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Unidade V - Benefícios da Previdência Social

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Prévia do material em texto

Direito Previdenciário
Benefícios da Previdência Social
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Claudio Alves da Silva 
Profa. Ms. Fernanda Garcez Lopes de Souza
Revisão Textual:
Profa. Dra. Patrícia Silvestre
5
•	Introdução
•	Auxílio
•	Aposentadoria
•	Benefícios do plano simplificado 
da Previdência Social (PSPS)
•	Acidente de trabalho
Para melhor estruturar os estudos, recomendo a leitura do texto teórico; a apresentação 
em PowerPoint da Unidade; o aprofundamento do tema mediante a leitura de quaisquer 
das obras indicadas na bibliografia (observe a indicação de capítulos de livros e leituras 
sugeridas) e a participação no fórum de estudos.
O estudo do tema “Benefícios da Previdência Social” deve ser complementado com a leitura 
da bibliografia indicada no Plano de Ensino, além da leitura da bibliografia complementar 
e de uma pesquisa nas bibliotecas virtual e do campus, além da Internet. Existem diversos 
textos e vídeos disponíveis que poderão ser úteis ao aprofundamento do tema.
Prosseguindo nosso estudo, nesta unidade serão estudados os 
benefícios da Previdência Social, entre os quais os devidos por 
acidente de trabalho.
Especial atenção há de ser emprestada às peculiaridades de 
cada benefício e à caracterização do acidente de trabalho e a 
sua natureza jurídica. Trata-se de tema abrangente e será muito 
útil para a vida de todos vocês.
Estudem o material disponibilizado, aprofundando os 
conhecimentos com a realização das atividades de sistematização 
e a participação no nosso Fórum.
Benefícios da Previdência Social
6
Unidade: Benefícios da Previdência Social
Contextualização
O aumento do consumismo e o curto ciclo de vida dos produtos referentes à sua durabilidade 
fizeram com que o aumento do descarte de produtos se tornasse um problema mundial.
A Logística Reversa de Pós-Consumo viabiliza o retorno de produtos, ao quais, por algum 
motivo, não se deseja utilizar, ou não podem ser mais utilizados, e necessitam de um destino 
adequado, sendo ela a matriz estratégica, tática e operacional para a viabilização adequada 
do retorno.
7
Introdução
Os benefícios da previdência social são prestações pecuniárias devidas pelo Regime Geral da 
Previdência Social aos segurados, destinadas a prover-lhes a subsistência, nas eventualidades 
que os impossibilitem de, por seu esforço, auferir recursos para isto, ou a reforçar-lhes os ganhos 
para enfrentar encargos de família, ou ampara, em caso de morte ou prisão, os que dele 
dependiam economicamente.
Classificação dos benefícios
Os benefícios podem ser classificados da seguinte forma:
1. Quanto ao tempo:
a) de prestação instantânea: quando pagos em cota única (atualmente inexistente no 
Regime Geral da Previdência Social);
b) de prestação periódica: são os pagos por um número previamente determinado de 
competências (ex: salário maternidade); 
c) de prestação continuada: são os mantidos por prazo que não se pode determinar em 
princípio (ex: aposentadoria por idade).
2. Quanto aos destinatários:
a) devidos aos segurados: aposentadoria; auxílio-doença; auxílio-acidente; auxílio-
maternidade e o salário-família;
b) devidos aos dependentes: pensão por morte e auxílio-reclusão. 
3. Quanto ao risco:
a) benefícios acidentários: auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez 
e pensão por morte;
b) benefícios comuns: denominados previdenciários propriamente ditos. 
4. Quanto à natureza:
a) remuneratórios: visam à substituição da remuneração percebida pelo segurado e destinado 
ao sustento da família, não podendo ser inferior ao salário-mínimo (ex: aposentadorias, 
auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão). 
b) indenizatórios: destinam-se a trazer algum tipo de compensação ao trabalhador, 
podendo ser inferior ao salário mínimo (ex: auxílio-acidente e salário-família).
 Adiante, estudaremos cada um dos benefícios da Previdência Social: 
8
Unidade: Benefícios da Previdência Social
Aposentadoria
Aposentadoria por invalidez 
É o benefício devido ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for 
considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade 
que lhe garanta a subsistência, e lhe será paga enquanto permanecer nessa situação.
Beneficiários Todos os segurados da Previdência Social
Carência Isenta para os casos do inciso II do art. 26 da Lei 8.213/91 ou 12 meses, na hipótese de aposentadoria por invalidez comum.
Pressupostos para 
concessão
1. Verificação da condição de incapacidade por exame médico-pericial, a 
cargo da Previdência, podendo o segurado ser acompanhado por médico de 
sua confiança.
2. A doença ou lesão adquirida antes da filiação ao RGPS, mas que torne 
o segurado incapaz em razão de agravamento ou progressão decorrente do 
exercício da atividade.
Renda mensal inicial 100% do salário-de-benefício ou 100% do salário-de-benefício + 25% se o segurado necessitar da assistência de outra pessoa.
Cessação do benefício
1. Retorno voluntário à atividade;
2. Recuperação total para a atividade que exercia o segurado, comprovada em 
perícia médica no período de cinco anos a partir do afastamento, podendo ser 
o retorno imediato (se o segurado estiver empregado, com direito a retornar à 
função na empresa em que trabalhava) ou após tantos meses quantos forem 
os anos de duração dos benefícios por incapacidade para os segurados que 
tiveram o contrato rescindido, mediante indenização.
Durante os primeiros 15 dias de afastamento consecutivos da atividade por motivo de 
invalidez, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário. 
Concluída a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o 
trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida: 
a) ao segurado empregado, a contar do 16º dia do afastamento da atividade ou da data da 
entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrer 
mais de 30 dias;
b) ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, 
especial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada 
do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias;
c) no caso de o segurado encontrar-se em gozo de auxílio-doença, o benefício será devido 
a contar do dia imediato da cessação do auxílio-doença. 
A concessão da aposentadoria por invalidez está condicionada ao afastamento de todas 
as atividades.
9
Situações em que o aposentado terá direito à majoração de 25% do valor do benefício: cegueira 
total; perda de nove dedos das mãos ou quantidade superior a esta; paralisia dos dois membros 
superiores ou inferiores; perda dos membros inferiores acima dos pés, quando a prótese for 
impossível; perda de uma das mãos e dois pés, ainda que a prótese seja possível; alteração das 
faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social ou em caso de doença que 
exija permanência contínua no leito e incapacidade para as atividades da vida diária. 
A majoração de 25% do valor do benefício, antes referida, cessa com a morte do aposentado, 
ou seja, não se incorpora na pensão eventualmente deixada por ele. 
No caso de recuperação parcial ou total após cinco anos ou sendo o segurado apto para 
serviço diverso é mantida a aposentadoria no seu valor integral por seis meses a partir da 
recuperação; nos seis meses seguintes será devida à razão de 50%; nos próximos seis meses, à 
razão de 25%, findo os quais a aposentadoria será cancelada.
Caso o beneficiário não compareça à perícia médica periódica ou quando convocado pelo 
INSS, o benefício é suspenso.
Aposentadoria por idade
É o benefício previdenciário pago mensalmente ao segurado que completar 65 anos de 
idade, se homem, 60 anos se trabalhador rural ou mulher e 55 anos para trabalhadora rural.
Beneficiários Todos os segurados da Previdência Social
Carência 180 contribuições.
Pressupostos para a 
concessão
Completar 65 anos se homem e 60 anos se mulher. Esselimite será 
reduzido em 05 anos nos casos de trabalhador rural (empregados rurais, 
avulsos rurais, contribuintes individuais rurais e o garimpeiro); avulso; 
segurado especial e segurado garimpeiro.
Renda mensal de benefício 70% do salário-de-benefício + 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais até o máximo de 30%.
Início do benefício
1. Para o segurado empregado e doméstico: a partir da data 
do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do 
desligamento; ou a partir do requerimento, se não houver desligamento 
ou se o requerimento for feito após 90 dias do desligamento.
2. Para os demais segurados, a partir da data do requerimento.
Cabe observar que a empresa pode requerer a aposentadoria do empregado desde que este 
tenha cumprido o período de carência e completado 70 anos se homem e 65 se mulher. 
Essa aposentadoria é facultativa para a empresa, mas uma vez requerida é compulsória 
para o empregado, garantida a indenização trabalhista pela rescisão do contrato de trabalho, 
considerada a data imediatamente anterior à do início da aposentadoria. 
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Unidade: Benefícios da Previdência Social
Aposentadoria especial 
É devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, 
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
Beneficiários Segurado empregado, avulso, contribuinte individual filiado a cooperativa de produção ou de trabalho.
Carência 180 contribuições.
Pressupostos para a 
concessão
Depende de comprovação, pelo segurado, perante o INSS, do tempo 
de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em 
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física 
durante o período mínimo de 15, 20 ou 25 anos, conforme a atividade 
laborativa. O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes 
nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais 
à saúde ou integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a 
concessão do benefício.
Renda mensal inicial 100% do salário-de-benefício.
Início do benefício
1. Para o segurado empregado: a partir da data do desligamento do 
emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento; ou a partir do 
requerimento, se não houver desligamento ou se o requerimento for feito 
após 90 dias do desligamento. 2. Para os demais segurados, a partir da 
data do requerimento.
A cessação da aposentadoria se dá pelo retorno do segurado ao exercício de atividade ou 
operações que o sujeitem aos agentes nocivos ou nele permanecer voluntariamente. Mas a 
partir do momento em que o segurado afastar-se dessas atividades nocivas o benefício volta a 
ser pago por se tratar de direito adquirido. 
Caso a empresa forneça equipamentos de proteção individual e coletiva que minimizem 
ou controlem a exposição a agentes nocivos não será devida a aposentadoria especial, desde 
que esta informação conste do Perfil Profissiográfico Previdenciário (Instrução Normativa nº 
20/INSS-Pres).
Todavia a jurisprudência entende que o simples uso de equipamento de proteção individual, 
no caso de exposição a ruído, por si só não descaracteriza o tempo de serviço especial (Súmula 
09 da Turma Nacional de Uniformização dos JEFs). 
Aposentadoria por tempo de contribuição
É o benefício pago aos segurados, homem e mulher, que completarem, respectivamente, 35 
e 30 anos de contribuição para o Regime Geral da Previdência Social.
Beneficiários
Todos os segurados, exceto o especial, quando não contribui como 
individual, e o segurado que opta pelo Sistema Especial de Inclusão 
Previdenciária.
Carência 180 contribuições.
11
Pressupostos para a 
concessão Qualidade de segurado e tempo mínimo de contribuição exigido.
Renda mensal inicial
1. 100% do salário-de-benefício aos 35 anos de contribuição, se homem, 
e 30 anos, se mulher.
2. Para filiados ao RGPS antes de 16/12/98, 70% do salário-de-benefício 
aos 25 anos de contribuição para mulher e 30 para o homem, acrescendo 
5% para cada grupo de contribuições, até o limite de 100%.
Início do benefício
1. Para o segurado empregado e doméstico: a partir da data do 
desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias do desligamento; 
ou a partir do requerimento, se não houver desligamento ou se o 
requerimento for feito após 90 dias do desligamento.
2. Para os demais segurados, a partir da data do requerimento.
Para professores que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício em função de 
magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, o requisito é 30 
anos para homem e 25 para mulher. 
Função de magistério abrange as atividades exercidas por professores especialistas em 
educação no desempenho de atividades educativas em estabelecimento de educação básica, 
incluídas o exercício da docência, a direção escolar e a coordenação e assessoramento 
pedagógico exercidos por professores. Logo, diretores, coordenadores e professores que jamais 
tenham exercido docência não têm direito à redução. Professor universitário não tem direito à 
redução de tempo de contribuição. 
Não há limite de idade para a aposentadoria por tempo de contribuição.
Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição 
na Administração Pública e na atividade privada, rural ou urbana, hipótese em que os diversos 
regimes de previdência compensar-se-ão financeiramente. 
Regras para a contagem recíproca: a) não se admite a contagem em dobro ou em outras 
condições especiais; b) é vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público 
e na atividade privada quando concomitantes; c) não será contado por um regime o tempo 
de contribuição utilizado para a concessão de aposentadoria em outro regime; d) o tempo de 
serviço anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação à previdência social só será contado 
mediante indenização da contribuição correspondente ao período respectivo, com acréscimo de 
juntos de 0,5% ao mês, capitalizados anualmente, e multa de 10%.
12
Unidade: Benefícios da Previdência Social
Auxílio
Auxílio-doença
É o benefício recebido pelo segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para sua 
atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos. 
Beneficiários Todos os segurados
Carência
12 contribuições ou nenhuma, consoante se trate, respectivamente, de 
auxílio doença comum (de origem não-ocupacional) ou acidentário 
(decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença 
do trabalho).
Pressupostos para a 
concessão
Qualidade de segurado; incapacidade verificada por exame médico 
pericial; ocorrência de acidente de qualquer natureza; progressão ou 
agravamento de doença preexistente à filiação do RGPS, em decorrência 
da atividade laboral.
Renda mensal inicial 91% do salário-de-benefício
Início do benefício
1. A contar do 16º dia de afastamento da atividade para o segurado 
empregado (exceto doméstico);
2. A contar da data do início da incapacidade para os demais segurados;
3. A contar da data da entrada do requerimento, quando requerido após 
o 30º dia do afastamento da atividade, para todos os segurados.
Caso o segurado empregado afastar-se por 15 dias e retornar no 16º e, posteriormente, 
no decorrer de 60 dias desse retorno, voltar a afastar-se da atividade, fará jus ao auxílio-
doença a partir da data do afastamento. Impende observar que, quando o segurado exercer 
mais de uma atividade e incapacitar-se definitivamente para uma delas, receberá o auxílio-
doença indefinidamente, não cabendo sua transformação em auxílio-invalidez enquanto esta 
incapacidade não se estender às demais atividades. 
 
 Informação
O segurado é obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo 
da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento 
dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue que são facultativos.
O segurado insuscetível de recuperação para a atividade habitualdeverá submeter-se a 
processo de reabilitação profissional para exercício de outra atividade, não cessando o benefício 
até que seja dado como habilitado para nova atividade ou, se considerado não-recuperável, 
seja aposentado por invalidez. 
13
Salário família
É o benefício pago aos trabalhadores e aposentados de baixa renda, para ajudar na 
manutenção dos dependentes menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade. É devido 
mensalmente na proporção do respectivo número de dependentes. O pagamento é realizado 
pela empresa ao segurado em atividade; pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ao 
trabalhador avulso em atividade e pelo INSS ao empregado e trabalhador avulso em gozo de 
auxílio-doença ou aposentadoria. 
O benefício é direito do pai e da mãe segurados. Ambos recebem o benefício. Havendo 
divórcio, separação judicial ou de fatos dos pais, caso de abandono legalmente caracterizado 
ou perda de pátrio poder, o salário família será pago diretamente àquele a cujo cargo ficar o 
sustento do menor, respeitada determinação judicial de que seja pago a outra pessoa. 
O salário-família é suspenso se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória 
e a comprovação de freqüência escolar do filho nas datas definidas pelo INSS. 
Este benefício cessa por morte do dependente, bem assim quando o dependente completar 
14 anos ou quando cessar a incapacidade; e cessa também por desemprego do segurado.
Beneficiários Empregado (exceto o doméstico) e o trabalhador avulso
Carência Nenhuma contribuição é exigida.
Pressupostos para a 
concessão
Qualidade de segurado; ter filho ou equiparado até 14 anos de idade ou 
inválido; ser segurado de baixa renda.
Renda mensal inicial
O valor do salário família é fixado pelo Ministério da Previdência Social e 
Ministério da Fazenda, sendo periodicamente reajustado. O mesmo ocorre 
com a estipulação do valor limite da renda da família para a concessão 
do benefício.
Início do benefício
A partir da data da apresentação da documentação necessária à obtenção 
do benefício (certidão de nascimento, atestados de vacinação anual até 
os 6 anos, e de freqüência escolar semestral dos filhos entre 7 e 13 anos, 
e termo de responsabilidade).
Salário maternidade
É o benefício devido à segurada durante 120 dias, destinado ao descanso da mulher 
trabalhadora, em virtude de nascimento de seu filho.
Beneficiários Todas as seguradas
Carência
1. Sem carência para segurada empregada, avulsa e empregada doméstica;
2. 10 meses para a segurada contribuinte individual e facultativa;
3. Para a segurada especial: comprovação de exercício de atividade rural nos 
últimos 10 meses anteriores ao requerimento do benefício, mesmo que de 
forma descontínua.
14
Unidade: Benefícios da Previdência Social
Pressupostos para a 
concessão Qualidade de segurado; nascimento do filho, abordo, adoção ou guarda judicial.
Renda mensal inicial
1. Segurada empregada: renda igual à remuneração integral, pago pelo INSS 
até o limite do subsídio mensal dos Ministros do STF;
2. Trabalhadora avulsa: remuneração integral equivalente a 01 mês de trabalho, 
pago pelo INSS até o limite do subsídio mensal dos Ministros do STF;
3. Doméstica: valor do último salário de contribuição;
4. Segurada especial: 01 salário mínimo;
5. Contribuinte individual e facultativa: 1/12 avos das somas dos últimos 12 
salários de contribuição apurados no período de até 15 meses.
Início do benefício A partir do 28º dia antes do parto e término após 91 dias do parto, determinado em atestado médico.
Algumas peculiaridades: 
1 - Em caso de parto antecipado, a segurada conserva o direito aos 120 dias e o período 
de carência é reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses 
em que o parto foi antecipado. 
2 - Em caso de aborto não-criminoso, salário-maternidade corresponde a 2 semanas. 
3 - Caso de natimorto a partir do 6º mês a segurada terá direito a 120 dias. 
4 - No caso de empregos concomitantes, fará jus ao benefício relativo a cada emprego. 
5 - Caso a empregada receba mais que o valor do subsídio mensal dos Ministros do STF, 
deverá a empresa arcar com o custo adicional do salário-maternidade, evitando, desse 
modo, prejuízo à empregada. 
Em caso de adoção temos as seguintes regras:
 · Adotado contando até 1 ano: 120 dias;
 · Adotado entre 1 e 4 anos: 60 dias;
 · Adotado entre 4 e 8 anos: 30 dias.
Auxílio-acidente 
É a indenização a que tem direito o segurado quando, após a consolidação das lesões 
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva que implique redução 
da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 
Algumas peculiaridades do auxílio-acidente:
1 - o segurado tem direito à estabilidade no emprego em que tenha ocorrido o acidente 
de trabalho; 
2 - Pelo decreto 6.722/08 passou-se a reconhecer ao desempregado que tenha qualidade 
de segurado, direito ao auxílio-acidente, desde que preenchidos os requisitos da lei;
15
3 - A perda da audição somente dá causa à percepção do benefício se houver nexo causal 
entre a atividade e a doença; 
4 - o benefício é suspenso em caso de concessão ou abertura de auxílio-doença decorrente 
do mesmo acidente que lhe tenha dado origem;
5 - o benefício cessa no momento da aposentadoria ou morte do segurado.
Beneficiários Segurado empregado; segurado especial e trabalhador avulso
Carência Sem carência.
Pressupostos para a 
concessão
1. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia o segurado;
2. Redução de capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e exija 
maior esforço para o desempenho da mesma atividade de antes;
3. Impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do acidente, 
porém, permita o desempenho de outra após reabilitação profissional.
Renda mensal inicial 50% do salário-de-benefício.
Início do benefício A contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado.
Pensão por morte
É o benefício concedido aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. É 
vedado acumular mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge. 
O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, que recebia pensão de 
alimentos, receberá pensão em igualdade de condições com os demais dependentes da 1º 
classe. Cônjuge ausente somente faz jus ao benefício a partir do momento em que se habilitar 
e provar dependência econômica. A mulher que, na separação, renunciou aos alimentos, 
tem direito à pensão por morte de ex-marido, se comprovada a necessidade econômica 
superveniente (STJ, Súmula 336). 
Os filhos nascidos dentre 300 dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal por 
morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento são considerados filhos concebidos 
na constância do casamento. 
Beneficiários Os dependentes de qualquer segurado
Carência Nenhuma contribuição é exigida.
Pressupostos para a 
concessão
Óbito do segurado; qualidade de segurado do falecido e a qualidade de 
dependente do beneficiário.
Renda mensal inicial
100% da renda mensal da aposentadoria que o segurado recebia ou teria 
direito se estivesse aposentado por invalidez na data do falecimento, rateada 
em partes iguais entre os dependentes.
Início do benefício A partir da data do óbito.
16
Unidade: Benefícios da Previdência Social
Auxílio-reclusão
É o benefício concedido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão, que 
não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de benefício previdenciário
Beneficiários Os dependentes de qualquer segurado de baixa renda que for preso
Carência Nenhuma contribuição é exigida.
Pressupostos para a 
concessão
Ser segurado de baixa renda (assim definido pela Previdência Social) e estar 
o segurado preso.
Renda mensal inicial 100% da renda mensal da aposentadoria por invalidez que o segurado teria direito, rateada em partes iguais entre os dependentes.
Início do benefícioA partir do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerida até 30 dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior.
Observações
1. O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o 
segurado permanece retido ou recluso;
2. No caso de fuga do segurado, o benefício é suspenso até a captura;
3. Falecido o segurado, o auxílio reclusão é convertido em pensão por morte; 
4. Ainda que o recluso exerça atividade remunerada e contribua como 
contribuinte individual ou facultativo, permanece o direito ao auxílio reclusão.
5. É cabível para o condenado a regime fechado ou semi-aberto, mas não em 
caso de livramento condicional ou pena em regime aberto.
O contribuinte individual que trabalha por conta própria, sem relação de trabalho com empresa 
ou equiparada e o segurado facultativo que optarem pelo Plano Simplificado de Previdência 
Social (previsto na Lei Complementar nº. 123/2006) terão por benefícios: aposentadoria por 
idade; auxílio-doença; salário-maternidade; pensão por morte; auxílio-reclusão e aposentadoria 
por invalidez. 
O optante pelo PSPS contribui com alíquota de 11% sobre o salário mínimo. 
O optante pelo PSPS poderá obter a aposentadoria por tempo de contribuição complementar 
a contribuição mensal, mediante o recolhimento de mais 9%, incidente sobre o salário mínimo, 
acrescido de juros moratórios. 
Benefícios do Plano Simplificado da Previdência Social (PSPS)
17
Acidente de trabalho
Histórico 
A questão do acidente de trabalho começou a surgir com a Revolução industrial, em que 
foi substituído o trabalho manual pelo uso de máquinas, o trabalho doméstico pelo fabril. Em 
consequência, avolumaram-se os acidentes de trabalho. 
As primeiras preocupações surgiram na legislação a partir de 06/07/1884, na Alemanha, 
por intermédio de Bismarck, que introduziu ampla definição de acidente de trabalho. Previa-se 
assistência médica e farmacêutica e o pagamento de um valor pecuniário para compensar o fato 
de que o empregado ficaria sem receber salário. 
Na Inglaterra, a primeira norma veio somente em 1897, mas não previa assistência médica, 
nem pensão. 
Na França, em 1894, surge lei sobre acidente de trabalho, mas aplicada somente a 
atividades perigosas. 
No Brasil, o Código Comercial de 1850 foi o primeiro diploma legal a dar a orientação geral 
sobre acidente de trabalho, ao prever a manutenção dos salários por três meses contínuos por 
acidentes imprevistos e inculpados. 
Em 1919, surge Lei nº. 3.724, primeira a tratar de acidente de trabalho, adotando a teoria 
do risco profissional: Havendo acidente de trabalho, a responsabilidade pela indenização era do 
empregador. Os acidentes de trabalho deveriam ser comunicados à autoridade policial. 
Em 1934, com o Decreto 24.637, passou-se a conceder benefício de acidente do trabalho 
aos industriários e trabalhadores agrícolas, independentemente de usarem máquinas motoras. 
Também era concedido o benefício aos comerciários e empregados domésticos. Os herdeiros ou 
beneficiários poderiam ingressar com ação contra terceiro responsável pelo acidente. 
Por intermédio do Decreto 7.036/44, o acidente passou a ser conceituado como o que 
provoca lesão corporal, indicando sua causa e não mais o efeito. Deixou claro o princípio 
da concausalidade, pois não mais exigia que acidente fosse a única causa do evento. Foi 
estendido o conceito de acidente do trabalho para abranger aquele que ocorresse durante o 
intervalo para refeições ou destinado a satisfazer necessidades fisiológicas ou para descanso 
no local de trabalho. O seguro contra acidentes ainda ficava a cargo do empregador. A 
comunicação do acidente passou a ser feita a autoridade judicial. O acidente in itinere 
passou a ser melhor delineado. 
Em 1967, surge o Decreto 293, a par da forma de seguro privada, admitiu que o INPS 
continuasse a operar na área mediante concorrência. 
Por intermédio da Lei nº. 5.316/67, a Previdência Social passou a ficar incumbida do seguro 
contra acidente do trabalho. Os trabalhadores rurais passaram a integrar o sistema. Domésticos 
perderam os benefícios de acidente do trabalho. A comunicação de acidente deveria ser feita à 
Previdência Social. 
18
Unidade: Benefícios da Previdência Social
A Lei nº. 6.195/74 tratava do regime rural de acidente de trabalho. O Funrural custearia o 
regime. Com a Lei 6.367/76, as ações acidentárias passaram a correr pela Justiça Comum. 
Manteve-se a concausalidade. 
Teorias que fundamentam a proteção ao acidentado
Culpa Aquiliana – também chamada de teoria extracontratual ou de culpa delitual. O dano 
decorre da demonstração da culpa. Havia a necessidade de se estabelecer a prova do dano, 
quem o tinha cometido, se havia nexo entre o dano e falta. Por essa teoria, o ônus da prova 
era incumbência da vítima, caso pretendessem receber indenizações tendo por base a culpa do 
empregador, comprovada a negligência, imprudência ou imperícia. 
Teoria do Contrato – entende que o empregador tinha a obrigação de proteger o operário 
do acidente do trabalho em razão de cláusula que estaria implícita no contrato de trabalho: o 
empregador deve zelar pela segurança do trabalhador. O empregador deveria restituir, ao fim 
da jornada, o trabalhador da mesma forma como havia recebido. A teoria invertia o do ônus 
da prova, sendo que a existência do acidente importava em presunção relativa de culpa do 
empregador. Todavia, se esse demonstrasse ter cumprido as normas legais e técnicas, nada teria 
a indenizar. 
Teoria da responsabilidade pelo fato da coisa – o dano causado ao empregado deveria 
ser reparado pelo proprietário do objeto que o causou, ou seja, o proprietário da máquina, o 
empregador deveria ser responsabilizado pelo acidente. Quem fosse o proprietário da máquina 
deveria reparar o dano causado. Não se cogita culpa do empregador. Essa teoria é incompleta, 
pois muitas contingências não estavam contempladas, tal como o acidente in itinere.
Teoria do risco profissional – introduziu definitivamente a teoria da responsabilidade objetiva 
ao empregador, afastando a discussão em torna da culpa. Mas essa teoria somente amparava os 
que trabalhassem em atividades perigosas, não se estendendo aos demais trabalhadores. 
Teoria do risco de autoridade – era baseada na relação jurídica de subordinação entre 
o empregado e o empregador, ou do poder de direção do empregador sobre empregado, 
proveniente do contrato de trabalho. Pelo fato de o empregador admitir e dirigir atividade do 
empregado, deveria repará-lo pela existência de qualquer acidente dentro do local de trabalho, 
tanto direta quanto indiretamente, mas inerente à atividade do empregador. A responsabilidade 
decorreria do contrato de trabalho. 
Teoria do Seguro Social – baseada na solidariedade que informa a Seguridade Social, 
Todos os membros da sociedade têm de se solidarizar na proteção de contingências sociais que 
possam ocorrer em relação ao trabalhador, como as que decorrem de desemprego, invalidez, 
velhice, morte e inerentes ao acidente do trabalho são socializados, repartidos entre todos os 
membros da sociedade. A responsabilidade é, portanto, Estatal. O trabalhador acidentado tem 
as mesmas necessidades do que se estivesse desempregado, inválido, na velhice. É necessário 
pagar um valor ao segurado em decorrência do infortúnio até que ele possa voltar a trabalhar. A 
proteção, também, deveria ser estendida a outras pessoas que nem mesmo vínculo empregatício 
possuem, tal como como o avulso e o autônomo. 
19
Conceito e natureza jurídica
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou 
pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal, perturbação 
funcional que cause morte ou perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade 
para o trabalho. 
Para configuração do acidente de trabalho deve haver uma relação entre o trabalho e o 
infortúnio. Se a existência de uma contingência decorrente do trabalho (causa) influir de forma 
negativana capacidade de trabalho (efeito), estará configurado o acidente. 
A natureza jurídica da prestação de acidente de trabalho é, sem dúvida, uma prestação previdenciária! 
Espécies de acidente do trabalho 
Ao lado do acidente-tipo, originado de um acontecimento súbito, inesperado e violento, 
há doenças ocupacionais, que agem aos poucos sobre a saúde do trabalhador, podendo 
deflagrar morte, perda ou redução da capacidade de trabalho. Essas doenças são divididas em 
profissionais e do trabalho.
Doença profissional é a entidade mórbida produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar a determinada atividade e constante de relação elaborada pelo Ministério da 
Previdência Social (MPS). 
Doença do trabalho é a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais 
em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, segundo relação elaborada 
pelo MPS. 
A doença profissional atinge de modo peculiar determinada atividade ao passo que a doença 
do trabalho pode atingir qualquer pessoa, mas somente será considerada acidentária em razão 
das condições especiais em que o trabalho é exercido.
Acidente de trabalho por equiparação 
São equiparados a acidente de trabalho: 
1 - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído 
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o 
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. 
2 - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência 
de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro 
de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa 
relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro 
ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, 
inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. 
3 - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de 
sua atividade; 
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Unidade: Benefícios da Previdência Social
4 - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: 
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou 
proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta 
dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do 
meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que 
seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 
Comunicação do acidente 
A empresa é obrigada a comunicar o acidente até o 1º dia útil seguinte ao da sua ocorrência 
e, em caso de morte, de imediato, sob pena de multa. A comunicação é feita mediante 
Comunicação de Acidente de trabalho (CAT). 
Na falta de comunicação pela empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer 
autoridade pública. 
Beneficiários e prestações em caso de acidente de trabalho 
São beneficiários das prestações por acidente do trabalho apenas empregados, trabalhadores 
avulsos e segurados especiais (CF/88, art. 7º, XXVIII e XXXIV). 
São prestações decorrentes de acidente de trabalho: aposentadoria por invalidez, auxílio-
doença, auxílio acidente e reabilitação profissional. Para os dependentes: pensão por morte. 
O abono anual será devido ao segurado que receber durante o ano civil prestações de auxílio-
doença acidentário, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez acidentária e pensão por morte 
decorrente de acidente de trabalho. É calculado da mesma forma que a gratificação de Natal, 
tendo por base o valor da renda mensal do benefício de dezembro. 
Independentemente de se tratar de prestação acidentária ou comum, o valor corresponde a 
91% do salário-de-benefício. 
Impende destacar, por derradeiro, que o segurado que sofreu acidente do trabalho 
tem garantido, por 12 meses, no mínimo, a manutenção de seu contrato de trabalho na 
empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção 
do auxílio-acidente.
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Material Complementar
Para o aprofundamento dos temas debatidos na presente Unidade, sugiro a análise da 
seguinte bibliografia complementar:
 
 Explore
BALERA, Wr. Noções preliminares de direito previdenciário. São Paulo: Quartier, 2004.
BRAGANÇA, K. H. Direito previdenciário. Rio de Janeiro: 5 ed. São Pualo: Lumem 
Júris, 2009.
HORVATH JUNIOR, M. Direito previdenciário. São Paulo: 7 ed. São Paulo: Quartier 
Latin, 2008
KERTZMAN, I. Curso Prático de direito previdenciário. Salvador: 7 ed. São Paulo: 
JusPodivm, 2010.
Além disso, seguem abaixo sites com materiais interessantes para nosso estudo:
 
 Explore
www.mpas.gov.br
www.ibdp.org.br
http://www.iape.com.br/artigos.asp
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/doutrina.asp?id=23
www.mpas.gov.br
www.mpas.gov.br 
www.ibdp.org.br
www.ibdp.org.br 
http://www.iape.com.br/artigos.asp
www.iape.com.br/artigos/index.asp
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/doutrina.asp?id=23
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Unidade: Benefícios da Previdência Social
Referências
IBRAHIM, F. Z. Curso de direito previdenciário. 15 ed. Rio de Janeiro. Impethus, 2010. 
MARTINS, S. P. Direito da seguridade social. 29 ed. São Paulo. Atlas, 2010. 
VIANA, J. E. A. Curso de direito previdenciário. 3 ed. Editora Atlas, 2010. 
CASTRO, C. A. P.; LAZZARI, J. B. Manual de direito previdenciário. 11 ed. São Paulo. 
Conceito Editorial 2009. 
DIAS, E R; MACÊDO, J. L. M. Curso de direito previdenciário. São Paulo. Editora 
Método 2009.
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Anotações
www.cruzeirodosulvirtual.com.br
Campus Liberdade
Rua Galvão Bueno, 868
CEP 01506-000
São Paulo SP Brasil 
Tel: (55 11) 3385-3000
http://

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