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Função renal, pancreática, equilibrio ácido-base

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06/06/2019
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FUNÇÃO RENAL
Dra. Taciana Santos
ANATOMIA RENAL
06/06/2019
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ANATOMIA
RENAL
Unidade anatômica e funcional 
dos rins
NÉFRON
06/06/2019
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FISIOLOGIA RENAL
• Eliminação de resíduos metabólicos (uréia, creatinina, ácido úrico, ácidos orgânicos,
bilirrubina conjugada, drogas e toxinas);
• Retenção de nutrientes (proteínas, aminoácidos, glicose, sódio, cálcio, cloretos, bicarbonato
e água);
• Regulação do equilíbrio eletrolítico no líquido intersticial controlando, simultaneamente, o
movimento e a perda de água ao nível celular em colaboração com a pele e os pulmões.;
• Síntese de eritropoietina, renina, prostaglandinas e 1,25-diidroxicolecalciferol (forma ativa
da vitamina D).
FORMAÇÃO 
DA URINA
• Filtração, reabsorção e
secreção são controlados
pela pressão osmótica e
hidrostática, pelo
suprimento de sangue renal
e secreção de hormônios.
Formação do ultrafiltrado com
praticamente todos os
constituintes plasmáticos exceto
proteínas de alto e médio PM.
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FORMAÇÃO 
DA URINA
• Filtração, reabsorção e
secreção são controlados
pela pressão osmótica e
hidrostática, pelo
suprimento de sangue renal
e secreção de hormônios.
Reabsorção ativa pelas células
tubulares de glicose, creatinina,
aminoácidos, vitamina C, lactato,
piruvato e outras substâncias.
FORMAÇÃO 
DA URINA
• Filtração, reabsorção e
secreção são controlados
pela pressão osmótica e
hidrostática, pelo
suprimento de sangue renal
e secreção de hormônios.
Reabsorção isotônica de 8% da
água do filtrado, além de cloretos,
sódio, potássio, fósforo e outros
eletrólitos.
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FORMAÇÃO 
DA URINA
• Filtração, reabsorção e
secreção são controlados
pela pressão osmótica e
hidrostática, pelo
suprimento de sangue renal
e secreção de hormônios.
Reabsorção adicional de água pelo
mecanismo de contracorrente nos
ramos descendentes e
ascendentes da alça de Henle.
FORMAÇÃO 
DA URINA
• Filtração, reabsorção e
secreção são controlados
pela pressão osmótica e
hidrostática, pelo
suprimento de sangue renal
e secreção de hormônios.Ajuste da concentração de
eletrólitos de acordo com as
necessidades orgânicas. Sistema
aldosterona/angiotensina controla
Na+ e HAD a reabsorção de água.
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COMO TRIAR NO 
LABORATÓRIO PROBLEMAS
FISIOPATOLÓGICOS
ASSOCIADOS AOS RINS?
FUNÇÃO 
RENAL
• Filtração glomerular (capacidade
dos rins em manter a composição
dos líquidos corpóreos);
• Fluxo sanguíneo renal
(manutenção da homeostase
adequada);
• Função tubular.
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Sumário de urina - teste não invasivo mais importante 
para avaliação inicial da função renal. Diagnostica, 
monitora, acompanha tratamento e constata a cura.
Compostos nitrogenados não-proteicos -
oriundos do catabolismo de proteínas e ácidos 
nucleicos: uréia, creatinina e ácido úrico.
Microalbuminúria; 
Proteinúria de 24h
Clearance de 
creatinina
Dosagem dos 
eletrólitos (sódio, 
potássio, cloretos, 
cálcio, magnésio, 
fosfato).
AVALIAÇÃO INICIAL DE POSSÍVEIS 
DISFUNÇÕES RENAIS
Quando um paciente tem alguma alteração renal, quase sempre recorre ao médico por 
alguns motivos:
Uma anormalidade 
detectada no 
sumário de urina
Um sintoma ou sinal físico
Uma doença 
sistêmica com 
envolvimento renal, 
como o Diabetes 
mellitus
Biomarcadores da Função Renal
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Sumário de urina
Visual, química e 
microscópica
Proteinúria, hemoglobinúria, hematúria, piúria, 
cilindros granulosos e céreos, ou turvação da 
amostra recente
Indícios de alteração da função 
renal
Biomarcadores da Função Renal
• Principal metabólito nitrogenado
do sangue, derivado da degradação
de proteínas.
• Filtrada livremente pelos
glomérulos, e cerca de 40% a 70%
sofre reabsorção passiva nos
túbulos renais.
• Mais de 80% da uréia formada no
fígado é eliminada pelos rins,
restante pelo TGI e pele.
• VR: 15 a 45mg/dL.
Desnutrição, gravidez normal, 
dieta hipoprotéica,
doença hepática grave
Pré-renais: ICC
Renais: nefrites, pielonefrites, IRA e IRC
Pós-renais: obstrução por cálculos, 
carcinoma, pólipos.
Dieta hiperprotéica
Catabolismo elevado 
Biomarcadores da Função Renal
Uréia
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Distrofias musculares, desnutrição 
com diminuição da massa 
muscular e doença renal grave.
IRA e IRC, obstrução do trato urinário, 
desidratação e choque.
Biomarcadores da Função Renal
Creatinina
• Formada no tecido muscular a 
partir da creatina, a qual é 
sintetizada no fígado.
• A creatinina formada é liberada 
no plasma e excretada 
exclusivamente pelos rins, 
proporcional à massa muscular 
do indivíduo.
• VR: 0,5 a 1,2 mg/dL.
Associada a uréia → melhor avaliação.
Causas principais da 
hiperuricemia:
▪ Ingestão de alimentos ricos em purinas; 
▪ Diminuição da excreção renal; 
▪ Produção de ácido úrico em excesso pelo 
organismo;
▪ Abuso de álcool.
Biomarcadores da Função Renal
Ácido úrico
• Produto de degradação das purinas.
• Normalmente eliminado pela urina.
• Quando a concentração de ácido úrico no
sangue é elevada, deposita-se nas articulações,
tendões e rins, causando inflamações graves.
• Uso da Dipirona leva a resultados falsamente
diminuídos.
• VR: 2,6 a 6,0 mg/dL (mulheres)
3,5 a 7,2 mg/dL (homens).
cristal de urato 
monossódico 
na urina
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▪ Síndrome nefrótica
▪ Glomerulonefrites
▪ Nefroesclerose
▪ Nefrite intersticial
▪ Infecções das vias urinárias
▪ Eclâmpsia
▪ Pré-eclâmpsia
Grau de proteinúria g de proteína excretada
Grave >3,5 g/24h
Moderada 1,0 a 3,5 g/24h
Leve <1,0 g/24h
Biomarcadores da Função Renal
Proteinúria de 24h
• Avalia a quantidade de proteína
excretada na urina em 24h.
• Até 150 mg/24h de proteínas podem
ser encontrados normalmente na
urina.
• Acima desse valor, pode também ser
detectado no sumário de urina.
• Mais acurado em 24h do que em
urina aleatória.
• Excreção aumentada de albumina urinária não detectável pelas
tiras reativas empregadas rotineiramente;
• Pequenas quantidades de albumina e não pequenas moléculas;
• Definição: excreção urinária de albumina 20 a 200 µg/min ou
30 a 300 mg/24h).
• Coleta de urina por período de 12 horas (noturna) ou 24 horas
• Dosagem de albuminúria em relação à excreção urinária de creatinina
(amostra isolada de urina – primeira da manhã);
• Triagem (amostra isolada) x avaliação do efeito de intervenções ou ao
controle de tratamento (urina de 12 ou 24 horas)
• Marcador precoce da lesão glomerular.
Amostra isolada 
(mg/mL)
Amostra isolada
(mg/g crea)
Amostra de 24h
(mg/24h)
Normoalbuminúria <20 <30 <30
Microalbuminúria 20-199 30-299 30-299
Macroalbuminúria ≥200 ≥300 ≥300
Biomarcadores da Função Renal
Microalbuminúria
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TFG
• Taxa de Filtração glomerular é uma das mais importantes ferramentas na
análise da função renal e um indicador do número de néfrons funcionais;
• Mais sensível e específico marcador de mudanças na função renal;
• Depuração ou clearance de creatinina permite uma avaliação mais precisa da
função renal;
• Limitações (coleta, variáveis que interferem na produção de creatinina: sexo,
idade, superfície corporal e raça; complicações da desnutrição, inflamação
dentre outros problemas que comprometem a massa muscular).
Altura (cm)
Peso (Kg)
Creatinina na urina (mg/dL)
Volume da urina em 24h
Creatinina no sangue (mg/dL)
Cl= U x V/ P
U=concentração urinária de creatinina
V=Volume urinário minuto (calculado dividindo-se o
volume total da amostra pelos minutos de coleta.
(Ex: 24h divide-se por 1440 min)
P= concentraçãoplasmática de creatinina
O resultado encontrado deve então ser corrigido
pela área corpórea, onde Fator = 1,73/A .
Biomarcadores da Função Renal
Clearance de 
creatinina
• O clearance renal consiste no volume de
plasma do qual a creatinina é completamente
eliminada dos rins por unidade de tempo.
• Elevados valores de creatinina no sangue
estão sempre associados a uma função renal
anormal, especialmente à função de filtração
glomerular.
• VR: 70 a 140mL/min/1,73m2 (crianças)
88 a 128mL/min/1,73m2 (mulheres)
97 a 137mL/min/1,73m2 (homens)
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Gravidez e exercício físico
Doenças renais, 
hipertensão, anemia, 
desnutrição, doença óssea, 
neuropatia, declínio 
funcional dos rins
Biomarcadores da Função Renal
Clearance de 
creatinina
Biomarcadores da Função Renal
Cistatina C
• Proteína básica não glicosilada (superfamília de cisteínas inibidoras
de proteases;
• Baixo peso molecular de 13 kDa;
• Produzida por todas as células nucleadas a uma velocidade estável;
• Filtrada livremente no glomérulo e, em seguida, reabsorvida e
metabolizada sem sofrer secreção no túbulo proximal;
• Concentrações séricas influenciadas pelo uso de corticosteroides e
relacionadas à idade, sexo, peso, altura, tabagismo e PCR, mesmo
após o ajuste para a depuração da creatinina;
• Possível marcador para avaliação de disfunção renal precoce e
potencial substituto da creatinina sérica como marcador de
filtração glomerular.
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Qual a função dos 
eletrólitos sanguíneos?
Praticamente todos os processos metabólicos do 
organismo sofrem influência dos eletrólitos.
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
E por que é 
importante 
conhecer estes 
biomarcadores?
A deficiente homeostasia da água e de eletrólitos no 
organismo gera consequências graves (desidratação, 
edema, hiponatremia e hipernatremia).
Pacientes com esses distúrbios necessitam de uma 
cuidadosa avaliação, antes DA APLICAÇÃO DA TERAPIA 
ADEQUADA!!!
Assim, o diagnóstico correto destes biomarcadores, 
associados à clínica, permitem uma melhor conduta clínica 
e consequente resposta terapêutica.
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
Na+ CL-
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Cátions
➢ Principal cátion extracelular e determinante da osmolalidade
celular.
➢ Desequilíbrio geralmente associado à desidratação, edema, insuficiência
da reabsorção tubular renal, ou uso de medicamentos (diuréticos).
➢ Diminuído em situações com hiperpotassemia.
➢ VR: 136 a 145mEq/L.
➢ Principal cátion intracelular (importância da hemólise na amostra).
Preferência do plasma ao soro (o rompimento das plaquetas após
coagulação libera K+).
➢ Hiperpotassemia pode causar redução da condução elétrica e
contração miocárdica, podendo provocar uma parada cardíaca;
➢ VR: 3,5 a 5,0 mEq/L.
Eletrodos íon-
seletivos
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
Na+
K+
Cátions
Eletrodos íon-
seletivos
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
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➢ 4º cátion mais abundante e mais prevalente intracelularmente; 53% está no osso.
➢ Cofator enzimático, atua em várias vias metabólicas (glicólise, biossíntese 
protéica, coagulação sanguínea, contração muscular), irritabilidade 
neuromuscular.
➢ Hipermagnesemia pode produzir relaxamento muscular com alterações da 
condução elétrica cardíaca;
➢ Aumentado na IR, desidratação grave e administração de alguns medicamentos.
➢ Diminuído na pancreatite aguda, hepatite crônica, diabetes, hipoparatireoidismo.
➢ VR: 1,9 a 2,5mg/dL.
Cátions
➢ Fração fisiologicamente ativa do cálcio (45 a 50%);
➢ Contratilidade muscular, ritmo cardíaco, coagulação, neurotransmissão e 
secreção do paratormônio;
➢ Anticoagulantes que quelam o cálcio não podem ser utilizados;
➢ Interferências analíticas: pH < 7,10 ou pH > 7,80 e hemólise acentuada;
➢ Aumentado no hiperparatiroidismo primário, neoplasias e casos de excesso de 
vitamina D; Hipocalcemia pode produzir efeitos semelhantes aos do excesso de 
potássio;
➢ Diminuído no hipoparatiroidismo e deficiência de vitamina D.
➢ VR: 1,11 a 1,4mmol/L.
Eletrodos íon-
seletivos
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
Ca++
Mg++
➢ Ânion de maior concentração extracelular, sendo de grande
utilidade na avaliação de distúrbios do equilíbrio
hidroeletrolítico e acidobásico.
➢ Junto com o sódio, são os principais responsáveis pela
manutenção da homeostase osmótica do plasma.
➢ Aumentado na desidratação hipertônica, infusão salina excessiva,
perdas gastrointestinais, acidose tubular renal.
➢ Diminuído em casos de vômitos, acidose metabólica,
insuficiência da adrenal, hiponatremia, queimaduras, insuficiência
cardíaca, cetoacidose diabética, uso de diuréticos.
➢ VR: 98 a 107 mEq/L.
Ânions
Biomarcadores do Equilíbrio Hidroeletrolítico
CL-
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DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO 
ÁCIDO-BASE
Dra. Taciana Santos
➢Distúrbio ácido-base pode ocorrer em pacientes hospitalizados 
gravemente doentes;
➢Pode ocorrer como distúrbio simples ou em combinação ou misto;
➢O reconhecimento da origem do distúrbio ácido-base é importante por 
indicar o prognóstico, bem como a natureza da doença primária. 
Distúrbio ácido-base: controle da Função Renal
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➢Equação de Henderson-Hasselbach:
➢ pH = 6,1 + log [HCO3
-]
[CO2]
➢Controle da [HCO3
-] é função dos rins, e o 
controle da [CO2] é função pulmonar
REGULAÇÃO DA ACIDIFICAÇÃO DO 
FLUIDO CORPÓREO
➢Alterações do processo fisiológico que se não corrigidos
endogenamente ou por terapia causam alterações da [H+]
no espaço extra celular;
• Acidose: processo primário que se não corrigido produzirá 
acidemia – ex.: retenção de [H+] por insuf. renal
• Alcalose: processo primário que se não corrigido produzirá 
alcalemia – ex.: perda de H+ através do vômito 
ACIDOSE E ALCALOSE
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➢Acidemia: concentração alta de H+
➢Alcalemia: concentração baixa de H+
➢Intervalo normal: pH = 7,35 a 7,45
ACIDEMIA E ALCALEMIA
➢2 tipos de distúrbios metabólicos: 
➢acidose (processo que ↓ [HCO3
-])
➢alcalose (processo que ↑ [HCO3
-])
➢Adaptação fisiológica rápida: 12 a 36h
DISTÚRBIO METABÓLICO
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➢Eliminação pulmonar anormal de CO2
➢Produção em excesso (acidose) ou deficiência 
(alcalose) 
➢HCO3
- + CO2 H2CO3
➢4 tipos de distúrbios respiratórios:
➢Acidose aguda ou crônica
➢Alcalose aguda ou crônica
DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO
• Mudanças primárias de [HCO3
-] estimulam
mudanças adaptativas na ventilação
• HCO3
- + CO2 H2CO3
• Como regra, os mecanismos de compensação 
tendem a compensar a [H+] ou pH em direção à 
normalidade
RESPOSTAS COMPENSATÓRIAS
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FUNÇÃO PANCREÁTICA
Dra. Taciana Santos
O pâncreas é uma glândula mista (funções endócrinas e exócrinas), que atua na secreção de
hormônios importantes e secreção de enzimas que auxiliam na digestão dos alimentos.
Pancreatite Aguda
Associada a cálculos 
biliares, uso de álcool, 
hipertrigliceridemia, 
infecções, uso de 
corticoides e tumores 
pancreáticos.
Pancreatite Crônica
Associada ao uso de 
álcool, deficiências 
hereditárias, tabagismo, 
traumatismo, autoimune.
Função Pancreática
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E quais são os biomarcadores utilizados na rotina diagnóstica?
Amilase Lipase
Função Pancreática
➢ Síntese pelas glândulas salivares e células acinares do pâncreas;
➢ Secretada no TGI através do ducto pancreático;
➢ Também está presente no sêmen, testículos, ovários, trompas de Fallópio, músculo estriado,
pulmões e tecido adiposo;
➢ Dosagem sérica auxilia no diagnóstico de pancreatite aguda, especialmente quando associado a
dores abdominais, febre,perda de apetite e náuseas.
Importante!!!!!
Nas primeiras 12h da lesão, os níveis aumentam 4 a 
6x mais do que o VR, permanecendo elevado até a 
instituição do tratamento, retornando ao normal 48 
a 72h depois. Na pancreatite persistente, ou com 
tumores e crises na vesícula, os níveis podem 
permanecer constantemente elevados.
Biomarcadores da Função Pancreática
Amilase
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Em quais situações, especificamente, ocorre aumento ou diminuição???
Pancreatite aguda, obstrução dos ductos
pancreáticos, câncer, IR, caxumba,
perfuração intestinal, obstrução duodenal,
cetoacidose diabética, gravidez ectópica
(trompa produz amilase), álcool,
colinérgicos.
Lesão permanente nas células que
produzem a amilase, geralmente
associada com a pancreatite crônica.
VR: 60 a 160 UI/dL
Biomarcadores da Função Pancreática
Amilase
Em quais situações, especificamente, ocorre aumento ou diminuição???
Pancreatite aguda, obstrução dos ductos
pancreáticos, câncer, IR, caxumba,
perfuração intestinal, obstrução duodenal,
cetoacidose diabética, gravidez ectópica
(trompa produz amilase), álcool,
colinérgicos.
Lesão permanente nas células que
produzem a amilase, geralmente
associada com a pancreatite crônica.
VR: 60 a 160 UI/dL
Biomarcadores da Função Pancreática
Amilase
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Lipase
➢ Enzima digestiva de origem principalmente pancreática, que hidrolisa triglicerídeos da dieta 
no intestino delgado.
➢ Não é encontrada na urina.
➢ Especificidade de 80-100%: cerca de 9.000x maior no pâncreas.
➢ Eleva-se dentro de 4 a 8h após a pancreatite aguda, alcançando níveis máximos em 24h, 
retornando ao normal ao longo de 8 a 14 dias. Com o tratamento, cai em 48-72h.
Essencial no diagnóstico de 
doenças pancreáticas: 
↑ Pancreatite Aguda e recorrência 
na presença de abcessos 
pancreáticos, tumores e obstrução 
dos ductos pancreáticos.
Biomarcadores da Função Pancreática
• 20% dos casos de pancreatite 
aguda os níveis de amilase estão 
normais, e os de lipase estão, 
isoladamente, aumentados;
• Níveis de lipase continuam 
elevados no soro por mais tempo 
do que a amilase;
• Lipase é considerado marcador 
mais específico de doença 
pancreática aguda do que a 
Amilase.
Biomarcadores da Função Pancreática
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Qual o marcador mais específico da doença pancreática aguda?
a) GGT
b) Fosfatase alcalina
c) Amilase
d) TGO
e) Lipase
Qual o marcador mais específico da doença pancreática aguda?
a) GGT
b) Fosfatase alcalina
c) Amilase
d) TGO
e) Lipase
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Quais achados laboratoriais podem ser encontrados num paciente com pancreatite aguda,
recém chegado à emergência com dores abdominais intensas?
a) Leucocitose/linfocitose/amilase elevada
b) Amilase e lipase elevadas/leucocitose/neutrofilia
c) Amilase aumentada/ LDH aumentada
d) TGO e TGP aumentados
e) Amilase aumentada e lipase normal
Quais achados laboratoriais podem ser encontrados num paciente com pancreatite aguda,
recém chegado à emergência com dores abdominais intensas?
a) Leucocitose/linfocitose/amilase elevada
b) Amilase e lipase elevadas/leucocitose/neutrofilia
c) Amilase aumentada/ LDH aumentada
d) TGO e TGP aumentados
e) Amilase aumentada e lipase normal
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As enzimas são proteínas com propriedades catalisadoras sobre reações que ocorrem nos
sistemas biológicos tendo portanto elevado grau de especificidade. Com relação as enzimas
assinale a alternativa incorreta:
a) Os níveis de amilase aumentam após 2 – 12 horas do início do episódio de dor abdominal
que é constante, intenso e de localização epigástrica com irradiação posterior para o
dorso.
b) A amilase é uma enzima da classe das hidrolases que catalisa o desdobramento do amido e
glicogênio ingeridos na dieta, sendo no entanto, a lipase pancreática o principal marcador
associado à pancreatite aguda.
c) O aumento da lipase, geralmente é paralelo ao da amilase, entretanto, tais aumentos
podem ocorrer antes ou após o aumento da amilase.
d) A medida da atividade da lipase no soro, permanece elevada por até 15 dias, após
instituição do tratamento.
As enzimas são proteínas com propriedades catalisadoras sobre reações que ocorrem nos
sistemas biológicos tendo portanto elevado grau de especificidade. Com relação as enzimas
assinale a alternativa incorreta:
a) Os níveis de amilase aumentam após 2 – 12 horas do início do episódio de dor abdominal
que é constante, intenso e de localização epigástrica com irradiação posterior para o
dorso.
b) A amilase é uma enzima da classe das hidrolases que catalisa o desdobramento do amido e
glicogênio ingeridos na dieta, sendo no entanto, a lipase pancreática o principal marcador
associado à pancreatite aguda.
c) O aumento da lipase, geralmente é paralelo ao da amilase, entretanto, tais aumentos
podem ocorrer antes ou após o aumento da amilase.
d) A medida da atividade da lipase no soro, permanece elevada por até 15 dias, após
instituição do tratamento.
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Os rins têm a função de eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo,
como por exemplo, a uréia e a creatinina. Quanto aos marcadores da função renal responda:
I- A uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais e cerca de 80 a 90% são reabsorvidos no
túbulo contornado proximal;
II- Em relação à creatinina, o aumento da sua concentração no sangue reflete uma lesão renal
acima de 50% do mesmo;
III- O acúmulo de ácido úrico no sangue pode ser por conta do aumento da síntese ou por
defeitos na sua eliminação.
IV- Na dieta hiperproteica, o clearence de creatinina e a creatinina sérica estão aumentadas.
Os rins têm a função de eliminar substâncias tóxicas endógenas oriundas do metabolismo,
como por exemplo, a uréia e a creatinina. Quanto aos marcadores da função renal responda:
V I- A uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais e cerca de 80 a 90% são reabsorvidos
no túbulo contornado proximal;
V II- Em relação à creatinina, o aumento da sua concentração no sangue reflete uma lesão renal
acima de 50% do mesmo;
V III- O acúmulo de ácido úrico no sangue pode ser por conta do aumento da síntese ou por
defeitos na sua eliminação.
V IV- Na dieta hiperproteica, o clearence de creatinina e a creatinina sérica estão aumentadas.
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A concentração plasmática de uréia é significantemente elevada em todos os casos abaixo,
exceto:
a) Catabolismo proteico exógeno
b) Dieta hiperproteica
c) Desidratação
d) Doenças renais
e) Doença hepática grave
A concentração plasmática de uréia é significantemente elevada em todos os casos abaixo,
exceto:
a) Catabolismo proteico exógeno
b) Dieta hiperproteica
c) Desidratação
d) Doenças renais
e) Doença hepática grave

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