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RELATÓRIO estágio obrigatório processos educacionais

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Processos 
Educacionais. 
 
 
 
 
TAÍS CARDOSO SILVA 
 
RIO DE JANEIRO 
 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino de Estágio Supervisionado em Processos Educacionais 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos 
requisitos para conclusão da disciplina de 
Prática de Estágio em Processos 
Educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2019 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO.............................................................................................................1 
CAPÍTULO I CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA..........................................................2 
CAPÍTULO II CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE GESTORA.......................................3 
CAPÍTULO-III DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
E OBSERVADAS ………...........................................................................................4 
CONSIDERAÇÕES FINAIS………………..................................................................12 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
INTRODUÇÃO 
O presente relatório referente à disciplina Prática de de Estágio em 
Processos Educacionais do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, tem 
como objetivo descrever a observação e análise do trabalho pedagogo na 
coordenação de uma escola . O estágio foi realizado por mim, Taís Cardoso Silva, 
aluna devidamente matriculada no Campus do Barra World– RJ, entre os dias 
12/08/2019 a 16/09/2019 , na Escola Vira- Virou Escola Brasileira Da Infância LTDA, 
totalizando 156 horas de estágio. No capítulo I caracterizarei a escola, descrevendo 
as condições físicas e estruturais do espaço onde se encontra a mesma e a 
percepção da escola acerca do lugar e do espaço.No capítulo II serão apresentadas 
também as características do trabalho da equipe gestora. O capítulo III falarei 
sobre o desenvolvimento e análise das atividades observadas, consideradas 
nesta observação a metodologia empregada, o planejamento, a prática do dia a dia 
e a avaliação dos resultados. 
Ao final apresento minhas considerações acerca do estágio e relato o 
desenvolvimento das atividades desenvolvidas por mim durante o estágio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
CAPÍTULO I 
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
O estágio Supervisionado em Processos Educacionais foi realizado na 
escola Vira-virou localizada na Rua Guilherme Baptista, 451 - Recreio dos 
Bandeirantes, Rio de Janeiro - RJ a Escola privada Apoiam-se o trabalho em 
princípios construtivistas e sócio-interacionistas, a escola possui um prédio de dois 
andares. A escola foi inaugurada em de Maio de 1994 a escola apresenta dois 
turnos de funcionamento, sendo eles: manhã (7:50 a 12:20); tarde (12:50 a 17:20). 
Estão matriculados 200 alunos na educação infantil e ensino fundamental, o quadro 
de funcionários da escola é de 40. A escola oferece refeições , são servidas no 
refeitório da escola: lanche da manhã somente para alunos do fundamental que são 
do integral ( que ficam o dia todo na escola) os demais alunos levam lanche de casa 
ou compram na cantina da escola, almoço somente para os alunos que os pais 
querem os filhos almoçam na escola, lanche da tarde e jantar. 
A escola possui 10 salas de aula ,sala da coordenação, secretária 
,laboratório de robótica, quadra de esportes coberta, biblioteca,auditório, parque 
infantil, pomar, casa na árvore, quintal com terra, lama e areia, banheiros adequados 
a educação infantil e para alunos com deficiência ou mobilidade reduzida 
,almoxarifado, refeitório, cozinha, ateliê e pátio coberto. 
A rede de esgoto, água e energia elétrica fazem parte da rede pública. 
A escola possui Projeto político Pedagógico, as professoras e 
coordenadoras tem reuniões semanais para o planejamento da semana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
CAPÍTULO II 
CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE GESTORA 
A coordenação da escola é composta pela Diretora ( dona da escola) 
formada em psicologia e pós graduada em psicopedagogia, Coordenadora do 
ensino fundamental, formada em Psicologia e pós graduada em psicopedagogia, 
Coordenadora da educação infantil, graduada em Pedagogia, artes cênicas, dança 
e pós graduada em psicopedagogia. 
A equipe técnica é formada, por profissionais oriundos da sala de aula. 
Orientadores e formadores. A coordenadora da Educação infantil foi professora na 
própria Escola. Essa é uma marca importante de um projeto artesanal porque a 
vivência é fundamental para a construção de conhecimentos sobre os processos 
educacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
CAPÍTULO-III 
DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS E 
OBSERVADAS. 
A educação é um trabalho de equipe, de que participam não só os 
professores, mas também o diretor, coordenadores e demais funcionários 
da escola. É um trabalho conjunto, que se torna tanto mais produtivo quanto mais a 
equipe for capaz de trabalhar entrosadamente. O entrosamento do trabalho é 
basicamente uma questão administrativa, pedagógica não só dos gestores, pois, 
todos podem e devem participar do esforço de coordenação no ambiente 
educacional. 
Além da metodologia voltada à construção de autonomia dos alunos, que se 
assenta nos princípios construtivistas da educação, o projeto pedagógico da Escola 
da Vira- Virou é construído e revisado constantemente pela participação ativa de 
todos os membros da equipe. 
O trabalho coletivo permite a reconstrução e os ajustes permanentes do 
currículo, o aperfeiçoamento do 
material curricular de apoio, a construção de procedimentos comuns de 
trabalho e a vigilância de todos sobre a coerência do enfoque metodológico adotado. 
A equipe se organiza por segmentos e desenvolve diversos processos 
coletivos, com destaque para: seminários e estudos comuns, ajustes de critérios e 
procedimentos avaliativos; conselho de classe e estudo de caso; projetos 
interdisciplinares; debates sobre temas da atualidade e repercussão em sala de 
aula, trocas de repertório, análise e proposição de inovações, projetos e uso de 
tecnologias. 
Para que não perca seu foco no decorrer do caminho,o coordenador precisa 
estar sempre atento ao cenário que se apresenta a sua volta, valorizando os 
profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados. Cabe ao coordenador 
refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos e aperfeiçoar o processo 
de ensino-aprendizagem. O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e 
valorização do profissional. 
Torres (1994) defende a ideia de que o coordenador pedagógico é um 
agente 
responsável pela formação continuada dos professores, subsidiando e 
organizando a reflexão, 
estimulando o processo de decisão visando à proposição de alternativas 
para superar os 
5 
 
problemas da prática. Acredita que ele é uma figura essencial nesse 
processo integrador e 
articulador de ações. 
 
O calendário escolar é montado pela direção e coordenação, antes do 
início do ano letivo, na última reuniãode gestores do ano anterior. A equipe 
gestora traça suas metas logo no início do ano letivo e passa ao 
professores. As metas, calendário , projetos, entre outros assuntos são 
transmitidas aos professores na primeira reunião pedagógica do ano. 
São feitas pelas coordenadoras de 3 a 4 reuniões pedagógicas mensais com 
carga horária de 2 horas cada com as professoras de cada segmento. 
 
Primeira semana de estágio: 
Iniciei meu estágio junta a coordenadora da Educação infantil, durante 
minha permanência na unidade de ensino minha postura era basicamente 
de observação e auxiliar as coordenadoras nas tarefa s diárias. Em algumas 
ocasiões a coordenadora se ausentava e me colocava para realizar as 
tarefas que me cabiam , essa interação foi ótima para meu desenvolvimento 
pedagógico; Ao meio dia ela abre o portão 1 para entrega dos alunos da educação 
infantil da manhã e para o recebimento dos alunos do turno da tarde. Chamamos os 
alunos através de um microfone onde existem auto -falantes em todas as salas, 
ficamos até às 13:15h recebendo e entregando os alunos. 
Entramos na semana que acontecerá o Sábado da família, será uma 
exposição do projeto "Brincando com a Natureza a gente aprende”, que estamos 
trabalhando a 2 meses. 
Esse dia faz parte do calendário escolar do Vira- Virou, pois simboliza o dia 
da família, nesse encontro onde vão as professoras, estagiárias das turma e a 
coordenadora, 
É um momento de socialização, descontração com muito bate papo com os 
pais e muita diversão para os alunos. 
Na proposta pedagógica do trabalho com crianças pequenas, 
encontram-se elementos únicos que compõe o processo de educação infantil, 
as famílias, seus contextos sociais e culturais, conhecimento sobre o 
desenvolvimento infantil, sobre infâncias e sobretudo os cuidados que estão 
envoltos a esses elementos. 
6 
 
 
 A coordenação tem o papel de garantir o princípio educacional de 
continuidade da experiência educacional da creche (SAITTA, 1998). 
 
Aproveitando a curiosidade das crianças desde a tenra idade por tudo que 
os cercam e o interesse pela natureza típico nessa faixa etária. Estamos trabalhando 
o projeto “Brincando com a Natureza a gente aprende”, desenvolvendo o senso 
crítico investigativo, criativo e autônomo, bem como, a importância de conviver 
harmoniosamente com a natureza. 
 
METODOLOGIA: 
O projeto tem por intuito, possibilitar atividades que promovam explorar 
diferentes elementos e materiais da natureza. 
ELEMENTO DETONADOR: 
O projeto tem como elemento detonador a experiência de pesquisa e busca. 
Para tanto, as professoras juntamente com as crianças irão pesquisar e buscar nos 
espaços da escola, quais materiais podemos coletar da natureza para fazermos um 
trabalho. 
ATIVIDADES PREVISTAS: 
Passeio pelas dependências da escola observando elementos da natureza 
(água, terra, folhas, ar....); 
Ø Modelar paisagens e animais com argila ou “meleca”; 
Ø Colagens diversas (folhas, galhos, areia...) 
Ø Pinturas com tintas, carimbos e elementos naturais; 
Ø Desenho com carvão; 
Ø Coleta e pintura em folhas de diferentes tamanhos; 
Ø Confecção de diferentes materiais com elementos naturais e recicláveis; 
Ø Manuseio de sementes, cascas, grãos e plantas; 
Ø Vídeos sobre a natureza; 
Ø Entre outros materiais. 
 
Esse projeto foi decidido pelas coordenadoras e diretora da escola pois 
Proporcionar às crianças atividades que desenvolvam a aprendizagem, exploração, 
experimentação, criação e investigação, no que tange os elementos da natureza, de 
modo autônomo, em que possam compartilhar, interagir, conviver com o outro e 
7 
 
ainda se divertir com as experiências propostas. 
AVALIAÇÃO DOS ALUNOS: 
 A avaliação dos alunos será feita no contínuo desenvolvimento das 
atividades, sendo registrada com fotos e vídeos a partir das propostas pedagógicas. 
 
Segunda Semana de Estágio: 
 
Após o Sábado da família que foi um sucesso, acompanhei a coordenadora 
na elaboração da apostila de apoio do Pré 1 e do Pré 2, essas apostilas são de 
linguagem e matemática, só são trabalhadas a partir do 2° semestres de cada ano, a 
questionei sobre o uso de apostilas na educação infantil,embora educadores se 
posicionem contra a prática nessa etapa da vida escolar. Até os 5 anos, a orientação 
do Ministério da Educação (MEC) é para que sejam priorizadas as brincadeiras, 
adiando a entrada do aluno em um ensino mais sistematizado e com maiores regras 
e cobranças. 
Segue a resposta: 
O que me preocupa é uma visão unilateral das apostilas na Educação 
Infantil. Na minha opinião, a preocupação não deve se pautar na adoção de um 
sistema apostilado, mas "como" o professor trabalhará com as atividades dessa 
apostila. Dependendo das atividades propostas na apostila, a criança não terá a sua 
criatividade tolhida mas, ao contrário disso, estimulada e direcionada. Quem é que 
disse que dentro de um sistema apostilado não se trabalha o movimento, as 
brincadeiras, a arte plástica, a matemática, a oralidade e os diversos registros 
necessários? O que me preocupa é o "laissez faire" (deixe fazer) de alguns 
professores, onde se acredita que o "desenho livre" de tudo que acontece ao redor 
das crianças é o suficiente para a sua progressão. O que me preocupa é a falta de 
subsídios necessários para avaliar a prática e o desenvolvimento dos alunos,tão 
necessários na Educação Infantil. O que me preocupa é a brincadeira pela 
brincadeira... o parque como forma de descanso e os textos como pretextos para 
ensinar. Isso não é uma crítica para todos os professores, mesmo porque, para 
qualquer situação, sempre haverá os dois lados. Aceito críticas, desde que todas as 
apostilas não sejam taxadas como únicas. Se a Educação Infantil, nessa abordagem 
que vocês mencionaram, fosse tão eficiente, poderiam me responder uma única 
pergunta: por que 50% das crianças que ingressam na 1º série do Ensino 
8 
 
Fundamental chegam sem as mínimas condições necessárias para a alfabetização? 
Talvez pela falta de atividades bem elaboradas ou, talvez, pela falta de registros 
contextualizados sobre as brincadeiras, as músicas e as várias linguagens 
trabalhadas de forma, ainda limitada, nessa fase. A falta de direcionamento 
pedagógico que é sim, ao meu ver, um absurdo. O resto... é julgar outras 
abordagens desconhecendo seus objetivos, seus conteúdos e suas propostas de 
trabalho. Sugiro a todos que são totalmente contra o sistema apostilado que efetuem 
um piloto entre duas salas: uma com a proposta do sistema apostilado (de 
qualidade) e a outra sala sem. Ao final do ano, avaliem os resultados. Eu mesma 
trabalhei nessa pesquisa, trabalhei em campo com os dois sistemas e me surpreendi 
com os resultados obtidos. 
Terceira semana: 
Após a elaboração e impressão é encadernação das apostila, seguimos 
nossa rotina diária, participei de uma entrevista com uma candidata a estágio para 
educação infantil, as seleções não feitas através de currículos enviados pelo site ou 
entregue, e os mesmos são selecionadod pelas coordenadoras de cada seguimento, 
após a análise do currículo dessa candidata, fomos até ela que aguardava em uma 
sala da escola, foi feita a entrevista formal, e foi lhe entregue uma prova elaborada 
pelas coordenadoras para que a candidata respondesse, ao final da prova foi pedido 
que aguardasse a ligação caso tivesse sido selecionada. 
 Quarta semana: 
Seguimos nossa semana, a primeira tarefa após o recebimento dos alunos é 
a verificação da agenda de vivência de alunos novos , a escola tem recebido muitas 
vistas depais que estão pesquisando escolas, e a coordenadora é responsável por 
recebê-los, informá-los o método de ensino, mostrar as dependências da escola, 
muitas vezes a vivência com as crianças também é assistida pela coordenadora, 
para fazer uma breve análise se a criança possui alguma questão, através de 
estímulos, brincadeiras ou até mesmo sua interação com os outros. 
A coordenadora tem a função de captar esses novos alunos para a escola, 
diariamente, são feito contatos com esses possíveis pais de alunos. 
Toda quarta-feira acontecem as reuniões da educação infantil, participei de 
algumas, as reuniões acontecem periodicamente, nesses encontros os 
professores e a coordenação abordam questões necessárias ao andamento da 
escola, como a passagem de recados e a organização de eventos escolares. 
9 
 
Para Freire (1982) o coordenador pedagógico é, primeiramente, um 
educador e como tal deve estar atento ao caráter pedagógico das relações de 
aprendizagem no interior da escola. Ele deve levar os professores a ressignificarem 
suas práticas, resgatando a autonomia sobre o seu trabalho sem, no entanto, se 
distanciar do trabalho coletivo da escola. 
São feitas troca de experiência, a voz das professoras sobre sua 
prática estar sempre em evidência, é um momento rico de formação 
continuada, é na ação diária da prática pedagógica que o sujeito se 
constitui como professor, falaram sobre os novos projetos que foram distribuídos 
para cada professora, um momento de muita troca e idéias entre elas. 
Segundo Alarcão apud Vasconcellos, 
 "A supervisão pode ser compreendida como um processo em que um 
professor, em princípio mais experiente e mais informado, orienta um outro 
professor no seu desenvolvimento humano e 
profissional".(VASCONCELLOS, 2007, p. 87) 
 
 É dessa forma, agindo como um parceiro do professor que o coordenador 
pedagógico vai construindo sua prática, com vistas a melhorar a qualidade de ensino 
ofertada pela instituição de ensino na qual atua. 
 
Quinta Semana: 
Dentre as funções exercidas e citadas anteriormente pela Coordenadora, 
citei algumas abaixo que tive a oportunidade de vivenciar junto a ela: 
 
 Preparar planejamentos semestrais, mensais e semanais; 
 Produção com fotos mensais dos alunos para envio aos responsáveis e 
postagens nas redes sociais. 
 Desenvolver projetos e atividades criativas e artísticas em parceria com as 
professoras; 
 Elaborar murais de acordo com o planejamento, para exposição aos pais. 
 Cumprir prazos estabelecidos pela coordenação para planejamentos e 
relatórios; 
 Produzir registros sobre o desenvolvimento dos alunos; 
 Articular e coordenar a elaboração do Projeto Político Pedagógico; 
 Assegurar a aplicação das Diretrizes Curriculares e dos Parâmetros 
10 
 
Curriculares 
 Nacionais como referência da proposta pedagógica da escola; 
 Orientar o trabalho do professor para a elaboração de um currículo escolar 
 contextualizado (...); 
 Acompanhar e avaliar o plano de trabalho do professor (...); 
 Planejar e coordenar em conjunto com a direção, as atividades escolares no 
que 
 concerne a calendário escolar, composição de turmas (...); 
 Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas (...) objetivando a melhoria 
 constante do processo ensino-aprendizagem; 
 Mediar conflitos disciplinares entre professores e alunos (...); 
 Ministrar curso, palestra ou aula de aperfeiçoamento e atualização do corpo 
 docente, realizando-as em serviço com o intuito de contribuir para o 
desenvolvimento qualitativo dos profissionais; 
 Cumprir e zelar pelo cumprimento da lei vigente; 
 Assegurar autenticidade, guarda, preservação e sigilo de todos os 
documentos (...) 
 Participar dos cursos de formação, simpósios, congressos, seminários e 
outros a 
 fim de buscar enriquecimento pessoal e desenvolvimento profissional; 
 Articular, facilitar, mediar e motivar o processo de auto desenvolvimento da 
 equipe docente, através das ações que promovam evolução positiva no 
desempenho pedagógico, nas relações de trabalho e nas atitudes frente a 
suas funções; 
 Pesquisar os avanços do conhecimento científico, artístico, filosófico e 
tecnológico, bem como organizar grupos de estudos, orientando atividades 
interdisciplinares de modo a promover formação contínua dos educadores 
(professores e/ou 
 funcionários); 
 Estimular o aperfeiçoamento e a atualização do corpo docente, incentivando a 
 participação em cursos de formação, grupos de estudo (...) 
 Substituir a direção quando necessário e devidamente delegado. auxiliar do 
diretor nas questões burocráticas. 
11 
 
O coordenador pedagógico é um agente participativo direto entre 
professores, diretor e comunidade em geral, sendo este profissional um articulador 
do processo de ensino aprendizagem, conforme ALVES, 
Homens que através da sua ação transformadora se transformam. É neste 
processo que os homens produzem conhecimentos, sejam os mais 
singelos, sejam os mais sofisticados, sejam aqueles que resolvem um 
problema cotidiano, sejam os que criam teorias explicativas (apud Reis, 
2008). 
 
 Assumir tal cargo é sinônimo de atendimento aos professores, pais, 
questionamentos, enfrentamento, diálogo, reflexão, socialização, pesquisa, 
incentivos de formação ao grupo e a sua própria formação, enfim, é um sujeito 
articulador capaz de promover significativas mudanças no espaço escolar em que 
está inserido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Para que os trabalhos pedagógicos realizados nos espaços de educação 
infantil se concretizem com qualidade, é necessário uma postura coerente e 
democrática de um coordenador pedagógico. Este líder precisa estar em constante 
formação para dar conta de suas atribuições, garantindo a reflexão entre teoria e 
prática, efetivando o processo de ensino aprendizagem para nossas crianças, sem 
esquecer-se de instigar os docentes a criticidade e a busca por formação 
continuada. Tanto para o enriquecimento dos saberes de todos os profissionais 
envolvidos, bem como a garantia por uma gestão democrática e participativa dos 
docentes e comunidade escolar, o coordenador exerce um papel decisivo, porém 
não queremos dizer que ele é o único ou principal agente neste processo, e sim que 
é um colaborador e articulador para que o trabalho pedagógico seja realmente eficaz 
e significante na vida das nossas crianças, garantindo assim a qualidade da 
educação. 
A vivência no campo de estágio é realmente compensadora, ilumina 
todas as informações teóricas que estudamos sobre o assunto. Trabalhar 
com a equipe gestora foi gratificante.Hoje reconheço a importância do papel do 
gestor no processo de aprendi agem e mais além , a necessidade de 
reconhecer o quanto o aluno tem papel ativo nesse processo. Pude 
comprovar que nem todas as teoria absorvidas no meu curso de pedagogia 
darão conta da realidade de uma escola se não houver amor pelo fazer 
educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS 
TORRES, S.R. 1994. OUVIR/FALAR – Um exercício necessário na interação de 
docentes e não-docentes. São Paulo, SP. Dissertação de Mestrado. Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo – PUCSP, 227 p 
 
SAITTA, Laura. Restuccia. Coordenação pedagógica e trabalho em grupo. In: 
BONDIOLI, Anna.; MANTOVANI, Susanna. Manual de Educação Infantil: de 0 a 3 
anos. Traduçãode Rosana Severino Di Leone e Alba Olmi. 9ª ed. Porto Alegre: 
Artmed, 1998. p. 114-120. 
 
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico. Do 
Projeto Político-Pedagógico ao Cotidiano de Sala de Aula. 8 ed. São Paulo: 
Libertad, 2007 
 
BORGES, Neusa Maria M. A coordenação pedagógica nas escolas municipais 
de ensino fundamental de São Paulo. 1999. 161 f. dissertação (Mestrado em 
Educação – História e Filosofia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica de 
São Paulo, São Paulo, 1999. 
 
FREIRE, Paulo. Educação: Sonho possível. In: Brandão, Carlos Rodrigues (org). O 
Educador: Vida e Morte. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

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