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Boas Práticas de Fabricação Aplicadas à Indústria de Alimentação Animal

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Boas Práticas de Fabricação 
Aplicadas à Indústria de 
Alimentação Animal
Allisson Ney Carvalho Guimarães
Auditor Fiscal Federal Agropecuário
INTRODUÇÃO
• A produção de alimentos para animais têm 
papel relevante na produção de alimentos 
humanos de origem animal. 
• Emprega um grande nº de trabalhadores 
qualificados, técnicos e outros especialistas.
• Estimativa da FAO  demanda continuará 
aumentando nas próximas décadas (60% até 
2050).
Fonte: Feed & Food
PRODUÇÃO MUNDIAL DE RAÇÃO
INTRODUÇÃO
• Crescente demanda de produtos para 
alimentação animal  ampliação e construção.
• Participação do mercado  aperfeiçoar 
processos, oferecer produtos de qualidade e 
garantir a inocuidade dos produtos.
• Produção de alimentos seguros 
preocupação de todos os setores da cadeia.
INTRODUÇÃO
• A produção de alimentos seguros para os 
animais permite aos pecuaristas garantir:
− A inocuidade dos produtos;
− A ↓ dos custos de produção;
− A melhoria da qualidade e consistência dos produtos;
− A melhoria da saúde e bem-estar animal;
− A ↓ do potencial de poluição gerado por resíduos 
animais.
Fonte: Portal G1
Fonte: SAAD Bioenergy
Fonte: Correio de Uberlândia
Fonte: Tribuna de Cianorte
Fonte: Dutra (2005)
Fonte: Dutra (2005)
INTRODUÇÃO
• Alimento seguro
– “É a garantia de que os alimentos não causem 
danos ao consumidor, quando preparados e ou 
consumidos de acordo com o uso a que se 
destinam.” (Codex Alimentarius)
– É aquele alimento que foi objeto de controle por 
aplicação de medidas sanitárias ao longo de toda 
a cadeia produtiva, considerando os perigos
significativos do mesmo. 
INTRODUÇÃO
• O que é um perigo?
– É uma sequência de práticas de fabricação
inadequadas ou de maus hábitos de higiene
(instalações, maquinário e pessoal), ou
problema que pode estar na matéria-prima.
– Os perigos são contaminações inaceitáveis, 
que devem ser reduzidas a níveis não 
prejudiciais à saúde do animal.
INTRODUÇÃO
• Perigos
– Podem causar injúria por meio de lesão ou 
enfermidade, de forma imediata ou tardia, por 
uma única ingestão, ou várias.
• Tipos de perigos
INTRODUÇÃO
• Tipos de perigos
– Físicos
 Metal
 Vidro
 Madeira
 Plástico
 Cabelo
 Borracha
 Pedra 
Fonte: Portal G1
INTRODUÇÃO
• Tipos de perigos
– Biológicos
 Bactérias
 Metabólitos microbianos
 Fungos
 Vírus
 Parasitas
 Macrobiológicos
Fonte: Portal G1
Fonte: Revista Agropecuária
Fonte: Apsnet.org
Fonte: Youtube.com
Fonte: Portal G1
Fonte: Mundo Gump
Fonte: Portal Meegha
Fonte: chavalzada.com
INTRODUÇÃO
• Tipos de perigos
– Químicos
 Micotoxinas
 Pesticidas
 Alérgenos
 Metais tóxicos
 Nitratos e nitritos
 Fungicidas
 Produtos de limpeza
 Lubrificantes 
OBJETIVO
• O principal objetivo do programa de BPF é 
garantir a integridade do alimento, suas 
condições sanitárias e a saúde do animal 
IMPLANTAÇÃO DE BPF
• Motivos
– Exigência da legislação;
– Vantagens comerciais para empresa;
– Exigência ou melhor relacionamento com os 
clientes;
– Melhor controle de parâmetros do processo e 
do produto final;
IMPLANTAÇÃO DE BPF
• Motivos
– Melhor gestão da qualidade em termos 
organizacionais;
– Melhor qualidade do produto final;
– Concorrentes com certificação;
– Melhoria da imagem da empresa;
– Redução de custos.
IMPLANTAÇÃO DE BPF
• Dificuldades organizacionais
– Falta de conhecimento dos funcionários sobre 
as BPF;
– Dificuldade no controle da documentação;
– Dificuldade de entendimento da norma;
– Dificuldade na elaboração da documentação 
exigida;
IMPLANTAÇÃO DE BPF
• Dificuldades organizacionais
– Dificuldade na elaboração de rotinas;
– Envolvimento de apenas parte da alta 
administração da empresa;
– Instrução e treinamento da força de trabalho 
insuficientes;
– Nº reduzido de funcionários, frente ao 
elevado volume de serviços.
IMPLANTAÇÃO DE BPF
• Dificuldades tecnológicas
– Aquisição de equipamentos laboratoriais;
– Validação dos métodos e dos processos;
– Equipamentos muito antigos;
– Instalações físicas da empresa apresentam-
se inadequadas.
LEGISLAÇÃO
• Instrução Normativa 04, de 23 de 
fevereiro de 2007
– Regulamento técnico sobre as condições 
higiênico-sanitárias e de boas práticas de 
fabricação para estabelecimentos fabricantes 
de produtos destinados à alimentação animal
– Roteiro de inspeção
DEFINIÇÕES
• Boas Práticas de Fabricação – BPF
– Procedimentos higiênicos, sanitários e 
operacionais aplicados em todo o fluxo de 
produção, desde a obtenção dos ingredientes 
e matérias-primas até a distribuição do 
produto final, com o objetivo de garantir a 
qualidade, conformidade e segurança dos 
produtos destinados à alimentação animal.
DEFINIÇÕES
• Contaminação
– Presença de substâncias ou agentes 
estranhos de origem biológica, química ou 
física que sejam considerados nocivos para 
saúde dos animais.
DEFINIÇÕES
• Contaminação cruzada
– Contaminação de produto com outro produto, 
durante o processo de produção ou gerada 
pelo contato indevido de ingrediente, insumo, 
superfície, ambiente, pessoas ou produtos 
contaminados, que possam afetar a 
inocuidade do produto.
DEFINIÇÕES
• Controle da qualidade
– Conjunto de procedimentos que envolvem 
programação, coordenação e execução com 
o objetivo de verificar e assegurar a 
conformidade da matéria-prima, do 
ingrediente, do rótulo e da embalagem, do 
produto intermediário e do produto acabado 
com as especificações estabelecidas.
DEFINIÇÕES
• Desinfecção
– É a redução, por meio de agentes químicos 
ou métodos físicos adequados, do número de 
microrganismos no ambiente, instalações, 
maquinários e utensílios, a um nível que não 
origine contaminação do produto que será 
elaborado.
DEFINIÇÕES
• Higienização
– Limpeza e desinfecção
• Limpeza
– Remoção de qualquer tipo de resíduo 
indesejável
DEFINIÇÕES
• Lote
– Produto obtido em um ciclo de fabricação, 
sob as mesmas condições e tendo como 
característica a homogeneidade.
• Pragas
– Insetos e todos os animais, tais como gatos e 
pássaros, capazes de contaminar direta ou 
indiretamente os alimentos
DEFINIÇÕES
• Procedimento(s) Operacional(is) 
Padrão(ões) – POP
– É a descrição pormenorizada e objetiva de 
instruções, técnicas e operações rotineiras a 
serem utilizadas pelos fabricantes, visando à 
proteção, à garantia de preservação da 
qualidade e da inocuidade das matérias-
primas e produto final e a segurança dos 
manipuladores.
MANUAL DE BPF
• Cada estabelecimento deverá ter o seu 
próprio manual de BPF
• O Manual de BPF deve ser retrato fiel da 
empresa
• Tudo que a empresa descreve no 
manual de BPF ela deverá possuir
REQUISITOS HIGIÊNICO-
SANITÁRIOS
• Localização
– Zonas isentas de odores indesejáveis e 
contaminantes
– Fora de área de riscos de inundações e 
alojamento de pragas
– Longe de outras atividades industriais que 
possam prejudicar a qualidade dos alimentos
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
• Vias de trânsito interno
– Superfície compactada e resistente ao 
trânsito sobre rodas 
– Escoamento adequado
– Permita sua limpeza e evite a formação de 
poeira
• Área externa da fábrica
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Fonte: RBS
Fonte: gtatransporte.com.br
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE• Instalações
– Materiais usados  risco ao produto
– Construção de edifícios  controle eficiente 
de pragas e de contaminantes ambientais
– Espaço adequado (produção, armaz.)
– Locais específicos  produtos devolvidos ou 
recolhidos, materiais tóxicos e de 
laboratórios, explosivos ou inflamáveis
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
• Instalações
– Permitir limpeza adequada 
– Possibilitar fluxo unidirecional de operações
– Pisos
– Paredes e divisórias
– Tetos
– Janelas, portas e outras aberturas
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
E os portões?
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
• Instalações
– Refeitórios  separados dos locais de 
manipulação
– Vestiários e banheiros  nº suficiente, 
separados por sexo, exclusividade de uso, 
bem iluminados e ventilados, sem 
comunicação direta com a produção
– Lavatórios
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
• Instalações
– Abastecimento, armazenamento e 
distribuição de água suficientes 
– Sistema eficaz de tratamento e eliminação de 
águas residuais  aprovação do Órgão
– Iluminação e instalações elétricas
– Ventilação adequada
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
• Instalações
– Local para lixo e resíduos não aproveitáveis
– Produtos resultantes de devolução, 
recolhimento ou apreensão  separados e 
identificados
– Vias de acesso e os pátios ser mantidos livres 
 evitar pragas
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
• Equipamentos e utensílios
– Material atóxico, resistente à corrosão e às 
operações de limpeza e desinfecção 
– Superfícies lisas e sem frestas
– Uso de madeira
– Exclusivos para os fins projetados
– Mantidos em bom estado de conservação e 
funcionamento
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Fonte: curitiba.olx.com
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
• Limpeza, desinfecção e lubrificação
– Produtos registrados no Órgão competente 
– Lubrificantes em contato  grau alimentício
– Medidas para impedir contaminação
– Eliminação de resíduos
– Funcionários capacitados
– Manipulação e remoção de lixo
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Fonte: Tribuna do Ceará
Fonte: Revista Veja
Fonte: mundodastribos.com.br
Foto: Arquivo SEFAG-CE
• Limpeza, desinfecção e lubrificação
– Programa de controle de praga  eficaz e 
contínuo
– Pesticidas e outras substâncias tóxicas 
registro, rotulagem, armazenamento e 
manipulação
– Roupas e objetos pessoais  área específica
– Evitar entrada de animais
INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS 
E UTENSÍLIOS
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DO PESSOAL
• Direção da Empresa: 
– Programa de treinamento
 Higiene pessoal
 Aspectos higiênico-sanitários para 
processamento dos produtos
– Novos funcionários
 Programa de treinamento diferenciado para 
integrar esses novos colaboradores
– Treinamento Contínuo 
 Reforçar treinamentos anteriores, corrigir falhas 
e/ou agregar novas técnicas
REQUISITOS DO PESSOAL
• Uniforme adequado
– Uso exclusivo para serviço
– Limpo
– Completo 
– Mais de um uniforme por funcionário
– Funcionário não pode dividir uniforme
Camisa
Calça
Botas 
Fonte: Ethnye Brasil
REQUISITOS DO PESSOAL
• Áreas de manipulação de alimentos
– Proibido todo ato que possa gerar 
contaminação do produto 
 Comer 
 Tossir 
 Fumar
Fonte: laerciojsilva.blogspotFonte: coursejournalFonte: zelmar.blogspot
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DO PESSOAL
• Exames médicos e laboratoriais
– Quando? 
 Início da atividade 
 Repetição mínima anual 
 Doença ou lesão  afastamento
Fonte: diegoemell.wordpress.com Fonte: profjeanandrade.blogspot
REQUISITOS DO PESSOAL
• Equipamentos de Proteção 
Individual (EPI’s)
– Luvas
– Máscaras
– Tampões
– Aventais
Fonte: Guia das dicas
Fonte: Protexfire
Fonte: Dalmoro
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DO PESSOAL
• Visitantes
– Cumprir todas as disposições referentes 
ao uso de uniformes e higiene pessoal 
estabelecidas para os funcionários
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Ingredientes (Ing) e matérias-primas (MP)
– Registro no MAPA, se couber
– Isentos de parasitas, microrganismos, 
substâncias tóxicas ou estranhas
– Origem, qualidade e inocuidade da matéria-
prima, ingrediente e embalagem devem ser 
garantidos
BRASIL
ESTABELECIMENTO 
REGISTRADO
CE-99999
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Prevenção da contaminação cruzada
– Medidas eficazes  contato direto/indireto
– Sequência de produção, considerando:
 Ingredientes de origem animal
 Aditivos
 Medicamentos veterinários
 Sensibilidade das ≠ espécies e categorias
 Empregar procedimentos de limpeza dos 
equipamentos validados e verificados
Fonte: Folha UOL
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Uso de água
– Controle da potabilidade
 Contato na elaboração do produto
 Produção de vapor e gelo
– Tubulações separadas e identificadas entre 
água potável e não potável
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Produção
– Programa de treinamento de funcionários
 Cronograma
 Conteúdo e carga horária
 Qualificação dos instrutores
 Avaliação da eficácia
– Funcionários devem estar capacitados e ser 
supervisionado por pessoal qualificado
– Garantir a inocuidade e integridade do prod.
Fonte: IDAF-ES
Fonte: Pilecco et al. (2011)
• Frequências de treinamentos
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Embalagem
– De material apropriado para produto
– Armazenadas em condições higiênico-
sanitárias e áreas específicas
– De primeiro uso e íntegras
– Área de envase  apenas as de uso 
imediato
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Controle da qualidade
– Responsáveis habilitados em BPF  identificar 
os perigos à inocuidade e qualidade 
estabelecer controles
• Documentação e registro
– Procedimentos para elaboração, emissão, 
circulação e controle da documentação
– Registro de todos os controles realizados em 
todas as etapas de processamento
Foto: Arquivo SEFAG-CE
REQUISITOS DA PRODUÇÃO
• Armazenamento, conservação e 
transporte
– MP, Ing. e produtos acabados (PA)
 Armazenados e transportados rotulados
 Conservação  garantir inocuidade e integridade 
(temperatura, umidade, validade)
– Veículos
 Limpos e devidamente projetados e construídos
 Operações de carga e descarga em locais 
apropriados, cobertos e fora da área (prod. e armaz.)
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
PROCEDIMENTOS 
OPERACIONAIS PADRÕES 
(POP)
POP
• Estrutura dos POP
– Estar aprovados, datados e assinados
– Descrever o material, equipamento e 
metodologiautilizados para aquela 
operação
– Indicar a freqüência de realização daquela 
operação
– Registros
POP
• Estrutura dos POP
– Descrever os responsáveis pelo 
monitoramento e verificação, bem como a 
frequência destas ações
– Descrever ações corretivas, considerando:
 O produto
 A restauração das condições sanitárias
 As ações preventivas
 Demais exigências específicas para cada POP
POP 01
• Qualificação de fornecedores e 
controle de matérias-primas e de 
embalagens
– Critérios para seleção de fornecedores
– Recepção de MP/Ing. e embalagens
– Análises realizadas nas MP e Ing. (freq.)
– Procedimentos adotados com as MP 
reprovadas nas análises
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Fotos: Arquivo SEFAG-CE
Fotos: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
POP 02
• Limpeza/Higienização de instalações, 
equipamentos e utensílios
– Natureza das superfícies a serem higieniz.
– Necessidade de desmonte de equipam.
– Métodos, utensílios e produtos a serem 
empregados (concentração, tempo de 
ação)
– Verificação
POP 03
• Higiene e saúde do pessoal
– Treinamento em higiene e saúde
– Forma correta de lavagem das mãos
– Hábitos higiênicos durante as operações
– Uso de uniformes
– Exames periódicos
POP 04
• Potabilidade da água e higienização de 
reservatório
– Fonte própria ou rede pública
– Controle da potabilidade
– Monitoramento de cloro residual
– Frequência de limpeza dos reservatórios e 
verificação
Fonte: Desentupidora Macaé 24h
Fonte: Dedetização Real
POP 05
• Prevenção de contaminação cruzada
– Empresas “mistas” e que utilizam aditivos 
antimicrob. ou anticoccid. ou medicamentos
– Limpeza (validação)
– Sequenciamento da produção (grade de 
sensibilidade)
– Linhas independentes de produção (rumin.)
POP 06
• Manutenção e calibração de 
equipamentos e instrumentos
– Cronograma de manutenção preventiva das 
instalações, equipamentos e instrumentos
– Aferições e calibrações das balanças, 
termômetros e barômetros (quando for o 
caso) 
– Avaliação da eficiência de misturadores
Fonte: Uol.com
POP 07
• Controle integrado de pragas
– Terceirização (registro da empresa no 
Órgão competente)
– Métodos e produtos químicos autorizados 
(armazenados em local próprio)
– Mapa (croqui) indicando localização de 
estações de isca e armadilhas
– Medidas preventivas de controle
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Fonte: marcuspessoa.com.br
Fonte: Brastec
Foto: Arquivo SEFAG-CE
POP 08
• Controle de resíduos e efluentes
– Frequência de remoção
– Locais de depósito
– Tratamento
– Destinação
Foto: Arquivo SEFAG-CE
Foto: Arquivo SEFAG-CE
POP 09
• Programa de rastreabilidade e 
recolhimento de produtos (Recall)
– Procedimentos para identificação de lote ou 
partida, que possam relacioná-los, de forma 
rápida, às matérias-primas empregadas
– Registros do histórico dos lotes, do ponto 
de fabricação ao ponto de venda/consumo
– Plano de contingência incluindo o 
recolhimento de produtos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• As BPF não são apenas uma exigência 
governamental, mas uma necessidade 
real das empresas fabricantes
• A devida aplicação das BPF garante 
produtos saudáveis, confiáveis e de 
boa qualidade, além da participação 
competitiva da empresa no mercado 
atual
Obrigado!
www.agricultura.gov.br
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twitter.com/Min_Agricultura
youtube.com/MinAgriculturaBrasil
Allisson Ney Carvalho Guimarães
Auditor Fiscal Federal Agropecuário
Fone: (85) 3455-9276
E-mail: allisson.guimaraes@agricultura.gov.br

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