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Importância da Pesquisa na Construção do Conhecimento

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INTRODUÇÃO À PESQUISA: CONCEITO, 
ESTRUTURA E ELABORAÇÃO 
A importância da pesquisa na construção de conhecimento 
 
Acadêmicos: Amanda Evellyn Fernandes Pereira ; Caroline Gonçalves Caioni; Daniele Simone 
Klat; Francieli Keity de Sousa 
 
Orientadora: Profª Me Cleonice Perotoni 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Prática Módulo I - Curso: Pedagogia (1992) 
 
 
 
RESUMO: O presente trabalho trata-se da importância da pesquisa na construção de 
conhecimento. Essa abordagem foi realizada por conhecimentos teóricos e científicos, por meio de 
pesquisas bibliográficas. Analisou-se o grau da importância da pesquisa, sendo necessária na 
construção do conhecimento, como ela é aplicada, contribuindo para o desenvolvimento 
educacional. Por meio de estudos foi possível identificar vários pontos que dizem respeito do que é 
pesquisar, à importância da pesquisa com relação à construção de conhecimento, como identificar 
o problema de uma pesquisa e que o ato de pesquisa contribui além de conhecimento o hábito de 
escrever com eficiência, pois quanto mais se pesquisa, mais se lê, e quanto mais se lê a pronuncia 
de palavras chaves e sábias é de qualidade. Constatou-se que pesquisar contribuiu e vem 
contribuindo a cada dia para o desenvolvimento e formação pessoal e profissional, visando maior 
conhecimento e melhor desempenho, seja este educacional ou social dos sujeitos para envolvidos. 
 
Palavras Chaves: Conhecimento, Desempenho, Desenvolvimento, Pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Falar de pesquisa é construir conhecimentos, pois ela parte de várias fontes, e sob diferentes 
aspectos. Por meio dela conseguimos ter uma visão mais ampla de tudo que nos ajuda a construir 
conceitos, resolver problemas e refletir sobre a realidade. Com ela, é possível chegar a resolver 
soluções e criar conclusões quantas foram possíveis e/ou imagináveis, sendo positivas ou negativas. 
Serve também como base para análises em diversos seguimentos, pois proporciona parâmetros de 
tomada de medidas e mudanças em qualquer atividade. 
É uma chave da formação das pessoas, pois prepara para um olhar cientifico e indagador, 
trazendo à tona o potencial humano. Neste trabalho será abordado como objetivo geral a 
demonstração da importância da pesquisa na construção do conhecimento dos seres humanos, assim 
também demonstrando porque o método de pesquisa é fundamental para o desenvolvimento 
pessoal, a maneira de incrementação do conhecimento dentro do ambiente escolar e qual os 
melhores métodos para absorção durante um ato de pesquisar. 
 
2 O QUE É PESQUISAR 
 
Pesquisar é procurar respostas ou informações, onde ajuda na construção do conhecimento. 
O conhecimento advindo pela pesquisa proporciona analises diversas referentes fatores de 
parâmetros para progressão de saber. 
De acordo com MARQUES (2006, p. 95), “pesquisar é buscar um centro de incidência, uma 
concentração, um polo preciso das muitas variações ou modulações de saberes que se irradiam a 
partir de um mesmo ponto”. 
Pesquisar traz um conjunto de ações que visam descoberta de novos conhecimentos. É 
considerado um item que nunca é de mais na vida das pessoas, pois quanto mais se pesquisa mais se 
adquire conhecimentos. Ser curioso e buscar pesquisar algo que se tenha vontade de saber sobre, é 
de suma importância. 
Segundo LUNA (1991), uma pesquisa implica o preenchimento de pelo menos três 
requisitos, a existência de uma pergunta que se deseja responder; a elaboração de passos que 
permitam obter a informação necessária para respostas; a indicação do grau de confiabilidade na 
resposta obtida. 
 
 
 
3 A PESQUISA COMO FONTE PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO 
Conforme DEMO (2003, p. 2), “educar pela pesquisa tem como condição primeira que o 
profissional da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio científico e 
educativo e a tenha como atitude cotidiana”. 
É muito importante que o docente ensine os alunos como pesquisar e que inicialmente 
aborde temas que despertem o interesse deste. É necessário que tanto o aluno quanto o professor se 
utilizem da pesquisa como prática do cotidiano e que usem técnicas elaboradoras que seja concisa. 
De acordo com FONSECA (2002, p. 10), 
(...) o homem é, por natureza, um animal curioso. Desde que nasce interage com a natureza 
e os objetos à sua volta, interpretando o universo a partir das referências sociais e culturais 
do meio em que vive. Apropria-se do conhecimento através das sensações, que os seres e os 
fenômenos lhe transmitem. A partir dessas sensações elabora representações. Contudo essas 
representações, não constituem o objeto real. O objeto real existe independentemente de o 
homem o conhecer ou não. O conhecimento humano é na sua essência um esforço para 
resolver contradições, entre as representações do objeto e a realidade do mesmo. Assim, o 
conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a essa representação, pode ser 
classificado de popular (senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico. 
Os seres humanos desde o nascimento já é considerado pesquisador, pois buscar 
conhecimento faz parte da sua essência. Querer saber como determinadas coisas são feitas ou como 
surgem, saber quanto aos fenômenos, resolver alguma situação entre outros itens o torna uma 
pessoa curiosa, assim sendo um bom buscador resultando em conhecimentos de eficácia para a sua 
vida. 
4 COMO IDENTIFICAR E ESCREVER UM PROBLEMA DE PESQUISA 
Problema de pesquisa trata de uma questão que conduz a necessidade do estudo. Ele pode se 
originar de muitas fontes e pode provir de uma experiência dos pesquisadores. Muitas vezes 
possuímos algumas dificuldades em resolver certos problemas, porém se é praticado o uso de 
pesquisas, resolver um problema, será algo de mais facilidade. Conhecimento nunca será de mais 
para as pessoas, quanto mais aprende, mais saber terá. 
A problemática, pode também surgir de um debate extenso ou não, vindo da literatura, 
decisões político no governo, conhecer religiosos e outros. Identificar e estabelecer o problema de 
pesquisa não é considerado algo de facilidade, pois caso o problema não seja claro é de difícil 
entendimento. (CRESWELL 2010, p. 128). 
Para GIL (2007, p. 55), pesquisa tem sido alvo de controvérsia devido ao envolvimento 
ativo do pesquisador e à ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema. Apesar das 
críticas, essa modalidade de pesquisa tem sido usada por pesquisadores identificados pelas 
ideologias reformistas e participativas. 
5 OS TIPOS DE PESQUISAS 
Dentro das pesquisas, existem vários tipos, as mais conhecidas são: pesquisa qualitativa, 
pesquisa quantitativa, pesquisa exploratória, pesquisa descritiva, pesquisa explicativa, pesquisa 
experimental, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa de campo, pesquisa de 
levantamento, estudo de casos. 
5.1 PESQUISA QUALITATIVA 
A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o 
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. 
Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende 
um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua 
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. (GOLDENBERG, 1997, p. 34). 
5.2 PESQUISA QUANTITATIVA 
A pesquisa quantitativa é o método de fazer uma investigação usada principalmente em 
ciências sociais onde resultados podem ser quantificados. 
Esclarece FONSECA (2002, p. 20): 
Diferentemente da pesquisa qualitativa, os resultados da pesquisa quantitativa podem ser 
quantificados. Como as amostras geralmente são grandes econsideradas representativas da 
população, os resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a 
população alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada 
pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise 
de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A 
pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um 
fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da pesquisa qualitativa e 
quantitativa permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente. 
 
 
Pesquisa quantitativa é considerada a mais comum dentro do mercado. Ela aponta a pesquisa 
de forma numérica, formando uma coleta de dados realizada por uma estrutura onde são uteis para 
tomada de decisões. 
5.3 PESQUISA EXPLORATÓRIA 
 
A pesquisa exploratória tem como objetivo construir hipóteses de levantamento 
bibliográfico entrevista com pessoas e análise de exemplos que estimulem a compreensão. 
LAKATOS e MARCONI (1985, p.86), apresentam a pesquisa exploratória como um grupo 
componente de pesquisa de campo e citam três finalidades da mesma: desenvolver hipóteses, 
aumentar a familiaridade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno para a realização de 
uma pesquisa futura mais precisa ou modificar e clarificar conceitos. 
Esse tipo de pesquisa é considerado bastante especifica, pois assume a forma de um estudo 
onde o pesquisador precisará de um aprofundamento e encontrar reais causas do fenômeno. 
5.4 PESQUISA DESCRITIVA 
Pesquisa descritiva é baseada em um estudo detalhado através de levantamento de dados 
feitos em coletas. A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que 
deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada 
realidade (TRIVIÑOS, 1987). 
Essa pesquisa tem como objetivo descrever as características de um assunto já é conhecido, 
assim a pesquisa se torna algo que proporcione uma nova visão sobre tal realidade existente. 
5.5 PESQUISA EXPLICATIVA 
Pesquisa explicativa relaciona teoria e pratica, justificando fatores que levaram a realização 
do que se é estudado. 
Segundo GIL (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra 
descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja 
suficientemente descrito e detalhado. 
É considerada a pesquisa mais complexa e delicada, pois ela aprofunda o conhecimento da 
realidade e explica a razão. 
5.6 PESQUISA EXPERIMENTAL 
A pesquisa experimental pode ser desenvolvida em laboratório ou no campo. Para GIL 
(2007), a pesquisa experimental consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis 
que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a 
variável produz no objeto. 
A pesquisa experimental traz um conjunto de procedimentos levados ao raciocínio logico 
que tem como objetivo encontrar soluções para problemas propostos. 
5.7 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
Pesquisa bibliográfica trata da etapa inicial, com objetivo principal de reunir todas as 
informações e dados coletados que servirão como base para construção do trabalho. 
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já 
analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de 
web sites. 
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao 
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que 
se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o 
objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se 
procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32). 
5.8 PESQUISA DOCUMENTAL 
Pesquisa documental é a base da investigação, realizada através de documentos. 
A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo 
fácil por vezes distingui-las. Ela fica utiliza fontes constituídas por material já elaborado, 
constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas. A 
pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento 
analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, 
cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas 
de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32). 
Pesquisa documental é realizada em fontes que ainda não receberam olhar analítico ou que 
ainda podem ser reelaborados conforme os objetivos da pesquisa. 
 
 
5.9 PESQUISA DE CAMPO 
Pesquisa de campo corresponde a coleta de fatos que ocorrem dentro de cenários naturais de 
vivencia. A pesquisa de campo caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa 
bibliográfica e/ou documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de 
diferentes tipos de pesquisa. (FONSECA, 2002). 
Pesquisa de campo tem como objetivo compreender os diversos aspectos da sociedade assim 
descobrindo novos fenômenos e suas relações. Nela o pesquisador vai ate o local ou fonte original 
da informação para assim coletar os dados reais. 
5.10 PESQUISA DE LEVANTAMENTO 
Pesquisa de levantamento se caracteriza por levantamentos feitos através do interesse de 
uma população FONSECA (2002) aponta que este tipo de pesquisa é utilizado em estudos 
exploratórios e descritivos, o levantamento pode ser de dois tipos: levantamento de uma amostra ou 
levantamento de uma população (também designado censo). 
Essa pesquisa é aquela em que as características de interesse são levantadas, mas sem 
manipulação. 
5.11 ESTUDO DE CASOS 
O estudo de caso apresenta um problema mal estruturado onde não existe uma solução 
predefinida, com isso exige do leitor identificar o problema e fazer analises propondo soluções. 
Um estudo de caso pode ser caracterizado como um estudo de uma entidade bem definida 
como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa, ou uma unidade 
social. Visa conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que 
se supõe ser única em muitos aspectos, procurando descobrir o que há nela de mais 
essencial e característico. O pesquisador não pretende intervir sobre o objeto a ser estudado, 
mas revelá-lo tal como ele o percebe. O estudo de caso pode decorrer de acordo com uma 
perspectiva interpretativa, que procura compreender como é o mundo do ponto de vista dos 
participantes, ou uma perspectiva pragmática, que visa simplesmente apresentar uma 
perspectiva global, tanto quanto possível completa e coerente, do objeto de estudo do ponto 
de vista do investigador (FONSECA, 2002, p. 33). 
Esse estudo é um método de investigação qualitativa, pois são transportados para casos 
gerais fatos observados num determinado caso, assim aprofundando a ideia de que se pretende 
chegar. 
 
 
6 A PESQUISA NO ENSINO INFANTIL 
A literatura desde cedo vem mostrando uma força de concepções dos professores quanto aos 
ensinamentos, com isso os profissionais precisam estar habilitados a trabalhar e criar situações por 
meio das quais os alunos aprendam a gerenciar os conhecimentos de forma competente e com 
significado, pois é de importância que mesmo antes da criança aprender a ler verdadeiramente, é 
preciso incentivar e ensinar a compreender e interpretar figuras, assim assimilando com o que real 
diz a imagem. 
Considerando que a escola não é mais a única transmissora de conhecimentos, já que hoje o 
conhecimentodisponível está em diversos lugares: “nos livros, nas bibliotecas, videotecas, 
universidades, institutos de pesquisa, escolas, computadores e bancos de dados tornando-se, 
sob o peso da informática e da instrumentação eletrônica em geral, cada vez mais 
acessível”,fica evidente a necessidade de uma mudança no papel da escola e do professor. 
O professor encontra seu papel insubstituível hoje na reconstrução do conhecimento, o que 
se dá por meio da pesquisa. Assim, a reflexão constante a respeito da pesquisa como fonte 
principal da sua capacidade inventiva, passa a ser emergente. (DEMO, 2003, p. 27) 
Pensar na educação infantil é envolver as crianças dentro do espaço, realizando troca de 
informações importante para a formação, atribuindo um espirito dinâmico. 
7 A PESQUISA NO ENSINO FUNDAMENTAL 
O papel da escola não é apenas passar conteúdos, mas ensinar a aprender, pois não deve 
apenas mostrar o caminho, mas orientar para que o aluno desenvolva um olhar crítico e sua vida. 
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram um no 
corpo do outro. Enquanto ensino continua buscando, reprocurando. Ensino porque busco, 
porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, 
intervenho intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e 
comunicar ou anunciar a novidade (FREIRE, 2002). 
De acordo com DEMO (2001), em seu artigo Professor/Conhecimento, “a aprendizagem 
adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos – 
professor e aluno – aprendem, pensam e aprendem a aprender”. 
Dessa forma, o trabalho de pesquisa não possui valores caso seja uma cópia. Precisa ser uma 
construção de conhecimento, levando o resultado da pesquisa como produto de sua interpretação 
das diferentes fontes obtidas. 
8 A PESQUISA NO ENSINO MÉDIO 
Considera-se uma pesquisa escolar como pesquisa para a aprendizagem, pois se identifica 
com o projeto que realizam os alunos dentro do contexto escolar. 
Sem dúvida a pesquisa escolar é um relevante instrumento metodológico de ensino aprendizagem, 
sendo que, através dela é possível desenvolver ações que 6 levem a interdisciplinaridade, palavra de 
ordem no atual contexto educacional. Sua utilização induz ao desenvolvimento de competências e 
habilidades indispensáveis à formação do educando. Sua prática permite que o aluno aprenda ao 
transformar informação em conhecimento. (PORTILHO e ALMEIDA, 2008, p.19). 
O ensino médio é o fim da vida escolar e inicio para a vida acadêmica para os que 
pretendem ingressar numa faculdade. É uma etapa importante na vida de um jovem. 
9 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA PARA A FORMAÇÃO E ESENVOLVIMENTO 
DO ACADÊMICO 
 
A pesquisa é para o ensino superior uma ferramenta indispensável. Muitas vezes os alunos 
recém-chegados nessa fase da vida tem certo impacto de transição, pois trata de um período muito 
rigoroso onde exige muita leitura e reflexão, assimilando informações para amadurecem o 
raciocínio onde por fim criam uma visão critica para construção de um novo conhecimento. 
A importância da pesquisa no Ensino Superior é de grande e fundamental relevância, uma 
vez que é do ensino superior que sairá os futuros profissionais, os quais trarão progresso 
para a sociedade. A prática da pesquisa nas universidades, além de produzir 
conhecimento, respondendo as perguntas e solucionando dúvidas, também é uma 
ferramenta importantíssima para inovação dos conceitos, e por fim obter um pensamento 
racional e mais próximo da verdade. A pesquisa é elemento crucial na formação inicial e 
continuada de todo e qualquer profissional, sendo assim: “Pesquisa é o processo que deve 
aparecer em todo o trajeto educativo.” (DEMO, 1997, p.16). 
 
 
A pesquisa atua como ferramenta de engrandecimento da mente humana, pois é a base 
para o progresso na compreensão de mundo cientifico tecnológico e cultural. A pesquisa em 
nosso cotidiano nos faz entender um modo de ver melhor as coisas, possibilitando-nos a sermos 
questionadores. Ela garante a formação de profissionais capazes de desvendar dimensões na 
questão social, além de possibilitar uma contribuição efetiva as diversas áreas de conhecimento. 
Ao não situar seu estudo na discussão acadêmica mais ampla, o pesquisador reduz a 
questão estudada ao recorte de sua própria pesquisa, restringindo a possibilidade de 
aplicação de suas conclusões a outros contextos, pouco contribuindo para o avanço do 
conhecimento e a construção de teorias. Tal atitude frequentemente resulta em estudos que 
só tem interesse para os que dele participaram, ficando á margem do debate acadêmico. 
Esse problema não é novo nem se restringe aos estudos de caso, mas, sem duvida, é mais 
frequente nesse tipo de pesquisa. Talvez por focalizar apenas a unidade ou por enfatizar o 
interesse intrínseco pelo “caso”, pelo que ele tem de singular, muitos pesquisadores tendem 
a trata-lo como algo a parte, tanto em sua gênese, apresentando-o de modo desconectado da 
discussão corrente na área, como em seu desenvolvimento, no qual não se observa qualquer 
preocupação com o processo de construção coletiva de conhecimento. (ALVES – 
MAZZOTTI, 2006, p. 639). 
No meio acadêmico a pesquisa é um dos pilares da vida, em que os pesquisadores têm como 
objetivo produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, dessa forma contribuindo para o 
avanço do desenvolvimento. 
10 DESENVOLVENDO O HÁBITO DA ESCRITA POR MEIO DA PESQUISA 
Escrever é o princípio da pesquisa, trata de uma arte de grande importância. Para isso é 
necessário que o aluno possua habito de escrita desde cedo, mas precisamente no ensino 
fundamental. Como define Marques (2008), “importa escrever para buscar o que ler; importa ler 
para reescrever o que se escreveu e o que se leu. Antes o escrever, depois o ler para reescrever. Isso 
é procurar; é aprender: atos em que o homem se recria de continuo, sem se repetir”. (MARQUES, 
2003, p.90). 
Segundo FREIRE, “É preciso que a leitura seja um ato de amor“. De acordo com os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S) – língua portuguesa é no período escolar que o aluno 
passa a conhecer a estrutura de um texto, sua finalidade é para quem se destina. Com isso, espera-se 
que o aluno utilize mecanismo discursivo e linguístico de coerência e coesão textual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pesquisar é um instrumento utilizado pelo pesquisador para planejar a sua pesquisa e em 
cada etapa deve organizar suas ideias. Com o desenvolvimento deste trabalho, observou-se o quanto 
a pesquisa assume grande papel na humanidade, visando novos conhecimentos. Sem a pesquisa não 
haveria como saber muitas coisas que sabemos. Com a tecnologia que vem avançada a cada dia 
mais, auxilia muito para descobrir e conhecer determinadas coisas que temos curiosidades e para se 
aperfeiçoar no conhecer. 
Quando se trata de educação a pesquisa precisa ser realizada desde o inicio da vida de uma 
criança, para que ela comece desde cedo entender como ter visão de mundo. O ser humano por si só 
é curioso e está sempre buscando desvendar suas indagações onde isso contribui no 
desenvolvimento da mentalidade e do saber. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 REFERÊNCIAS 
 
ALVES-MAZZOTTI, A.J.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas ciências naturais e sociais: 
pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004 - 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742006000300007 (acessado 25 
de outubro de 2017). 
CRESWELL John - Livro projeto de pesquisa 2010, p. 128. 
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. Ed. Campinas:Autores Associados, 2003 - 
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/1587-2073-1-PB.pdf (acessado 25 de outubro de 2017). 
DEMO, Pedro. Professor/Conhecimento. UnB, 2001. Disponível 
em: http://www.omep.org.br/artigos/palestras/08.pdf (acessado 08 de novembro de 2017). 
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002 - Método de 
Pesquisa: Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira (acessado em 26 de outubro de 2017). 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São 
Paulo: Paz e Terra, 2002. - http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao/0225.html 
(acessado 15 de novembro 2017). 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007 – Apud - Método 
e Técnicas de pesquisa social - https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-
mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf (acessado em 08 de novembro de 2017). 
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1997 - Apud - Método e 
Técnicas de pesquisa social - https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-
e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf (acessado em 08 de novembro de 2017). 
LAKATUS, E. M.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de 
pesquisas, elaboração, análise e interpretação dos dados. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1985. 
LUNA 1991 - A pesquisa no ensino fundamental: fonte para construção de conhecimento – 
www.educacaopublica.rj.gov.br (acessado 06 de novembro de 2017). 
MARQUES, Mario Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 5. Ed. rev. Ijuí: Ed. 
Unijuí, 2006. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br//download/texto/me002673.pdf - 
(acessado em 26 de outubro de 2017). 
PORTILHO, E.; ALMEIDA, S. - Avaliando a aprendizagem e o ensino com pesquisa no Ensino 
Médio. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro: Scielo, v.16, n.60, 
jul./set., 2008 – Apud - http://www.tecnologiadeprojetos.com.br/banco_objetos/%7BFD0F0B4F-
7178443EBEA147C03C68BA62%7D_O%20Aluno%20Pesquisador%20%20texto%20para%20XV
%20ENDIPE%202010%20%20D%C3%A1cio%20et%20al%20pdf.pdf – A Formação do Aluno 
Pesquisador desde o Ensino Médio (acessado 13 de novembro de 2017). 
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em 
educação. São Paulo: Atlas, 1987 - Apud - Método e Técnicas de pesquisa social - 
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-
social.pdf (acessado em 08 de novembro de 2017).