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Universidade Federal do Ceará-UFC Centro de Ciências Departamento de Física Disciplina de Física Experimental para Engenharia Semestre 2018.2 PRÁTICA 08 VELOCIDADE DO SOM Aluno: Fabrício Soares do Nascimento Curso: Engenharia Metalúrgica Matrícula: 418831 Turma: 14A Professora: Jefferson Mendes Data de Realização da Prática: 04/09/2018 Horário de Realização da Prática: 14: 00hs ás 16: 00hs Data de Entrega: 18/09/2018 FORTALEZA-CE 2018 1. OBJETIVOS - Determinação da velocidade do som no ar como uma aplicação de ressonância; - Determinação da frequência de um diapasão. 2. MATERIAL - Cano de PVC com êmbolo; - Celular com o aplicativo ”Gerador de Frequência”, que pode ser obtido em: https://play.google.com/storeapps/details?id=com.boedec.hoel.frequencygenerator&hl= pt.BR; - Diapasão com frequência desconhecida; - Martelo de borracha; - Termômetro digital; - Paquímetro; - Trena. 3. INTRODUÇÃO Todo corpo possui uma ou mais frequências naturais de vibração, ou seja, quando um corpo em estado de repouso recebe a incidência de uma certa uma frequência, que é igual a sua frequência natural de vibração, ele tende a começar a vibrar, ou seja, ele entra num estado que chamamos de ressonância com a onda recebida, vindo assim a reforçar o som no qual ele esta em ressonância. Assim podemos definir ou entender a ressonância como sendo um fenômeno, que acontece quando um sistema recebe excitações de frequência igual uma de suas frequências naturais de vibração. Assim, o sistema físico passa a vibrar com amplitudes cada vez maiores. A partir do conhecimento prévio sobre a ressonância podemos então utiliza-lo para medir a velocidade do som no ar, no caso dessa prática iremos fazer isso variando o comprimento de uma coluna de ar de um tubo de cano. Variando o comprimento da coluna de ar dentro do cano fazemos com que a coluna de ar entre em ressonância com o sistema, ou seja, as ondas que penetram no e as que são refletidas na superfície do êmbolo, produzem ondas estacionarias, com formação de nós. Figura 1- exemplo de ressonância (http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgZ9EAJ/velocidade-som) Se continuarmos variando o comprimento da coluna de ar dentro do cano, a intensidade do som atinge outro máximo quando o êmbolo se encontra a uma distancia H2 da boca do cano, ou seja, a onda estacionária apresenta um nó na distância H2 e o outro nó na distância H1 da boca do cano, assim temos que a distância entre os dois nós é: H2-H1=ʎ/2=V=2(H2-H1)F Onde: V é a velocidade de propagação do som no ar; F é a frequência do diapasão; H2-H1 são os picos sonoros consecutivos. 4. PROCEDIMENTO 4.1- Determinação da velocidade do som no ar. Para esse procedimento utilizamos um aplicativo chamado “Gerador de frequência”. Com a Gerador de Frequência ajustado em 560Hz, colocamos a alto-falante do celular próximo a boca do cano de PVC, com uma distância de 1cm entre a boca do cano e o alto-falante. Com a celular soando na boca do cano, movimentos o êmbolo, com o objetivo de aumentar a coluna de ar dentro do cano, ficando atento a intensidade sonora, pois quando esta atingisse um valor máximo, mediríamos o seu comprimento H1,para isso utilizamos uma trena, que era introduzida diretamente dentro da cavidade do cano. Repetimos esse procedimento até encontrar H2 e H3. Com o intuito de se obter valores independentes o procedimento descrito acima foi realizado três vezes por estudantes diferentes. Tabela 8.1- Medidas realizadas pelo estudante 1. H1 (cm) H2 (cm) H3 (cm) H4 (cm) 13,0 43,0 73,0 100,6 Tabela 8.2- Medidas realizadas pelo estudante 2. H1 (cm) H2 (cm) H3 (cm) H4 (cm) 12,0 39,0 72,2 100,5 Tabela 8.3- Medidas realizadas pelo estudante 3. H1 (cm) H2 (cm) H3 (cm) H4 (cm) 14,0 43,0 74,0 102,6 Com os valores independentes obtidos, foi calculado a média e anotado na tabela 8.5. Tabela 8.4- Medidas individuais e valores médios. ESTUDANTES ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2 ESTUDANTE 3 MÉDIA H1 (cm) 13,0 12,0 14,0 13,0 H2 (cm) 43,0 39,0 43,0 41,6 H3(cm) 73,0 72,2 74,0 73,06 H4(cm) 100,6 100,5 102,2 101,1 4.2- Determinação da frequência de um diapasão. Repetindo o procedimento 4.1 e utilizando o diapasão no lugar do celular, anotamos os valores encontrados na tabela 8.5. Tabela 8.5- Medidas individuais e valores médios para o diapasão. ESTUDANTES ESTUDANTE 1 ESTUDANTE 2 ESTUDANTE 3 MÉDIA H1 (cm) 17,0 18,0 18,3 17,7 H2 (cm) 54,7 55,7 52,1 54,1 H3(cm) 91,6 90,2 92,3 91,3 5. QUESTIONÁRIO 5.1- Determine a velocidade do som. A) A partir dos valores médios de H1 e H2: V=2(H2 – H1)F V=2(0,416-0,130)560 V=320,32 m/s B) A partir dos valores médios de H2 e H3: V=2(H3 – H2)F V=2(0,7306-0,416)560 V=352,35 m/s C) A partir dos valores médios de H4 e H3: V=2(H4 – H3)F V=2(1,011-0,7306)560 V=314,05 m/s V(m/s) A partir dos valores médios de H1 e H2 320,32 A partir dos valores médios de H2 e H3 352,35 A partir dos valores médios de H3 e H4 314,05 Valor médio 328,90 5.2- Calcule a velocidade teórica do som no ar, utilizando a equação termodinâmica: em m/s Onde T é a temperatura ambiente, em graus Celsius durante o experimento. (A velocidade do som no ar a 0ºC é 331 m/s. Para cada grau centígrado acima de 0ºC, a velocidade do som aumenta 2/3 m/s). T=22,7ºC = 346,13 m/s 5.3- Calcule o erro percentual entre o valor da velocidade de propagação do som no ar obtido experimentalmente (questão 5.1) e o calculado teoricamente (questão 5.2). Erro= 100% - (328,90/346,13)100=4,9% 5.4- Quais as causas prováveis dos erros cometidos na determinação experimental da velocidade do som nesta prática? As prováveis causas podem ser a falha no momento de realizar as medidas, mau posicionamento do diapasão e/ou celular na hora de ouvir som, a pequenas falhas na localização dos máximos, causada pelo barulho na sala, entre outras causas. 5.5- Nesta prática foram observadas experimentalmente quatro posições de máximos de intensidade sonora. Calcule as posições esperadas para o quinto e o sexto máximo de intensidade sonora. Esses máximos poderiam ser observados com o material utilizado nesta prática? Justifique Partindo do pressuposto que a velocidade permaneça constante e igual à encontrada na questão 5.1, temos que: V=2(H5 – H4)F V=2(H6 – H5)F 328,90=2(H5-1,011)560 328,90=2(H6-1,3046)560 H5=130,46 cm H6=159,82 cm Esses máximos não poderiam ser observados com o material utilizado nesta prática, pois o comprimento total do cano PVC é igual a 110,10 cm e vimos que os valores calculados para H5 e H6 é superior ao comprimento do cano PVC. 5.6- Qual a frequência do diapasão fornecido? Utilizando V como os valores encontrados na questão 5.1, temos que: A) V=4H1F 320,32= (4x 0,177)F F=320,32/0,708= 452,42 Hz B) V=2(H2 – H1)F 352,35=2(0,541-0,177)F F=352,35/0,728=483,99 Hz C) V=2(H3 – H2)F 314,05=2(0,913-0,541)F F=314,05/0,744=422,11 Hz Para que o valor de F fique mais exato calculamos a média entre os dois valores e obtemos: F=452,84 Hz 5.7- Quais seriam os valores de H1, H2 e H3 se o diapasão tivesse a frequência de 660Hz?(não considerar a correção de extremidade). V = 4H1 x F H1 = V / (4 x F) H1 = 291,20 / (4 x 660) H1=12,46 cm V = (H2 – H1) 2 x F 320,32 = (H2 – 0,1103) x 1320 H2=35,29 cm V = (H3 – H2) 2 x F 352,35 = (H3 – 0,3529) x 1320 H3=61,98 cm 6. CONCLUSÃO Podemos concluir que a partir da realização desta prática foi possível determinar a velocidade do som no ar tanto na parte experimental, quanto na parte teórica, vindo assim a calcular o erro percentual entre os dois e também a calcular a frequência do diapasão, ou seja, podemos entender que no que se refere aos objetivos propostos nesta prática chegamos ao um resultado bastante satisfatório e enriquecedor, pois com a realização desta prática nos foi possível obter tanto conhecimento prático, quanto teórico. 7-BIBLIOGRAFIA https://www.infoescola.com/fisica/velocidade-do-som/ https://www.todamateria.com.br/velocidade-do-som/ https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/ressonancia.php https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/tubos.php https://raquellima16.wordpress.com/2011/01/27/caracteristicas-do-som-frequencia- amplitude-e-timbre/
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