a origem do câncer são os bulbos, pequenos sacos que armazena o leite. 281 CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Existem vários tipos de câncer de mama compostos por tipos de células anormais diferentes. Localização do câncer de mama: A maioria se origina nos ductos lactíferos (carcinomas ductais). Uma pequena porcentagem se origina nos lóbulos(carcinomas lobulares). 282 CÂNCER DE MAMA ESTÁGIO DA DOENÇA: CÂNCER NÃO-INVASIVO OU CÂNCER “IN SITU”. CÂNCER INVASIVO. METÁSTASE. 283 284 CÂNCER DE MAMA O câncer de mama pode ser ainda do tipo inflamatório; É uma forma de apresentação incomum dos carcinomas invasores; É um tipo mais agressivo, com mais risco de metástase; Se diferencia dos demais pelo fato de deixar a mama inchada e avermelhada, podendo a pele adquirir o aspecto de casca de laranja; Isso acontece porque as células tumorais se disseminaram pelos vasos linfáticos da pele que recobre a mama. 285 ESTADIO DO CÂNCER Estadio é um termo usado para descrever a extensão de um câncer. O tamanho do tumor primário e a presença ou ausência de células cancerosas em linfonodos e outros locais do corpo. 286 287 CÂNCER DE MAMA Mundialmente o câncer de mama vem registrando um aumento na sua incidência. Na população global, o risco médio de desenvolver câncer de mama aos 85 anos é de 11%. Estudos apontam que os números de casos novos entre idosas aumentaram em 15% em países desenvolvidos e 63% em países subdesenvolvidos. Nos estados unidos, o câncer de mama é a segunda maior causa de morte por câncer. No brasil, o câncer de mama é a primeira causa de mortalidade entre as mulheres. 288 CÂNCER DE MAMA O risco, em toda a vida, de uma mulher desenvolver câncer é de um em oito. É mais comum em mulheres com mais de 50 anos de idade, mas ele pode e ocorre em mulheres de todas as idades. Acomete mulheres de todos os grupos étnicos. A causa exata do câncer de mama ainda é desconhecida. Todas as mulheres têm risco de desenvolver a doença. 289 MITOS Todo câncer de mama ocorre na mesma estrutura da mama. todo câncer de mama é composto do mesmo tipo de células anormais. Uma mulher tem pouco ou nenhum risco de câncer de mama se ela não tiver história familiar de câncer de mama. Câncer de mama não ocorre em mulheres jovens. mulheres com mamas grandes têm risco maior de câncer de mama. Trauma na mama pode causar câncer de mama. Amamentar previne o câncer de mama. 290 291 CARCINOGÊNESE FATORES DE RISCO HORMONAIS E REPRODUTIVOS: Sexo feminino Menarca antes dos 11 anos 1º parto após os 30 anos Menopausa após os 50 anos Nuliparidade (não ter filhos) Contraceptivos por mais de 15 anos 292 CARCINOGÊNESE FATORES DE RISCO HORMONAIS E REPRODUTIVOS: Sexo masculino Menarca após os 14 anos Menopausa antes dos 45 anos 1º parto antes dos 20 anos Ausência de TRH 293 CARCINOGÊNESE FATORES DE RISCO GENÉTICOS: Mãe ou irmã (risco aumenta em 2x) Algumas pessoas têm genes que geram uma propensão maior ao desenvolvimento do câncer de mama; Os defeitos genéticos mais comuns são encontrados nos genes BRCA1 e BRCA2; Esses genes normalmente produzem proteínas que protegem você contra o CA; Mas se o seu pai ou a sua mãe passar para você o gene defeituoso, o risco de desenvolver câncer de mama aumenta; As mulheres com um desses defeitos têm até 80% de chance de desenvolver câncer de mama em algum momento da vida. 294 CARCINOGÊNESE FATORES DE RISCO AMBIENTAIS: Fumo Álcool Má Nutrição Radiação Ultravioleta Radiação Ionizante Sedentarismo Poluição 295 296 A elevada incidência de mortalidade por câncer de mama no Brasil justifica o planejamento de estratégias nacionais visando a sua detecção precoce. É, portanto, fundamental que haja mecanismos por meio dos quais indivíduos motivados a cuidar da saúde encontrem uma rede de serviços quantitativamente e qualitativamente capaz de suprir essa necessidade, em todo o território nacional. 297 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Torna-se necessário, para enfrentar tal desafio, a adoção de uma política que contemple, entre outras estratégias, a capacitação de recursos humanos para o diagnóstico precoce do câncer. 298 O câncer de mama é uma patologia complexa e heterogênea, que consiste na formação de um tumor maligno a partir da multiplicação exagerada e desordenada de células anormais, podendo se apresentar por inúmeras formas clínicas e morfológicas, diferentes graus de agressividade tumoral e um importante potencial metastático. 299 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA O tempo médio para ocorrer à duplicação celular, no câncer de mama, é de 100 dias. O tumor pode ser palpável quando atinge 1 cm de diâmetro. Uma esfera de 1cm contém aproximadamente 1 bilhão de células que é o resultado de 30 duplicações celulares. Portanto, uma célula maligna levará dez anos para se tornar um tumor de 1cm. 300 Câncer de Mama Prévio: Mulheres que já sofreram um câncer de mama in situ ou invasivo apresentam o maior risco. Após a remoção da mama doente, o risco de câncer na mama remanescente é de aproximadamente 0,5 a 1,0% a cada ano: 301 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Fatores relacionados à vida reprodutiva feminina: Primeira gestação após os 30 anos, menarca anterior aos 11 anos, menopausa após os 55 anos, ciclos menstruais de curta duração: as mulheres com menarca precoce têm um risco maior em relação aquelas com menarca tardia e longos ciclos irregulares. Esta observação sugere que o ciclo ovulatório regular aumenta o risco de câncer de mama, uma vez que os níveis de estrogênio são maiores durante a fase lútea normal, e o índice de exposição acumulativa ao estrogênio é maior; 302 História familiar de câncer de mama: O câncer de mama em um parente de primeiro grau (mãe, irmã, filha) aumenta o risco duas a três vezes. O câncer de mama em parentes distantes (avó, tia, prima) aumenta o risco discretamente. O câncer de mama, com importante componente genético, ocorre na idade jovem, com probabilidade maior de bilateralidade, aparecendo em vários membros da família em três ou mais gerações; 303 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Gene do câncer de mama: Existem dois genes diferentes ligados ao câncer de mama. Quando uma mulher possui um desses genes as suas chances de desenvolver a doença são muito altas. No entanto, se ela desenvolver câncer de mama, as chances de óbito pela patologia não são necessariamente maiores que as de qualquer outra mulher com câncer de mama. Mulheres que podem possuir um desses genes são aquelas com uma alta incidência de câncer de mama na família (normalmente, várias mulheres de cada uma de três gerações tiveram câncer de mama); 304 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progesterona): Após a menopausa, a terapia de reposição hormonal com estrogênio durante 10 a 20 anos pode aumentar o risco discretamente. A terapia de reposição hormonal que combina o estrogênio com a progesterona pode aumentar o risco de câncer de mama, mas isto ainda não foi confirmado; 305 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Uso prolongado de contraceptivos orais: A maioria dos estudos não demonstra relação entre o uso de contraceptivos orais e o desenvolvimento posterior do câncer de mama, excetuando-se, possivelmente, as mulheres que utilizaram esses medicamentos durante muitos anos: Dieta desequilibrada: rica em gordura animal e pobre em fibras; 306 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Obesidade após a menopausa: O risco é um pouco mais elevado para as mulheres obesas na pós-menopausa, mas não existem provas de que uma dieta específica contribui para o desenvolvimento do câncer de mama; Radiações ionizantes; Padrão socioeconômico elevado; Ausência de atividade sexual; Residência em área urbana. 307 DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER DE MAMA Por outro lado, os principais fatores associados a um risco diminuído de desenvolver câncer de mama são: sexomasculino, menarca após os 14 anos, menopausa antes dos 45 anos, primeira gestação e amamentação (idade inferior a 30 anos), prática de atividade física regular e hábitos alimentares saudáveis. 308 Evolução Tumoral 309 Evolução da Célula Tumoral 310 Incidência de Metastases 311 Metástases Migração de doença de um órgão a outro a que não está diretamente ligado anatomicamente. No câncer, as metástases são resultado de uma proliferação descontrolada de células tumorais que acabam rompendo barreiras teciduais até chegar a vias de transporte pelo organismo. A metástase do câncer de mama apresenta a seguinte ordem de predileção: ossos, pulmões, pleura, fígado, rins, cérebro e pele. 312 313 314 Mastologia EMBRIOLOGIA DAS MAMAS 315 316 As mamas são órgãos pares, situados na parede anterior do tórax. São estruturas complexas, consideradas anexos cutâneos. A formação das mamas, no desenvolvimento embrionário, se dá por volta da 6ª semana gestacional. São apenas pequenas estruturas chamadas de Cristas Mamárias. Essas formam espessamentos maciços na epiderme, chamados de brotos mamários – ectoderme. A partir do broto mamário primário, temos a formação de brotos mamários secundários, que dão origem aos ductos lactíferos e seus prolongamentos até formarem de 15 a 20 ductos. 317 Embriologia da Mama 318 Embriologia da Mama As mamas são órgãos pares, situados na parede anterior do tórax. São estruturas complexas, consideradas anexos cutâneos. A função fisiológica principal das mamas é a produção do leite para a amamentação, porém desempenham papel relevante na sensualidade feminina, embelezam a silhueta do corpo feminino e desempenham também função erógena. 319 Linha Mamária As mamas desenvolvem-se entre a quinta e sexta semanas de vida intra-uterina, com o espessamento compacto do ectoderma na parede anterolateral do corpo, que se estende da axila à região inguinal. Este trajeto é conhecido como linha mamária ou linha láctea. Se o desenvolvimento acontecer normalmente, há involução desta linha e, na oitava semana de gestação, somente a porção destinada a tornar-se mama persiste para formar o broto mamário, o restante desaparece. 320 321 Linha Mamária 322 Embriologia da Mama Após a fase gestacional e o nascimento, o recém- nascido tem uma evolução dos mamilos a partir da fosseta mamária – é como se elas brotassem. Isto acontece por causa do desenvolvimento do tecido conjuntivo envolta a sua aréola. São estruturas planas que pesam em média uma grama, alguns dias após o nascimento. Geralmente as mamas se tornam edemaciadas e possuem ductos lactíferos. Pode ocorrer a secreção de um fluido em pequena quantidade e sem gordura chamado de “leite de bruxa” (galactorréia neonatal) pela mama do recém-nascido até duas semanas após o nascimento, isso ocorre pela influência de hormônios. 323 Galactorréia Neonatal Esses tipos de mama com ductos e sem seios lactíferos permanecem presentes na puberdade quando sofrerem a ação de outros hormônios. 324 Mamas e o Período Menstrual 325 Embriologia da Mama Na puberdade, nas mulheres, pelo desenvolvimento ovariano ocorre a produção de hormônios – estrógenos – que estimulam o desenvolvimento da glândula mamária e seus ductos. Nesta fase ocorre a reserva de tecido adiposo e um aumento do tecido fibroso. Durante esta fase outros hormônios auxiliam no desenvolvimento da mama: progestógenos, prolactina, corticoides e GH também influenciam. Quando a mulher entra no seu ciclo menstrual ocorrem algumas variações na estrutura da glândula mamária, como o aumento da quantidade de ductos e das estruturas secretoras da mama - estímulos da ovulação (estrógeno). 326 Embriologia da Mama Há também um aumento do tecido adiposo e da porção hídrica do tecido fibroso, melhorando sua lubrificação. Por esta razão na fase pré-menstrual ocorre um aumento do volume das mamas. Na gestação a mama aumenta consideravelmente de tamanho. Nesse período as glândulas passam por um crescimento porque ocorrem ramificações dos ductos lactíferos, lóbulos e alvéolos. Ocorre ainda à produção dos elementos secretores, o tecido fibroso e adiposo diminui para dar espaço a esses elementos. 327 328 329 DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO 330 Anatomia da Mama 331 332 333 Anatomia da Mama A glândula mamária é considerada um órgão acessório da reprodução e apesar de não fazer parte do sistema reprodutor propriamente dito, auxilia na função com o aleitamento materno. A mama está presente em ambos os sexos: nos homens ela não apresenta desenvolvimento, porém nas mulheres este desenvolvimento ocorre desde a fase embrionária até a vida adulta quando ainda sofre alterações hormonais, como no período da gestação e lactação. 334 Anatomia da Mama A estrutura da mama é composta por diversos segmentos: tecido glandular; tecido fibroso e tecido adiposo; Além do sistema muscular (sustentação e fixação), sistema endócrino (ação hormonal para o desenvolvimento da glândula), sistema linfático (por meio de seus vasos ocorre à drenagem de líquidos intersticiais da estrutura) e sistema circulatório (irrigação sanguínea para a glândula). 335 336 Anatomia da Mama A mama está localizada na porção anterior do tórax bilateralmente, anterior ao músculo peitoral maior, que realiza a sustentação das estruturas mamárias. Possui um formato cônico arredondado. Sua formação começa na altura do segundo até o sexto par de costelas verticalmente, ou seja, desde a prega axilar até a prega inframamária. E da margem axilar-lateral, até a margem esternal-medial- horizontalmente. Entre as mamas encontramos um sulco intermediário que as separa. 337 338 Estrutura da Mama 339 340 Estruturas da Glândula Mamaria As mamas são órgãos pares situados na parede anterior do tórax, sobre os músculos. Em homens e mulheres, as mamas são idênticas até a puberdade, quando o estrogênio e outros hormônios iniciam o desenvolvimento da mama nas mulheres. 341 Estruturas da Glândula Mamaria Esse desenvolvimento geralmente ocorre em torno de 10 anos de idade e continua até cerca dos 16 anos, embora a faixa seja ampla e possa variar de 9 a 18 anos. Os estágios de desenvolvimento da mama são descritos como estágios de Tanner de 1 a 5. O estágio 1 descreve uma mama pré-púbere. 342 Estruturas da Glândula Mamaria O estágio 2 é o brotamento mamário, o primeiro sinal de puberdade na mulher. O estágio 3 envolve o aumento adicional do tecido mamário e da auréola. O estágio 4 ocorre quando o mamilo e a aréola formam um montículo secundário no ápice do tecido mamário. O estágio 5 é o desenvolvimento continuado de uma mama maior com contorno próprio. 343 344 345 ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO DAS MAMAS Estrutura Externa da Mama 346 Mama – Estrutura Externa Localizada na porção anterior do tórax bilateralmente; Formato cônico arredondado; Sua característica advém do tipo físico, alimentação e idade da mulher; Localiza-se na altura do segundo até o sexto par de costelas; 347 348 349 Mama – Estrutura Externa Pele – sustentação e revestimento da glândula mamária; Aréola – porção pigmentada ao redor do mamilo (tubérculos de morgagni) ou (tubérculos de montgomery, 2-5 mm); Papila mamária (mamilo) – proeminência arredondada, que se localiza no centro da aréola, onde desembocam os ductos mamários. 350351 352 Tipos de Mamilos 353 354 Mamilo Protuso - corresponde a 92% das mulheres, quando estimulado fica saliente e proporciona facilmente a amamentação. Mamilo Semiprotuso - corresponde a 7% das mulheres, fica pouco saliente quando estimulado, mas permite com certa facilidade o aleitamento. Mamilo Invertido - corresponde a 0,5% das mulheres, mesmo quando estimulado não se torna saliente, ficando no máximo no mesmo plano da aréola, não possibilita a amamentação. 355 Estrutura Interna das Mamas 356 Estrutura Interna TECIDO GLANDULAR: Responsável pela produção do leite, é formado por unidades secretoras chamadas ácinos que se interligam por um conjunto de ductos – semelhante as hastes de um cacho de uva – que drenam o leite produzido nos ácinos até o mamilo. Composto por 15 à 20 lobos com aparência piramidal, onde cada lobo é uma glândula mamária, pois cada porção possui sua parte secretora e seu ducto excretor é próprio.357 Estrutura Interna TECIDO FIBROSO: Tem a função de sustentação das estruturas internas, mantendo a sua arquitetura, como as colunas e vigas de um prédio em construção. O tecido fibroso penetra nos lobos, dividindo-os em lóbulos e são unidades funcionais do parênquima mamário. Há centenas de lóbulos em cada mama, e em cada lóbulo encontram-se pequenos sacos chamados alvéolos, que possuem células glandulares para formar o epitélio secretor responsável pela secreção do leite. 358 359 Estrutura Interna TECIDO ADIPOSO: Responsável pelo revestimento de toda glândula, preenche os espaços entre os ácinos e os ductos, contribuindo para a forma, volume e contorno das mamas; 360 361 Estrutura Interna ÁCINO - é a menor parte da glândula, responsável pela produção de leite no período de lactação; LÓBULO MAMÁRIO – constituído pelo conjunto de ácinos (subdividi-se de 10 a 100 alvéolos); LOBO MAMÁRIO – conjunto de lóbulos mamários que se liga a papila por um ducto (20 à 40 lóbulos); DUCTOS MAMÁRIOS – são de 15 a 20 canais que conduzem o leite até a papila; 362 363 Anatomia Da Mama 364 1- PAREDE TORÁCICA 2- MÚSCULOS PEITORAIS 3- LOBO MAMÁRIO 4- MAMILO 5- ARÉOLA 6- DUCTOS LACTÍFEROS 7- TECIDO ADIPOSO 8- PELE 365 Seguimentos da Mama 366 Segmentos da Mama TECIDO GLANDULAR (produção do leite); TECIDO FIBROSO - (sustentação das estruturas internas); TECIDO ADIPOSO (revestimento de toda a glândula); 367 368 Segmentos da Mama SISTEMA MUSCULAR (sustentação e fixação da mama); SISTEMA ENDÓCRINO (ações hormonais); SISTEMA LINFÁTICO (drenagem de líquidos); SISTEMA CIRCULATÓRIO (irrigação sanguinea). 369 Classificação das Mamas 370 Classificação das Mamas A densidade relativa da mama é afetada basicamente pelas características mamárias inerentes do paciente, estado hormonal, idade e gestações. A glândula mamária sofre alterações cíclicas associadas à elevação e diminuição das secreções hormonais durante o ciclo menstrual, gravidez e lactação. Diante dessas alterações que ocorrem durante a vida da mulher, podemos classificar a mama em três grandes categorias. 371 Classificação das Mamas MAMA FIBROGLANDULAR (RADIOLOGICAMENTE DENSA) – Mama Densa PEQUENA QUATIDADE DE TECIDO ADIPOSO; PÓS-PUBERDADE ATÉ CARCA DE 30 ANOS DE IDADE; MULHERES NULÍPARES COM MAIS DE 30 ANOS; MULHERES GRÁVIDAS OU LACTENTES. 372 Mama Fibroglandular 373 374 375 376 Classificação da Mama MAMA FIBROGORDUROSA (RADIOLOGICAMENTE – DENSIDADE MÉDIA): 50% DE TECIDO ADIPOSO E 50% DE TECIDO FIBROGLANDULAR; DE 30 A 50 ANOS DE IDADE; MULHERES JOVENS COM 3 OU MAIS GESTAÇÕES; 377 Mama Fibrogordurosa 378 379 380 Classificação das Mamas MAMA GORDUROSA OU ADIPOSA (RADIOLOGICAMENTE – DENSIDADE MÍNIMA): A PARTIR DOS 50 ANOS; PÓS-MENOPAUSA; ATRÓFICA; PÓS CIRURGIA ESTÉTICA MAMA DE CRIANÇAS E HOMENS. 381 Mama Gordurosa 382 383 ATENÇÃO Exemplo de Mama Selecionada Errado: Mama esquerda passado no leitor de código de barras como sendo a mama direita. OBS: ela ficará visivelmente estranha com aparência invertida. O mamilo ficará mais superior. Porém prestem atenção, pois nem todas as mamas ficarão com essa aparência, grande parte delas não será possível detectar a inversão. Alterações Anatômicas e Anomalias 384 Alterações Anatômicas e Anomalias Amastia; Atelia; Displasia; Politelia; Polimastia; Mamilos Invertidos; Atrofia; Hipomastia; Mama Tuberosa; Hipertrofia Virginal; Assimetria Mamária. 385 Alterações Anatômicas e Anomalias AMASTIA: É a ausência completa e congênita de uma ou ambas as mamas; Constitui uma das anomalias mais raras da mama; As mulheres são afetadas com maior frequência; Derivada de uma deficiência total do desenvolvimento do sulco mamário, em torno da sexta semana de vida intra-uterina; 386 Relato de Caso 387 COMEÇOU O DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO AOS 12 ANOS. AOS 16 É PORTADORA DE AMASTIA ESQUERDA, SEM CASOS NA FAMÍLIA Relato de Caso A reconstrução mamária é a forma de eleição terapêutica; A paciente foi encaminhada para o serviço de cirurgia plástica, a fim de se submeter à reconstrução mamária esquerda. 388 Alterações Anatômicas e Anomalias ATELIA: Ausência congênita de um ou ambos os mamilos. 389 Alterações Anatômicas e Anomalias DISPLASIA: A Displasia Mamária, chamada de alteração fibrocística benigna, caracteriza-se por alterações nos seios, como dor, inchaço, espessamento e nódulos que, geralmente, aumentam no período pré-menstrual devido aos hormônios femininos. Alteração morfológica da célula; Alteração Funcional Benigna da Mama (AFBM); Não constitui uma doença, é considerada uma irritação; Causa retenção de líquido da mama e aumento da quantidade do tecido de sustentação; Acomete cerca de 70% das mulheres, entre os 25 anos até a menopausa; 390 Alterações Anatômicas e Anomalias O diagnóstico é feito pela história e exame físico; As mamas femininas ficam mais sensíveis e cheias de pequenos nódulos endurecidos e dolorosos, na maioria dos casos na fase pré-menstrual; As mamas ficam mais sensíveis, doloridas e inchadas. Geralmente, o tratamento é feito com medicamentos específicos prescritos pelo mastologista; Não se transforma em câncer. 391 Alterações Anatômicas e Anomalias POLITELIA: Mamilo Supranumerário; Ocorre quando há falha da regressão da crista mamária (dobra do ectoderma ventral do embrião) na quinta semana de gestação; Ambos os sexos; Verruga ou mancha congênita da pele; Pode ser unilateral ou bilateral; Abaixo da mama ou no abdome. 392 Alterações Anatômicas e Anomalias 393 Alterações Anatômicas e Anomalias POLIMASTIA: Presença de mais de duas glândulas mamárias; Chamada de completa quando está presente a aréola e o mamilo; Ou incompleta quando existe apenas a glândula; O local mais comum é na região axilar. Pode ocorrer uni ou bilateralmente; Causa desconforto e dor na região axilar; 394 Alterações Anatômicas e Anomalias A cirurgia na maioria é feita por motivos estéticos. 395 Alterações Anatômicas e Anomalias MAMILOS INVERTIDOS: são comuns em mamas grandes e pendulares; Podem ser confundidos com a retração adquirida do mamilo; Não se corrige espontaneamente; Causa congênita (encurtamento de um ou mais ductos de leite); 396 Alterações Anatômicas e Anomalias Correção cirúrgica (prótese externa). 397 Alterações Anatômicas e Anomalias ATROFIA MAMÁRIA: Desnutrição ou anorexia; Alimentação adequada. 398 Alterações Anatômicas e Anomalias HIPOPLASIA MAMÁRIA OU HIPOMASTIA: Ausência do desenvolvimento; Crescimento lento; Pode ser uni ou bilateral; Costuma não responder a tratamento hormonal. 399 Hipoplasia Mamária 400 Alterações Anatômicas e Anomalias MAMA TUBEROSA OU TUBULAR: Crescimento excessivo da área mamilo- areolar; Pode acometer uma ou ambas as mamas; Forma de campainha; 401 Alterações Anatômicas e Anomalias MAMA TUBEROSA 402 Alterações Anatômicas e Anomalias HIPERTROFIA VIRGINAL: desenvolvimento excessivo da glândula mamária; Pode ser uni ou bilateral; Carga genética; 403 Alterações Anatômicas e Anomalias 404 HIPERTOFIA VIRGINAL 405 Hipertofia Virginal Alterações Anatômicas e Anomalias Alterações Anatômicas e Anomalias ASSIMETRIA MAMÁRIA: Crescimento desigual das mamas; Pode afetar aréola e o mamilo; Manifesta-se durante a puberdade; A maioria das mulheres apresenta uma assimetria leve. Redução da mama maior ou o aumento da menor. 406 Alterações Anatômicas e Anomalias ASSIMETRIA MAMÁRIA 407 Alterações Anatômicas e Anomalias em Homens 408 409 410 GINECOMASTIA Alterações Anatômicas e Anomalias em Homens ATELIA 411 GINECOMASTIA MAMA NORMAL 412 GINECOMASTIA UNILATERAL 413 GINECOMASTIA UNILATERAL 414 GINECOMASTIA BILATERAL A Mama Masculina 415 416 A Mama Masculina Até a puberdade (geralmente em torno de 13 – 14 anos), os meninos e as meninas têm uma pequena quantidade de tecido mamário, que consiste em poucos ductos localizados sob o mamilo e a aréola. Na puberdade, os ovários da menina começam a produzir os hormônios femininos, que levam ao desenvolvimento dos ductos mamários, dos lobos nas extremidades e ao aumento da quantidade de estroma(tecido conjuntivo que sustenta órgãos de glândulas). 417 418 A Mama Masculina Nos meninos, os hormônios produzidos pelos testículos não deixam o tecido mamário se desenvolver muito. O tecido mamário dos homens têm ductos, mas poucos ou nenhum lobo. Assim como todas as células do corpo, as células do duto mamário masculino podem sofrer alterações. Mas, o câncer de mama é menos comum em homens porque as células dos dutos mamários são menos desenvolvidas do que os das mulheres e porque eles normalmente têm níveis mais baixos de hormônios femininos que afetam o crescimento das células da mama. 419 Condições Benignas das Mamas Masculinas 420 Condições Benignas da Mama Masculina Ginecomastia A ginecomastia é a doença mais comum da mama masculina. A ginecomastia não é um tumor, mas um aumento da quantidade de tecido mamário. Geralmente, os homens têm pouco tecido mamário para ser sentido ou percebido. Alguns homens têm ginecomastia mais acentuada, podendo a mama se parecer com seios pequenos. Apesar de a ginecomastia ser mais comum que o câncer de mama em homens, pode ser percebido como um crescimento sob o mamilo, por isso é importante que qualquer protuberância seja examinada por um médico. 421 O que pode causar a ginecomastia em homens Desequilíbrio hormonal normalmente ocorrem em jovens, idosos; Quando tumores ou doenças de determinadas glândulas endócrinas aumentam a produção de estrogênio no corpo do homem. A obesidade também pode aumentar os níveis do estrogênio nos homens. O uso de alguns medicamentos podem causar ginecomastia, como os utilizados para o tratamento de úlceras, azia, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. 422 GINECOMASTIA 423 Tumores Benignos da Mama em Homens 424 Tumores Benignos da Mama em Homens Tumores benignos da mama também podem acometer os homens devido a presença da glândula mamaria e de hormônios femininos como o estrógeno. Porém a sua incidência e mais rara. Existem muitos tipos de tumores de mama benignos, como papilomas e fibroadenomas. Tumores benignos não se disseminam além da mama e não são fatais. 425 Câncer de Mama Masculino Os homens podem apresentar câncer de mama, mas as chances dele ocorrer são de apenas 1% em comparação com as mulheres. Pelo fato de ser incomum, ele raramente é cogitado como causa dos sintomas, seja pelo homem que apresenta o câncer como pelo médico que o examina. Consequentemente, o câncer de mama no homem com frequência evolui até um estágio avançado antes de ser diagnosticado. O prognóstico é o mesmo que o de uma mulher com um câncer no mesmo estágio. O tratamento é praticamente o mesmo, exceto pelo fato da cirurgia conservadora ser raramente utilizada e a importância do tratamento medicamentoso ou da radioterapia não ter sido demonstrada. 426 Sinais e Sintomas do Câncer de Mama Masculino 427 Principais Cânceres de Mama Masculino Carcinoma Ductal In Situ: células cancerígenas se formam nos ductos da mama, mas não os invadem ou espalham para fora da mama. É quase sempre curável com cirurgia. Carcinoma Ductal Invasivo: atinge a parede do ducto e desenvolve-se pelo tecido adiposo da mama. Pode-se espalhar para outros órgãos. Carcinoma Lobular Invasivo: Cresce no tecido adiposo da mama. É muito raro nos homens. 428 Principais Cânceres de Mama Masculino Doença de Paget: começa nos ductos mamários e provoca crostas no mamilo, escamas, coceira, inchaço, vermelhidão e sangramento. A doença de Paget pode estar associada ao carcinoma ductal in situ ou com o carcinoma ductal invasivo. Câncer de Mama Inflamatório: é muito raro nos homens e consiste na inflamação da mama que provoca o seu inchaço, vermelhidão e queimação, ao contrário de formar um nódulo. 429 Tratamento O tratamento para o câncer da mama masculino varia de acordo com grau de desenvolvimento da doença, mas geralmente é iniciado com uma cirurgia para retirar todo o tecido afetado, assim como as íngua inflamadas. Quando o câncer está muito desenvolvido, pode não ser possível remover todas as células cancerígenas e, por isso, pode ser ainda necessário fazer outros tratamentos como quimioterapia, radioterapia ou terapia hormonal, por exemplo. Saiba mais sobre como é feito o tratamento do câncer de mama. 430 Principais Cânceres de Mama Masculino 431 CÂNCER DE MAMA O AUTO EXAME É PARA TODOS! 432 HOMENS E MULHERES: SE TOQUEM! Auto Exame das Mamas MASCULINAS 433 434 435 Auto Exame das Mamas FEMININAS 436 437 Sinais e Sintomas do Câncer de Mama 438 439 Sinais e Sintomas do Câncer de Mama Estadiamento do Câncer de Mama 440 Estadiamento do Câncer de Mama Estadiamento é a avaliação da extensão anatômica da doença e dos órgãos acometidos. O estádio da doença possibilita identificar a taxa de crescimento e extensão da neoplasia, o tipo de tumor e a relação tumor-hospedeiro. A classificação atualmente utilizada é a TNM, proposta pela Union Internationale Contre lê Cancer (UICC) e pelo American Joint Commitee on Cancer (AJCC) em 1988, onde T é a dimensão do tumor primário, N a presença ou ausência de metástase para linfonodos regionais e M a presença ou ausência de metástases a distância. 441 Estadiamento do Câncer de Mama Duas classificações são descritas para cada local anatômico objetivando auxiliar o planejamento
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