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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DE EXPERIMENTOS DISCIPLINA DE EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA DOCENTE: Profª. Drª. Betânia B. de Bortolli 1 Isadora Agostini Mariah Ruaro Busato Nathália Amorim Fracasse Thaila Borges Victoria Dallagnol Batista PLANEJAMENTO Determinar com antecedência: Como será o experimento Como serão analisados os dados 2 CONTROLE DE QUALIDADE → Orientar o pesquisador e o estatístico sobre cuidados do planejamento, execução e análise dos resultados. Manter o erro experimental em nível aceitável 3 ERRO EXPERIMENTAL → Heterogeneidade: Variação casual, variação ambiental ou, simplesmente, erro. Variância é uma estimativa do erro experimental 4 IMPORTÂNCIA DO ERRO → Para reduzir o QMᴇ: Cuidado no planejamento e execução, uso de UEs mais homogêneas. Se não houvesse o erro, não seria necessário aplicar o testes de hipóteses para chegar numa conclusão 5 AVALIAÇÃO DO ERRO 6 Quanto maior o CV, menor é a precisão do experimento e menor é a qualidade do experimento Tabela. – Ensaios agrícolas de avaliação do rendimento de grão. Gomes (1990) 7 OUTRAS FORMAS DE AVALIAÇÃO Quando menor o CP, mais preciso ou de maior qualidade é o experimento Quanto menor a diferença significativa maior será a precisão do experimento 8 TIPOS DE ERRO EM EXPERIMENTOS 1) Erro aleatório É a variação entre as UEs após retirar os efeitos controlados no experimento. Prejudicado ou favorecido por fatores naturais; Não pode ser eliminado completamente; Responsável pela magnitude do Qme; Influência nas estatísticas F, testes de comparação de média, CV, CP, DMS, etc. Fonte: colegioweb 9 TIPOS DE ERRO EM EXPERIMENTOS 2) Erro sistemático Quando um determinado tratamento é favorecido ou prejudicado em todas as suas repetições. Fonte: Gyphi Ocorre normalmente por descuido do experimentador; O erro é somado ao efeito de tratamento; O erro altera o QMtr, a estatística F e as conclusões. 10 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS Heterogeneidade das unidades experimentais: Variação na fertilidade do solo, nivelamento, plantas daninhas, restos culturais, preparo do solo, etc ; Conhecer a variabilidade das UEs da área experimental, adequando a área experimental ao delineamento escolhido, tamanho e forma de parcela 11 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS b) Heterogeneidade do material experimental: Quando o material que compõe os tratamentos não são homogênios, duas UEs de tratamento não irão representar a mesma coisa. Quando possível homogeneizar o material experimental. 12 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS c) Tratos culturais: Procedimentos necessários ao desenvolvimento da cultura, carpinas, controle de pragas e doenças e adubação. Realizar os tratos culturais de modo homogêneo em todas as UEs do experimento. 13 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS d) Competição intraparcelar: Quando verificamos falhas de plantas dentro da UE, as plantas próximas as falhas competem entre si para crescer, apresentando desenvolvimento diferenciado. Aumentar a densidade de semeadura e deixar todas as UEs com o mesmo número de plantas. E quando não é possível evitar tais perdas, a análise covariância pode ser aplicada. . 14 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS d) Competição intraparcelar: 15 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS e) Competição Interparcelar: Quando os tratamentos são muito diferentes entre si, ao competir com as plantas das UEs vizinhas, um certo tratamento pode ser prejudicado, aumentando o erro experimental. Planejar UEs maiores e colher apenas a área central chamada de área útil, desprezando-se as bordaduras ou áreas vizinhas. 16 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS e) Competição Interparcelar: 17 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS f) Pragas, doenças e plantas daninhas: Ocorrem de modo localizado (manchas ou colônias) como ocorrem de maneira aleatória aumentam o erro experimental. Manter os experimentos livres de doenças, planta daninhas e pragas executando os devidos controles preventivos (desde que esse não seja o objetivo do experimento). 18 PRINCIPAIS FONTES DE ERRO E RESPECTIVOS CUIDADOS f) Pragas, doenças e plantas daninhas: 19 QUALIDADE NA ANÁLISE DO EXPERIMENTO A qualidade da análise dos resultados depende das pressuposições do modelo matemático: Aditividade; Homogeneidade entre as variâncias; Independência; Normalidade. 20 QUALIDADE NA ANÁLISE DO EXPERIMENTO Verificação das pressuposições: Tukey: verifica se são aditivos; Teste de Aleatóridade: confere a independência dos erros; Teste de lliefords: testa a normalidade da distribuição dos erros; Teste de Bartlled: verifica a homogeneidade entre as variâncias. QUALIDADE NA ANÁLISE DO EXP. Distorções significativas Análise não paramétrica Fonte: Cyberfly Outra alternativa: transformação de dados em uma nova escala, de forma que obedeçam as pressuposições do modelo matemático. Falsas conclusões: ocorrem quando as pressuposições não são atendidas. 21 QUALIDADE NA ANÁLISE DO EXP. Tipos de transformações de dados: Raiz quadrada: observações de Yij seguem, aproximadamente, a distribuição do Poisson; Logarítmica: a variância entre as UEs do mesmo tratamento é proporcional à média do tratamento; Transformação arcoseno: normaliza a distribuição dos dados com distribuição binomial. 22 REFERÊNCIA STORCK, L. et al. Experimentação vegetal., 3. Ed. – Santa Maria : Ed. da UFSM, 2016. 200p. 23
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