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Questões resolvidas

A partir da ideia de que “Inclusão não significa apenas poder estar junto com os outros e não ser discriminado, mas também poder sentir-se aceito e conviver em um ambiente onde o ser humano seja tratado com respeito e dignidade (Aula 6)”, analise e responda quais as atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno? Cite alguns exemplos.
Quais as atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno?

Tendo em vista que é comum a rejeição de outras crianças no primeiro contato com uma pessoa com deficiência, como foi visto também no filme, apresente algumas lições que podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais.
Quais lições podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais?

Tendo em vista a mudança do conceito de Educação Especial ao longo do tempo, explique porque a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente. Dê algum exemplo desta mudança.
Por que a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente? Dê um exemplo desta mudança.

A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a partir da Constituição Brasileira (1988).
Com base nas informações apresentadas, quais são os principais objetivos da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência?
Assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.
Garantir o acesso à educação, saúde, trabalho, desporto, turismo e lazer.
Proporcionar bem-estar pessoal, social e econômico.

O trabalho educacional com os alunos deficientes requer dos professores e profissionais do ensino conhecimentos específicos e formação continuada.
Qual é a recomendação da Portaria no 1.793/94 em relação à formação de docentes?
A inclusão da disciplina 'Aspectos Ético-Político Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais' nos currículos de formação.
A necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e de outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais.

O Conade é um órgão superior criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência.
Qual é a função do Conade conforme descrito no Decreto no 3.076/99?
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência.
Dirigir políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana.

O Decreto regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Quais são os direitos básicos assegurados à pessoa portadora de deficiência segundo a Política Nacional para a Integração?
Direito à saúde.
Direito à educação.
Direito ao trabalho.
Direito ao acesso à edificação pública.

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Questões resolvidas

A partir da ideia de que “Inclusão não significa apenas poder estar junto com os outros e não ser discriminado, mas também poder sentir-se aceito e conviver em um ambiente onde o ser humano seja tratado com respeito e dignidade (Aula 6)”, analise e responda quais as atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno? Cite alguns exemplos.
Quais as atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno?

Tendo em vista que é comum a rejeição de outras crianças no primeiro contato com uma pessoa com deficiência, como foi visto também no filme, apresente algumas lições que podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais.
Quais lições podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais?

Tendo em vista a mudança do conceito de Educação Especial ao longo do tempo, explique porque a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente. Dê algum exemplo desta mudança.
Por que a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente? Dê um exemplo desta mudança.

A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a partir da Constituição Brasileira (1988).
Com base nas informações apresentadas, quais são os principais objetivos da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência?
Assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência.
Garantir o acesso à educação, saúde, trabalho, desporto, turismo e lazer.
Proporcionar bem-estar pessoal, social e econômico.

O trabalho educacional com os alunos deficientes requer dos professores e profissionais do ensino conhecimentos específicos e formação continuada.
Qual é a recomendação da Portaria no 1.793/94 em relação à formação de docentes?
A inclusão da disciplina 'Aspectos Ético-Político Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais' nos currículos de formação.
A necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e de outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais.

O Conade é um órgão superior criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência.
Qual é a função do Conade conforme descrito no Decreto no 3.076/99?
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência.
Dirigir políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana.

O Decreto regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Quais são os direitos básicos assegurados à pessoa portadora de deficiência segundo a Política Nacional para a Integração?
Direito à saúde.
Direito à educação.
Direito ao trabalho.
Direito ao acesso à edificação pública.

Prévia do material em texto

Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
PEDAGOGIA EAD/UENF – DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 
Avaliação a Distância 1 (AD1) – 2º Semestre de 2019 
Coordenadora Profª: Shirlena Campos de Souza Amaral 
 
 
Polo: Miracema Curso: Pedagogia 
 
Aluno (a): Júlio César Reis da Silva Nota: 
 
 
Prezad@s Alun@s 
 
Para esta primeira avaliação faremos uma reflexão a partir de um vídeo muito interessante 
sobre a vida de um menino com necessidades especiais. Assistam o vídeo e, com base 
também nos textos das aulas, respondam as questões a seguir. A avaliação será individual 
e o vídeo poderá ser visto pelo link disponibilizado. 
 
Uma boa avaliação para tod@s!!! 
 
 
CORDAS 
 
 
 
Link: http://portugalglorioso.blogspot.com.br/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de- 
animacao.html 
 
SINOPSE: "Cuerdas" é uma história de amizade, de amor entre uma menina, Maria, e 
uma criança que chega ao orfanato e não pode andar, ou até mesmo falar, porque ele tem 
paralisia cerebral. É, sobretudo, uma história de superação. Mas acima de tudo, é uma 
homenagem ao seu criador, o seu artista, o seu diretor, Pedro Solis, seu filho Nicholas. 
(Espanha, 2014) 
1ª Questão (2,0) 
 
A partir da ideia de que “Inclusão não significa apenas poder estar junto com os outros e 
não ser discriminado, mas também poder sentir-se aceito e conviver em um ambiente onde 
o ser humano seja tratado com respeito e dignidade (Aula 6)”, analise e responda quais as 
atitudes e comportamentos da menina em relação ao novo aluno? Cite alguns exemplos. 
 
Resposta: Com base no curta, Maria cria uma ligação muito especial com o novo aluno 
que sofre de paralisia cerebral. A menina é sempre solidária ao novo aluno o tratando com 
amizade, amor e respeito pela diferença. Ela demonstra isso quando deixa de lado os 
amiguinhos saudáveis e se propõe a brincar com ele de bola, pular corda, pique esconde, 
até mesmo de leitura. O tratando como igual. O curioso é quando Maria volta ao orfanato 
como professora ainda, com o pedaço de corda - que havia encontrado no carrinho do 
menino – amarrada em seu braço. Pude concluir também, que motivada a este fato, ela 
tenha se tornado uma professora especializada em atender crianças portadoras de 
necessidades especiais. 
 
 
2ª Questão (1,5) 
 
Tendo em vista que é comum a rejeição de outras crianças no primeiro contato com uma 
pessoa com deficiência, como foi visto também no filme, apresente algumas lições que 
podem ser ensinadas para crianças sobre deficiência e como lidar com pessoas especiais. 
 
 Resposta: 
 Sabendo-se que a inclusão educacional significa que a escola é quem deve se adaptar para 
receber um aluno portador de necessidades especiais e não ao contrário, e que esta deve ser 
uma iniciativa de todo o âmbito educacional, ou seja, é responsabilidade de todos os 
personagens que compõem o ambiente escolar, é importante enfatizar a postura do professor 
diante do desafio de conscientizar os demais alunos (aqueles considerados “normais”) a 
receber este aluno da melhor forma possível, fazendo com que ele se sinta parte da escola, 
contudo, o professor pode se pautar em demasiadas lições em que possa estar contribuindo 
para que a aceitação deste aluno por parte dos demais alunos aconteça de forma espontânea. 
Portanto, o professor deve trabalhar a identidade e a diferença dos alunos, mostrando a eles 
que, mesmo que o tamanho do outro, a cor do outro, as características, habilidades e 
limitações do outro não sejam identificados como iguais, que esses fatores não os impeçam 
de se aproximarem e conviver entre si. Diante do exposto, ele poderá promover atividades 
que visa a participação de todos, incentivar para que os outros alunos auxiliem esse aluno 
“recém-chegado” em sua locomoção nas dependências da escola, bem como na realização 
das tarefas em sala de aula. Então, a inclusão está pautada no respeito ao outro, nas práticas 
de solidariedade e na vontade de ajudar, com o objetivo de fazer com que sejam excluídas 
qualquer forma de preconceito e discriminação, transformando a escola em um lugar de 
todos e para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª Questão (1,5) 
 
Pela expressão facial do menino, analise como ele chegou à escola e como vai sendo seu 
desenvolvimento pessoal ao se relacionar com sua nova amiga. 
 
Resposta: 
Com base no vídeo, a expressão facial do menino ao chegar à escola é de assustado e 
desconfiado. Mas com as atitudes da menina, ao se solidarizar dando-lhe atenção, amor, 
respeito e carinho, a expressão do menino vai mudando até se tornar uma expressão de 
alegria. Antes de morrer. 
 
 
4ª Questão (1,5) 
 
Das poucas vezes que o filme retrata a professora, qual era sua postura diante de seu aluno 
com necessidades especiais? 
 
Resposta: 
Com base no vídeo, a postura da professora foi a correta colocando o menino junto com os 
outros. Conscientizando os demais alunos (aqueles considerados “normais”), a receber o 
menino da melhor forma possível, contribuindo para que a aceitação deste aluno por parte 
dos demais alunos aconteça de forma espontânea. Ela também incentivou para que os outros 
alunos auxiliassem o menino em sua locomoção, bem como na realização de tarefas. 
Principalmente a aluna Maria que desde o começo se mostrou prestativa. 
 
5ª Questão (1,5) 
 
Tendo em vista a mudança do conceito de Educação Especial ao longo do tempo, explique 
porque a visão sobre a deficiência é algo construído social e historicamente. Dê algum 
exemplo desta mudança. 
 
Resposta: 
Porque, de acordo com a cultura em que vivemos, com as informações de que dispomos, 
com nossas crenças e convicções, de acordo também com nossa religiosidade e com o nosso 
entendimento sobre a deficiência, explicamos, agimos e, principalmente, justificamos nosso 
comportamento frente às pessoas consideradas, por algum motivo, diferentes. Através dos 
tempos, o convívio com as pessoas com necessidades especiais foi regido por diferentes 
sentimentos e atitudes. Extermínio, humilhação, exploração, abandono, perseguição e até 
proteção e cuidado marcaram os diferentes períodos. A discriminação e o preconceito 
estiveram sempre presentes em todos os momentos da História. 
Contudo, por volta de 1300, apareceu a primeira legislação sobre os cuidados a serem 
tomados com a sobrevivência e principalmente com os bens dos deficientes mentais, a De 
Praerrogativa regis, baixada por Eduardo II da Inglaterra. A lei de 1325 era mais uma 
espécie de guia para proteger os direitos e as propriedades daqueles considerados “idiotas” 
(PESSOTTI, 1984). Com esta lei, o rei zelaria para que fossem satisfeitas as necessidades 
do deficiente, apropriando-se de todos os bens deste e utilizando somente uma parte para 
custear as despesas e os cuidados necessários (PESSOTTI, 1984). 
(Aula 1- módulo 1. Material Lipead- Educação Especial/ Vol.1). 
 
6ª Questão (2,0) 
 
As pessoas com necessidades especiais têm tido cada vez mais seus direitos à assistência 
e à educação assegurados nas legislações e documentos oficiais, fruto de movimentos e 
reivindicações dessas pessoas para ter os mesmos direitos que os demais cidadãos. 
Considerando a informação acima, cite e explique os principais documentos nacionais no 
campo da Educação Especial que tem contribuído para a construção de uma sociedademais inclusiva. 
 
Resposta: 
A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, 
quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a 
partir da Constituição Brasileira (1988). Com estas diretrizes legais estabelecidas, tem 
inicio um novo mosaico de configuração em benefício das pessoas com deficiência. 
Diante do exposto temos as seguintes legislações e políticas públicas: 
 
1- Constituição Federal (1988) 
Promulgada da República Federativa do Brasil, considerando, principalmente, 
 
 (...) um Estado Democrático, destinado a assegurar o 
exercício do direitos sociais e individuais, a liberdade, a 
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade 
e a justiça como valores supremos de uma sociedade 
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na 
harmonia social e comprometida, na ordem interna e 
internacional, com solução prática das controvérsias 
(BRASIL, 1988). 
 
A Educação Especial está fundamentada na Constituição Federal (1988) nos seguintes 
artigos: 
 
Título III – Da Organização do Estado 
Capítulo II – Da União 
 
(...) 
 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
 
(...) 
 
II – Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das PESSOAS 
PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA. 
 
(...) 
 
Título VIII: Da ordem social 
 
(...) 
 
Capítulo III – Da educação, da cultura e do desporto 
Seção I – Da educação 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, ao seu preparo para o exercício da cidadania e à sua qualificação para o trabalho. 
 
(...) 
 Art. 208. O dever do Estado a educação será efetivado mediante a garantia de: 
 
(...) 
 
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino. 
 
Capítulo VII – Da família da criança, do adolescente, do jovem e do idoso 
 
(...) 
 
Art. 227. É dever da família e do Estado assegurar (...) 
 
§ 1º. O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do 
adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, 
mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: 
 
(...) 
 
II. criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas 
portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do 
adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e 
a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos , com a eliminação 
de obstáculos arquitetônicos e de todos as formas de discriminação. 
 
LEI Nº 7.853 DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 
 
Esse documento dispôe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração 
social, sobre a COORDENADORIA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA 
PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA – CORDE, instituindo a tutela 
jurisdicional de interesses coletivos destas pessoas, disciplina a atuação do Ministério 
Público, define crimes, entre outras providências. 
 
No Artigo 2º, consta que 
 
Ao Poder Público e seus órgãos cabe dissuadir às pessoas portadoras de deficiência o 
pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao 
trabalho, ao lazer, à previdência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros 
que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar, social e econômico. 
 
Essa lei é regulamentada por meio do Decreto nº3.298/99 que dispõe sobre a Política 
Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI Nº8.069/90) 
 
Sabendo que o Estatuto, considera criança a pessoa até 12 anos incompletos e adolescente, 
aquela entre 12 a 18 anos de idade (Art. 2º). 
Tem como temas tratados a saúde, a família, o trabalho, a guarda, a justiça da infância e 
juventude, a infração, o lazer. O PÁTRIO PODER e o portador de deficiência. Sendo a 
educação abordada nos Art. 53 a 59. 
O objetivo do Estatuto é atender, promover e defender os direitos da criança e do 
adolescente. 
 
A proteção integral, segundo Costa (1990), implica mudanças que abrangem: 
 
As políticas sociais básicas, como: saúde, educação, habitação, trabalho, lazer, 
profissionalização e outras consideradas direito de todos e dever do Estado; as políticas 
assistenciais: as ações de defesa jurídico-social das crianças e adolescentes envolvidos e 
situações com implicações legais. 
 
PLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS (1993) 
 
O governo brasileiro apresentou o Plano Decenal de Educação para Todos em Nova Delhi, 
em um encontro promovido pela Unicef e pelo Banco Mundial que reuniu os nove países 
mais populosos do terceiro mundo – Tailândia, Brasil, México, Índia, Paquistão, 
Bangladesh, Egito, Nigéria e Indonésia -, que juntos, na época, possuíam mais da metade 
da população mundial. 
 
Em seu conjunto, o Plano Decenal de Educação marca a aceitação formal, pelo Governo 
Federal brasileiro, das teses e estratégias que estavam sendo formuladas nos foros 
internacionais mais significativos na área da melhoria da Educação Básica, entre eles a 
Declaração Mundial de Educação para Todos (1990). 
 A pessoa com deficiência é incluída como um dos segmentos da clientela escolar e passa 
a receber mais atenção para alcançar esta universalização com qualidade e 
EQUIDADE. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (1994) 
 
A política Nacional de Educação Especial (PNEE), segundo a secretaria do MEC (1994), 
é: 
 
A ciência e a arte de estabelecer objetivos gerais e específicos, decorrentes da 
interpretação dos interesses, necessidades e aspirações de pessoas portadoras de 
deficiências, CONDUTAS TÍPICAS (problemas de conduta) e de altas habilidades 
(superdotados), assim como o de bem orientar as atividades que garantem a conquista e a 
manutenção de tais objetivos (p. 7). 
 
O conteúdo da Política de Educação Especial fundamenta-se na Constituição Federal 
(1988), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei no 5.692/71, com redação alterada 
pela Lei no 7.044/82), no Plano Decenal de Educação para Todos/MEC (1993) e no 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990). Orienta o 
processo de integração instrucional que condiciona o acesso às classes comuns do ensino 
regular àqueles que “(...) têm condições de acompanhar e de desenvolver as atividades 
curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos 
normais” (p.19). 
 
PORTARIA NO 1.793 DE DEZEMBRO DE 1994 
 
O trabalho educacional com os alunos deficientes requer dos professores e profissionais 
do ensino conhecimentos específicos e formação continuada. 
 
A Portaria no 1.793/94 dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de 
formação de docentes e de outros profissionais que interagem com portadores de 
necessidades especiais – como ainda eram chamados na época – e dá outras providências. 
 
A Portaria no 1.793/94 recomenda a inclusão da disciplina “Aspectos Ético-Político 
Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora de Necessidades 
Especiais” também para os cursos de Ciência da Saúde – Educação Física, Enfermagem, 
Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia, Terapia 
Ocupacional – e para os cursos de ServiçoSocial e demais cursos superiores, de acordo 
com suas especificidades (Art. 2o). A importância deste conteúdo se dá porque, até então, 
não havia qualquer orientação neste sentido para os profissionais que atendem as pessoas 
de uma maneira geral e, inclusive, aquelas com necessidades especiais. 
 
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB/1996) 
 
Antes de se tratar da Educação Especial, na atual Lei de Diretrizes e Bases (1996), vale 
mencionar que a Lei no 4.024/61 já reconhecia a Educação Especial, no Art. 88, que 
tratava do direito dos excepcionais à educação e que ela deveria ser feita no sistema geral 
de ensino, para que os deficientes fossem integrados à comunidade. Tal lei não criou 
compromissos para a escola pública, apoiando somente as iniciativas privadas. 
 
Na atual LDB (Lei no 9.394/96), o Capítulo V trata especificamente da Educação Especial 
em seus artigos 58, 59 e 60. Capítulo V − Da Educação Especial Art. 58. Entende-se por 
educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades 
especiais. § 1o . Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola 
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. § 2o . O 
atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre 
que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração 
nas classes comuns de ensino regular. 
 
AVISO CIRCULAR MEC/GM NO 277/96 
 
O documento alertava sobre os principais procedimentos para atender a esses alunos, 
desde a elaboração do edital, o atendimento durante as provas e, para a correção das 
provas, trazia, inclusive, uma série de sugestões que visavam ao acesso desses candidatos 
ao 3o grau, com bancas especiais; textos ampliados, lupas ou outros recursos ópticos 
especiais para pessoas com baixa visão − na época chamadas pessoas com visão 
subnormal −; utilização de recursos e equipamentos específicos para cegos, como provas 
orais e/ou em Braille, SOROBÃ, máquina de datilografia comum ou Perkins/Braille, 
DOSVOX adaptado ao computador; intérprete, no caso de Língua de Sinais no processo 
de avaliação dos candidatos surdos. 
 
Enfim, concluía no Aviso Circular: 
 
(...) espero que essa Instituição possa, ainda, 
desenvolver ações que possibilitem a flexibilização 
dos serviços educacionais e da infraestrutura, bem 
como a capacitação de recursos humanos, de modo a 
melhor atender às necessidades especiais dos 
portadores de deficiência, possibilitando sua 
permanência, com sucesso, em certos cursos. 
 
 
PORTARIA NO 319 DE 26 DE FEVEREIRO DE 1999 
 
Considerando-se que o Sistema Braille, conhecido universalmente como código ou meio 
de leitura e escrita das pessoas cegas, o Ministério da Educação institui, na Portaria no 
319/99, a Comissão Brasileira de Braille, vinculada à Secretaria de Educação 
Especial/Seesp. 
 
(...) uma política de diretrizes e normas para o uso, o 
ensino, a produção e a difusão do Sistema Braille em 
todas as modalidades de aplicação, compreendendo 
especialmente a Língua Portuguesa, CEDERJ 111 3 
AULA 6 MÓDULO 2 a Matemática e outras 
Ciências, a Música e a Informática; considerando a 
permanente evolução técnico-científica que passa a 
exigir sistemática avaliação, alteração e modificação 
dos códigos e simbologia Braille, adotados nos 
países de Língua Portuguesa e Espanhola; e, 
finalmente, considerando a necessidade do 
estabelecimento de permanente intercâmbio com 
comissões de Braille de outros países, de acordo com 
a política de unificação do Sistema Braille, a nível 
internacional, resolve (...) 
 
 
DECRETO NO 3.076/99 
 
O Conade é um órgão superior criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de 
uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de 
educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer 
e política urbana, dirigidos a este grupo social. 
 
O Conade faz parte da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da 
Presidência da República, atualmente denominada Secretaria de Direitos Humanos da 
Presidência da República (2010). 
 
POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE 
DEFICIÊNCIA (DECRETO NO 3.298/99) 
 
O Decreto regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a 
Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as 
normas de proteção e dá outras providências sobre o tema. 
 
A Política Nacional para a INTEGRAÇÃO da Pessoa Portadora de Deficiência é um 
conjunto de orientações que tem como objetivo assegurar o pleno exercício dos direitos 
individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiência. Segundo a Lei, cabe aos 
órgãos e entidades do poder público assegurarem à pessoa portadora de deficiência o 
pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive o direito à saúde, à educação, ao 
trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, ao acesso à edificação 
pública, à habitação, ao transporte, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, entre 
outros que propiciem bem-estar pessoal, social e econômico. 
 
CONCLUSÃO 
 
A legislação e as políticas públicas no Brasil, voltadas para as pessoas com deficiência, 
quando analisadas nas últimas décadas, registram avanços importantes, principalmente a 
partir da Constituição Brasileira (1988). Com estas diretrizes legais estabelecidas, tem 
início um novo mosaico de configuração em benefício das pessoas com deficiência. 
 
Referências: 
 
Corrêa Monteiro, A. M. (Coord.). Educação Especial (Vol. 1- aulas 01 a 15), material 
didático Lipead. 
Filme Cordas acessado em 11/08/2019 
http://portugalglorioso.blogspot.com.br/2014/02/cordas-o-melhor-filme-de- 
animacao.html

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