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REUMATISMO EXTRA-ARTICULAR Profª Anniele Martins DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL – HÉRNIA DE DISCO O disco intervertebral e ́ composto pelo anel fibroso e pelo núcleo pulposo, e a saída do núcleo pulposo para fora dos limites do disco caracteriza a hérnia discal. DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL – HÉRNIA DE DISCO PROTRUSÃO DISCAL - Quando existe fissuração do anel, com penetração do núcleo, mas sem ultrapassar seus limites; HÉRNIAS SUBLIGAMENTARES - que ultrapassam o anel fibroso, sem, entretanto, romperem o ligamento longitudinal posterior; HÉRNIAS EXTRUSAS - rompido esse ligamento; HÉRNIA SEQUESTRADA - perdida a continuidade com o núcleo pulposo que deu origem a ela, são exclusas ou sequestradas. DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL – HÉRNIA DE DISCO A hérnia discal pode ser assintomática, o que comumente ocorre naquelas de localização anterior ou intraesponjosas, ou levar a fenômenos álgicos com sintomas e sinais característicos. A lombalgia, que se caracteriza por uma dor lombar aguda, de forte intensidade, impedindo a movimentação do segmento afetado, levando o indivíduo ao leito, sem ciática, a qual seria causada por fissuração e protrusão discal, sem uma verdadeira hérnia, normalmente regredindo em alguns dias de repouso e uso de anti- inflamatórios. É geralmente repetitivo, com frequência variável durante a vida e termina por evoluir para hérnia discal. A manifestação clássica da hérnia discal é dor no segmento afetado (cervicalgia ou lombalgia) aguda, geralmente de forte intensidade, com trajeto de irradiação de acordo com a raiz afetada, caracterizando então as cervicobraquialgias e as lombociatalgias. Na região cervical, as localizações mais frequentes são C5, C6 e C7; na lombar, são S1, L5 e L4. DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL – HÉRNIA DE DISCO: DIAGNÓSTICO O diagno ́stico cli ́nico e ́ feito pelas caracteri ́sticas da dor e sua irradiação, bem como pelos achados do exame fi ́sico, e pode ser topográfico, fazendo supor o ni ́vel da lesão. Nos casos de boa evolução, sem complicaço ̃es neurológicas, o diagno ́stico cli ́nico basta. Ressonância Magnética Tomografia ComputadorizadaRaio X DOENÇAS DO OMBRO DOENÇAS DO OMBRO – SÍNDROME DO IMPACTO É sabido que essa hipovascularização aumenta a partir dos 40 anos. A hipo ́xia local leva a uma progressiva metaplasia de parte dos tenoblastos, que se transformam em condroblastos, fragilizando ainda mais o tendão e o arco ri ́gido coracoacromial. “Uma síndrome dolorosa do ombro de natureza multifatorial, microtraumática e degenerativa, acompanhada ou não pela perda de forças e caracterizada por tendinite do manguito rotador, podendo haver rotura parcial ou total de um ou mais tendões, dependendo da fase clínica da doença. O tendão do músculo supraespinal é o local de início da doença, praticamente em todos os casos”. Existe uma zona hipovascular que ocupa aproximadamente 1 cm do tendão supraespinal, na sua inserção sobre o tube ́rculo maior do úmero. Esse de ́ficit vascular e ́ agravado quando o tendão e ́ colocado em tensão: e ́ a chamada “zona cri ́tica” . DOENÇAS DO OMBRO – SÍNDROME DO IMPACTO O impacto e consequente atrito e degeneração do manguito ocorrem contra a superfície anteroinferior do acrômio, durante a elevação anterior do membro superior (e não na abdução, como se pensava anteriormene). Quanto maior a curvatura do acrômio, maior a ocorrência de lesão no manguito rotador. Tendinite Rotura do tendão DOENÇAS DO OMBRO- DISTÚRBIOS DA CABEÇA LONGA DO BÍCEPS As tendinites com roturas do manguito caracterizam-se por uma lesão progressiva do ligamento coracoumeral, com isso expondo o tendão bicipital ao conflito subacromial da síndrome de impacto. As luxaço ̃es do tenda ̃o da cabeça longa do bíceps, ocorrem geralmente associadas a ̀ rotura do manguito rotador. São de difícil diagno ́stico clínico e devem ser investigadas nas cirurgias do ombro, pois o seu não reconhecimento implicara ́ na persiste ̂ncia da incapacidade, mesmo apo ́s a cirurgia de reparo ou descompressão do manguito rotador. Nas roturas do tendão da cabeça longa do bíceps, o sinal clínico de formação de um “bolo” (“Sinal do Popeye”) muscular e ́ o u ́nico realmente inquestionável. A perda de força de flexão do cotovelo é observada apenas na fase aguda, ocorrendo uma força suplementar, compensato ́ria, realizada pelos mu ́sculos braquial anterior e supinador longo. DOENÇAS DO COTOVELO - EPICONDILITE A epicondilite e ́ uma condição clínica que se manifesta por dor e hipersensibilidade no nível do cotovelo. Quando acomete o epico ̂ndilo lateral e ́ chamada de epicondilite lateral ou “cotovelo de tenista”, e quando ocorre no epico ̂ndilo medial chama-se epicondilite medial ou “cotovelo de golfista”. Apesar de a doença ser frequentemente relacionada com atividades que acarretam sobrecarga do punho e do antebraço, os pacientes acometidos, em sua maioria, não são trabalhadores manuais, e muitos não descrevem nenhum fator precipitante. Atualmente, acredita-se que a maioria dos casos seja causada por lesão do tendão extensor comum, na região de sua inserção no epico ̂ndilo lateral. A dor e ́ insidiosa, localizada na região do epico ̂ndilo lateral, e pode irradiar para o antebrac ̧o e dorso da mão. A mobilização do cotovelo e ́ pouco dolorosa e geralmente não limitada. DOENÇAS DO COTOVELO – EPICONDILITE A epicondilite medial e ́ doenc ̧a 15 vezes menos frequente que a epicondilite lateral. Causada por lesa ̃o do tenda ̃o flexor comum em sua inserc ̧a ̃o no cotovelo, manifesta-se com dor leve no epi- co ̂ndilo medial. A manobra utilizada para reproduzir a dor e ́ a flexa ̃o e a pronac ̧a ̃o do punho contra resistência, com o cotovelo em extensa ̃o. DOENÇAS DO COTOVELO - SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL ❑O sintoma mais precoce e frequente e ́ a parestesia na face volar no 4o e 5o quirodáctilos. ❑Em casos graves, o paciente pode descrever uma sensação como se o 4o dedo estivesse se partindo ao meio. ❑O paciente tambe ́m pode se queixar de dor no cotovelo medial e na face medial do antebraço. ❑Os sintomas motores são menos frequentes, mas podem se manifestar conforme a gravidade da lesão. Os sintomas são fraqueza da musculatura intri ́nseca da mão (músculos lumbricais e intero ́sseos), que pode evoluir com envolvimento da musculatura do antebraço, inervada pelo ulnar. A causa mais conhecida para a doença e ́ o trauma local com fratura o ́ssea e inflamação associados à proliferação de tecido cicatricial de estruturas adjacentes. Artropatias inflamato ́rias que promovem sinovite local ou osteoartrite com formação de osteo ́fitos no trajeto do nervo ulnar podem causar a si ́ndrome. Outras leso ̃es como cistos sinoviais, gânglios linfáticos, tumores e outros fatores com efeito de massa tambe ́m podem causar a doença. DOENÇAS DO COTOVELO - SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL A flexão do cotovelo com surgimento de dor em território ulnar em menos de 5 minutos da flexão máxima (teste da flexão) e a percussão do nervo na goteira ulnar com surgimento de mesma dor podem indicar a compressão local (teste de Tinel). DOENÇAS DO COTOVELO - BURSITE DO OLÉCRANO ❑A bursite do ole ́crano e ́ uma inflamação da bursa localizada na extremidade do cotovelo, decorrente de trauma direto ou indireto (bursite friccional), artropatias por cristais, artrite reumatoide ou infecção, embora nem sempre a causa precipitante seja encontrada. ❑A forma de apresentação pode ser aguda ou cro ̂nica. ❑A dor e ́ moderada e a mobilizaçãodo cotovelo e ́ pouco dolorosa e não limitada. ❑ No caso de infecção, o processo nem sempre e ́ localizado, encontrando-se frequentemente associado a sinais inflamato ́rios em todo o antebraço e mesmo no braço. ❑A tendinopatia do tríceps braquial e ́ uma condição de associação comum. DOENÇAS DO PUNHO – SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO A síndrome do túnel do carpo e ́ uma enfermidade clínica e eletrofisiolo ́gica decorrente da compressão do nervo mediano no nível do punho. DOENÇAS DO PUNHO – SÍNDROME DO CANAL DE GUYON ❑A síndrome do canal de Guyon resulta da compressão do nervo ulnar ao nível do punho. ❑ O túnel ulnar e ́ formado dorsalmente pelo retináculo flexor, anteriormente pelo ligamento palmar do carpo e medialmente pelo osso pisiforme. ❑A prevale ̂ncia da compressão do nervo ulnar e ́ bem menor que a do nervo mediano. A causa mais comum e ́ a presença de cisto sinovial, sendo encontrados com menor freque ̂ncia participativa os traumas, os músculos ano ̂malos, a artrite reumatoide e a osteoartrite. Segurar o guidom por período prolongado, na prática do ciclismo, pode comprimir o nervo ulnar do punho. DOENÇAS DA MÃO – SÍNDROME DE DE QUERVAIN A síndrome De Quervain, comum em mulheres entre os 30 e os 50 anos de idade, caracteriza-se pelo acometimento dos tendo ̃es abdutor longo e extensor curto do polegar, na região em que atravessam uma espessa bainha fibrosa, pro ́xima ao processo estiloide do rádio Apesar de ser frequentemente associada a trauma cro ̂nico secundário à sobrecarga das atividades diárias das mãos e punhos, tambe ́m pode ser causada por artrite reumatoide, artrite psoriasica, trauma agudo, gravidez e durante o peri ́odo po ́s-parto. DOENÇAS DA MÃO – SÍNDROME DE DE QUERVAIN O paciente queixa-se de dor na região do processo estiloide radial e fraqueza à preensão com o polegar e o indicador. A ̀ palpação dos tendo ̃es, podem ser observadas dor, tumefação e crepitação na tabaqueira anato ̂mica, podendo coexistir um pequeno desvio ulnar do punho. A manobra de Finkelstein – A manobra e positiva se reproduzir dor no processo estiloide do rádio e na base do polegar. É importante o diagno ́stico diferencial com a osteoartrite da 1a carpometacarpiana. DOENÇAS DA MÃO - CONTRATURA DE DUPUYTREN A contratura de Dupuytren afeta principalmente o lado ulnar das ma ̃os, e o 4o, 5o e 3o dedos sa ̃o acometidos em ordem decrescente de freque ̂ncia. A evoluc ̧a ̃o e ́ varia ́vel; alguns pacientes apresentam leve incapacidade no decorrer de muitos anos, enquanto outros progridem rapidamente com deformidade severa e prejui ́zo da func ̧a ̃o da ma ̃o em um curto peri ́odo de tempo. A contratura de Dupuytren caracteriza-se por fibrose progressiva da fáscia palmar, o que acarreta espessamento e retração palmares, contratura em flexão dos dedos e incapacidade funcional das mãos. DOENÇAS DA MÃO - CONTRATURA DE DUPUYTREN ❑Fase proliferativa: e ́ a fase inicial, e manifesta-se pela formação de no ́dulos na região palmar das mãos e, posteriormen- te, “cordas fibrosas” que se irradiam para os dedos. ❑Fase involutiva: nessa fase há achatamento e contração dos no ́dulos, processo responsável pela retração da pele e flexão dos dedos das mãos. ❑Fase residual: com a involução completa, os no ́dulos desaparecem, permanecendo apenas focos de adere ̂ncias e “cordas fibrosas” reacionais. E caracterizada por contratura em flexão das mãos, atrofia dos músculos das mãos e antebraços, rigidez e incapacidade funcional. DOENÇAS DA MÃO - DEDO EM GATILHO ❑O dedo em gatilho caracteriza-se pela impossibilidade de extensão completa dos dedos apo ́s flexão máxima, como resultado de tenossinovite estenosante do tendão flexor superficial sob a cabeça metacarpiana. ❑A flexão quase sempre se faz com facilidade, mas, ao forçar sua extensão, percebe-se “estalido” ou “salto”, como que ultrapassando um obstáculo. ❑Esse feno ̂meno, chamado de “gatilho”, na maioria das vezes e ́ doloroso. ❑O polegar, o 2o e o 3o dedos são os mais acometidos. ❑Frequentemente, observamos à palpação um no ́dulo doloroso na superfi ́cie palmar, pro ́ximo à articulação metacarpofalangiana. Dentre as causas mais frequentemente observadas, citam-se a artrite reumatoide, o diabetes e o hipotireoidismo. Eventualmente traumatismos locais, artrite microcristalina e infecço ̃es, incluindo a tuberculose e a esporotricose, te ̂m sido associados ao dedo em gatilho. DOENÇAS DO QUADRIL – BURSITE TROCANTÉRICA ❑Atualmente conceitua-se a bursite trocante ́rica como si ́ndrome da dor peritrocantérica. Essa si ́ndrome inclui a sensibilidade sobre a bursa do grande trocanter, que se acompanha de processo inflamatório e, eventualmente, calcificação da bursa. Há tambe ́m processo degenerativo dos músculos glúteos mi ́nimo e me ́dio. ❑As bursas tornam-se inflamadas devido a trauma, atividade repetitiva ou como parte de uma artrite infla mato ́ria. ❑Acomete pacientes idosos e de meia-idade, geralmente mulheres. Em atletas está relacionada a corredores de longas distâncias. ❑A dor se manifesta na região trocante ́rica, com irradiação para o joelho e na face lateral da coxa. Essa irradiação nunca atinge os pe ́s, o que permite diferenciá-la de uma lombociatalgia. ❑A dor e ́ agravada ao se levantar de uma posição sentada ou apo ́s caminhadas e ao subir escadas. Pode haver dor noturna, e o paciente não consegue deitar-se sobre o lado acometido. DOENÇAS DO JOELHO – DOR FEMORO-PATELAR A dor femoropatelar e ́ uma afecção frequente, sendo pore ́m complexa, dos pontos de vista fisiopatolo ́gico, diagno ́stico e terape ̂utico. Existem várias denominaço ̃es que designam a mesma entidade clínica, como dor anterior do joelho, síndrome da hiperpressão patelar, síndrome dolorosa femoropatelar e condromalácia patelar. Movimentos como subir e descer escadas geram força vetorial posterior de 3,3 vezes o peso cor- poral. No agachamento, a força vetorial pode chegar a 7,6 vezes o peso corporal, e, na recepção de um salto, ate ́ 20 vezes o peso corporal. As musculaturas glútea, adutora, do tensor do fáscia lata, do quadri ́ceps e posterior da coxa exercem papel importante no equili ́brio femoropatelar. DOENÇAS DO JOELHO – DOR FEMORO-PATELAR O início dos sintomas ocorre durante a adolesce ̂ncia, sendo mais comum no ge ̂nero feminino. O quadro clínico caracteriza-se por dor que se acentua ao subir e descer escadas ou rampas, com a posição sentada prolongada (sinal do cinema), ao agachar e aos esforços físicos. Alguns pacientes relatam presença de falseios, que ocorrem mais com o joelho em extensão durante a marcha. Fatores associados ao agravamento: ❑Patela alta. ❑Aumento do ângulo “Q” (torção femoral interna e torçãotibial externa ou valgo excessivo do joelho). ❑Hipoplasia do vasto medial oblíquo ou frouxidão dos restritores mediais (ligamento femoropatelar). ❑Displasia troclear. ❑Tensão excessiva do retináculo lateral. ❑Pe ́s planos/pronados. DOENÇAS DO JOELHO A histo ́ria da lesão meniscal degenerativa e ́ insidiosa, geralmente não havendo fatores desencadeantes o ́bvios, como na lesão traumática. Comumente, os pacientes com lesão degenerativa apresentam osteoartrite concomitante. Estima-se que apo ́s 65 anos, 35% da população apresentarão lesão meniscal degenerativa, independentemente de sintomas. DOENÇAS DO JOELHO - OSGOOD-SCHLATTER ❑É considerada uma osteocondrose, que ocorre na tuberosidade tibial anterior, local de inserção do tendão patelar. Essa região recebe força constante de tração pelo tendão patelar, sendo uma das teorias para o seu surgimento. ❑A doençade Osgood-Schlatter e ́ mais frequente no ge ̂nero masculino, na fase de crescimento, acometendo aproximadamente 10% da população brasileira. ❑Dor e aumento de volume local, principalmente durante ou apo ́s as atividades físicas, são aspectos clínicos típicos. ❑A avaliação radiográfica demonstra irregularidades na apo ́fise de crescimento da tuberosidade tibial anterior, achado que não e ́ patognomo ̂nico da doença. Encurtamento do músculo reto femoral foi associado ao surgimento da doença em estudo recente. DOENÇAS DO PÉ A evolução clínica do pe ́ reumatoide pode ser dividida em 4 estágios: ❑Primeiro estágio: não existem deformidades o ́sseas. Indicação para tratamento conservador com o emprego de palmilhas e uso de sapatos adequados. ❑Segundo estágio: há comprometimento articular, mas sem deformidades fixas. Indicação de sinovectomia nos casos em que não haja resposta ao tratamento clínico, no mínimo, por 6 meses. ❑Terceiro estágio: deformidades com leso ̃es dos tecidos moles, há indicação de sinovectomia, transfere ̂ncias tendinosas, liberação de tecidos moles periarticulares e capsulotomias. ❑Quarto estágio: presença de deformidades e destruição articular, estando indicados procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, como realinhamentos e artrodeses DOENÇAS DO PÉ - FASCITE PLANTAR Quadro doloroso na região plantar do retrope ́, cuja característica e ́ a dor localizada, particularmente no primeiro apoio pela manhã ou ao se levantar, apo ́s um tempo assentado. Ao exame clínico, nota-se dor à palpação na região plantar-medial do retrope ́ e dor localizada na origem da fáscia plantar quando se faz a dorsoflexa ̃o passiva dos dedos. DOENÇAS DO PÉ - TENDINITE O acometimento dos tendo ̃es das regio ̃es do pe ́ e do tornozelo e ́ frequente. A tenossinovite traumática acomete o tendão e sua bainha, enquanto a peritendinite consiste na inflamação dos tecidos pro ́ximos ao tendão que não possui bainha, como o tendão de Aquiles. DOENÇAS DO PÉ - BURSITES São frequentes na região posterior do calcâneo, podendo ser subcutâneas (entre a pele e o tendão de Aquiles) ou subtendi ́neas (entre o tendão e a parte posterossuperior do calcâneo). As bursites subcutâneas quase sempre se devem ao uso incorreto do sapato e respondem bem ao tratamento conservador, incluindo-se a correça ̃o do calçado, que deve ter o contraforte baixo e a elevação no salto. Frequentemente, as bursites subtendi ́neas se devem à compressão da parte posterossuperior do calcâneo sobre a bursa e o tendão.
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