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ESTAGIO III UNOPAR ADRIANO MESSIAS

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INTRODUÇÃO
O trabalho em tela tem, por objetivo apresentar o relatório das atividades do Estágio Curricular Obrigatório III, relatando detalhadamente todas as atividades, as experiências adquiridas, as expectativas e resultados das atividades do estágio, ressaltando a importância deste contato com a futura profissão a ser exercida e os caminhos que ainda serão percorridos na preparação para a carreira como docente.
DESENVOLVIMENTO
ESTUDO DE ARTIGO
O texto dos autores Silva e Guimarães (2010) trata de questões importantes sobre a luta contra as políticas educacionais do período da ditadura militar (1964-1985) e os resquícios que estas políticas deixaram na forma de fazer educação nos anos seguintes ao regime. De início, o texto fala da gradativa mudança de paradigmas nas políticas educacionais, dos debates realizados em prol destas mesmas mudanças e as conquistas subsequentes. Todo este esforço foi importante pois por ele foi possível conseguir que o ensino da História tivesse seu devido espaço, sem ser suprimido ou mesmo desconsiderado. O crescimento da indústria editorial, a partir da década de 1990, somado a outros fatores, contribuiu em muito as transformações de fato acontecessem, no auxílio na produção e distribuição de materiais.
O texto fala ainda sobre a evolução no processo de formação dos professores, a produção de materiais didáticos e de apoio, além dos muitos eventos realizados a fim de promover o diálogo e a ajuda mútua entre os educadores e historiadores, com o objetivo de refletir sobre o papel e a importância da história na educação. Para tanto, os autores tratarão dos chamados “fetiches” que marcaram o debate; se trata de ideias e conceitos que guiavam o ensino da história; a partir da discussão sobre estes temas, passou-se a buscar formas diferentes de ensinar história. Uma nova perspectiva fez com que, em diferentes contextos da história do Brasil, fosse possível dimensionar a preocupação do Estado com a institucionalização de currículos e programas de história para a educação básica (SILVA; GUIMARÃES; 2010, pag. 3).
A partir dos programas organizados desde o século XIX, visando reformar os currículos, começou a ser discutida a função da história no ensino e forma como este ensino era/deve ser feito. Notou-se que muitas vezes o ensino da história é manipulado por ideologias, o que faz com que muitos assuntos sejam tratados sem a devida problematização, se tornem tendenciosos, sejam selecionados, decidindo o que será ou não ensinado e a quem será ensinado, o que faz com que muitos assuntos relevantes sejam esquecidos, o que gera a dúvida, segundo os autores, de “para que serve a história?” Deve-se pensar na importância formativa da história, seu papel e sua relevância para o currículo, embora se entenda que sejam necessários recortes, mas estes não devem jamais ser feitos baseados em viés ideológico ou político, visando ocultar ou se fazer omitir o que quer que seja.
O texto aponta ainda o quão significativa foi a LDB 9.394/96 para dar direção a estes novos parâmetros educacionais, em discutir as intencionalidades educativas, os conteúdos, metodologias, visando uma evolução no modo de ensinar. Antes, por exemplo, os alunos chegavam até o terceiro ciclo (ensino fundamental II) sem conhecimento algum sobre a história do Brasil e História geral, pois estudava apenas a história regional dentro do antigo programa dos Estudos Sociais. Se for levado em conta que, há algumas décadas, boa parte dos que ingressavam na escola não passava o antigo primário (ensino fundamental I), pois abandonavam os estudos, as pessoas cresciam sem ter praticamente conhecimento algum sobre a história até mesmo do próprio país. Por isso, desde a Constituição de 1988, novas políticas começaram a ser implementadas visando transformar este quadro.
Algumas das grandes conquistas citadas no texto são as Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornaram obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas, no entanto, pesquisas mostram que os professores têm tido certa dificuldade em trabalhar estes temas, sobretudo a cultura Indígena; este fato se dá por apenas recentemente estes temas passarem a fazer parte da formação dos professores. 
O texto também vai tratar da definição das etapas da educação básica, que são o ensino infantil, o ensino fundamental dividido em duas fases e o ensino médio. Com isto, é possível destacar o foco na alfabetização nos três primeiros anos, deixando em segundo plano o ensino da história. Os autores irão ressaltar que o ensino da história será responsável pela formação não só educacional do aluno, mas também formativa, cultural e política. 
ANÁLISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO médio 
Os PCNs para o ensino de História têm como objetivo levar os educadores a problematizarem a contribuição e importância da disciplina de História na formação dos alunos, pensar como o ensino da História irá ajudar não apenas na formação acadêmica, mas na construção dos cidadãos formados em sala – os alunos.
Sendo assim, o objetivo do ensino da história seria a superação da passividade dos alunos frente à realidade social e o próprio conhecimento, por isso, faz-se necessário leva-los ao desenvolvimento de competências e habilidades que possibilitem a compreensão da lógica dessa realidade. No ensino médio, o ensino de história busca a representação e a comunicação, onde o aluno deverá desenvolver procedimentos que possibilitem pesquisar os mais variados tipos de registro buscando extrair informações e mensagens transmitidas nas múltiplas linguagens que as pessoas utilizam para se comunicar e nas variadas formas de conhecimento que formulam sobre o mundo e as sociedades; elaborar textos que demonstrem o processo de construção do conhecimento histórico baseado no processo de ensino e aprendizagem. Busca-se também a investigação e a compreensão, onde entenderão que variadas noções de tempo são formuladas pelas pessoas, inseridas nos processos históricos, pensando as formas de compreender as relações com o lugar em que estão inseridos e a dinâmica da experiência em sociedade; comparar e perceber as semelhanças e influências entre os valores das sociedades, através dos estudos dos processos de formação dessas mesmas sociedades; construir o conhecimento sobre si próprio e sobre os demais através do respeito às diferenças e verificando também as semelhanças, transformações e permanências nas relações sociais, em épocas e lugares diferentes; identificar relações entre o patrimônio histórico cultural e as memórias, desde as locais até as globais, de forma crítica. No âmbito da contextualização sociocultural, se espera que os alunos considerem as produções culturais em seus próprios contextos sociais, ou seja, de quando foram produzidas, identificando as diferentes linguagens e formas de comunicação e problematização do momento em que se vive; que relacionem os acontecimentos ao longo da história com os acontecimentos presentes, identificando as semelhanças e as diferenças; que questionem a realidade social em que vivem, relacionando as diferenças e semelhanças entre sua realidade e a realidade do outro; que saiam da posição de passividade e da visão fragmentada da realidade social, construindo seus pontos de vista e não mais dependendo de explicações sem mesmo problematiza-las.
Os conteúdos selecionados a partir destes objetivos são divididos por eixos temáticos, separados por temas e subtemas; são eles a cidadania: diferenças e desigualdades, destacando a definição de cidadania, a participação política, a luta pela liberdade, por autonomia e direito de expressão, a declaração dos direitos humanos e o patrimônio da humanidade; cultura e trabalho, destacando as tecnologias e fontes de energia, relações de produção, a transformação do tempo e as mentalidades sobre o trabalhono tempo; o transporte e a comunicação no caminho da globalização, destacando os meios de transporte, o poder da palavra escrita e a evolução da imprensa, a modernização da comunicação, a era das imagens; as Nações e o nacionalismo, destacando o conceito de Estado, a formação dos Estados Nacionais, os discursos nacionalistas e os conflitos nacionalistas.
A metodologia a ser empregada deve ser pensada de forma que possibilite o cumprimento dos objetivos antes citados; é importante que o professor deixe clara a sua proposta de trabalho para os alunos e a relembre em alguns momentos; orienta-se a escolhas de fontes que possam ter maior significado diante da realidade dos alunos, encoraja-se também o uso de imagens para ilustrar e reforçar o que é dito pelo professor. Os textos devem ser não apenas expositivos, mas organizados de forma a demonstrarem o modo de pensar da época discutida.
No que se refere aos recursos, qualquer material que possa ser usado como auxílio na comunicação entre aluno e professor pode ser utilizado em sala de aula. Para tanto, o professor precisa entender primeiro o que ele deseja ensinar e como pretende fazer isto. A escolha de livros e apostilas é comum e recomendada, desde que o professor não se torne dependente apenas deste tipo de material; é necessário analisar avaliar a qualidade deste tipo de recurso. O professor deve ser criativo e levar sempre em conta a realidade de seus alunos na escolha dos materiais que irá utilizar e como fará esta utilização.
Sobre a avaliação, ensino médio, deve ser feita considerando os conhecimentos prévios e adquiridos pelos alunos; é necessário entender o que os alunos aprenderam durante o processo, comparando o conhecimento que os alunos tinham antes, foram adquirindo e têm após o processo. A avaliação precisa ainda ter um caráter diagnóstico, ou seja, buscar entender o que será necessário mudar e/ou manter na metodologia do ensino através dos conhecimentos obtidos pelos alunos e como eles problematizam estes conhecimentos. Deve-se avaliar se o aluno é capaz e identificar diferentes relações estre a sociedade, a cultura e a natureza, do ponto de vista histórico, identificar as diferenças e as semelhanças entre relações de trabalho do presente e do passado, reconhecer a diversidade de documentos históricos. No quarto ciclo recomenda-se, assim como no terceiro ciclo, verificar o que foi aprendido pelos alunos, qual foi a evolução nos métodos de ensino e o acréscimo no conhecimento e capacidade crítica dos alunos.
ANÁLISE Da proposta pedagógica da escola
Ao analisar a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Bairro Jardim America , foi observado todos os pontos pedidos pela atividade e também entender cada um deles.
	Segundo o documento, o ensino de História no Ensino Médio tem os objetivos de trabalhar o conceito de cultura e buscar o entendimento por parte de alunos e professores da pluralidade cultural e as manifestações culturais em todas as suas formas, usando o estudo da História como instrumento para esta compreensão, fazendo contato com os fatos históricos em sala de aula e conhecendo esta pluralidade cultural; tem ainda o objetivo de ajudar os alunos a compreenderem que a História é feita nas ações humanas que constituem conceitos históricos do cotidiano, assim, todos os cidadãos, incluindo os próprios alunos, fazem parte deste processo histórico de formação da cultura de uma sociedade; busca ainda auxiliar professores e alunos a olharem para os locais onde moram de forma reflexiva para poderem ser capazes de perceber as dimensões temporais, como as mudanças ocorridas de uma época para outra, as tendências que foram mantidas , as semelhanças e diferenças, etc.
	Os conteúdos trabalhados pela escola com o Ensino Médio buscam esta educação emancipatória por parte dos alunos; a escola trabalha com eixos temáticos que buscam a integração com conteúdos de diferentes áreas do conhecimento e inserindo o conteúdo de História em projetos interdisciplinares problematizando temas como ética, consumo sustentável, cidadania, entre outros. A escola trabalha conteúdos como a experiência humana no tempo, os sujeitos e suas relações com o outro no tempo, as culturas locais e a cultura comum, as relações de propriedade, a constituição histórica do mundo rural e do mundo urbano, conflitos, resistências e produção cultural no campo e nas áreas urbanas, a história das relações da humanidade com o trabalho, o trabalho e a vida em sociedade, as contradições da modernidade, os trabalhadores a as conquistas de direitos, a constituição das instituições sociais, a formação do Estado, sujeitos, guerras e revoluções. Estes conteúdos são trabalhados de forma a não apenas transmitir, mas inserir os alunos nos contextos e fazer com que se vejam como agentes do processo histórico.
	As metodologias usadas pela equipe pedagógica têm base nos conceitos da Nova História, – História do cotidiano – onde os professores incorporam novas temáticas enfatizando também a contribuição do cidadão comum na construção da história e da cultura. Sendo assim, a escola privilegia o repertório dos alunos, uma vez que eles participam de muitos espaços de convívio social, e suas casas, atividades diversas, além, é claro, da própria escola, onde estabelecem contextos de socialização. A reflexão coletiva e individual feita em sala de aula faz com que a História seja um instrumento de leitura e interpretação do mundo em que vivem; para tanto, faz-se uso da História Temática. A metodologia da História temática se desenvolve em três etapas: a problematização, trabalhando questões retiradas da realidade dos alunos; o desenvolvimento do tema, onde as ideias e hipóteses são levantadas e incentivam a pesquisa e investigação, se trabalhando também com a contextualização e o “choque” de ideias diferentes que possam surgir; por último, são sintetizados os estudos e os alunos são levados a organizar seu aprendizado de acordo com a problematização feita no início do processo.
	Os recursos disponíveis e utilizados pela escola para o ensino da História não são muito diversificados. A biblioteca da escola ainda está sendo construída, logo, além dos próprios livros didáticos das turmas, não há outros livros ainda para auxiliar nas aulas. Embora exista, a sala de vídeo ainda não funciona; a escola conta com uma TV e um DVD player, e com planos para a obtenção de uma tela e um data show. A escola também não possui um laboratório de informática ainda, mas este também é um projeto para ser iniciado e concretizado o quanto antes.
	As avaliações precisaram seguir alguns critérios, que precisarão ser definidos pelo professor na elaboração de seu plano anual e plano de trabalho docente que devem ser elaborados conforme o PPP da escola, deixando claros os propósitos da avaliação e o que que se quer avaliar; os instrumentos de avaliação devem ser de acordo com as possibilidades metodológicas destinadas a avaliar os alunos, como testes, provas, apresentações de trabalhos seminários, trabalhos de pesquisa escritos, cartazes, interpretação e produção de textos, imagens, filmes e letras de músicas, sempre de forma individual e coletiva.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
1- Nome completo do professor entrevistado. 
Elisabete De Moura Evangelista
2- Ano em que concluiu a graduação. 
2001
3- Possui curso de especialização? Área do curso de especialização. 
Sim, PÒS GRADUAÇÃO Em Historia Do Brasil
4- Tempo de magistério e locais de atuação. 
18 Anos como Professor Atualmente no Colègio Jardim America.
5- Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados. 
Sim ,BIBLIOTECARIA.
6- Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio. 
Acredita Que o Ensino Fundamental Possibilita ao Educando ,Proposionar Uma Melhor Visão Mais Ampla Da Historia .
7- Rotina de trabalho nas aulas de História no Ensino Médio. Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como?
IntroduçãoDa Tematica e Da Recaptulação De Pontos e Conteudos da Aula .e Exercicios Chaves.
8- Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação à seleção e abordagem dos conteúdos?
SIM, Videos , Mapas ,Fotos Antigas da Cidade ou do Bairro.
9- A escola realiza atividades que contemplam a Lei 11645/08 – sobre a História e cultura africana, afro-brasileira e dos povos indígenas? Que tipo de atividades referentes a essa temática desenvolve com os alunos? Essas atividades ocorrem apenas em um momento do ano ou em diferentes momentos? Quais seriam?
A escola em si não realiza muitas atividades sobre o tema, mas o professor, sempre que pode, busca abordar o tema nas aulas, dentro do contexto dos assuntos tratados; procura utilizar textos, matérias e trabalhos de pesquisa. As atividades são feitas no decorrer das aulas, sempre que, dentro dos assuntos das aulas, surge a temática da cultura africana ou indígena.
ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO 
A escola, apesar de ser privada, não dispõe, infelizmente, de muitos recursos e materiais pedagógicos, mas com os que os professores dispõem, conseguem realizar atividades com os alunos durantes as aulas; em algumas ocasiões os professores precisam utilizar recursos e materiais próprios nas aulas.
Sobre a abordagem dos temas História e Cultura africana, afro-brasileira e indígena, a escola não tem mais que livros e alguns periódicos. Os professores utilizam os materiais nas aulas normalmente promovendo debates, no caso da disciplina de história, discutindo as influências tanto da cultura nativo brasileira quanto dos africanos na formação da cultura nacional. Os professores abordam também os avanços e retrocessos da sociedade em relação a temas como preconceito étino-racial, inclusão do negro nas universidades e mercado de trabalho, valorização e preservação da cultura indígena, além da luta histórica destes grupos por seu espaço na sociedade brasileira.
A respeito dos materiais referentes à História regional, a escola em si não dispõe de materiais que possibilitem este tipo de estudo, porém, os professores se utilizam de pesquisas e materiais próprios quando abordavam estes temas em suas aulas. O professor de história, inclusive, conseguia fazer um bom uso dos celulares dos alunos, principalmente na turma do 3º ano; era comum que ele pedisse aos alunos para pesquisarem textos, mapas ou mesmo estatísticas, ou então confirmar alguma informação que ele tivesse dado, mas não tivesse total certeza se estava correto.
Sobre o trabalho com meio ambiente, diversidade cultural, cidadania, direitos humanos, entre outros, como já citado, são poucos os recursos disponíveis na escola, o que faz com que os professores quase sempre acabem por optar por recursos próprios, e na maioria das vezes, são “apenas” textos ou imagens. O professor de história usa muito do diálogo, se baseando nos textos das aulas, para discutir sobre temas como os citados acima; a forma como o professor conduz estas atividades faz com que os materiais, mesmo sendo poucos, em quantidade e diversidade, contribuam de forma positiva para o aprendizado dos alunos.
A escola possui apenas uma TV, um DVD player e um data show, mas não tem filmes em seu acervo; os professores também utilizam materiais próprios nas aulas quando querem trabalhar com algum filme ou documentário, ou apenas recomendam vídeos na internet para que os alunos assistem em casa e discutam nas aulas.
OBSERVAÇÃO DAS AULAS DE HISTÓRIA 
Diário de Observação 1
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual Bairro Jardim America
2 – Série/Ano: 1º ano E. Médio
3 – Datas das 6 aulas observadas: 13/03, 20/03 e 27/03/2019
4 – Turno das aulas observadas: (x ) MAT ( ) VESP () NOT
5 – Aulas geminadas: ( ) SIM (X) NÃO
6 – Nome do professor regente: Elisabete De Moura Evangelista.
7 – Temas(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Grandes Navegações da passagem dos séc. XV e XVI
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor tinha o hábito de, em todas as aulas, relembrar com os alunos os conteúdos trabalhados nas aulas anteriores, para ter um “ponto de continuação”, segundo ele mesma; ele aproveitava os primeiros momentos da aula para tirar possíveis dúvidas que ficaram das aulas passadas ou voltar em algum ponto que tenha ficado pendente; após conseguir que os alunos estivessem situados após relembrar as aulas, ele apresentava o assunto que seria trabalhado naquela aula. Não era a todo momento possível fazer relações com o cotidiano dos alunos, dependia tanto do assunto específico quanto do caminho por onde os alunos levavam a aula com as perguntas que faziam.
9 – Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
O professor basicamente discorria sobre os textos e resumos que ele utilizava com os alunos nas aulas, era algo bem próximo do modelo tradicional, mas não era tão expositivo somente, ele procurava dialogar com os alunos sobre os assuntos em dados momentos. Apesar de haver algum diálogo entre professor e aluno, com certeza os alunos seriam muito mais favorecidos se as aulas fossem um pouco mais dinâmicas, contassem com mais recursos e maior diversidade dos materiais. A falta de elementos mais chamativos nas aulas faz com que o aprendizado dos alunos seja de certa forma prejudicado.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por que?
Dificilmente eles tinham a iniciativa de participarem, normalmente o professor era quem os conduzia a isto, fazendo perguntas e relembrando assuntos de aulas anteriores. Quando incentivados pelo professor, alguns deles interagiam bem, discorriam sobre o assunto proposto, porém haviam também alguns bastante desinteressados, não participavam muito ou praticamente nada. Com certeza a participação dos alunos é muito importante, pois desta forma eles pode tirar suas dúvidas e contribuir para seu próprio aprendizado e dos colegas.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
Os alunos tinham muito respeito pelo professor, mesmo os mais dispersos; quanto à participação deles nas aulas, raramente eram espontâneas; alguns eram bastante falantes, conversavam muito, mas, sobe a aula em si, interagiam mais quando eram estimulados pelo professor; dependendo do quão interessante o assunto em questão se mostrava a eles, às vezes faziam algumas perguntas para o professor. Esta interação não está tão próxima da ideal, mas também não está tão distante; ainda que poucos, haviam momentos em que alunos e professor discutiam sobre os assuntos das aulas.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados?
O professor não costumava trabalhar com testes com aquela turma, apenas com as avaliações bimestrais e pedia alguns trabalhos de pesquisas. O professor buscava avaliar a aprendizagem dos alunos nas aulas, durante os diálogos que se abriam sobre os temas das aulas.
13 – Qual o papel do livro didático na sala? Comente.
Até por não ter muitos recursos além dele, o livro didático era bem utilizado pelo professor, mas não nas aulas, ele normalmente indicava a leitura de textos do livro para que os alunos tivessem algum conhecimento dos assuntos que seriam tratados as aulas.
14 – Que outros materiais/recursos são utilizados na sala?
O professor se utilizava muito de anotações pessoais e utilizava também os celulares dele e dos alunosem sala, em pesquisas.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? De que forma?
De certa forma sim, pois possibilitava que os alunos lessem os textos e assistissem aos vídeos que eram indicados pelo professor, além das atividades que eram propostas por ele sobre os temas, podendo assim refletir sobre o que estavam lendo e assistindo.
Diário de Observação 2
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual Bairro Jardim America.
2 – Série/Ano: 2º ano E. Médio
3 – Datas das 6 aulas observadas: 13/03, 20/03 e 27/03/2019
4 – Turno das aulas observadas: (x ) MAT ( ) VESP () NOT
5 – Aulas geminadas: ( ) SIM (X) NÃO
6 – Nome do professor regente: Elisabete De Moura Evangelista.
7 – Temas(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Revolução Russa
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor iniciou falando um pouco sobre o contexto da época, trabalhando primeiramente os antecedentes da revolução, o estado político e econômico em que se encontrava a Rússia no início do século XX e o momento pelo qual passava a Europa em 1917, bem no meio da Primeira Guerra Mundial, em seguida falando sobre a saída da Rússia do conflito. O professor conseguiu relacionar o contexto social da Rússia naquele período e trazer algumas semelhanças com o contexto social atual do Brasil, diante da crise, principalmente política que vive o país.
9 – Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
Assim como na outra turma, ele utilizava os textos e resumos com mais frequência nas aulas, trabalhava o conteúdo de forma expositiva, mas sempre buscava dialogar com os alunos, buscar saber se algum deles já tinha algum conhecimento anterior sobre os assuntos. Os métodos poderiam favorecer mais se o professor utilizasse de outros materiais, não apenas os disponibilizados pela escola (que eram bem poucos), além de quase que somente o livro didático. Os alunos com certeza se sentiriam mais a vontade para interagir nas aulas se tivesse mais elementos que chamassem a atenção deles.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por que?
A turma era bem menos numerosa que a outra, e os alunos mostravam menos interesse também. Poucos procuram interagir com a turma, mesmo quando o professor os estimulava; os que se mostravam interessados faziam algumas perguntas, mas dificilmente demonstravam algum conhecimento prévio do assunto da aula. Com certeza a participação dos alunos é muito importante, pois desta forma eles podem tirar suas dúvidas e contribuir para o seu próprio aprendizado e com o dos colegas. Esta participação deve sempre ser incentivada pelo professor.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
O professor tinha uma relação bem tranquila com toda a turma, tanto com os alunos mais dedicados quanto com os mais dispersos, todos o respeitavam, não haviam casos de indisciplina, nenhum tão sério, pelo menos, eles apenas eram muitos falantes, mas o professor também conversava bastante com todos eles, fosse para discutir os assuntos da aula, fosse conversas sobre outros assuntos. O relacionamento entre professor e alunos é muito importante, e o professor mostrava ter um relacionamento muito bom com a turma como um todo, porém, ainda era difícil fazer com que toda a turma interagisse nas aulas sobre os temas de estudo.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados?
Com esta turma, o professor fazia testes, além das avaliações bimestrais, algumas pesquisas que o professor pedia que os alunos fizessem. O professor também pedia que os alunos estivessem sempre com a matéria em dia em seus cadernos.
13 – Qual o papel do livro didático na sala? Comente.
O professor utilizava bastante o livro didático, assim como na outra turma, pela falta de alternativas de recursos que a escola apresentava. Eram utilizados os textos do livro, os mapas, as imagens, as atividades, que o professor também utilizava como instrumento de avaliação, fazendo algumas atividades com eles em sala e passando outras para que fizessem em casa e corrigissem na aula seguinte.
14 – Que outros materiais/recursos são utilizados na sala?
A escola não dispunha de muitos materiais além dos livros e alguns mapas, mas algumas vezes o professor utilizava de materiais próprios nas aulas, mas na maioria das vezes eram outros livros ou textos.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? De que forma?
Sim, poderiam promover, os textos utilizados pelo professor eram bem elaborados e bastante críticos, muito bons para serem problematizados, para dar ânimo a debates e exposição de opiniões, ainda que fosse difícil fazer com que toda a turma se envolvesse nas atividades propostas pelo professor, os materiais tinham totais condições de serem utilizados para promover a criticidade dos alunos.
Diário de Observação 3
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual Bairro Jardim America.
2 – Série/Ano: 3º ano E. Médio
3 – Datas das 6 aulas observadas: 18/03, 25/03 e 01/04/2019
4 – Turno das aulas observadas: (x ) MAT ( ) VESP () NOT
5 – Aulas geminadas: ( ) SIM (X) NÃO
6 – Nome do professor regente: Elisabete De Moura Evangelista.
7 – Temas(s) abordado(s) pelo professor regente durante as aulas: Crise da República Oligárquica e Era Vargas
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor sempre iniciava as aulas fazendo uma revisão do que havia sido discutido na aula anterior, antes mesmo de iniciar o texto. Ele iniciou relembrando o que era o sistema de oligarquia da República Velha e como este sistema funcionava, chegando até o momento em que este sistema ruiu, com o golpe de 1930 dado por Vargas. O professor, ao analisar o contexto da época, fez algumas comparações, sobretudo no cenário político; ele aproveitou o reflexo das eleições presidenciais do ano passado para falar sobre como eram feitas as eleições naquele tempo no Brasil, bem diferente de hoje, mostrar aos alunos que, desde de tempos um pouco distantes dos atuais (bem mais antigos até), a política brasileira é feita por interesses de pequenos grupos que detêm o poder.
9 – Quais os procedimentos/metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/inibem o aprendizado dos alunos?
O professor discutia os assuntos das aulas enquanto passava os textos, ele sempre voltava em assuntos anteriores, para que os alunos pudessem se situar na matéria e acompanhar seu raciocínio. Ele também fazia algumas perguntas aos alunos, para ajuda-los a lembrar do que já haviam estudado. A forma como ele fazia realmente ajudava os alunos a lembrar dos assuntos, os faziam consultar seus cadernos e acabava por estimulá-los a ser mais participativos, o que com certeza favorecia seu aprendizado.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex.: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por que?
Os alunos não costumavam fazer perguntas de forma espontânea, mas algumas perguntas surgiam quando o professor discorria sobre os temas das aulas e os levava, de certa forma a participar da aula. Alguns tinham algum conhecimento sobre o tema, até por ser um período bem conhecido da históriado Brasil, então também era um momento interessante para que o professor tirasse dúvidas e desmistificasse algumas coisas. A participação dos alunos sempre será importante para todos, tanto para eles próprios como também para o professor, que também será estimulado vendo o interesse dos alunos e poderá, pela necessidade de estar sempre “bem informado” para não deixar de sanar uma dúvida, ter um motivador parasse manter sempre ativo, além, claro, da importância que tem para os alunos terem liberdade para participarem das aulas, tirarem suas dúvidas e contribuir com seus conhecimentos.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex.: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiência escolar bem-sucedida?
O professor tinha uma boa relação com a turma, eles demonstravam gostar dele, tinham muito respeito por ele; com aquela turma em particular, bem mais que em outras, o professor mantinha sempre o diálogo com os alunos, fosse durante as aulas, sobre os temas, ou conversando outros assuntos; durante a aula, ele costumava os deixar bem à vontade para falarem também, para que não apenas ele falasse, mas que eles também tivessem seu espaço para participar. Este tipo de interação está bem próxima do ideal, onde o professor e os alunos têm certa “igualdade” na liberdade que têm para contribuírem com a aula, mas sem perder de vista o respeito uns para com os outros e a posição de ambos no processo educacional, a posição de professora como professora, e dos alunos como alunos.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais as atividades propostas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos temas trabalhados?
Embora as aulas fossem mais dinâmicas em relação à participação, as avaliações eram feitas de forma tradicional. O professor utilizava testes, trabalhos de pesquisa, atividades paralelas, fossem do livro, fossem de outra fonte, e as provas bimestrais.
13 – Qual o papel do livro didático na sala? Comente.
Nesta turma o professor não utilizava o livro com tanta frequência como em outras, mas o utilizava também. Como nas outras, o livro era utilizado como um norte para a sequência das aulas, os textos, as imagens e as atividades eram utilizados pelo professor com os alunos.
14 – Que outros materiais/recursos são utilizados na sala?
Pelo fato da escola em si não ter tantos recursos próprios, o professor utilizava muitos materiais pessoais, como livros, textos e fragmentos de textos, imagens. Também com esta turma o professor utilizava o celular para compartilhar vídeos e links para pesquisa, mas principalmente vídeos, uma vez que a escola não possuía data show e era um pouco complicado exibir vídeos nas aulas.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? De que forma?
Os materiais em si pouco podem mudar algo, mas a forma como são trabalhados sim; dependendo do uso que o professor faz do material, ele pode fazer grande diferença para o aprendizado dos alunos, de forma positiva ou negativa; um excelente filme exibido eu um telão com ótima resolução de som e imagem pode não acrescentar em nada para uma turma se não for problematizado de forma adequada; assim como um texto, ou mesmo um fragmento de texto, se bem trabalhado e contextualizado pelo professor e pela turma, pode ter grande valor para o processo de ensino e aprendizagem.
elaboração de plano de unidade
Nome da Escola: Colégio Estadual Bairro Jardim America.
Nome do Professor Regente: Elisabete De Moura Evangelista.
Nome do Aluno Estagiário: Adriano Messias.
Série/Ano: 3º ano Turma: 3002
Número de aulas: 6 Datas das aulas: 13/05, 20/05 e 27/05/2019
Aulas geminadas: ( ) Sim (x) Não
Tema: A Era Vargas
Conteúdo(s) específico(s):
1 – A ruptura da Política do Café com Leite
2 – As eleições de 1930
3 – A “Revolução” de 1930
4 – O Governo Provisório e o Governo Constitucional
5 – O Estado Novo
6 – O fim da Era Vargas (até seu retorno)
Objetivos:
- Entender o contexto histórico e político do Brasil no fim da década de 1920 e toda a década de 1930 e parte dos anos 40;
- Compreender como se deu o fim da República Velha;
- Verificar como aconteceu a subida de Vargas ao poder;
- Discutir sobre como seu governo foi administrado, quais as influências de Getúlio Vargas em seu modo de governar;
- Ver como a Era Vargas chegou ao fim e quais os legados deixados por esta primeira passagem de Getúlio Vargas na presidência da República.
Desenvolvimento e metodologia:
Na primeira aula a introdução do tema será feita com uma conversa, aproveitando as eleições do ano passado e todas as discussões que ainda estão acontecendo em torno deste tema, fazendo uma comparação entre a realidade do Brasil nos dias atuais e no fim da década de 1920. Neste momento também se verificará o conhecimento que os alunos têm do assunto, o que sabem sobre Getúlio Vargas e seus governos. Feito este primeiro contato, trabalharemos como se deu o fim da República Velha, a chamada República do Café com Leite, monopolizada entre Minas Gerais e São Paulo; veremos porque esta oligarquia se desfez, o impacto que esta ruptura causou no cenário político e quais foram os novos grupos políticos que ganharam força com esta separação, que acabou, de certa forma, abrindo uma porta de entrada para políticos de outros estados na política nacional. Ao fim da primeira aula, os alunos se reunirão em trios para responderem um pequeno questionário de três perguntas sobre os assuntos tratados na aula.
Na segunda aula, continuaremos discutindo sobre o processo eleitoral das eleições de 1930, a indicação de Júlio Prestes por parte de Washington Luiz e a disputa presidencial daquele ano. Será discutida a formação da Aliança Liberal entre os líderes políticos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, em oposição à Júlio Prestes, o resultado das eleições, o assassinato de João Pessoa e o movimento feito por Vargas para tomar o poder, dano início ao que foi chamado de governo provisório. Será proposto um debate, onde se questionará aos alunos se a chegada de Getúlio Vargas ao poder foi de fato uma revolução ou se foi um golpe, problematizando com a turma as definições de revolução e de golpe. Ao fim desta, assim como na primeira aula, os alunos realizarão uma atividade em trios, onde responderão a mais três questões sobre os assuntos tratados na aula.
Na terceira aula discutiremos o início do governo de Vargas, com o governo chamado de Provisório, que durou de 1930 a 1934, a centralização do poder em suas mãos que gradativamente Getúlio exercia durante este governo provisório, o movimento da elite paulista em 1932, chamado de Revolução Constitucionalista, a Constituição de 1934 e sua “queda” no ano seguinte pela decretação do estado de sítio. Nesta aula será proposta uma atividade prática: uma encenação. A turma será dividida em três grupos; um ficará responsável por representar como seria uma possível discussão entre as elites paulista e mineira após Washington Luís indicar e apoiar a candidatura de Júlio Prestes; o segundo grupo deverá encenar, de forma simples, a reação de Vargas após o resultado das eleições e sua “marcha” junto com sua frente política do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro, com Vargas “tomando à força” o poder de Prestes; o terceiro grupo ficará responsável pela Revolução Constitucionalista de 1932, representando um possível confronto e a promulgação da Constituição de 1934. Estas encenações serão mediadas pelo professor (estagiário), que irá orientar os grupos em como trabalharão, de acordo com o conteúdo estudado até então, e fará mediações durante as encenações, para que os alunos possam entender o que estão representando e possam compreender o conteúdo desta forma. Ao fim desta aula, discutiremos como foi o governo até 1937 e como se iniciou o Estado Novo.
Na quarta aula,iniciaremos falando sobre um dos maiores legados da Era Vargas, a CLT; para tanto, discutiremos todo o processo até chegar na criação da CLT, como era a vida dos trabalhadores no Brasil antes dela, as lutas dos trabalhadores e dos sindicatos por melhores condições. Se pedirá aos alunos que já trabalham, na área formal ou não, que falem sobre o que sabem sobre os direitos que eles têm como trabalhadores, o que eles acham da CLT e o que pensam que poderia ser diferente e por que; discutiremos também sobre a recente reforma trabalhista, que trouxe alterações para a CLT, quais foram estas mudanças e o que mudou para o trabalhador e para os empregadores. Em seguida falaremos sobre a crise do governo de Vargas, os motivos que levaram até esta crise e o fim de seu governo. Ao fim desta aula, os alunos deverão redigir um texto sobre a situação atual dos trabalhadores no Brasil.
Na quinta aula, faremos uma revisão de todo o conteúdo. Será um momento para dúvidas, esclarecimentos e ressalvar algum detalhe que tenha sido esquecido.
Na sexta e última aula os alunos farão uma avaliação, deverão fazer uma redação apontando o que mais se destacou para eles na história de Getúlio Vargas em sua primeira passagem na presidência da República.
Recursos, materiais didáticos e documentos históricos: livros didáticos, textos, cópias do texto da CLT antiga e CLT pós reforma.
Avaliação: A avaliação será um questionário que os alunos farão em dupla com cinco perguntas e a proposta da elaboração de um texto de pelo menos 20 linhas sobre o que mais chamou sua atenção na história de Vargas em sua primeira passagem como Presidente do Brasil, dizendo porque destacou tal ponto.
Referências: 
PEREIRA, Milksleide. História do Brasil Republicano I. Editora e Distribuidora Educacional S. A.. Londrina, 2017
PEREIRA, Milksleide. História do Brasil Republicano II. Editora e Distribuidora Educacional S. A.. Londrina, 2017
DELFINI, Luciano. História: Uma Abordagem Integrada. Moderna. São Paulo, 2005
Fundação Getúlio Vargas. Era Vargas: dos anos 20 à Revolução de 1930. Rio de Janeiro, 2016.
Disponível em:
http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/OCW/656/OCWEVEAD_00/
Anexo:
Atividades aula 1
1- O pacto entre Minas e São Paulo alternava mineiros e paulistas na presidência já que MG e SP eram os dois estados mais poderosos. Apesar disso, estudos revelam que:
a) esta aliança não era tão estável quanto parecia ser.
b) esta aliança nunca funcionou.
c) esse tipo de política só foi eficaz antes da proclamação da República.
d) esta aliança era, na verdade, formada por grupos dissidentes destes estados.
2 – “É preciso notar que o exército não pode nunca reconhecer o governo de Artur Bernardes. Não obstante os fatos conhecidos, permanecem as gravíssimas ofensas por ele dirigidas ao Exército.” O texto faz referência:
a) ao golpe de 1922.
b) à Revolução de 1930.
c) à rebelião militar impedindo a posse de Bernardes
d) ao movimento tenentista e aos levantes.
3 – Os militares apoiaram à oligarquia dos fazendeiros do café desde o início da República. A cúpula do exército participou, ativamente, do movimento tenentista.
( ) VERDADEIRO
( ) FALSO
Atividade aula 2
1- Podemos afirmar que as relações entre os políticos mineiros e Washington Luís, provavelmente eram:
a) amigáveis, já que todos são políticos e lutam pelos mesmos ideais: igualdade, liberdade e fraternidade.
b) ruins, já que Antônio Carlos foi preterido no revezamento da presidência, em virtude da escolha de Washington Luís, que preferiu apoiar o paulista Júlio Prestes.
c) contornáveis, afinal, a escolha de Washington Luís não precisaria implicar, necessariamente, a cisão das principais bases da República Velha.
d) excelentes, já que eles acham que somente um paulista com Prestes pode assegurar a continuidade das práticas que protegem o café.
2 – Entre as consequências da Revolução de 29130 podemos apontar como falsa:
a) a perda da hegemonia de SP.
b) a reorganização do Congresso Nacional
c) a dissolução das Casas Legislativas estaduais e municipais
d) o alinhamento de três forças políticas: as oligarquias tradicionais, os tenentes e os militares legalistas.
Avaliação aula 4
Redija um texto, com no mínimo 20 linhas, sobre como está a situação atual dos trabalhadores no Brasil e como as políticas trabalhistas têm agido em favor dos trabalhadores.
Atividade aula 6
Redija um texto, com no mínimo 30 linhas, sobre os pontos que você mais destacou na primeira passagem de Getúlio Vargas, explicando por que destacou estes pontos.
apresentação do plano de unidade para o professor regente
O plano de unidade foi feito após as observações das aulas nas turmas, então, foi de certa forma baseado nas metodologias utilizadas pelo professor regente, observando como ele dialogava com os alunos e que tipo de atividades realizava com eles. O professor não fez muitas mudanças; ele propôs que se desse um pouco mais de dinâmica às aulas, que os alunos tivessem liberdade para falar e contribuir com o que sabiam sobre o assunto, mas também chamou a atenção para a questão da disciplina, recomendando que se tivesse certo cuidado em como esta liberdade seria concedida aos alunos. O professor também enfatizou que os conteúdos fossem problematizados com os alunos, e não somente expostos, que buscasse sempre a participação dele, estimulasse sua interação durante as aulas. As dicas dadas pelo professor foram realmente muito úteis, além da participação dele durante as aulas, que também foi muito importante.
relato da regência
1) Série/ano em que realizou a regência (intervenção prática): 3º ano
2) Datas das aulas ministradas (de acordo com o registrado na ficha de avaliação da regência): 13/05/2019 (2 aulas), 20/05/2019 (2 aulas), 27/05/2019 (2 aulas)
3) Tema desenvolvido no decorrer das aulas: A Era Vargas
4) Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema? 
Sim, alguns deles conheciam o tema por já terem lido ou estudado em outro momento, e alguns já tinham pelo menos ouvido a respeito.
5) Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas? 
Sim, demonstraram interesse; a forma como o tema foi apresentado ajudou muito a fazer com que os alunos ficassem pelo menos curiosos sobre como as aluas seriam.
6) A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê? 
Sim, permitiu, pois o tempo todo, conforme o professor orientou, foi priorizado o diálogo e a conversa aberta com os alunos, e não a simples exposição do tema, o que ajudou a estimular os alunos a participarem mais ativamente.
7) Para desenvolver esse tema em um outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
Isso depende; a metodologia a ser utilizada sempre depende de alguns fatores, e a turma é quem vai dar a maior parte deles; a realidade dos alunos, a faixa etária, o nível de conhecimento do assunto, o grau de interesse que demonstram, além dos recursos disponíveis, do tempo que se tem para trabalhar o tema, enfim, todos estes, além de outros fatores serão relevantes para a escolha da metodologia mais adequada a ser utilizada.
8) Como os recursos, materiais didáticos e documentos históricos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e a aprendizagem do tema proposto? 
Foram importantes com materiais de apoio nas aulas, serviram como norte para as discussões propostas durante as aulas e ajudaram também na compreensão dos alunos sobre os temas.
9) As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos apreenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos? 
Sim, sobretudo as produções textuais, onde foi possível ver que os alunos realmente gostaram do tema, das aulas e adquiriram um pouco mais de conhecimento sobre os assuntos tratados. Alguns tiveramum pouco de dificuldade em explicar algumas situações, por exemplo, como funcionava a divisão estratificada da sociedade e por que a mesma era dividida daquela forma. Ouvindo os alunos, notava-se que eles até tinham compreendido, mas tinham dificuldades em explicar com suas palavras.
10) Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário? 
Não, não ocorreu nenhum caso de indisciplina. Os alunos falavam bastante, às vezes dava algum trabalho fazer com que não perdessem o foco e não se exagerassem nas conversas paralelas, mas isto também não foi um problema. O professor ajudava quando era necessário, em momentos que o tom das vozes subia muito, mas isto também não foi um problema, a turma era bem madura.
11) Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
Acredita-se que sim, pois os resultados durante as aulas e nas avaliações foram bons, houve uma boa interação com os alunos, eles gostaram das aulas, das atividades e tiveram bom aproveitamento na avaliação. O professor também elogiou todo o andamento das aulas.
PROJETO PARA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DA HISTÓRIA
Tema: Como o Cinema pode ajudar a aprender História
Turma: 3º ano
Duração: 2 aulas
Objetivos: Mostrar como é possível estudar história através de filmes e documentários
Justificativa:
	Há muitos meios de se estudar história, sobretudo nos dias atuais, onde as tecnologias da informação praticamente ditam nossas vidas. Neste projeto, a turma assistirá a um filme que narra os últimos dias de Getúlio Vargas antes de cometer suicídio, podendo assim, problematizar este fato histórico e a forma como ele foi contado no filme.
Metodologia e atividades:
	Na primeira aula a proposta do projeto será apresentada aos alunos; sinteticamente, falaremos sobre toda a trajetória de Getúlio Vargas na história política do Brasil, o legado de seus governos, o contexto histórico do país naquele período e os acontecimentos que o levaram a este trágico fim. Em seguida, a turma assistirá ao filme “Getúlio”, da Copacabana Filmes, lançado em 2014. O filme conta como foram os 16 dias anteriores ao fatídico suicídio de Vargas, um período em que o então presidente viveu pressionado por uma crise política em decorrência das acusações de que teria ordenado o atentado contra Carlos Lacerda. O presidente avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.
	Na segunda aula os alunos farão uma redação contando o que destacaram do filme, o quanto acharam que a produção foi fiel à história e que ideia a produção quis formar a respeito do ex presidente.
Fontes documentais: O livro História do Brasil Republicano II, de Milsileide Pereira e o filme Getúlio, da Copacabana Filmes
Avaliação: os alunos serão avaliados durante a proposta do projeto, contando o que sabem sobre Vargas e com o texto que irão produzir.
Referências:
https://www.google.com.br/search?q=filme+get%C3%BAlio&oq=filme+ge&aqs=chrome.0.69i59j0j69i57j69i60l2j69i61.3588j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8
https://www.youtube.com/watch?v=71elEXCqmjI&t=1s
PEREIRA, Milksleide. História do Brasil Republicano II. Editora e Distribuidora Educacional S. A.. Londrina, 2017
APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA USO DAS TICS PARA O PROFESSOR REGENTE
O professor achou muito interessante o projeto, recomendou que fosse bem dinâmica a apresentação aos alunos e que se enfatizasse o romantismo ressaltado no filme pela figura de Vargas.
participação em conselho de classe ou reunião de professores 
	A participação em uma das reuniões de professores aconteceu no dia 08/05/2019, uma quarta-feira, reunião esta que contava com a presença de três pedagogos e nove professores, a direção da escola não estava presente, mas haviam proposto alguns assuntos para serem discutidos pelos que estavam. Os professores, junto com os pedagogos trataram dos horários das aulas, pois algumas turmas sofreriam algumas mudanças nos horários de algumas disciplinas (história era uma delas), da frequência dos alunos do turno da noite, que estava um pouco baixa em relação aos outros dois turnos, dadas as proporções, pois à noite realmente haviam menos alunos que de manhã e à tarde, embora também relatassem que era algo comum que nesta época do ano, perto do início do último bimestre, a frequência dos alunos diminuíssem e todos os turnos; discutiram também sobre o calendário das provas do bimestre, que estavam previstas para o fim do mês; falaram sobre alguns alunos que estavam com algumas dificuldades em uma ou mais disciplinas, alguns casos específicos, que pareciam ser reincidentes, e falaram também sobre os destaques positivos daquele bimestre, alguns alunos eram bem elogiados. Os assuntos foram tratados de forma bem aberta pelos professores, cada um expunha, a seu tempo, seus relatos e pontos de vista, e pensavam em soluções. Não havia nenhum representante do corpo de alunos na reunião, mas disseram que em conselhos de classe era comum que alguns representantes de turma participassem.
CONsiderações finais
O trabalho como Estagiario Foi Muito Enriquecedor , uma vez que possibilita contato direto com uma amostra do que será a vida como professor, pode experimentar um pouco da sensação de conviver com os alunos, interagir, conhecer a rotina dos professores, saber como o processo de ensino e aprendizagem funciona e acontece de fato, fora das aulas da faculdade e livros sobre didática. Esta escola foi um pouco diferente, pois ainda não dispunha de muitos recursos, tinha um espaço físico não muito grande e muitos alunos, se comparados a outras escolas, para o turno da noite. Por outro lado, lidar com alunos do ensino médio, um pouco mais velhos, alguns já adultos, já com certa maturidade e comportamento diferente dos alunos do ensino fundamental, foi bem diferente, até mais “fácil”, pois a situação adversa que poderia existir seria o da indisciplina, mas isso não foi um problema durante o estágio.
A experiência que o estágio dá para aqueles que pretendem seguir na docência é muito importante, tanto para afirmar o desejo de seguir a profissão quanto no acréscimo de conhecimento e vivência que o acadêmico ganha. Cada atividade realizada deve ser encarada como um ganho enorme para o estagiário e para seus futuros alunos, é um momento que determina em muito o estilo que o professor vai seguir quando estiver efetivamente em sala de aula. Por tudo isto, o estágio faz toda diferença na formação do professor, para que se possa fazer ajustes e se ter um equilíbrio entre o que o acadêmico espera encontrar e o que ele encontrará de fato.
REFERÊNCIAS 
PEREIRA, Milksleide. História do Brasil Republicano I. Editora e Distribuidora Educacional S. A.. Londrina, 2017
PEREIRA, Milksleide. História do Brasil Republicano II. Editora e Distribuidora Educacional S. A.. Londrina, 2017
DELFINI, Luciano. História: Uma Abordagem Integrada. Moderna. São Paulo, 2005
Fundação Getúlio Vargas. Era Vargas: dos anos 20 à Revolução de 1930. Rio de Janeiro, 2016.
Disponível em:
http://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/OCW/656/OCWEVEAD_00/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Adriano messias
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório III – Estágio no Ensino Médio – 150 h
Nova Iguaçu
2019
Adriano messias
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Estágio Curricular Obrigatório III – Estágio no Ensino Médio – 150 h
Relatório final de Estágio Curricular Obrigatório III apresentado ao Curso de Licenciatura em História.
Docente Supervisor: Eduardo Dias Ribeiro da Costa
Tutor Presencial: Paulo Henrique Miranda de Barros
Tutor a Distância:  Janaina dos Santos Correia RodriguesNova Iguaçu
2019

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