Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
22/04/2019 1 Eletrocardiograma (ECG) de repouso Holter Teste ergométrico Ecocardiograma Radiografia de tórax Verificação da pressão arterial (PA) Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) Avaliar o paciente com um quadro clínico agudo sugestivo de uma miocardiopatia Popular (barato) Não invasivo Fácil realização Não é preditor de futuros problemas cardíacos Detecção de anormalidades já ocorridas (IAM recente) Padrão ouro no diagnóstico não- invasivo de arritmias e distúrbios de condução Célula cardíaca em repouso POLARIZADA ESTIMULAÇÃO Células polarizadas DESPOLARIZAÇÃO Influxo de sódio REPOLARIZAÇÃO Rápido retorno à polarização Contração do miocárdio Automatização 22/04/2019 2 Registrar a atividade elétrica do coração 12 derivações Sinais do ECG Depende da ativação da maior parte das massas atrial e ventricular V. Direito normal não é visto no ECG FREQUÊNCIA CARDÍACA RITMO CARDÍACO ONDAS ELETROCARDIOGRÁFICAS 22/04/2019 3 DESPOLARIZAÇÃO => onda de frequência relativamente alta (onda P e complexo QRS) REPOLARIZAÇÃO => onda de frequência menor (onda T) REPOUSO => linha de base Papel quadriculado Eixo horizontal: tempo Eixo vertical: voltagem Linhas grossas: medem 5mm (0,20 seg) Linhas finas: 1 mm (0,04 seg) Onda P Despolarização dos átrios Não possui mais do que 2,5 mm de altura e 3 mm de comprimento Hipertrofia atrial: alargamento da onda P Repolarização não observada (sobreposição dos ventrículos) 22/04/2019 4 Complexo QRS Despolarização dos ventrículos Maior que a onda P (não mais que 3 mm) Anormalidades: QRS irregulares Onda Q: deflexão negativa Onda R: deflexão positiva Onda S: deflexão negativa Onda T Terceira onda no ECG normal Repolarização nos ventrículos (80%) Conclusão da recuperação ventricular Alterações: Isquemia miocárdica (pontiaguda) Intervalo PR Distância entre o início da despolarização atrial e o início da despolarização ventricular Representa: o tempo do impulso do nó SA para o nó AV Período: até 0,20 segundo (se > = bloqueio AV) Segmento ST Final da despolarização ventricular até o início da repolarização ventricular Linha plana (isoelétrico) Alterações: elevar ou rebaixar o segmento ST (IAM) – potencialmente fatal 22/04/2019 5 1º passo • Identificar as frequências atrial e ventricular • Nº de complexos (freq. Ventricular) ou nº de ondas P (freq. Atrial) em 6 seg e multiplicar 10 2º passo • Medir o intervalo PR • < 0,20 seg (5 quadrados pequenos), se maiores, indicam anormalidade na condução 3º passo • Avaliar o complexo QRS • Identificar QRS longos (> 0,12 seg) – anormalidade sistema de condução (reduz DC e PA) 4º passo • Avaliar a onda T • Inversão (isquemia) e configuração anormal (distúrbios eletrolíticos – hipercalemia) 5º passo • Avaliar o segmento ST • Elevação ou rebaixamento não maior que 1mm 6º passo • Identificar o intervalo RR • Avaliar a regularidade do ritmo – contar ondas R 22/04/2019 6 Uma nova eletrocardiografia foi iniciada em 1961 quando Norman J. Holter introduziu um sistema para gravar o eletrocardiograma (ECG) de um indivíduo, por longos períodos de tempo, durante suas atividades Sistema Holter ECG de longa duração ECG dinâmica Monitorização eletrocardiográfica ambulatorial Holter Confirmação de arritmias como causa de sintomas ocorridos durante as atividades diárias Detecção de isquemia miocárdica Documentação da eficácia terapêutica de agentes antiarrítmicos e anti-isquêmicos Predição de eventos cardíacos futuros Grava em alta e baixa intensidade Gravação em fita cassete ou digitalizada Gravação => 2 ou 3 canais* Redução dos pesos, tamanho dos gravadores e eliminação das partes mecânicas Registra em torno de 100 mil complexos DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Determinação prognóstica Avaliação da resposta terapêutica Avaliação da tolerância ao esforço Avaliação dos sintomas compatíveis com arritmias ao exercício Sensibilidade 50 a 72% Especificidade 69 a 74% Teste de esforço máximo INDICAÇÕES Doenças coronarianas Hipertensão arterial Arritmias Populações sadias ou aparentemente normais CONTRAINDICAÇÕES DAC (instáveis) Arritmias não controladas Miocardites e pericardites agudas Estenose aórtica grave HAS grave Embolia pulmonar Enfermidade aguda Limitação física Intoxicação medicamentosa Gestação 22/04/2019 7 Cicloergômetro (MMSS) ou esteira rolante Monitor de ECG Sistema para traçado de ECG Esfigmomanômetro Estetoscópio Cronômetro No dia do exame -> não utilizar cremes, pomadas ou gel Usar roupa confortável; Não fumar 2 h antes e 1 h após o exame; Dieta normal 2 h antes ou dieta leve 1 h antes do exame -> não deve fazer o exame em jejum; Suspensão de medicação em uso -> critério do médico; Recomenda-se não expor o tórax desprotegido ao sol (até 72 h após o exame) -> irritação da pele no local da colocação dos eletrodos. Protocolo de Bruce Protocolo de Bruce modificado Protocolo de Ellestad Protocolo de Balke Protocolo de Naughton Protocolo de Rampa Mais utilizado Aumentos progressivos de velocidade e inclinação Incremento de trabalho não linear Indicado para diagnóstico e/ou avaliação da capacidade funcional Indivíduos com bom condicionamento Similar ao original Pacientes com baixa capacidade e idosos ESTÁGIO 0 2,7 km – 0% inclinação – 3 min ESTÁGIO 0,5 2,7 km – 5% inclinação – 3 min Elevação da PAD até 120 mmHg (normotensos), 140 mmHg (hipertensos) Elevação da PAS até 260 mmHg Desconforto torácico Alterações eletrocardiográficas de isquemia Ataxia Cianose Palidez Pré-sincope Arritmia ventricular complexa Fibrilação atrial, dentre outros 22/04/2019 8 Função contrátil global do VE -> importante fator de prognóstico em todos os tipos de doença miocárdica ECOCARDIOGRAFIA Função com base nas variações de comprimento do eixo transversal do VE durante a sístole Medidas da dimensão da cavidade e da espessura das paredes do VE ao final da sístole e da diástole Fornecer informações relativas a variações da espessura miocárdica durante a contração muscular Cálculos da FEVE Método de cubo, Teichholz e Simpson A partir das dimensões do VE ao final da sístole e da diástole. Mede o diâmetro diastólico final e o diâmetro sistólico final 22/04/2019 9 DIAGNÓSTICO: Identificação e caracterização da variância no aspecto de estruturas na radiografia de tórax de seu aspecto normal esperado. OBSERVAR: Qualidade do exame Posição do paciente Alterações identificadas Incidência: póstero-anterior (PA) com o paciente em inspiração ICT: (Diâmetro Cardíaco/Diâmetro Torácico) X 100% Valores normais: 40 a 50% RX de tórax 22/04/2019 10 CONFIGURAÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA Curvatura maior do que o esperado Cardiopatias congênitas ou adquiridas -> não específico CONTORNO CARDÍACO Borda esquerda: arco aórtico, artéria pulmonar principal, aurícula esquerdo e porção ventricular esquerda Borda direita: veiacava superior, aorta ascendente e porção atrial direita EDEMA PULMONAR Infiltrados com edema alveolar Hipertensão venosa pulmonar Sinal: indistinção dos vasos pulmonares no lobo inferior POSIÇÃO DO CORAÇÃO Dextrocardia -> coração no hemitórax direita ROTAÇÃO DO CORAÇÃO A dilatação atrial direita, ventricular direita ou ambas -> rotação no sentido horário VASCULARIDADE Equipamentos: Esfigmomanômetro Estetoscópio 22/04/2019 11 DEFINIÇÃO: Método que permite o registro indireto e intermitente da PA durante 24 horas, ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais na vigília e durante o sono. Validados Calibração -> anualmente ou em discrepâncias maiores de 5 mmHg (aparelho x registrada no aparelho de mercúrio) Manguitos 22/04/2019 12 Número mínimo de medidas válidas – 16 na vigília e 8 durante o período de sono Exames com 20% ou mais de exclusões de medidas, manuais e/ou automáticas, são, provavelmente, resultantes de problemas técnicos do aparelho ou falta de colaboração do paciente. ARRITMIA DO NÓ SINOATRIAL Arritmia sinusal Bradicardia sinusal Taquicardia sinusal ARRITMIAS ATRIAIS Flutter atrial Fibrilação atrial ARRITMIAS VENTRICULARES Extra-sístole ventricular Fibrilação ventricular Assistolia Como ocorre Normocárdico; Ritmo irregular; Corresponde ao ciclo respiratório. O que procurar Como proceder Paciente assintomático não requer tratamento; Quando sintomático requer tratamento medicamentoso 22/04/2019 13 Como ocorre FC abaixo de 60 bpm; Ritmo regular; Durante o sono; Atletas; Após IAM que envolve a CD (supre Nó SA). Como proceder Paciente assintomático com sinais vitais estáveis não requer tratamento; Marca-passo permamente O que procurar Como ocorre O que procurar Como proceder FC sinusal acima de 100bpm; FC aumentada requer mais O2; Sinal de isquemia cardíaca maciça (em casos de IAM); Paciente assintomático com sinais vitais estáveis não requer tratamento; Investigar a causa; Medicamentos beta-bloqueadores. Como ocorre O que procurar Como proceder Taquicardia supraventricular; Frequência atrial de 200 a 350 bpm; Raramente ocorre em indivíduos saudáveis (valvopatia mitral grave, doença do miocárdio) Cardioversão elétrica Como ocorre O que procurar Como proceder Vários focos atriais ectópicos; Frequência de 400 a 600 vezes/minuto; “Tremor” atrial; Risco elevado de trombose atrial; Medicamentos para reduzir a frequência; Cardioversão; Como ocorre O que procurar Como proceder Focos ventriculares ectópicos; Pode levar a arritmias mais graves; Medicamentos antiarrítmicos; 22/04/2019 14 Como ocorre O que procurar Como proceder Padrão caótico de atividade elétrica nos ventrículos; “Tremor” ventricular; Parada ventricular e morte; RCP; IOT; Desfibrilação; Como ocorre O que procurar Como proceder Parada ventricular; Parada cardíaca; RCP; IOT;
Compartilhar