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Relatório - Carboidratos

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA – MEC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
BIOQUÍMICA 
Angela Camila Orbem Menegatti
Campus Professora Cinobelina Elvas 
Bairro Planalto Horizonte Cep: 640900-000 – Bom Jesus-PI – Brasil 
Medicina Veterinária 
DETECÇÃO DE CARBOIDRATOS POR TESTES QUÍMICOS
Alessandra da Silva Oliveira1, Danielle Cardozo da Silva1, Inae Mical Miranda Antunes1
1Graduanda em Medicina Veterinária – UFPI, Bom Jesus-PI
alessandrasilva2233@gmail.com, dani-cardozo@hotmail.com, inae.mical98@gmail.com
INTRODUÇÃO
 Carboidratos são biomoléculas que se fazem presentes em animais e vegetais, desempenham
papeis estruturais e metabólicos. Em animais a glicose tem sua síntese por meio do dióxido de
carbono e da agua, por meio da fotossíntese, tem duas finalidades armazenar amido o sintetizar a
celulose das paredes celulares dos vegetais, em se tratando dos animais eles fazem a síntese do
carboidrato por meio de aminoácidos, em sua maior parte derivado das plantas. (Rodwell et al.,
2017).
 Os carboidratos são derivados dos grupos aldeídos ou cetonas de álcoois poli-hídricos. São
classificados de quatro formas, Monossacarídeos são açúcares simples, que não sofrem processo de
hidrolise; esses monossacarídeos podem ser ainda divididos em trioses, tetrose, pentose, hexose ou
heptose, dependendo da quantidade atômica de carbonos. Dissacarídeo são formados por duas
unidades de monossacarídeos. Oligossacarídeos produtos de uma condensação de 3 a 10
monossacarídeos. Polissacarídeos são produtos da condensação acima de 10 unidades de
monossacarídeos. (Marzocco et al.1999).
 Nesse contexto, objetivou-se detectar a presença de carboidratos através do teste de Molish, a
presença de açúcares redutores por meio do teste de Benetict e o a detecção de de pollisacarídeos
por intermédio do teste de Lugol.
METODOLOGIA
 O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Química, localizado na Universidade Federal do
Piauí, Bom Jesus, Piauí, Brasil. Em aula prática foram divididos em três experimentos para a
detecção de carboidratos.
Experimento A: Teste de Molish
 Os monossacarídeos mais importantes são os formados por cinco ou seis átomos de carbono
(pentoses e hexoses, respectivamente). Por serem moléculas muito ricas em grupamentos de
hidroxila (-OH), os monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por ação de ácidos fortes
concentrados, como o ácido sulfúrico (H2SO4). O ácido rompe facilmente as ligações glicosídicas
presentes em moléculas de polissacarídeos, quebrando-os e fornecendo seus monossacarídeos.
Esses, por sua vez, são desidratados e podemos ter como produto: o furfural, quando o
monossacarídeo desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF), quando for uma hexose.
Tanto o furfural quanto o HMF são substâncias incolores, impedindo que a reação seja visualizada.
Para resolver esse problema, adiciona-se um composto fenólico ao meio (alfa-naftol, conhecido como
reativo de Molish). O fenol reage como produtos incolores, e provoca o aparecimento de um anel de
coloração avermelhada que muda de maneira rápida para violeta.
 O procedimento foi realizado da seguinte forma, haviam 4 tubos de ensaio ao total, no tubo 1A
pipetou-se 2mL de água, no tubo 2A 2mL de glicose, no tubo 3A 2mL de amido e no 4A 2mL de
caseína. Logo após, foram adicionadas 6 gotas do reagente Molish em cada tubo de ensaio. Estes,
foram levados à capela de exaustão, e em cada tubo foi pipetado 1mL de H 2SO4. O tubo 1A, o qual
continha água e este era o controle, teve a coloração amarela O tubo que possuía glicose (2A)
apresentou a coloração e o tubo que possuía amido (3A) apresentou uma coloração avermelhada.
Experimento B: Reativo de Benedict
 Alguns carboidratos possuem um grupamento –OH (hidroxila) livre no carbono 1 de suas
moléculas, enquanto outros não. Observa-se que os açúcares que apresentam a hidroxila livre no C-1
são bons agentes redutores. Por esse motivo, a extremidade que contém o –OH passa a ser
chamada “extremidade redutora” e o açúcar, de “açúcar redutor”. A capacidade que esses compostos
apresentam de reduzir íons metálicos em soluções alcalinas é um bom método de identificação
desses compostos. Através da formação de um precipitado laranja, há a confirmação que naquele
meio há a presença de um açúcar redutor.
 Para esse experimento, foram utilizados 6 tubos de ensaio. No 1B foi pipetado 1mL de água, no
2B 1mL de galactose, no 3B 1mL de glicose, no 4B 1mL de sacarose, no 5B 1mL de lactose e no 6B
1mL de amido. Após as amostras adicionadas, pipetou-se 1mL do reagente de Benedict em cada tubo
e estes foram levados ao banho-maria 95oC durante 5 minutos. O tubo 1B, que continha água e era o
controle, apresentou a coloração azul. Os tubos 2B, 3B E 4B que possuíam galactose, glicose e
lactose (respectivamente) apresentaram a coloração laranja.
Experimento C: Teste com Lugol
 O Lugol é uma solução de I2 (1%) em equilíbrio com Kl (2%) em água destilada. O iodeto de
potássio é adicionado para aumentar a solubilidade do iodo por formação do ânion triatômico I3. O
amigo quando tratado com o Lugol, modifica sua coloração, pois este reage com o iodo na presença
de iodeto, formando um complexo de cor azul intensa, sendo visível em concentrações mínimas de
iodo. O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e
amilopectina. A composição do amido é alfa-amilose, uma cadeia linear de resíduos de glicose unidos
por ligações glicosídicas alda-1,4 (que conferem uma estrutura helicoidal) e de amilopectina
(proteínas menos hidrossolúvel que a amilose), de cadeia principal idêntica a amilose, além disso,
contém ramificações formadas, como no glicogênio, por ligações glicosídicas alfa-1,6. Na
amilopectina estas ramificações ocorrem a cada 30 ou 20 resíduos de glicose, enquanto no
glicogênio, a frequência é em média de uma ramificação a cada 10 resíduos.
 Foram utilizados para esse experimento 3 tubos de ensaio. No tubo 1C, pipetou-se 1mL de
água, no 2C 1mL de sacarose e no 3C 1mL de amido. Depois foram adicionadas 2 gotas de lugol em
cada tubo e estes agitados levemente. No tubo 1C, o qual era o controle e continha água, a coloração
apresentada foi amarela. O único tubo que apresentou uma coloração azul escuro, foi o 3C, o qual
continha amido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Os resultados obtidos no experimento A, o qual serviu para identificar carboidratos em geral
através do teste qualitativo de Molish, foi uma coloração amarela no tubo controle (1A, que possuía
água) e também no tubo 4A (que possuía caseína), sendo assim, não foi observado a presença de
carboidrato nestes. Nos tubos 2A (glicose) e 3A (amido), as colorações foram violeta e avermelhada
respectivamente, mostrando assim, que estes são carboidratos. 
 Já o experimento B, serviu para a identificação de açúcares redutores através do teste
qualitativo de Benedict, foi a coloração azul no tubo controle (1B, que possuía agua) e também nos
tubos 4B (sacarose) e 6B (amido), desse modo, não foi observado a presença de açúcares redutores
nestes. Nos tubos 2B (galactose), 3B (glicose) e 5B (lactose) as coloração formada foi laranja,
mostrando assim que esses tubos possuíam carbono anômero livre. 
 O experimento C foi feito para identificar a presença de polissacarídeos por meio do teste
qualitativo de Lugol. Portanto, os tubos 1C (que continha água e era o controle) e o 2C (sacarose, que
é um dissacarídeo) apresentaram a coloração amarela, indicando que ali tinha a ausência de
polissacarídeos. Porfim, único tubo que teve a coloração azul escuro, foi no tubo que continha amido
(3C), indicando que este é um polissacarídeo.
CONCLUSÃO
 Após a verificação dos resultados obtidos, conclui-se que finalidade da aula prática foi
alcançada com êxito, pois pôde-se observar, depois de colocado o reagente de Molish e na presença
do ácido sulfúrico, que a glicose e amido são carboidratos. Também, de acordo com o teste de
Benedict, foi possível a detecção de açúcares redutores devido à capacidade destes reduzirem os íos
de cobre advindo do Benedict, desse modo, foi que a galactose, glicose e lactose possuem açúcares
redutores. E, ao reagir a solução de amido com Lugol e variar sua temperatura, foi possível observar
que o amido é um polissacarídeo.
Palavras-chave: carboidratos; detecção; função.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODWELL, Victor W. et al. Bioquímica Ilustrada de Harper. McGraw Hill Brasil, 2016.
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. In: Bioquímica básica. 1999.
VERAS, Flavio et al. Bioquímica Prática. 2013.
NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ed. São Paulo: Sarvier,
2014.
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