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GABARITO DE ROTEIRO PROFICIÊNCIA (1)

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Disciplina: Avaliação Proficiência_Pedagogia
Modelo de Prova: Roteiro de Estudos - 15 Questões
Tipo de Prova: RE
Versão da Prova: 1
Código da Prova: 116301
Questão Respostacorreta Gabarito Comentado
1 B
Alternativa correta: I, III e IV, apenas.
LDB Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma
base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura e da economia 
(...) § 5º - Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente,
a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira
moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das
possibilidades da instituição.
2 A
Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas
a II não justifica a I.
 
Dois pontos são fundamentais sobre o direito à Educação na Constituição de
1988. Primeiro, a Constituição inovou, sim, elevando o direito à Educação de
seu caráter meramente declaratório e programático à condição de direito
público subjetivo, conforme se viu acima. Segundo, ficou superada a
perplexidade de não se poder aplicar a lei sob a alegação de falta de
regulamentação. De acordo com o autor, a regulamentação existe, porém,
não nas normas que regem os sistemas de ensino, e sim no diploma legal
que regulamenta os demais direitos da criança e do adolescente, isto é, no
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei federal n. 8069, de 13 de julho de
1990) (Tapai, 2004).
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE e legislação correlata (Lei
n. 8.069, de 13.07.1990). Obra coletiva da Editora Revista dos Tribunais,
com a coordenação de Gisele de Melo Braga Tapai. Revista dos Tribunais,
São Paulo, 2004.
TAPAI, G. de M. B. (Coord.). Estatuto da Criança e do Adolescente e
legislação correlata. São Paulo: Revista dos Revista dos Tribunais, Tribunais
2004. (Lei n. 8.069, de 13.07.1990).
3 B
Alternativa correta: I, II, III, IV e V.
 
É importante perceber somente está incorreto afirmar que a escola é o único
espaço educativo, pois ela é parte de um todo e, não é a única responsável
pela educação do homem. Existem outros espaços que educam e que
humanizam. Entretanto, ainda não são pedagógicos, pois segundo Saviani
(2002), o espaço torna-se pedagógico quando intencional, organizado,
planejado, objetivado, pensado e avaliado. Por isso, é preciso transformar o
modo de conceber a Pedagogia que está na escola e ali permanece,
acrescentando-se outros espaços educativos, educacionais.
Disponível em:
<http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/viewFile/rec.v10i2.35144/
18297>. Acesso em: 09 fev. 2019.
Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II
4 B
justifica a I.
 
A análise das práticas educativas e de avaliação na Educação de Jovens e
Adultos aponta a urgência de se pensar as práticas educacionais a partir da
análise das questões ligadas ao trabalho real dos educadores, à história e à
política, visando à potência de instituir novas normas e produzir outras
formas de subjetividade, próprias do processo vital. Tanto o currículo
integrado quanto a avaliação da aprendizagem podem ser encarados, então,
como "dispositivos pedagógicos". E a presença destes nos espaços
institucionais da educação permite colocar em discussão as relações e as
práticas instituídas, favorecendo o surgimento de estratégias educacionais
implicadas com a transformação dessas relações. Além disso, a análise de
seus efeitos, funcionamento, etc., ajudam a problematizar a produção de
subjetividades na sociedade atual. Quando, então, a proposta de integração
curricular é combinada com a educação de jovens e adultos o seu potencial
analisador sobre a Educação se amplia e seus efeitos ganham contornos
mais nítidos.
 
ANTONIO SALEH AMADO, Luiz. A organização curricular e a avaliação da
aprendizagem como dispositivos pedagógicos: uma experiência em EJA.
Psicol. rev. (Belo Horizonte), Belo Horizonte , v. 22, n. 3, p. 542-557, dez. 
2016 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1677-11682016000300002&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 31 jan. 2019.
5 E
Alternativa correta: I, II, III e IV.
 
O discurso escolar fundamenta-se num tipo de racionalidade intencional, à
medida que o seu campo estratégico de poder-saber articula-se por meio de
intervenções calculadas e projeções que não prescindem a certa
previsibilidade. A educação tem, como condição de existência, a sua
previsibilidade, pois as ações educativas necessitam fundamentar-se em um
horizonte de espera. Este horizonte de espera circunscreve a ação
pedagógica, delimitando o que esta ação deve priorizar na tentativa de
alcançar determinado fim. Isso ocorre de tal forma que, em nosso regime de
verdade, as atitudes pedagógicas são firmadas em pressupostos teóricos
que garantem, ainda que de forma incerta, este ou aquele resultado. Essa
projeção teleológica, por ser imprescindível à prática pedagógica, torna-se a
condição sob a qual uma proposta de ensino fundamenta-se. Assim, o
discurso educacional propõe intervenções no que vê como diferentes
momentos de aprendizagem dos alunos para, posteriormente, dizer se esses
alunos alcançaram, ou não, um determinado estado anteriormente almejado.
É como se existisse uma relação de correspondência entre o que é
projetado, o que se faz de intervenções e o que acontece, o que se passa
com os alunos. É como se fosse possível afirmar que o que se vê nesses
alunos (o que eles fazem ou deixam de fazer) corresponde, exatamente, ao
que se diz deles (o que entendemos que eles fazem ou deixam de fazer). É
a intencionalidade educativa que faz essa correspondência. A crítica à
intencionalidade remete à problemática relação entre as palavras e as
coisas, a qual é parte da crítica ao pensamento da representação.
Resumidamente, pode-se dizer que a crítica ao pensamento da
representação fundamenta-se na impossibilidade de a linguagem
representar os objetos do mundo visível.
 
UBERTI, L. Intencionalidade educativa. Educação e Realidade. Porto
Alegre, v. 38, n. 4, p. 1223-1242, out./dez. 2013. 
Alternativa correta: O pedagogo contemporâneo deve estar atento a
todas às oportunidades de aplicação de sua experiência e entender
6 B
claramente quais são as competências e habilidades que deverão ser
desenvolvidas dentro das diferentes organizações em que vier a atuar.
 
O pedagogo precisa utilizar de todas as oportunidades possíveis para aplicar
seu conhecimento teórico e prático nas diferentes o organizações de
atuação, uma vez que nenhuma forma dogmática de conhecimento deve ser
aceita. Sendo assim, seu papel é de instigar, ensinar e utilizar de todos os
instrumentos possíveis para que desenvolva o senso-crítico desde cedo em
seu alunado.
7 B
Alternativa correta: o objetivo desta é também desenvolver um
pensamento crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e
estratégias utilizadas de modo a reformula-las ou questioná-las,
quando for o caso.
 
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que
podem ser utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo
ou um grupo. A didática faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável
por estudar os processos de aprendizagem e ensino. Os professores e
instrutores utilizam a didática como meio para aplicar modelos de
abordagens que possibilitam o aprendizado dos seus alunos. Em suma, a
didática é o modo como o professor ensina determinado conteúdo para os
discentes, garantindo, através de estratégias, a construção do
conhecimento. No entanto, a didática não deve ser interpretada como uma
prática tecnicista. O objetivo desta é também desenvolver um pensamento
crítico nos formadores, que devem analisar as técnicas e estratégias
utilizadas de modo a reformula-las ou questiona-las,quando for o caso. 
Deste modo, pode-se afirmar que a didática é um estudo reflexivo que, a
partir da capacidade crítica do profissional do ensino, deve auxiliar na
transformação dos métodos didáticos de acordo com o ambiente ou tempo,
por exemplo.
 
FIORENTINI, Dario. Alguns Modos e ver e conceber o ensino da matemática
no Brasil. In: Zetetiké, ano 3, nº. 4, 1995, p.1-37.
PIMENTA, S.G. Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez, 1996.
______. Epistemologia da prática ressignificando a didática. In: FRANCO,
M.A.R.S.; PIMENTA, S.G. (Orgs.). Didática: embates contemporâneos. São
Paulo: Loyola, 2011. p. 15‑42.
Fonte: https://www.significados.com.br/didatica/ Acesso em 31 jan. 2019.
8 C
Alternativa correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é
uma proposição falsa.
 
A institucionalização de leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
de canais de financiamento como o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de parâmetros de avaliação,
como SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior são
fundamentais, a nível estrutural, para o desenvolvimento da educação.
É com estes instrumentos que se consolidam políticas públicas e delimitam
claramente o papel do Estado, suas obrigações, lógicas de intervenção e
articulação da sociedade em prol de um desenvolvimento humano
sustentável.
Alternativa correta: I, II, III e IV.
 
Os modelos de organização e gestão da aprendizagem têm um grande
impacto na planificação e implementação das atividades acadêmicas e na
qualidade e diferenciação dos percursos de aprendizagem dos alunos. O
ensino tem duas dimensões fundamentais, de que derivam as duas tarefas
9 E
principais da atividade do professor: as funções relativas à gestão da classe
e o ensino dos conteúdos dos programas baseado em motivar os alunos,
selecionar e organizar os recursos, avaliar as aprendizagens, os quais
devem ser contemplados no PPP. A gestão da aprendizagem deve iniciar-se
com uma planificação cuidada, logo no início do ano letivo, com vista à
antecipação e prevenção dos problemas. O conceito de gestão da
aprendizagem abarca, dessa forma, todos os aspectos da ação do
professor dentro da sala de aula, desde a organização do contexto e do
ambiente de aprendizagem até à antecipação, regulação e supervisão de
todo o processo de transmissão de conhecimentos, incluindo, por
conseguinte, o domínio que atualmente costuma designar-se por gestão
curricular, constante do PPP.
 
RODRIGUES, Armindo José. A organização e gestão do processo ensino-
aprendizagem no 1º ciclo do ensino fundamental. Rev. bras. educ. espec., 
Marília , v. 11, n. 3, p. 429-444, Dec. 2005. 
10 D
Alternativa correta: I, II e IV, apenas.
 
As peculiaridades das áreas do conhecimento exigem que os docentes
saibam a teoria específica da disciplina em que atuam e também tenham
condições de lançar mão de estratégias para ensiná-la. Nem sempre a
formação inicial se debruça sobre todos esses aspectos. Segundo Libâneo
(2015) isso ocorre tanto nos cursos de Pedagogia quanto nas Licenciaturas.
No primeiro caso, há um foco nos procedimentos, enquanto no segundo
dirige-se demasiada atenção aos conteúdos. Nos dois formatos curriculares,
verifica-se a dissociação entre aspectos inseparáveis na formação de
professores: o conhecimento do conteúdo (conhecimento disciplinar) e o
conhecimento pedagógico do conteúdo (conhecimento pedagógico-didático).
 
LIBANEO, José Carlos. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento
Humano. Educ. Real., Porto Alegre , v. 40, n. 2, p. 629-650, June 2015 . 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-
62362015000200629&lng=en&nrm=iso>. access on 03 Feb. 2019.
 Epub Mar 20, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623646132.
11 A
Alternativa correta: A prática dos jogos e das brincadeiras amplia os
conhecimentos da criança sobre si, sobre os outros e sobre o mundo
que a cerca.
 
A alternativa correta afirma que a ludicidade em sala de aula amplia os
conhecimentos da criança sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que a
cerca. É importante perceber que o objetivo da questão está em fazer
entender que o brincar e o jogar são momentos importantes na vida de
qualquer indivíduo.
Está INCORRETO dizer que com a ludicidade em sala de aula as crianças
desenvolvem linguagem específica dos livros didáticos, pois é através do
lúdico e das atividades atraentes, divertidas, que a criança desenvolve a
atenção e o raciocínio.
Está INCORRETO afirmar que é a ludicidade que prepara o professor para
os métodos pedagógicos que deverá utilizar na sala de aula, pois isso
dependerá da formação teórica e prática desse profissional em sua
academia.
É INCORRETO afirmar que somente ao explorar e manipular cadernos,
lápis, borracha, que as crianças descobrem e agem com as regras, pois
quando exploram e manipulam quaisquer objetos que se dão essas ação e
descoberta.
Está INCORRETO afirmar que as crianças somente aprendem a ser líderes
brincando, pois com os jogos se aprende muito mais do que ser líder:
aprendem a socializar e respeitar regras.
12 C
Alternativa correta: É papel do Ensino Fundamental o desenvolvimento
da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente
natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade. 
 
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
 
BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental.
13 A
Alternativa correta: II, III e IV, apenas.
 
Os movimentos sociais, principalmente os de caráter identitário (indígenas,
negros, quilombolas, feministas, LGBT, povos do campo, pessoas com
deficiência, povos e comunidades tradicionais, entre outros), que, a partir
dos anos de 1980, no Brasil, contribuem para a entrada do olhar afirmativo
da diversidade na cena social. Eles reivindicam que a educação considere,
nos seus níveis, etapas e modalidades, a relação entre desigualdades e
diversidade. Indagam o caráter perverso do capitalismo de acirrar não só as
desigualdades no plano econômico, mas também de tratar de forma desigual
e inferiorizante os coletivos sociais considerados diversos no decorrer da
história. A imbricação entre desigualdades e diversidade tem sofrido
interpretações as mais diversas no contexto das relações de poder, nas
quais se inserem as lutas sociais. São interpretações advindas tanto das
políticas neoliberais que se acirraram no Brasil, nos países latino-americanos
e em outros contextos do mundo a partir dos anos de 1990, quanto das lutas
por identidade e reconhecimento desenvolvidas pelos próprios movimentos
sociais, ações coletivas, organizações de caráter emancipatório e novos
sujeitos sociais no mesmo período.
GOMES, Nilma Lino. Desigualdades e diversidade na educação. Educação
e Sociedade., Campinas , v. 33, n. 120, p. 687-693, Sept. 2012 . Acesso
em 31 Jan. 2019. 
Alternativa correta: Os processos organizativos da sociedade civil
representam a possibilidade do conhecimentoser adquirido em outros
espaços, traduzidos em espaços não formais de educação. Libâneo
refere-se àquelas “atividades com caráter de intencionalidade, porém com
baixo grau de estruturação e sistematização, implicando certamente relações
pedagógicas, mas não formalizadas” [9]. Portanto, atividades de práticas
educativas sociais desenvolvidas, direcionadas e com um objetivo definido. 
 
Os processos organizativos da sociedade civil representam espaços que
proporcionam atividades sem caráter de intencionalidade, estruturação ou
sistematização. INCORRETA, pois as atividades da escolarização NÃO
14 A
FORMAL são atividades com caráter de intencionalidade, porém com baixo
grau de estruturação e sistematização.
Os processos organizativos da sociedade civil representam a intenção de
proporcionar aprendizagem de conteúdos da escolarização informal em
espaços formais. INCORRETA, pois a aprendizagem de conteúdos da
escolarização formal em espaços não formais.
Os processos organizativos da sociedade civil representam a intenção de
proporcionar espaços de atividades sociais direcionadas, com um objetivo
definido para o ensino moral e religioso. INCORRETA, pois as atividades de
práticas educativas sociais desenvolvidas nesses espaços podem ter
variados objetivos e não somente a moral e a religião.
Os processos organizativos da sociedade civil representam a intenção de
proporcionar espaços que implicam a ausência de relações pedagógicas,
formalizadas. INCORRETA, pois os espaços não formais também implicam
relações pedagógicas, porém não formalizadas.
Disponível em: <http://copec.eu/congresses/wcca2014/proc/works/29.pdf>.
Acesso em: 09 fev. 2019.
15 E
Alternativa correta: I, II, III e IV.
 
A educação no período colonial esteve a cargo, não de forma exclusiva, mas
hegemônica, dos padres e irmãos da Companhia de Jesus, durante os anos
de 1549 a 1759, ou seja, desde o ano da chegada dos primeiros jesuítas no
Brasil até sua expulsão pelo Marquês de Pombal. Durante esse tempo, os
cristãos, portugueses ou não, os índios e os negros tiveram em sua
educação a marca dos jesuítas. Na segunda metade do século XVIII a
educação na colônia brasileira, no campo do ensino, apenas foram
estabelecidas as reformas relativas aos estudos menores. Os filhos das
famílias abastadas teriam de completar a instrução de nível superior em
Portugal, onde receberiam as influências da mentalidade predominante,
reproduzindo os ideais da monarquia e da Igreja. O século XIX, por sua vez,
almejava alcançar com a campanha pela universalização da escola primária
e a consequente organização dos sistemas nacionais de ensino. A Primeira
República é assinalada, também, pela propagação do pensamento
renovador da educação. Desde a segunda metade do século XIX, mais
especificamente 1870, as finalidades educativas do ensino primário foram
renovadas e se revelavam por meio de diferentes correntes pedagógicas. Os
novos propósitos traçados para a (e pela) escola primária alteravam
significativamente sua função. Transformando-se a escola do instruir em
escola do educar, repensava-se com profundidade a formação dada ao
aluno.

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