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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro PEDAGOGIA EAD/UENF – DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Avaliação a Distância 1 (AD1) – 2º Semestre de 2019 Coordenadora Profª: Shirlena Campos de Souza Amaral Polo: Miracema Curso: Pedagogia Aluno (a): Júlio César Reis da Silva Nota: Prezad@s Alun@s Para esta primeira avaliação faremos uma reflexão a partir de um vídeo muito interessante sobre a vida de um menino com necessidades especiais. Assistam o vídeo e, com base também nos textos das aulas, respondam as questões a seguir. A avaliação será individual e o vídeo poderá ser visto pelo link disponibilizado. Uma boa avaliação para tod@s!!! CORDAS Link: http://portugalglorioso.blogspot.com.br/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de- animacao.html SINOPSE: "Cuerdas" é uma história de amizade, de amor entre uma menina, Maria, e uma criança que chega ao orfanato e não pode andar, ou até mesmo falar, porque ele tem paralisia cerebral. É, sobretudo, uma história de superação. Mas acima de tudo, é uma homenagem ao seu criador, o seu artista, o seu diretor, Pedro Solis, seu filho Nicholas. (Espanha, 2014) 1ª Questão (2,0) A partir da ideia de que “Inclusão não significa apenas poder estar junto com os outros e não ser discriminado, mas também poder sentir-se aceito e conviver em um ambiente onde o ser humano seja tratado com respeito e dignidade (Aula 6)”, analise e responda quais as atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno? Cite alguns exemplos. Resposta: Com base no curta, Maria cria uma ligação muito especial com o novo aluno que sofre de paralisia cerebral. A menina é sempre solidária ao novo aluno o tratando com amizade, amor e respeito pela diferença. Ela demonstra isso quando deixa de lado os amiguinhos saudáveis e se propõe a brincar com ele de bola, pular corda, pique esconde, até mesmo de leitura. O tratando como igual. O curioso é quando Maria volta ao orfanato como professora ainda, com o pedaço de corda - que havia encontrado no carrinho do menino – amarrada em seu braço. Pude concluir também, que motivada a este fato, ela tenha se tornado uma professora especializada em atender crianças portadoras de necessidades especiais. 2ª Questão (1,5) Tendo em vista que é comum a rejeição de outras crianças no primeiro contato com uma pessoa com deficiência, como foi visto também no filme, apresente algumas lições que podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais. Resposta: Sabendo-se que a inclusão educacional significa que a escola é quem deve se adaptar para receber um aluno portador de necessidades especiais e não ao contrário, e que esta deve ser uma iniciativa de todo o âmbito educacional, ou seja, é responsabilidade de todos os personagens que compõem o ambiente escolar, é importante enfatizar a postura do professor diante do desafio de conscientizar os demais alunos (aqueles considerados “normais”) a receber este aluno da melhor forma possível, fazendo com que ele se sinta parte da escola, contudo, o professor pode se pautar em demasiadas lições em que possa estar contribuindo para que a aceitação deste aluno por parte dos demais alunos aconteça de forma espontânea. Portanto, o professor deve trabalhar a identidade e a diferença dos alunos, mostrando a eles que, mesmo que o tamanho do outro, a cor do outro, as características, habilidades e limitações do outro não sejam identificados como iguais, que esses fatores não os impeçam de se aproximarem e conviver entre si. Diante do exposto, ele poderá promover atividades que visa a participação de todos, incentivar para que os outros alunos auxiliem esse aluno “recém-chegado” em sua locomoção nas dependências da escola, bem como na realização das tarefas em sala de aula. Então, a inclusão está pautada no respeito ao outro, nas práticas de solidariedade e na vontade de ajudar, com o objetivo de fazer com que sejam excluídas qualquer forma de preconceito e discriminação, transformando a escola em um lugar de todos e para todos. 3ª Questão (1,5) Pela expressão facial do menino, analise como ele chegou à escola e como vai sendo seu desenvolvimento pessoal ao se relacionar com sua nova amiga. Resposta: Com base no vídeo, a expressão facial do menino ao chegar à escola é de assustado e desconfiado. Mas com as atitudes da menina, ao se solidarizar dando-lhe atenção, amor, respeito e carinho, a expressão do menino vai mudando até se tornar uma expressão de alegria. Antes de morrer. 4ª Questão (1,5) Das poucas vezes que o filme retrata a professora, qual era sua postura diante de seu aluno com necessidades especiais? Resposta: Com base no vídeo, a postura da professora foi a correta colocando o menino junto com os outros. Conscientizando os demais alunos (aqueles considerados “normais”), a receber o menino da melhor forma possível, contribuindo para que a aceitação deste aluno por parte dos demais alunos aconteça de forma espontânea. Ela também incentivou para que os outros alunos auxiliassem o menino em sua locomoção, bem como na realização de tarefas. Principalmente a aluna Maria que desde o começo se mostrou prestativa. 5ª Questão (1,5) Tendo em vista a mudança do conceito de Educação Especial ao longo do tempo, explique porque a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente. Dê algum exemplo desta mudança. Resposta: Porque, de acordo com a cultura em que vivemos, com as informações de que dispomos, com nossas crenças e convicções, de acordo também com nossa religiosidade e com o nosso entendimento sobre a deficiência, explicamos, agimos e, principalmente, justificamos nosso comportamento frente às pessoas consideradas, por algum motivo, diferentes. Através dos tempos, o convívio com as pessoas com necessidades especiais foi regido por diferentes sentimentos e atitudes. Extermínio, humilhação, exploração, abandono, perseguição e até proteção e cuidado marcaram os diferentes períodos. A discriminação e o preconceito estiveram sempre presentes em todos os momentos da História. Contudo, por volta de 1300, apareceu a primeira legislação sobre os cuidados a serem tomados com a sobrevivência e principalmente com os bens dos deficientes mentais, a De Praerrogativa regis, baixada por Eduardo II da Inglaterra. A lei de 1325 era mais uma espécie de guia para proteger os direitos e as propriedades daqueles considerados “idiotas” (PESSOTTI, 1984). Com esta lei, o rei zelaria para que fossem satisfeitas as necessidades do deficiente, apropriando-se de todos os bens deste e utilizando somente uma parte para custear as despesas e os cuidados necessários (PESSOTTI, 1984). (Aula 1- módulo 1. Material Lipead- Educação Especial/ Vol.1). 6ª Questão (2,0) As pessoas com necessidades especiais têm tido cada vez mais seus direitos à assistência e à educação assegurados nas legislações e documentos oficiais, fruto de movimentos e reivindicações dessas pessoas para ter os mesmos direitos que os demais cidadãos. Considerando a informação acima, cite e explique os principais documentos nacionais no campo da Educação Especial que tem contribuído para a construção de uma sociedademais inclusiva. Resposta: A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a partir da Constituição Brasileira (1988). Com estas diretrizes legais estabelecidas, tem inicio um novo mosaico de configuração em benefício das pessoas com deficiência. Diante do exposto temos as seguintes legislações e políticas públicas: 1- Constituição Federal (1988) Promulgada da República Federativa do Brasil, considerando, principalmente, (...) um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício do direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com solução prática das controvérsias (BRASIL, 1988). A Educação Especial está fundamentada na Constituição Federal (1988) nos seguintes artigos: Título III – Da Organização do Estado Capítulo II – Da União (...) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) II – Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. (...) Título VIII: Da ordem social (...) Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto Seção I – Da educação Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. (...) Art. 208. O dever do Estado a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Capítulo VII – Da família da criança, do adolescente, do jovem e do idoso (...) Art. 227. É dever da família e do Estado assegurar (...) § 1º. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: (...) II. criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos , com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todos as formas de discriminação. LEI Nº 7.853 DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 Esse documento dispôe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA – CORDE, instituindo a tutela jurisdicional de interesses coletivos destas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, entre outras providências. No Artigo 2º, consta que Ao Poder Público e seus órgãos cabe dissuadir às pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar, social e econômico. Essa lei é regulamentada por meio do Decreto nº3.298/99 que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº8.069/90) Sabendo que o Estatuto, considera criança a pessoa até 12 anos incompletos e adolescente, aquela entre 12 a 18 anos de idade (Art. 2º). Tem como temas tratados a saúde, a família, o trabalho, a guarda, a justiça da infância e juventude, a infração, o lazer. O PÁTRIO PODER e o portador de deficiência. Sendo a educação abordada nos Art. 53 a 59. O objetivo do Estatuto é atender, promover e defender os direitos da criança e do adolescente. A proteção integral, segundo Costa (1990), implica mudanças que abrangem: As políticas sociais básicas, como: saúde, educação, habitação, trabalho, lazer, profissionalização e outras consideradas direito de todos e dever do Estado; as políticas assistenciais: as ações de defesa jurídico-social das crianças e adolescentes envolvidos e situações com implicações legais. PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS (1993) O governo brasileiro apresentou o Plano Decenal de Educação para Todos em Nova Delhi, em um encontro promovido pela Unicef e pelo Banco Mundial que reuniu os nove países mais populosos do terceiro mundo – Tailândia, Brasil, México, Índia, Paquistão, Bangladesh, Egito, Nigéria e Indonésia -, que juntos, na época, possuíam mais da metade da população mundial. Em seu conjunto, o Plano Decenal de Educação marca a aceitação formal, pelo Governo Federal brasileiro, das teses e estratégias que estavam sendo formuladas nos foros internacionais mais significativos na área da melhoria da Educação Básica, entre eles a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990). A pessoa com deficiência é incluída como um dos segmentos da clientela escolar e passa a receber mais atenção para alcançar esta universalização com qualidade e EQUIDADE. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (1994) A política Nacional de Educação Especial (PNEE), segundo a secretaria do MEC (1994), é: A ciência e a arte de estabelecer objetivos gerais e específicos, decorrentes da interpretação dos interesses, necessidades e aspirações de pessoas portadoras de deficiências, CONDUTAS TÍPICAS (problemas de conduta) e de altas habilidades (superdotados), assim como o de bem orientar as atividades que garantem a conquista e a manutenção de tais objetivos (p. 7). O conteúdo da Política de Educação Especial fundamenta-se na Constituição Federal (1988), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 5.692/71, com redação alterada pela Lei no 7.044/82), no Plano Decenal de Educação para Todos/MEC (1993) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990). Orienta o processo de integração instrucional que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(...) têm condições de acompanhar e de desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p.19). PORTARIA NO 1.793 DE DEZEMBRO DE 1994 O trabalho educacional com os alunos deficientes requer dos professores e profissionais do ensino conhecimentos específicos e formação continuada. A Portaria no 1.793/94 dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e de outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais – como ainda eram chamados na época – e dá outras providências. A Portaria no 1.793/94 recomenda a inclusão da disciplina “Aspectos Ético-Político Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais” também para os cursos de Ciência da Saúde – Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Terapia Ocupacional – e para os cursos de ServiçoSocial e demais cursos superiores, de acordo com suas especificidades (Art. 2o). A importância deste conteúdo se dá porque, até então, não havia qualquer orientação neste sentido para os profissionais que atendem as pessoas de uma maneira geral e, inclusive, aquelas com necessidades especiais. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB/1996) Antes de se tratar da Educação Especial, na atual Lei de Diretrizes e Bases (1996), vale mencionar que a Lei no 4.024/61 já reconhecia a Educação Especial, no Art. 88, que tratava do direito dos excepcionais à educação e que ela deveria ser feita no sistema geral de ensino, para que os deficientes fossem integrados à comunidade. Tal lei não criou compromissos para a escola pública, apoiando somente as iniciativas privadas. Na atual LDB (Lei no 9.394/96), o Capítulo V trata especificamente da Educação Especial em seus artigos 58, 59 e 60. Capítulo V − Da Educação Especial Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. § 1o . Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2o . O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. AVISO CIRCULAR MEC/GM NO 277/96 O documento alertava sobre os principais procedimentos para atender a esses alunos, desde a elaboração do edital, o atendimento durante as provas e, para a correção das provas, trazia, inclusive, uma série de sugestões que visavam ao acesso desses candidatos ao 3o grau, com bancas especiais; textos ampliados, lupas ou outros recursos ópticos especiais para pessoas com baixa visão − na época chamadas pessoas com visão subnormal −; utilização de recursos e equipamentos específicos para cegos, como provas orais e/ou em Braille, SOROBÃ, máquina de datilografia comum ou Perkins/Braille, DOSVOX adaptado ao computador; intérprete, no caso de Língua de Sinais no processo de avaliação dos candidatos surdos. Enfim, concluía no Aviso Circular: (...) espero que essa Instituição possa, ainda, desenvolver ações que possibilitem a flexibilização dos serviços educacionais e da infraestrutura, bem como a capacitação de recursos humanos, de modo a melhor atender às necessidades especiais dos portadores de deficiência, possibilitando sua permanência, com sucesso, em certos cursos. PORTARIA NO 319 DE 26 DE FEVEREIRO DE 1999 Considerando-se que o Sistema Braille, conhecido universalmente como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas, o Ministério da Educação institui, na Portaria no 319/99, a Comissão Brasileira de Braille, vinculada à Secretaria de Educação Especial/Seesp. (...) uma política de diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em todas as modalidades de aplicação, compreendendo especialmente a Língua Portuguesa, CEDERJ 111 3 AULA 6 MÓDULO 2 a Matemática e outras Ciências, a Música e a Informática; considerando a permanente evolução técnico-científica que passa a exigir sistemática avaliação, alteração e modificação dos códigos e simbologia Braille, adotados nos países de Língua Portuguesa e Espanhola; e, finalmente, considerando a necessidade do estabelecimento de permanente intercâmbio com comissões de Braille de outros países, de acordo com a política de unificação do Sistema Braille, a nível internacional, resolve (...) DECRETO NO 3.076/99 O Conade é um órgão superior criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana, dirigidos a este grupo social. O Conade faz parte da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, atualmente denominada Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (2010). POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA (DECRETO NO 3.298/99) O Decreto regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências sobre o tema. A Política Nacional para a INTEGRAÇÃO da Pessoa Portadora de Deficiência é um conjunto de orientações que tem como objetivo assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência. Segundo a Lei, cabe aos órgãos e entidades do poder público assegurarem à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive o direito à saúde, à educação, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, ao acesso à edificação pública, à habitação, ao transporte, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, entre outros que propiciem bem-estar pessoal, social e econômico. CONCLUSÃO A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a partir da Constituição Brasileira (1988). Com estas diretrizes legais estabelecidas, tem início um novo mosaico de configuração em benefício das pessoas com deficiência. Referências: Corrêa Monteiro, A. M. (Coord.). Educação Especial (Vol. 1- aulas 01 a 15), material didático Lipead. Filme Cordas acessado em 11/08/2019 http://portugalglorioso.blogspot.com.br/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de- animacao.html