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Aula 5 Reumatismo extra-articular

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REUMATISMO EXTRA-ARTICULAR Profª Anniele Martins
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL –
HÉRNIA DE DISCO
O disco intervertebral e ́ composto pelo anel fibroso e pelo núcleo pulposo,
e a saída do núcleo pulposo para fora dos limites do disco caracteriza a
hérnia discal.
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL –
HÉRNIA DE DISCO
PROTRUSÃO DISCAL - Quando existe fissuração do anel, 
com penetração do núcleo, mas sem ultrapassar seus 
limites; 
HÉRNIAS SUBLIGAMENTARES - que ultrapassam o anel 
fibroso, sem, entretanto, romperem o ligamento longitudinal 
posterior; 
HÉRNIAS EXTRUSAS - rompido esse ligamento;
HÉRNIA SEQUESTRADA - perdida a continuidade com o 
núcleo pulposo que deu origem a ela, são exclusas ou 
sequestradas. 
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL –
HÉRNIA DE DISCO A hérnia discal pode ser assintomática, o que comumente 
ocorre naquelas de localização anterior ou 
intraesponjosas, ou levar a fenômenos álgicos com 
sintomas e sinais característicos.
A lombalgia, que se caracteriza por uma dor
lombar aguda, de forte intensidade, impedindo a
movimentação do segmento afetado, levando o
indivíduo ao leito, sem ciática, a qual seria
causada por fissuração e protrusão discal, sem
uma verdadeira hérnia, normalmente regredindo
em alguns dias de repouso e uso de anti-
inflamatórios. É geralmente repetitivo, com
frequência variável durante a vida e termina por
evoluir para hérnia discal.
A manifestação clássica da hérnia discal é dor no 
segmento afetado (cervicalgia ou lombalgia) aguda, 
geralmente de forte intensidade, com trajeto de 
irradiação de acordo com a raiz afetada, caracterizando 
então as cervicobraquialgias e as lombociatalgias. Na 
região cervical, as localizações mais frequentes são C5, 
C6 e C7; na lombar, são S1, L5 e L4.
DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL –
HÉRNIA DE DISCO: DIAGNÓSTICO
O diagno ́stico cli ́nico e ́ feito pelas 
caracteri ́sticas da dor e sua 
irradiação, bem como pelos 
achados do exame fi ́sico, e pode 
ser topográfico, fazendo supor o 
ni ́vel da lesão. Nos casos de boa 
evolução, sem complicaço ̃es
neurológicas, o diagno ́stico cli ́nico
basta. 
Ressonância 
Magnética
Tomografia ComputadorizadaRaio X
DOENÇAS DO OMBRO 
DOENÇAS DO OMBRO – SÍNDROME DO IMPACTO 
É sabido que essa hipovascularização aumenta a partir dos 40 anos. 
A hipo ́xia local leva a uma progressiva metaplasia de parte dos 
tenoblastos, que se transformam em condroblastos, fragilizando 
ainda mais o tendão e o arco ri ́gido coracoacromial.
“Uma síndrome dolorosa do ombro de natureza multifatorial, 
microtraumática e degenerativa, acompanhada ou não pela 
perda de forças e caracterizada por tendinite do manguito 
rotador, podendo haver rotura parcial ou total de um ou mais 
tendões, dependendo da fase clínica da doença. O tendão do 
músculo supraespinal é o local de início da doença, 
praticamente em todos os casos”.
Existe uma zona hipovascular
que ocupa aproximadamente 1 
cm do tendão supraespinal, na 
sua inserção sobre o tube ́rculo
maior do úmero. Esse de ́ficit
vascular e ́ agravado quando o 
tendão e ́ colocado em tensão: e ́
a chamada “zona cri ́tica” .
DOENÇAS DO OMBRO – SÍNDROME DO IMPACTO 
O impacto e consequente atrito e degeneração do manguito 
ocorrem contra a superfície anteroinferior do acrômio, durante a 
elevação anterior do membro superior (e não na abdução, como 
se pensava anteriormene).
Quanto maior a curvatura do acrômio, maior a ocorrência 
de lesão no manguito rotador.
Tendinite 
Rotura do 
tendão
DOENÇAS DO OMBRO- DISTÚRBIOS DA CABEÇA 
LONGA DO BÍCEPS
As tendinites com roturas do manguito caracterizam-se por uma lesão progressiva do
ligamento coracoumeral, com isso expondo o tendão bicipital ao conflito subacromial da
síndrome de impacto.
As luxaço ̃es do tenda ̃o da cabeça longa do bíceps, ocorrem geralmente associadas a ̀
rotura do manguito rotador. São de difícil diagno ́stico clínico e devem ser investigadas nas
cirurgias do ombro, pois o seu não reconhecimento implicara ́ na persiste ̂ncia da
incapacidade, mesmo apo ́s a cirurgia de reparo ou descompressão do manguito rotador.
Nas roturas do tendão da cabeça longa do bíceps, o sinal clínico de 
formação de um “bolo” (“Sinal do Popeye”) muscular e ́ o u ́nico realmente 
inquestionável. A perda de força de flexão do cotovelo é observada 
apenas na fase aguda, ocorrendo uma força suplementar, compensato ́ria, 
realizada pelos mu ́sculos braquial anterior e supinador longo.
DOENÇAS DO COTOVELO - EPICONDILITE
A epicondilite e ́ uma condição clínica que se manifesta por dor e hipersensibilidade no nível do 
cotovelo. Quando acomete o epico ̂ndilo lateral e ́ chamada de epicondilite lateral ou “cotovelo de 
tenista”, e quando ocorre no epico ̂ndilo medial chama-se epicondilite medial ou “cotovelo de golfista”.
Apesar de a doença ser frequentemente relacionada
com atividades que acarretam sobrecarga do punho e
do antebraço, os pacientes acometidos, em sua
maioria, não são trabalhadores manuais, e muitos não
descrevem nenhum fator precipitante. Atualmente,
acredita-se que a maioria dos casos seja causada por
lesão do tendão extensor comum, na região de sua
inserção no epico ̂ndilo lateral.
A dor e ́ insidiosa, localizada na região do epico ̂ndilo
lateral, e pode irradiar para o antebrac ̧o e dorso da mão. A 
mobilização do cotovelo e ́ pouco dolorosa e geralmente 
não limitada.
DOENÇAS DO COTOVELO – EPICONDILITE
A epicondilite medial e ́ doenc ̧a 15 vezes menos 
frequente que a epicondilite lateral. Causada por 
lesa ̃o do tenda ̃o flexor comum em sua inserc ̧a ̃o no 
cotovelo, manifesta-se com dor leve no epi- co ̂ndilo
medial. A manobra utilizada para reproduzir a dor e ́
a flexa ̃o e a pronac ̧a ̃o do punho contra resistência, 
com o cotovelo em extensa ̃o. 
DOENÇAS DO COTOVELO - SÍNDROME DO TÚNEL 
CUBITAL
❑O sintoma mais precoce e frequente e ́ a parestesia na face volar no 4o e 5o quirodáctilos. 
❑Em casos graves, o paciente pode descrever uma sensação como se o 4o dedo estivesse se partindo ao meio.
❑O paciente tambe ́m pode se queixar de dor no cotovelo medial e na face medial do antebraço. 
❑Os sintomas motores são menos frequentes, mas podem se manifestar conforme a gravidade da lesão. Os 
sintomas são fraqueza da musculatura intri ́nseca da mão (músculos lumbricais e intero ́sseos), que pode evoluir 
com envolvimento da musculatura do antebraço, inervada pelo ulnar. 
A causa mais conhecida para a doença e ́ o trauma local 
com fratura o ́ssea e inflamação associados à proliferação
de tecido cicatricial de estruturas adjacentes. Artropatias
inflamato ́rias que promovem sinovite local ou osteoartrite 
com formação de osteo ́fitos no trajeto do nervo ulnar 
podem causar a si ́ndrome. Outras leso ̃es como cistos 
sinoviais, gânglios linfáticos, tumores e outros fatores com 
efeito de massa tambe ́m podem causar a doença.
DOENÇAS DO COTOVELO - SÍNDROME DO TÚNEL 
CUBITAL
A flexão do cotovelo com surgimento de 
dor em território ulnar em menos de 5 
minutos da flexão máxima (teste da 
flexão) e a percussão do nervo na 
goteira ulnar com surgimento de mesma 
dor podem indicar a compressão local 
(teste de Tinel).
DOENÇAS DO COTOVELO - BURSITE DO 
OLÉCRANO
❑A bursite do ole ́crano e ́ uma inflamação da bursa localizada na extremidade do 
cotovelo, decorrente de trauma direto ou indireto (bursite friccional), artropatias por 
cristais, artrite reumatoide ou infecção, embora nem sempre a causa precipitante seja 
encontrada. 
❑A forma de apresentação pode ser aguda ou cro ̂nica.
❑A dor e ́ moderada e a mobilizaçãodo cotovelo e ́ pouco dolorosa e não limitada.
❑ No caso de infecção, o processo nem sempre e ́ localizado, encontrando-se 
frequentemente associado a sinais inflamato ́rios em todo o antebraço e mesmo no braço. 
❑A tendinopatia do tríceps braquial e ́ uma condição de associação comum. 
DOENÇAS DO PUNHO – SÍNDROME DO TÚNEL DO 
CARPO
A síndrome do túnel do carpo e ́ uma 
enfermidade clínica e eletrofisiolo ́gica
decorrente da compressão do nervo mediano 
no nível do punho.
DOENÇAS DO PUNHO – SÍNDROME DO CANAL DE 
GUYON
❑A síndrome do canal de Guyon resulta da compressão do nervo ulnar 
ao nível do punho.
❑ O túnel ulnar e ́ formado dorsalmente pelo retináculo flexor, 
anteriormente pelo ligamento palmar do carpo e medialmente pelo 
osso pisiforme.
❑A prevale ̂ncia da compressão do nervo ulnar e ́ bem menor que a do 
nervo mediano. A causa mais comum e ́ a presença de cisto sinovial, 
sendo encontrados com menor freque ̂ncia participativa os traumas, os 
músculos ano ̂malos, a artrite reumatoide e a osteoartrite. Segurar o 
guidom por período prolongado, na prática do ciclismo, pode 
comprimir o nervo ulnar do punho.
DOENÇAS DA MÃO – SÍNDROME DE 
DE QUERVAIN
A síndrome De Quervain, comum em mulheres entre os 30 e os 
50 anos de idade, caracteriza-se pelo acometimento dos 
tendo ̃es abdutor longo e extensor curto do polegar, na região
em que atravessam uma espessa bainha fibrosa, pro ́xima ao 
processo estiloide do rádio
Apesar de ser frequentemente associada a trauma cro ̂nico
secundário à sobrecarga das atividades diárias das mãos e 
punhos, tambe ́m pode ser causada por artrite reumatoide, 
artrite psoriasica, trauma agudo, gravidez e durante o peri ́odo
po ́s-parto. 
DOENÇAS DA MÃO – SÍNDROME DE 
DE QUERVAIN
O paciente queixa-se de dor na região do processo estiloide radial e 
fraqueza à preensão com o polegar e o indicador. A ̀ palpação dos tendo ̃es, 
podem ser observadas dor, tumefação e crepitação na tabaqueira 
anato ̂mica, podendo coexistir um pequeno desvio ulnar do punho. 
A manobra de Finkelstein –
A manobra e positiva se reproduzir dor no processo estiloide do rádio e na 
base do polegar. É importante o diagno ́stico diferencial com a osteoartrite 
da 1a carpometacarpiana.
DOENÇAS DA MÃO - CONTRATURA DE 
DUPUYTREN
A contratura de Dupuytren afeta principalmente o lado ulnar das ma ̃os, e o 4o, 5o e 3o dedos sa ̃o
acometidos em ordem decrescente de freque ̂ncia. A evoluc ̧a ̃o e ́ varia ́vel; alguns pacientes 
apresentam leve incapacidade no decorrer de muitos anos, enquanto outros progridem 
rapidamente com deformidade severa e prejui ́zo da func ̧a ̃o da ma ̃o em um curto peri ́odo de 
tempo. 
A contratura de Dupuytren caracteriza-se por fibrose 
progressiva da fáscia palmar, o que acarreta 
espessamento e retração palmares, contratura em 
flexão dos dedos e incapacidade funcional das mãos.
DOENÇAS DA MÃO - CONTRATURA DE 
DUPUYTREN
❑Fase proliferativa: e ́ a fase inicial, e manifesta-se 
pela formação de no ́dulos na região palmar das mãos
e, posteriormen- te, “cordas fibrosas” que se irradiam 
para os dedos.
❑Fase involutiva: nessa fase há achatamento e 
contração dos no ́dulos, processo responsável pela 
retração da pele e flexão dos dedos das mãos.
❑Fase residual: com a involução completa, os no ́dulos
desaparecem, permanecendo apenas focos de 
adere ̂ncias e “cordas fibrosas” reacionais. E 
caracterizada por contratura em flexão das mãos, 
atrofia dos músculos das mãos e antebraços, rigidez e 
incapacidade funcional.
DOENÇAS DA MÃO - DEDO EM GATILHO
❑O dedo em gatilho caracteriza-se pela impossibilidade de extensão completa dos dedos 
apo ́s flexão máxima, como resultado de tenossinovite estenosante do tendão flexor 
superficial sob a cabeça metacarpiana.
❑A flexão quase sempre se faz com facilidade, mas, ao forçar sua extensão, percebe-se 
“estalido” ou “salto”, como que ultrapassando um obstáculo. 
❑Esse feno ̂meno, chamado de “gatilho”, na maioria das vezes e ́ doloroso. 
❑O polegar, o 2o e o 3o dedos são os mais acometidos.
❑Frequentemente, observamos à palpação um no ́dulo doloroso na superfi ́cie palmar, pro ́ximo
à articulação metacarpofalangiana. Dentre as causas mais frequentemente observadas, 
citam-se a artrite reumatoide, o diabetes e o hipotireoidismo. Eventualmente traumatismos 
locais, artrite microcristalina e infecço ̃es, incluindo a tuberculose e a esporotricose, te ̂m sido 
associados ao dedo em gatilho. 
DOENÇAS DO QUADRIL – BURSITE 
TROCANTÉRICA
❑Atualmente conceitua-se a bursite trocante ́rica como si ́ndrome da dor 
peritrocantérica. Essa si ́ndrome inclui a sensibilidade sobre a bursa do grande 
trocanter, que se acompanha de processo inflamatório e, eventualmente, 
calcificação da bursa. Há tambe ́m processo degenerativo dos músculos
glúteos mi ́nimo e me ́dio. 
❑As bursas tornam-se inflamadas devido a trauma, atividade repetitiva ou 
como parte de uma artrite infla mato ́ria. 
❑Acomete pacientes idosos e de meia-idade, geralmente mulheres. Em atletas 
está relacionada a corredores de longas distâncias. 
❑A dor se manifesta na região trocante ́rica, com irradiação para o joelho e 
na face lateral da coxa. Essa irradiação nunca atinge os pe ́s, o que permite 
diferenciá-la de uma lombociatalgia. 
❑A dor e ́ agravada ao se levantar de uma posição sentada ou apo ́s
caminhadas e ao subir escadas. Pode haver dor noturna, e o paciente não
consegue deitar-se sobre o lado acometido. 
DOENÇAS DO JOELHO – DOR FEMORO-PATELAR
A dor femoropatelar e ́ uma afecção frequente, sendo pore ́m complexa, dos pontos de vista 
fisiopatolo ́gico, diagno ́stico e terape ̂utico. 
Existem várias denominaço ̃es que designam a mesma entidade clínica, como dor anterior do joelho, 
síndrome da hiperpressão patelar, síndrome dolorosa femoropatelar e condromalácia patelar.
Movimentos como subir e descer escadas geram força vetorial 
posterior de 3,3 vezes o peso cor- poral.
No agachamento, a força vetorial pode chegar a 7,6 vezes 
o peso corporal, e, na recepção de um salto, ate ́ 20 vezes o 
peso corporal. 
As musculaturas glútea, adutora, do tensor do fáscia lata, do 
quadri ́ceps e posterior da coxa exercem papel importante no 
equili ́brio femoropatelar.
DOENÇAS DO JOELHO – DOR FEMORO-PATELAR
O início dos sintomas ocorre durante a adolesce ̂ncia, sendo mais comum no ge ̂nero feminino. O 
quadro clínico caracteriza-se por dor que se acentua ao subir e descer escadas ou rampas, com a 
posição sentada prolongada (sinal do cinema), ao agachar e aos esforços físicos. Alguns pacientes 
relatam presença de falseios, que ocorrem mais com o joelho em extensão durante a marcha. 
Fatores associados ao agravamento:
❑Patela alta. 
❑Aumento do ângulo “Q” (torção femoral interna e torçãotibial externa ou valgo excessivo do 
joelho). 
❑Hipoplasia do vasto medial oblíquo ou frouxidão dos restritores mediais (ligamento 
femoropatelar). 
❑Displasia troclear.
❑Tensão excessiva do retináculo lateral. 
❑Pe ́s planos/pronados.
DOENÇAS DO JOELHO
A histo ́ria da lesão meniscal degenerativa e ́ insidiosa, geralmente não havendo fatores desencadeantes o ́bvios, 
como na lesão traumática. Comumente, os pacientes com lesão degenerativa apresentam osteoartrite 
concomitante. Estima-se que apo ́s 65 anos, 35% da população apresentarão lesão meniscal degenerativa, 
independentemente de sintomas.
DOENÇAS DO JOELHO - OSGOOD-SCHLATTER
❑É considerada uma osteocondrose, que ocorre na tuberosidade tibial 
anterior, local de inserção do tendão patelar. Essa região recebe 
força constante de tração pelo tendão patelar, sendo uma das teorias 
para o seu surgimento.
❑A doençade Osgood-Schlatter e ́ mais frequente no ge ̂nero masculino, 
na fase de crescimento, acometendo aproximadamente 10% da 
população brasileira.
❑Dor e aumento de volume local, principalmente durante ou apo ́s as 
atividades físicas, são aspectos clínicos típicos.
❑A avaliação radiográfica demonstra irregularidades na apo ́fise de 
crescimento da tuberosidade tibial anterior, achado que não e ́
patognomo ̂nico da doença. Encurtamento do músculo reto femoral foi 
associado ao surgimento da doença em estudo recente.
DOENÇAS DO PÉ
A evolução clínica do pe ́ reumatoide pode ser dividida em 4 estágios:
❑Primeiro estágio: não existem deformidades o ́sseas. Indicação para tratamento conservador com o 
emprego de palmilhas e uso de sapatos adequados.
❑Segundo estágio: há comprometimento articular, mas sem deformidades fixas. Indicação de 
sinovectomia nos casos em que não haja resposta ao tratamento clínico, no mínimo, por 6 meses.
❑Terceiro estágio: deformidades com leso ̃es dos tecidos moles, há indicação de sinovectomia, 
transfere ̂ncias tendinosas, liberação de tecidos moles periarticulares e capsulotomias.
❑Quarto estágio: presença de deformidades e destruição articular, estando indicados procedimentos 
cirúrgicos reconstrutivos, como realinhamentos e artrodeses
DOENÇAS DO PÉ - FASCITE PLANTAR
Quadro doloroso na região plantar do retrope ́, cuja característica e ́ a dor 
localizada, particularmente no primeiro apoio pela manhã ou ao se levantar, apo ́s
um tempo assentado. 
Ao exame clínico, nota-se dor à palpação na região plantar-medial do retrope ́ e 
dor localizada na origem da fáscia plantar quando se faz a dorsoflexa ̃o passiva 
dos dedos. 
DOENÇAS DO PÉ - TENDINITE
O acometimento dos tendo ̃es das regio ̃es do pe ́ e do tornozelo e ́ frequente. A tenossinovite 
traumática acomete o tendão e sua bainha, enquanto a peritendinite consiste na inflamação dos 
tecidos pro ́ximos ao tendão que não possui bainha, como o tendão de Aquiles.
DOENÇAS DO PÉ - BURSITES
São frequentes na região posterior do calcâneo, podendo ser subcutâneas (entre a pele e o tendão de Aquiles) 
ou subtendi ́neas (entre o tendão e a parte posterossuperior do calcâneo). 
As bursites subcutâneas quase sempre se devem ao uso incorreto do sapato e respondem bem ao tratamento 
conservador, incluindo-se a correça ̃o do calçado, que deve ter o contraforte baixo e a elevação no salto. 
Frequentemente, as bursites subtendi ́neas se devem à compressão da parte posterossuperior do calcâneo sobre 
a bursa e o tendão.

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