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MATEMÁTICA FINANCEIRA Profº Alan Gusmão CONTEÚDO DESTA AULA MATEMÁTICA FINANCEIRA - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes - Operações de Desconto - Séries de Pagamento - Planos de Amortização de Dívidas - Princípios e critérios de avaliação de investimentos MATEMÁTICA FINANCEIRA Juros Simples X Juros Compostos; Taxa de Juros Proporcional ( Simples) X Taxa de Juros Equivalente (Composto); Taxa de Juros Efetiva X Taxa de Juros Nominal; Coincide período de capitalização e prazo da taxa. Ex: 3% a.m. capitalizados mensalmente Não há coincidência entre unidade de referência da taxa com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Ex: 12% a.a. capitalizados mensalmente. Isso significa uma taxa efetiva de 1% a.m. - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes MATEMÁTICA FINANCEIRA - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes Taxas Equivalentes: Tomemos ,então, o exemplo da tabela a seguir: Observe que a aplicação por três meses, à taxa de 10% a.m., proporciona um rendimento igual a 33,1% a.t. – aplicada por um trimestre. Em outros termos, um mesmo montante pode ser obtido a partir de um capital inicial e de taxas distintas com períodos-base diferentes. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes Exercício de taxa equivalente: a) Uma taxa de 10% ao mês equivale a que percentagem ao quadrimestre (a.q.)? b) Uma taxa de 50% ao semestre equivale a que percentagem ao mês (a.m.)? Resposta: MATEMÁTICA FINANCEIRA - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes O uso da expressão taxa nominal é aplicável no regime de juros compostos. Algumas taxas nominais: • 36% ao ano com capitalização mensal; • 14% ao quadrimestre com capitalização trimestral; • 25% ao ano com capitalização semestral. Esse é o caso dos rendimentos da caderneta de poupança. Costuma-se informar que a poupança rende 6% a.a. mas também é usual ouvir que rende 0,5% a.m. Portanto, podemos expressar a taxa da caderneta de poupança em termos anuais da seguinte forma: 6% a.a. com capitalização mensal. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Os diversos conceitos de taxa de juros: 1ª; 2ª e 3ª Partes Taxa nominal - Exercício: Um exemplo seria calcular o custo efetivo anual de uma taxa nominal de 36% a.a. com capitalização mensal. I - Com esse período de capitalização, precisamos dividir a taxa anual por 12, a fim de calcular quanto ela representa em termos mensais. Sendo assim, temos: 36% / 12 = 3% a.m. II - Logo, podemos obter o custo efetivo anual por meio do cálculo da taxa equivalente, ou seja: MATEMÁTICA FINANCEIRA A chamada operação de desconto normalmente é realizada quando se conhece o valor futuro de um título (valor nominal, valor de face ou valor de resgate) e se quer determinar o seu valor atual. O desconto deve ser entendido como a diferença entre o valor de resgate de um título e o seu valor presente na data da operação, ou seja: D = VF – VP. em que D representa o valor monetário do desconto, VF o seu valor futuro (valor assumido pelo título na data do seu vencimento) e VP o valor creditado ou pago ao seu titular. Assim como no caso dos juros, o valor do desconto também está associado a uma taxa e a determinado período de tempo. - Operações de Desconto MATEMÁTICA FINANCEIRA Desconto Por Dentro e Desconto Por Fora O desconto é dividido em: No regime de juros compostos, como os juros de cada período, quando não são pagos no final do período, devem ser somados ao capital e passam a render juros, a taxa de desconto por dentro incide diretamente sobre o valor presente e pode ser obtida pela conhecida expressão dos juros compostos explicitando-se i: A) Desconto Por Dentro a) Desconto Racional (por dentro). b) Desconto Comercial (por fora). - Operações de Desconto MATEMÁTICA FINANCEIRA A) Desconto Por Dentro: Exemplo prático - Operações de Desconto MATEMÁTICA FINANCEIRA B) Desconto Por Fora: os descontos de cada período são obtidos pela aplicação da taxa de desconto d sempre incidindo diretamente sobre o valor futuro VF (ou montante). Considerando o desconto por fora, no regime de juros compostos, os descontos de cada período são obtidos pela aplicação da taxa de desconto d por período, sobre o capital existente no início do período de desconto (VP). Assim, a seguinte expressão pode ser obtida: - Operações de Desconto MATEMÁTICA FINANCEIRA B) Desconto Por Fora: Exemplo prático - Operações de Desconto MATEMÁTICA FINANCEIRA - Operações de Desconto B) Desconto Por Fora: Exemplo prático Para um título com o valor de $100.000,00, com 90 dias para seu vencimento, que é descontado no regime de juros compostos, com uma taxa de desconto por fora igual a 1,4% ao mês, o que devemos fazer para determinar o valor presente e o valor deste desconto? Dados VF = $100.000,00 n = 90 dias = 3 meses d = 1,4% ao mês Equação VP = VF x (1-d)n = 100.000 x (1-0,014)3 = $95.858,53 Desconto por fora Df = VF - VP = 100.000 - 95.858,53 = $4.141,47 MATEMÁTICA FINANCEIRA Até agora tratamos os juros compostos em pagamentos simples, isto é, uma entrada e uma saída de caixa. - O que acontece quando temos várias entradas (ou saídas) de caixa ? - É o que vamos ver a seguir. - Séries de Pagamento MATEMÁTICA FINANCEIRA RESPOSTA = SERÃO 8 PRESTAÇÕES DE R$ 1.740,15. Na HP-12C - 10.000 (CHS) (PV) - 8 (n) - 8 (i) - (PMT) = 1.740,15 - Séries de Pagamento MATEMÁTICA FINANCEIRA RESPOSTA = DAQUI A 11 MESES O MONTANTE ACUMULADO SERÁ DE R$ 6.084,36. Na HP-12C - 500 (CHS) (PMT) - 11 (n) - 2 (i) - (FV) = 6.084,36 - Séries de Pagamento MATEMÁTICA FINANCEIRA - Séries de Pagamento Praticando: 1) Você quer trocar seu auto velho por um auto novo. Seu auto velho foi avaliado em $12.000,00 o auto novo custa $32.000,00. Você pode financiar a diferença em 12 prestações iguais mensais com uma taxa de juros de 1,99% a.m. Qual é o valor da prestação ? VP = 32.000 – 12.000 20.000 Resposta: O valor da prestação é $1.890,03 mensais. Na HP-12C - 20.000 (CHS) (PV) - 12 (n) - 1.99 (i) - (PMT) = 1.890,03 MATEMÁTICA FINANCEIRA - Planos de Amortização de Dívidas Tendo sido apresentadas as fórmulas para calcular VP e VF nas séries de pagamentos, consideraremos o conceito de Amortização. Em termos genéricos, amortização é a parte da prestação que não corresponde aos juros, ou seja, é a parte real que a dívida diminui: Os dois planos de utilização mais utilizados são o método PRICE e o método SAC. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Planos de Amortização de Dívidas Método PRICE: Podemos afirmar que qualquer amortização do Modelo Price pode ser obtida a partir da primeira amortização pela fórmula: Amortização (em n) = Amortização (em n-1) . 1,01 Exemplo Prático: Considere uma empréstimo de R$3.000,00, a ser liquidado através de 5 prestações mensais, sendo cobrada uma taxa de 1% a.m. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Planos de Amortização de Dívidas Método PRICE: A equação utilizada foi aquela das séries uniformes de pagamento: O Modelo Price costuma ser utilizado em operações de crédito direto ao consumidor. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Planos de Amortização de Dívidas Sistema de Amortizações Constantes – SAC: Essa modalidade de pagamento é usualmente utilizada em operações de financiamento imobiliário e nos financiamentos de longo prazo de um modo geral. Mês Saldo antes do PMT Juros Pagamento Saldo após PMT Amortização Juros Total 0 $3.000,00 1 $3.000,00 30 600 30 $630,00 $2.400,00 2 $2.400,00 24 600 24 $624,00 $1.800,00 3 $1.800,00 18 600 18 $618,00 $1.200,00 4 $1.200,00 12 600 12 $612,00 $600,00 5 $600,00 6 600 6 $606,00 0 Soma dos Pagamentos$3.000,00 $90,00 $3.090,00 MATEMÁTICA FINANCEIRA Grande parte das decisões sobre investimentos envolvem cálculos inerentes à matemática financeira, utilizando conceitos e fórmulas para análise de possíveis linhas de ação na tomada de decisão. As decisões de investimento somente serão implementadas se houver uma expectativa de retorno que supere o custo do dinheiro. Quanto mais baixa a taxa de juros, mais elevada a atratividade para novos investimentos. O fluxo de caixa se constitui na informação mais relevante para o processo de análise de investimentos. O valor do bem não deve estar vinculado ao seu financiamento, mas ao volume e distribuição dos resultados operacionais que ele provoca. - Princípios e critérios de avaliação de investimentos MATEMÁTICA FINANCEIRA - Princípios e critérios de avaliação de investimentos Os principais critérios de avaliação de investimento são: Valor Presente Líquido (VPL), Pay-back (simples e descontado) e Taxa Interna de Retorno (TIR). • Critério do Valor Presente Líquido: Este método consiste em trazer os valores futuros do fluxo de caixa para o tempo dos desembolsos (investimento inicial), através de uma taxa de atratividade. Uma vez determinada, quando a confrontação dos retornos com os investimentos iniciais forem maior do que zero, o projeto é financeiramente viável. Caso contrário, deve-se rejeitar o projeto. MATEMÁTICA FINANCEIRA - Princípios e critérios de avaliação de investimentos • Período de pay-back Este processo é bastante simples e consiste na mensuração do tempo em que os investimentos iniciais do projeto são recuperados. Se a recuperação se der dentro do tempo aprazado, o projeto será aceito. Caso contrário, será rejeitado. • Critério da Taxa Interna de Retorno: Por este método determina-se qual a taxa que fará com que a soma dos retornos atualizados e o fluxo residual se igualem ao investimento inicial. Caso esta taxa calculada seja superior à requerida pelos administradores da empresa, o projeto é viável. MATEMÁTICA FINANCEIRA Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25
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