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CONTROLE NA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ALIMENTOS: SISTEMA APPCC(ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE) Profª Esp. Vânia Paz mariavaniapaz@bl.com.br 1 SISTEMA APPCC O que é o Sistema APPCC? É uma ferramenta de gestão desenvolvida com base científica, visando garantir a produção / comercialização de alimentos com qualidade e seguros à saúde do consumidor, identificando, avaliando e controlando os perigos nas etapas onde o controle é considerado crítico. Elaboração - Distribuição 2 BASE CIENTIFICA: refere-se principalmente ao PRINCIPIO 1 (Análise de Perigos) e 3 (Estabelecimento de Limite Crítico). Identificação dos significativos Caracterização das medidas de controle FUNDAMENTOS Identificação do ponto (etapa), no qual o controle é crítico (PCC), estabelecendo um controle efetivo. Elaboração - Distribuição 3 1- Perigos significativos: são aqueles que têm por base a epidemiologia das doenças e a relação com o alimento. No gerenciamento de perigos Desde a produção primária até o consumo ONDE SE APLICA O SISTEMA APPCC? Elaboração - Distribuição 4 Controlar os perigos Garantir qualidade e segurança ao produto comercializado Aumentar a credibilidade na empresa Diminuir custos com perdas de produtos Aumentar a competitividade BENEFÍCIOS DO SISTEMA APPCC Elaboração - Distribuição 5 Elaboração do Plano APPCC Elaboração do Plano APPCC Procedimentos preliminares Comprometimento da direção Escolha do coordenador ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 7 Lembrar que o Coordenador pode não ser uma pessoa operacional, mas é importante que seja um facilitador ligado a Direção. A seqüência lógica ocorre em 12 etapas (CODEX ALIMENTARIUS) Formação da equipe Descrição do grupo de produtos Intenção de uso dos produtos Elaboração de fluxograma do processo Confirmação “in loco” do fluxograma Aplicação dos sete princípios ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 8 1- Etapas seqüenciais para a elaboração do Plano APPCC descritas no Codex Alimentarius. 1- ANÁLISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTRO 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 9 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. Objetivos Identificar perigos significativos e caracterizar as medidas preventivas correspondentes Modificar processo ou produto para garantir a segurança, quando necessário (aplicação de medidas preventivas) Servir de base para identificação dos pontos críticos de controle (PCC), considerando a aplicação de medidas preventivas (de controle) PRINCÍPIO 1 Análise dos perigos e medidas preventivas (de controle) Conceito Contaminante de natureza biológica, química ou física, ou uma condição do alimento, que pode causar dano à saúde ou à integridade do consumidor. PERIGO Elaboração - Distribuição 11 1- Para estabelecimentos fiscalizados pelo M.A.A. (açougues com desossa), os perigos contemplam, também, qualidade. 2- Condição do alimento – que impliquem em perigo ao alimento. Ex.: mandioca crua/mal cozida apresenta ácido cianídrico; bem cozida, não. Biológicos Bactérias, vírus, parasitos, toxinas microbianas e príons Químicos Toxinas de origem biológica (toxinas marinhas, micotoxinas), pesticidas, aminas biogênicas, tintas, antibióticos, produtos de limpeza, lubrificantes, aditivos Físicos Fragmentos de vidros, metais, madeiras e pedras, espinhas de peixe, cabelos, dentes, unhas PERIGOS PARA A SAÚDE Elaboração - Distribuição 12 1- Classificar os perigos segundo sua natureza. 2- Exemplificar ao máximo. 3- Enfatizar que algumas toxinas e metabólitos tóxicos, como histamina, micotoxina, toxinas marinhas, apesar de serem de origem biológica, são consideradas perigos químicos. Conceito Contaminante de natureza biológica, química ou física, ou uma condição do alimento, que pode alterar as características do produto na distribuição de alimentos. PERIGO PARA A QUALIDADE Fraudes Econômicas Danos nas embalagens Alterações no peso; Substituição de produtos; Mistura de produtos conformes com produtos danificados; Mistura de produtos de classes diferentes; adulteração da condição do produto (lavagem de queijos, ressalga, adição de corantes; etc... Deterioração; Alterações no odor, cor, sabor, textura; etc... Alterações das características sensoriais Quebra; ruptura; trincamento; amassamento; etc... PERIGOS PARA A QUALIDADE Elaboração - Distribuição 14 Passos Analisar os perigos possíveis nos produtos / matérias-primas Avaliar as etapas do processo e sua influência sobre os perigos e os riscos Observar condições de processamento Realizar análises que orientem a coleta de dados sobre a ocorrência e concentração dos perigos Avaliar resultados ANÁLISE DE PERIGOS Perigos nos alimentos Milho enlatado B:Bacillus cereus; Clostridium perfringens; toxina botulínica. F: Fragmentos metálicos. Q: Resíduos de agrotóxicos, aflatoxina, solventes, metais pesados. Qual:Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosaccharolyticum. ANÁLISE DE PERIGOS Fatores que levam a variação de Fornecedores Modificações no processo Equipamentos utilizados Etapas de processo Experiência e conscientização dos colaboradores perigos e riscos para o mesmo grupo de produtos Riscos ANÁLISE DE PERIGOS (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) Lista dos perigos biológicos, químicos, físicos e para a Qualidade relacionados com as matérias-primas, com aplicação do diagrama decisório para perigos. Produtos Perigos Justificativa Medida Preventiva DATA: ____/____/________ APROVADO POR: ______________ IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS - PRODUTO FORMULÁRIO F Elaboração - Distribuição 18 1- Exemplo: a) matéria-prima: ovos perigo: Salmonella sp justificativa: os ovos estão relacionados à salmonelose humana e a Salmonella sp ocorre nos ovos crus. Lembrar que a água entra como ingrediente na análise de perigos. Lembrar que na coluna justificatica e na coluna de medidas preventivas deve ser indicada se o perigo é biológico (B), Físico (F) e Químico (Q). Lembrar que quanto maior o detalhamento da justificativa melhor é a base para a determinação da medida preventiva. Produtos Perigos Justificativa Medida Preventiva Milho enlatado Biológicos (B): Bacillus cereus; Clostridium perfringens; Toxina Botulínica. Físicos (F): Fragmentos metálicos. Químicos (Q): Resíduos de agrotóxicos, aflatoxina, solventes, metais pesados. Para a Qualidade (QUAL): Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosaccharolyticum. B, Q, F, QUAL: Contaminação de origem (fabricação). B, QUAL: Multiplicação devido ao transporte / armazenamento dos produtos a elevadas temperaturas (superiores a 26ºC) por tempo prolongado devido a sub processamento. B, Q, F, QUAL: Adquirir produtos de fornecedores idôneos, reconhecidos no mercado pelo controle de qualidade dos seus produtos. B, QUAL: Garantir que os produtos ao longo do transporte / armazenamento sejam mantidos em locais com temperaturas não superiores a 26ºC; controle do tempo de armazenamento no fabricante. (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) IDENTIFICAÇÃODOS PERIGOS - PRODUTO FORMULÁRIO F - EXEMPLO DATA: 15/12/20 APROVADO POR: Ricardo Mendonça (Coordenador do Programa APPCC) Lista dos perigos biológicos, químicos, físicos e para a Qualidade relacionados com as matérias-primas, com aplicação do diagrama decisório para perigos. Etapas Perigos Justificativa Medida Preventiva DATA: ____/____/________ APROVADO POR: ______________ IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS - PROCESSO FORMULÁRIO G (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) Elaboração - Distribuição 20 1- Exemplo: a) processo: omelete etapa: cocção perigo: Salmonella sp justificativa: sobrevivência de Salmonella sp por uso de temperatura inadequada de cocção dos ovos. Etapas do Processo Perigos Justificativa Medida Preventiva Recepção Biológicos (B): Bacillus cereus; Clostridium perfringens; Toxina Botulínica. Físicos (F): Fragmentos metálicos. Químicos (Q): Resíduos de agrotóxicos, aflatoxina, solventes, metais pesados. Para a Qualidade (QUAL): Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosaccharolyticum. B, Q, F, QUAL: Contaminação de origem (fabricação). B, QUAL: Multiplicação devido ao transporte / armazenamento dos produtos a elevadas temperaturas (superiores a 26ºC) por tempo prolongado devido a sub processamento. B, Q, F, QUAL: Adquirir produtos de fornecedores idôneos, reconhecidos no mercado pelo controle de qualidade dos seus produtos. B, QUAL: Garantir que os produtos ao longo do transporte / armazenamento sejam mantidos em locais com temperaturas não superiores a 26ºC; controle do tempo de armazenamento no fabricante. (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS - PROCESSO FORMULÁRIO G - EXEMPLO DATA: 15/12/20 APROVADO POR: Ricardo Mendonça (Coordenador do Programa APPCC) Etapas do Processo Perigos Justificativa Medida Preventiva Armazenamento Para a Qualidade (QUAL): Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosaccharolyticum. QUAL: Multiplicação devido ao armazenamento dos produtos a elevadas temperaturas (superiores a 26ºC) por tempo prolongado. QUAL: Manter or produtos em local com temperatura não superior a 26ºC. (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS - PROCESSO FORMULÁRIO G - EXEMPLO DATA: 15/12/20 APROVADO POR: Ricardo Mendonça (Coordenador do Programa APPCC) Etapas do Processo Perigos Justificativa Medida Preventiva Exposição a venda Para a Qualidade (QUAL): Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosaccharolyticum. QUAL: Multiplicação devido a exposição dos produtos a elevadas temperaturas (superiores a 26ºC) por tempo prolongado. QUAL: Inspeção diária dos produtos expostos na área de vendas, retirando os que podem oferecer riscos à saúde do consumidor. Manter os produtos expostos em local com temperatura não superior a 26ºC. (PERIGOS BIOLÓGICOS, QUÍMICOS, FÍSICOS E PARA QUALIDADE) IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS - PROCESSO FORMULÁRIO G - EXEMPLO DATA: 15/12/20 APROVADO POR: Ricardo Mendonça (Coordenador do Programa APPCC) PCC Qualquer ponto, etapa ou procedimento, no qual se aplicam medidas preventivas (de controle) para manter um perigo significativo sob controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor ou a qualidade do produto PRINCÍPIO 2 Identificação dos pontos críticos de controle Pontos ou etapas afetando a segurança, mas controlados prioritariamente por programas e procedimentos de pré-requisitos (BP / POP). PONTOS DE CONTROLE Passos Identificar as etapas em que se aplicam as medidas preventivas Aplicar diagrama decisório, quando necessário Avaliar se os perigos são controlados pelas Boas Práticas de Produção, quando for o caso DETERMINAÇÃO DA ETAPA PCC DIAGRAMA DECISÓRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DO PCC DE PROCESSO Elaboração - Distribuição 27 Lembrar que a Resposta NÃO para a Questão 1 da árvore decisória já está respondida no formulário H. DETERMINAÇÃO DO PCC - PROCESSO FORMULÁRIO H GRUPO DE PRODUTOS: ______________________________________ Elaboração - Distribuição 28 Lembrar que: Quando está escrito Descrever a medida preventiva, isto quer dizer descrever aquela medida preventiva escolhida para controlar o perigo no seu processo. Etapa do Processo Perigos O perigo é controlado pelo programa de pré-requisito? Se sim, é efetivo? Questão 1: Existem medidas preventivas para o perigo? Questão 2: Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis? Questão 3: O perigo pode ocorrer ou aumentar a níveis inaceitáveis? Questão 4: Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis? PC / PCC Recepção B:Bacillus cereus; Clostridium perfringens; Toxina Botulínica. F:Fragmentos metálicos. Q:Resíduos de agrotóxicos, aflatoxina, solventes, metais pesados. QUAL:Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermo-saccharolyticum. SIM / SIM SIM / SIM SIM / SIM SIM / SIM - - - - - - - - - - - - - - - - PC PC PC PC DETERMINAÇÃO DO PCC - PROCESSO FORMULÁRIO H - EXEMPLO GRUPO DE PRODUTOS: Produtos Industrializados Mantidos à Temperatura Ambiente. PRODUTO: Milho Enlatado Etapa do Processo Perigos O perigo é controlado pelo programa de pré-requisito? Se sim, é efetivo? Questão 1: Existem medidas preventivas para o perigo? Questão 2: Esta etapa elimina ou reduz o perigo a níveis aceitáveis? Questão 3: O perigo pode ocorrer ou aumentar a níveis inaceitáveis? Questão 4: Uma etapa subsequente eliminará ou reduzirá o perigo a níveis aceitáveis? PC / PCC QUAL:Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermo-saccharolyticum. QUAL:Bacillus stearothermophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermo-saccharolyticum. SIM / NÃO SIM / NÃO SIM SIM NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO PCC 1(Qual) PCC 2(Qual) DETERMINAÇÃO DO PCC - PROCESSO FORMULÁRIO H - EXEMPLO GRUPO DE PRODUTOS: Produtos Industrializados Mantidos à Temperatura Ambiente. PRODUTO: Milho Enlatado Armazena- mento Exposição à venda DATA: 15/12/2004 APROVADO POR: Ricardo Mendonça (Coordenador do Programa APPCC) 1- ANÁLISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 31 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. Limite Crítico: Exemplo: Temperatura do equipamento: < 10OC É o critério que define o aceitável do inaceitável É estabelecido para cada medida preventiva (de controle) aplicável em uma etapa do processo no PCC PRINCÍPIO 3 Estabelecimento de limites críticos Elaboração - Distribuição 32 Lembrar que não se pode, por exemplo, colocar como limite crítico a legislação vigente. É possível recorrer a legislação vigente para determinar os valores do limite crítico. Obtidos de diversas formas: Guias e padrões da legislação Literatura técnica e científica Experiência prática consolidada Levantamento prévio de dados Validações laboratoriais LIMITES CRÍTICOS Associados à parâmetros como Temperatura Umidade Relativa pH Avaliação sensorial LIMITES CRÍTICOS 1- ANÁLISE DOS PERIGOSE MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 35 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. Monitorização Seqüência planejada de observações e mensurações para avaliar se um determinado PCC está sob controle Deve ser mantido registro Importante caracterizar O que? PRINCÍPIO 4 Estabelecimento dos procedimentos de monitorização Quando? Quem? Como? Procedimentos rápidos Observações Visuais: objetos em recipientes, dizeres de rotulagem, verificação de lacres e de embalagens, mudança de cor, textura, aroma, etc. MONITORIZAÇÃO O quê? Medições Químicas: medição do cloro residual e do pH Medições Físicas: de temperatura, tempo e UR Elaboração - Distribuição 37 1- Avaliações sensoriais para identificação de características anormais de: a) Odores; b) Coloração; c) Textura; d) Viscosidade. Kits para dosagem de cloro Termômetros digitais e analógicos pH metro / fita indicadora Cronômetro, relógio Kit para controlar o óleo Observação visual FERRAMENTAS DE MONITORIZAÇÃO Como? O intervalo de leitura deve ser estabelecido para garantir que todo o processo seja seguro. O registro pode ser contínuo. Quando? MONITORIZAÇÃO O monitor Quem? MONITORIZAÇÃO 1- ANÁLISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 41 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. Ações corretivas Procedimentos ou ações tomadas quando se constata que ocorre desvio do Limite Crítico Incidem sobre o produto Incidem sobre o processo Quando deverão ser tomadas? No momento ou imediatamente após a identificação dos desvios PRINCÍPIO 5 Estabelecimento das ações corretivas Elaboração - Distribuição 42 Lembrar que a equipe APPCC deve estabelecer o programa de ações corretivas. Deverão ser conduzidas para: Retomar o controle Prevenir a recorrência dos desvios Avaliar a freqüência da monitorização Devem prever a investigação e a correção das causas do desvio AÇÕES CORRETIVAS Processo Devem ser registradas (processo e produto) Aumentar a freqüência de monitorização Modificar o processo Reavaliar os limites críticos Dependendo da freqüência com que ocorrem os desvios, deve-se: AÇÕES CORRETIVAS 1- ANÁLISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 45 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. PRINCÍPIO 6 Estabelecimento dos procedimentos de registro Dados técnicos e científicos e relatórios das reuniões da equipe para a elaboração do Plano Formulários do Plano Formas de registro do Plano REGISTROS Relatórios de auditorias do cliente Planilha de controle de temperatura de equipamentos De desvios e ações corretivas Lista de presença nos treinamentos Relatórios de validação e modificação do plano APPCC Exemplos Planilha de Controle de temperatura do estoque 1- ANÁLISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS 2- IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE 3- ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS 4- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO 5- ESTABELECIMENTO DAS AÇÕES CORRETIVAS 6- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS 7- ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC Elaboração - Distribuição 48 Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. PRINCÍPIO 7 Estabelecimento dos princípios de verificação Verificação Utilização de procedimentos para evidenciar se o sistema APPCC está funcionando corretamente Pode ser aplicada para o PCC Pode ser aplicada para determinar a conformidade e adequação do Plano APPCC Avaliação das normas e procedimentos de monitorização Implementação dos procedimentos de monitorização Registros dos PCC, para avaliar se são confiáveis Exemplo de atividades de verificação VERIFICAÇÃO DO PCC Verificação As ações planejadas estão sendo executadas? VERIFICAÇÃO DO PLANO Validação O Plano será executável e efetivo quando colocado em prática? VERIFICAÇÃO DO PLANO Etapas PC / PCC Perigos Medidas Preventivas Limites Críticos Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação Armaze-namento PCC 1(Qual) QUAL: Bacillus stearother-mophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosa-ccharolyticum. QUAL: Manter or produtos em local com temperatura não superior a 26ºC. Tempera-tura do estoque: < 26ºC. O quê? Temperatura do estoque Como? Termômetro Quando? Diariamente Quem? Auxiliar de estoque Transferir produtos para outro local com temperatura adequada. Avaliar descarte. Planilha de controle da tempera-tura do estoque (anexo 1). Supervisão do preenchi-mento das planilhas. Programa de calibração de termô-metros. Programa de treinamento de pessoal. Exposi-ção à Venda PCC 2(Qual) QUAL: Bacillus stearother-mophilus; Bacillus coagulans; Clostridium thermosa-ccharolyticum. QUAL: Inspeção diária dos produtos expostos na área de vendas. Manter os produtos expostos em local com temperatura não superior a 26ºC. Tempera-tura da área de vendas: < 26ºC. O quê? Temperatura da área de vendas Como? Termômetro Quando? Diariamente Quem? Repositor Exposição em local seco e arejado. Ajustar temperatura do ambiente. Planilha de controle da tempera-tura da área de vendas (anexo 2). Supervisão do preenchi-mento das planilhas. Programa de calibração de termô-metros. Programa detreinamento de pessoal. Programa de coleta e análise microbioló-gica. RESUMO DO PLANO FORMULÁRIO I - EXEMPLO
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