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O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Resumo 
Este artigo tem como objetivo abordar um assunto fundamental para a Educação Infantil: a brincadeira como proposta pedagógica e sua importância no desenvolvimento sócio - cognitivo das crianças pequenas. Tendo como objetivo a elaboração de um estudo sobre o tema, buscando conhecer as possibilidades e o significado do brincar proporcionando a construção do pensamento. Este artigo ainda possui algumas considerações sobre os jogos as brincadeiras e os brinquedos e como eles influenciam no cotidiano e o convívio das crianças, além de compreender o universo lúdico como incentivo no processo ensino-aprendizagem. As metodologias utilizadas baseiam se na pesquisa bibliográfica, fundamentada na leitura de artigos e livros, estudos e analises tendo como objetivo o aprofundamento sobre o: brincar na educação infantil.
Palavras-chave: Brincar. Criança. Educação Infantil. 
 INTRODUÇÃO 
O presente artigo tem como objetivo principal, discutir a importância do brincar no processo de desenvolvimento da criança, na educação infantil visando a ludicidade como passagem para a aprendizagem e a construção do conhecimento através das brincadeiras, jogos e brinquedos. Sabe se que a criança possui necessidades e características e a escola desempenha um papel importante que é o de favorecer um espaço favorável as brincadeiras relacionadas a aprendizagem para que sejam significativas, contribuindo de forma agradável e saudável. 
Os pesquisadores consideram que brincar mobiliza várias aprendizagens, sendo indispensáveis à saúde física, intelectual e emocional da criança. A hora de brincar é muito importante, pois, contribui para o desenvolvimento do potencial, além de propiciar o conhecimento de forma agradável, como meio de estimular a socialização fazendo com que a criança tenha mais autônima. A brincadeira é uma linguagem natural da criança é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se expressar através de atividades lúdicas. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BR ASI, 1998, p.13) ressalta que: “A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa”.
As crianças ao entrar em contato com a brincadeira iniciam a compreensão de si e do outro, aprendem papeis, regras e noções de realidade. Além disso, elas se espelham umas nas outras e isso acaba facilitando as trocas afetivas e de experiencias entre os companheiros da brincadeira, sendo assim o momento da brincadeira possibilita que a criança aguce a sua imaginação, comunicação e vivencie um momento de interação social, tornando-se cada vez mais independente.
Considerando que o brincar é fundamental para o desenvolvimento das habilidades e competências infantis, o presente trabalho destacara a brincadeira, o jogo e o brinquedo na educação infantil, além do papel do educador evidenciando suas características e seus elementos na construção de atividades lúdicas.
 A metodologia deste trabalho foi a revisão bibliográfica e baseou- se no estudo de livros, revistas, artigos científicos e sites da internet referentes a o tema abordado.
 OS BRINQUEDOS, OS JOGOS, O BRICAR E AS BRINCADEIRAS
Para a criança o brincar é um dos principais meios de manifestação que possibilitam as observações e a aprendizagem, é por meio do brincar que a criança expressa suas fantasias, desejos, saberes e fazeres. Todas as crianças tem o direito a brincar, garantindo em instrumentos legais, tanto no âmbito internacional, tais como a Declaração Universal dos Direitos da Criança adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, a Convenção de Direitos da Criança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovada na Resolução 44/25 quanto no âmbito nacional, como no estatuto da Criança e do adolescente (BRASIL,2001).
	O ato de brincar para a criança deve ser entendido como o principal meio de expressão da infância, pois, é quando a criança brinca que a mesma experimenta sensações antes desconhecidas, reproduzindo as relações sociais e de trabalho de forma lúdica, entra no mundo do adulto e se apropria da cultura da qual faz parte, construindo novas possibilidades de ação e interação, ao brincar as crianças fazem escolhas, opinam, negociam se alegram, se encantam e aprender a conviver com as diferenças, elas vivenciam a alegria, justiça a solidariedade a construção de regras e responsabilidades fundamentais para o seu desenvolvimento ético, afetivo, politico e moral. Segundo Wajskop (2012, p.39): “Ao brincarem, as crianças vão construindo a consciência da realidade, ao mesmo tempo em que já vivem uma possibilidade de modifica-la”.
	O faz de conta, também conhecido como jogo simbólico, é o primeiro contato da criança com as regras, sendo também um aprendizado fundamental sobre qual é o seu papel na sociedade. O faz de conta promove o encontro entre o mundo imaginário e o mundo em que se vive, ou seja, ela constrói o conhecimento do mundo que a rodeia e vai reconhecendo aos poucos a ligação entre o mundo interno e externo, o mundo da realidade e o da fantasia. 
 A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo, já contem regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. A criança imagina-se como mãe e a boneca como criança, e dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal (...), crianças pequenas, podem fazer coincidir a situação de brinquedo e realidade (VYGOTSKY, 1991, p. 108).
A brincadeira é uma forma de aprendizagem elevada, pois na medida em que as crianças vão crescendo trazem para as brincadeiras o que veem, escutam, observam e experimentam desse modo, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil afirma: 
 A brincadeira é uma linguagem infantil que mantem um vínculo essencial com aquilo que é “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada (BRASIL,1998, v. 1, p.27).
A brincadeira é uma atividade que a criança desenvolve em suas relações sociais, na idade escolar com outras crianças, com seus familiares com ou sem objetivos educacionais ou de aprendizagem. 
	Neste contexto a brincadeira encontra papel fundamental na educação infantil, pois as crianças se desenvolvem e conhecem o mundo a partir das interações estabelecidas com a história e cultura de outras crianças, pais, professores e das pessoas que fazem parte da instituição escolar.
As brincadeiras tradicionais são consideradas parte da cultura popular, e guardam costumes, crenças de um povo de determinado período histórico, incorporadas à mentalidade popular são transmitidas através da oralidade de geração para geração por meio de conhecimentos empíricos. Considera-se que a tradição e a universalidade de tais brincadeiras apoiam-se no fato de que povos das gerações passadas já brincavam de roda peão, amarelinha, peteca, queimada entre outras, muitas dessas brincadeiras permanecem ate hoje. Sobre as brincadeiras tradicionais infantis, Kishimoto (2011, p. 42-43) ressalta:[...] é o lugar da socialização, da administraçãoda relação com o outro, da apropriação da cultura, do exercício da decisão e da invenção. Mas tudo isso se faz segundo o ritmo da criança e possui um aspecto aleatório e incerto. Não se pode organizar, a partir da brincadeira, um programa pedagógico preciso. Aquele que brinca pode sempre evitar aquilo que não gosta. Se a liberdade caracteriza as aprendizagens efetuadas na brincadeira, ela produz também a incertitude quanto aos resultados. De onde a impossibilidade de assentar de forma precisa às aprendizagens na brincadeira. Este paradoxo da brincadeira, espaço de aprendizagem fabuloso e incerto (BROUGÉRE, apud WAJSKOP, 2001, P.31).
A brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social e permite o prazer de brincar. Por pertencer à categoria de experiencias transmitidas espontaneamente conforme motivações internas da criança, a brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, da situação imaginaria.
 
De acordo com a história, os jogos demonstram formas sociais de organização das experiencias dos seres humanos, aonde a ludicidade se concretiza na produção das culturas infantis que são constituídas na interação com a cultura mais ampla, eles ajudam no estudo da relação da criança com o mundo externo e através dele ela forma conceitos, integra percepções e seleciona ideias, bem como proporciona aprendizagens e ajuda a criança a estabelecer relações cognitivas. Sendo assim, o jogo é uma atividade dinâmica que traz a riqueza de transformação das brincadeiras , o jogo estabelece o controle de impulsos e aceitação das regras pois, brincando a criança se envolve com a fantasia e constrói um caminho entre o mundo inconsciente, onde gostaria viver, e o mundo real, onde precisa conviver. 
Nesse contexto, o jogo se constitui em um componente importante no desenvolvimento humano, sendo não somente uma recreação ou divertimento, já que além de divertir ensina sempre algo, as crianças quando jogam se sentem livres, motivadas a fantasiar, conhecer o inexplorado, incorporar personagens e sobretudo testar a si mesmas.
O jogo é um ato criativo e livre que emana o indivíduo e não da sociedade, seja através das regras preestabelecidas ou de uma organização. Essa situação criativa está ligada à sua posição intermediaria entre o objetivo e o subjetivo, que remete os fenômenos transicionais (BROUGÈRE, 1998, p.97).
Os jogos de construção – uma etapa entre os jogos simbólicos (faz de conta) e os jogos sociais ( jogos de regras), são de extrema importância porque permitem a criança explicitar sua visão de mundo, revelando seu universo interior (os medos e as fantasias) por meio dessas construções a fim de enriquecer a experiencia sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades, privilegiando o desenvolvimento afetivo e intelectual infantil. Nesses jogos as crianças constroem e transformam, expressando seu imaginário, certos jogos mantem uma estreita relação com os jogos faz de conta á medida que as crianças constroem casas e cenários para as brincadeiras simbólicas.
	A criança quando participa das vivencias envolvendo o jogar, ela pode elaborar os pensamentos, experimentando em cada situação do jogo, desenvolvendo sentidos que ajudarão a compreender sua realidade, pois cada significado e definição construídos pela criança favorecera sua capacidade para a resolução de problemas e desenvolvimento intelectual.
Os jogos tem diversas origens e culturas que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, critérios e sentidos, possibilitando assim um convívio mais social e democracia, porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais tem a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social” (KISHIMOTO, 1993, p.15).
A criança por meio do brinquedo constrói o seu universo, manipulando-o e trazendo para a realidade situações inusitadas do seu mundo imaginário, ele também é um importante artefato cultural que gera aprendizagens, ao utilizar brinquedos de varias formas e diferentes texturas e tamanhos a criança tem a oportunidade de conhecer a sua cultura e trabalhar semelhanças e diferenças, enfim, classificar simbolizar e abstrair.
De acordo com a autora KISHIMOTO (1993) o brinquedo é representado como um “objeto suporte da brincadeira”, ou seja, o brinquedo estará concebido por objetos como piões, carrinhos, bonecas entre outros. Os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não estruturados. São chamados de brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, e os não estruturados não são provenientes de industrias, assim são simples objetos como pedaços de madeira, retalhos de tecidos, barro, nas mãos das crianças adquirem novo significado, podendo se transformar em um novo brinquedo. O barro se transforma em comidinha e os retalhos de tecido se transforma em roupas, assim os brinquedos podem ser estruturados e não estruturados dependendo da sua origem ou da criatividade da criança sobre o objeto.
O brinquedo assume significados e formas de acordo com a necessidade das crianças, é um objeto que pode ser transformado quando aproximado à sua realidade ou a manipulação desta. A criança por meio do brinquedo reorganiza, constrói e reconstrói relações entre situações reais e pensamentos. Brougère (2001), indica que o brinquedo é um objeto com características peculiares aquele que brinca, pode ser um objeto comprado ou criado pela própria criança que as vezes utiliza esse objeto para brincadeira especifica. 
Os brinquedos podem ser definidos da seguinte maneira: seja em relação a brincadeira, seja a uma representação social. No primeiro caso, o brinquedo é aquilo que é utilizado como suporte numa brincadeira; pode ser um objeto manufaturado, um objeto fabricado por aquele que brinca uma sucata, efêmera, que só tenha valor para o tempo da brincadeira, um objeto adaptado. Tudo, nesse sentido se torna brinquedo e o sentido de objeto lúdico só lhe é dado por aquele que brinca enquanto a brincadeira perdura (BROUGÈRE, 2001, P.62).
O papel do Educador 
O estudo sobre o brincar como finalidade pedagógica nos leva a uma reflexão acerca do papel que o Educador Infantil tem a desempenhar nesse aspecto, proporcionando possibilidades e oportunidades para que a criança brinque e ao mesmo tempo aprenda, dentro de um contexto planejado e equilibrado entre a ação do educador e a naturalidade do educando com o máximo aproveitamento do desenvolvimento integral da criança.
Como principal responsável pela organização das situações de aprendizagem, o educador deve conhecer e validar a importância da brincadeira para o desenvolvimento da criança, cabe a ele oferecer um ambiente favorável a aprendizagem e que proporcione alegria, movimento, alegria e solidariedade no brincar. O educador deve ainda aceitar que o aluno é a figura central do seu trabalho demostrando a concepção que traz o brincar como uma atividade essencial da infância. É fundamental que se pense nos espaços de forma intencional, pois assim serão maiores as possibilidades das crianças, manifestarem seus sentimentos, ações e ideias.
Desse modo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que:
(...) cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar as crianças a possibilidade de escolherem os temas, papeis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (BRASIL,1998 p.29, v.1)
O brincar na perspectiva dos professores, segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil- RCNEI (BRASIL, 1988) refere-se ao papel do professor de estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças, disponibilizando fantasias,brinquedos, jogos, objetos e possibilitando espaço e tempo para brincar. O reconhecimento do valor educativo do brincar é de domínio público é indispensável para a aprendizagem da criança. Desta forma os professores devem inserir a brincadeira no universo escolar, reconhecend0 como uma via para se aproximar da criança com o objetivo de ensinar brincando.
A ação do educador sobre o brincar não deve ser entendida como habitual oferta de brinquedos, o educador realiza o seu trabalho pedagógico do ponto de vista lúdico observa as crianças e faz disso uma ocasião para reelaborar hipóteses e definir propostas de trabalho, assim “ os professores não devem se sentir culpados do tempo que passam observando e refletindo sobre o que esta acontecendo em sua sala de aula”(MOYLES, 2002, p. 123).
	O educador não deve ficar só na observação e na mera oferta de brinquedos, ele deve intervim no brincar para incentivar a atividade mental, social, psicomotora dos alunos com questionamentos e sugestões de encaminhamentos. Ele deve também identificar situações potencialmente lúdicas, estimulando-as de modo a fazer com que a criança avança do ponto em que esta na sua aprendizagem e no seu desenvolvimento, para realizar isso o professor não pode utilizar a hora do brinquedo para fazer outras atividades, deve estar inteiro e atento as crianças e aos seus próprios sentimentos e conhecimentos.
A escola deve ser um lugar onde o aluno possa investigar e construir seu próprio pensamento e dominar suas ações, e é através das atividades lúdicas que se produz aprendizado espontâneo, com isso é necessário que o educador contemple o brincar em seu projeto educativo, ou seja, ter objetivos e consciência da importância da sua ação em relação ao desenvolvimento e aprendizagem infantil.
	 Quando o educador está se preocupando em colocar a brincadeira como parte integrante do planejamento diário, está dando a oportunidade de a criança aprender de forma prazerosa, preparando-se para um mundo cada vez mais complexo e dinâmico, aguçando sua curiosidade natural e sua vontade de experimentar. 
A pratica pedagógica se torna mais prazerosa com a presença das brincadeiras, uma vez que possibilita ao professor aproximar-se do mundo da criança e observa-la com mais propriedade, ou seja, ele precisa conhecer a criança, de onde ela vem, seus valores, historias de vida para intervir de forma intencional e consistentes influenciando na construção do sujeito na formação de sua história, para criar situações de aprendizagem significativa o educador precisa não somente de conhecimento teórico sobre o nível de conhecimento da criança, mas experiencias praticas relativas as possibilidades de exploração que as brincadeiras podem oferecer.
Conclusão 
A partir da pesquisa vemos que a criança aprende brincando. De alguma forma a brincadeira se faz presente e acrescenta elementos ao relacionamento com outras pessoas. Sendo assim a criança estabelece uma relação natural com os jogos e as brincadeiras e consegue expor suas tristezas e alegrias, angustias ou seja, os seus sentimentos, é por meio da brincadeira que a criança se envolve no jogo e compartilha com o outro, se conhece e conhece o outro.
	Além de proporcionar interação a brincadeira, o brinquedo, e o jogo, são fundamentais como um mecanismo para desenvolver a memória, a atenção, a percepção a linguagem, a criatividade e a habilidade para melhor desenvolver a aprendizagem. Vemos que a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, principalmente na infância na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com o objetivo se desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas reciprocas que se estabelecem durante a formação integral da criança.
	As atividades lúdicas devem estar presentes no cotidiano da sala de aula visando não só o desenvolvimento emocional dos alunos, mas também a compreensão por parte dos educadores sobre os limites e as possibilidades de trabalhar as questões afetivas no contexto escolar.
	Diante de todo esse artigo foi discutido a importância das brincadeiras e jogos como uma forma lúdica de ensino e como esse método contribui eficazmente para a aprendizagem infantil, é preciso oportunizar diversos momentos lúdicos, aproveitar os espaços diferenciados como praças, parques entre outros, para que o brincar proporcione a criança diferentes níveis de vivencia de forma espontânea, desenvolvendo suas competências individuais e coletivas.
REFERÊNCIAS
___________brinquedo e cultura. Adaptada por Gisele Wajstop. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BROUÈGERE, G. Jogo e educação. Tradução Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Medicas, 1998.
KISHIMOTO, T. M. O jogo, a Criança e a Educação. 7ª ed. Petrópolis, RJ, Vozes, 1993.
MOYLES, J. R. Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
___________ Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14ª ed. São Paulo: Cortez,2011.
VYGOSTKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.
_________Brincar na educação infantil: uma história que se repete, 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BRASIL, MEC−SECRETARIA DE EDUCAÇÂO FUNDAMENTAL. Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF/SEESP,1998.
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente: Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991. – 3. Ed.− Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de publicações, 2001.

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