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Apostila ar com Linha Residencial 2012 - carrier (2)

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Midea Carrier 
 
2012 
Treinamento 
Linha Residencial 
Pós Vendas 
Sergio Soares 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 3 
 
Sumário 
 
1. Linha Residencial ............................................................................................................. 7 
1.1. Linha WRAC .............................................................................................................. 7 
1.2. Linha SPLIT................................................................................................................ 7 
1.2.1. Split HI WALL .................................................................................................... 7 
1.2.2. Split PISO-TETO ................................................................................................ 9 
1.2.3. Split BUILT IN ................................................................................................. 11 
1.2.4. Split CASSETE .................................................................................................. 12 
2. Eficiência Energética ...................................................................................................... 12 
3. Estudo de Carga Térmica ............................................................................................... 13 
3.1. Dimensionador Virtual ........................................................................................... 14 
3.2. Planilha Carga Térmica ........................................................................................... 14 
4. Seleção do Equipamento ............................................................................................... 17 
5. Procedimentos de Instalação ........................................................................................ 18 
5.1. Cuidados Antes da Instalação ................................................................................ 18 
5.2. Postura, Aparência e Segurança............................................................................ 18 
5.3. Posicionamento da Unidade Condensadora .......................................................... 18 
5.4. Posicionamento da Unidade Evaporadora ............................................................. 19 
5.5. Planejamento do Layout da tubulação de interligação ......................................... 22 
5.5.1. Verificação dos limites da tubulação ............................................................. 22 
5.5.2. Cálculo do Comprimento Máximo Equivalente (CME) .................................. 22 
5.5.3. Determinação dos diâmetros das linhas ........................................................ 23 
5.5.4. Layout da Tubulação ...................................................................................... 24 
5.5.5. Linhas Longas ................................................................................................. 26 
5.5.6. Tubulação de alumínio ......................................................................................... 27 
5.6. Processo de Brasagem ........................................................................................... 28 
5.7. Montagem do Dispositivo de Expansão ................................................................. 30 
5.8. Isolamento térmico da Tubulação ......................................................................... 31 
5.9. Processo de Vácuo ................................................................................................. 31 
5.10. Teste de Estanqueidade ..................................................................................... 34 
5.11. Carga de Refrigerante ........................................................................................ 35 
5.12. Determinação do Superaquecimento ................................................................ 40 
5.13. Alimentação e Interligação Elétrica ................................................................... 42 
5.14. Adaptações e Configurações .............................................................................. 44 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 4 
 
5.14.1. Jamper´s OP6 e OP7 ........................................................................................... 44 
5.14.2. Kit Controle Remoto ........................................................................................... 44 
5.14.3. Kit Degelo ........................................................................................................... 46 
5.15. Testes de Funcionamento .................................................................................. 47 
5.16. Entrega Técnica .................................................................................................. 48 
6. Diagnóstico de Sistemas ................................................................................................ 49 
6.1. Condições básicas de funcionamento ......................................................................... 49 
6.1.1. Temperatura do ar externo .................................................................................. 49 
6.1.2. Tensão de Alimentação ........................................................................................ 50 
6.1.3. Desequilíbrio de tensão entre fases..................................................................... 50 
6.2. Sistema Mecânico ....................................................................................................... 52 
6.2.1. Ciclo Normal (FR) .................................................................................................. 52 
6.2.2. Ciclo Reverso (CR) ................................................................................................ 55 
6.2.3. Pressão de Sucção ................................................................................................ 55 
6.2.4. Pressão de Descarga ............................................................................................ 56 
6.2.5. Superaquecimento ............................................................................................... 57 
6.2.6. Rendimento .......................................................................................................... 58 
6.3. Sistema Eletro-Eletrônico ............................................................................................ 59 
6.3.1. Controle Remoto .................................................................................................. 61 
6.3.2. Receiver ................................................................................................................ 61 
6.3.3. Tensão de Alimentação da Placa.......................................................................... 61 
6.3.4. Sensores de Temperatura .................................................................................... 62 
6.3.5. Motor do Vane ..................................................................................................... 63 
6.3.6. Motor do Ventilador Evaporador ......................................................................... 64 
6.3.7. Capacitores ........................................................................................................... 66 
6.3.8. Compressores .......................................................................................................67 
6.3.9. Motor do ventilador do condensador .................................................................. 70 
6.3.10. Válvula Reversora ............................................................................................... 71 
6.3.11. Termostato Descongelante ................................................................................ 72 
6.3.12. Sensor de nível de água ..................................................................................... 72 
7. Lógicas de Funcionamento das Placas Eletrônicas ....................................................... 73 
7.1. Wrac DUO.................................................................................................................... 73 
7.1.1. Função Autodiagnóstico ....................................................................................... 74 
7.2. Split Hi Wall – Velocidade Fixa .................................................................................. 78 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 5 
 
7.2.1. Proteção contra alta corrente do compressor ..................................................... 78 
7.2.2. Proteção contra congelamento ........................................................................... 79 
7.2.3. Proteção contra alta temperatura no evaporador .............................................. 80 
7.2.4. Função Degelo ...................................................................................................... 81 
7.2.5. Reinício automático ............................................................................................. 82 
7.2.6. Configurações via Jumper´s ................................................................................. 82 
7.3. Split Piso-Teto e Built In ............................................................................................ 85 
7.3.1. Operação de emergência ..................................................................................... 85 
7.3.2. Função Pré-Aquecimento ..................................................................................... 86 
7.3.3. Função Pós-Aquecimento .................................................................................... 87 
7.3.4. Proteção contra sobrecarga no compressor ........................................................ 87 
7.3.5. Proteção contra congelamento do evaporador ................................................... 88 
7.3.6. Proteção contra falha de refrigeração ................................................................. 88 
7.3.7. Função Autodiagnóstico ....................................................................................... 88 
7.3.8. Novos Controles ................................................................................................... 90 
7.4. Cassete ...................................................................................................................... 92 
7.4.1. Operação de emergência ..................................................................................... 92 
7.4.2. Proteção contra baixa temperatura no evaporador ............................................ 93 
7.4.3. Controle de Ventilação no modo Aquecimento.................................................. 93 
7.4.4. Proteção contra alta temperatura do evaporador no modo Aquecimento ........ 94 
7.4.5. Função Degelo ...................................................................................................... 94 
7.4.6. Função auto restart .............................................................................................. 95 
7.4.7. Função Autodiagnóstico ....................................................................................... 95 
7.5. Split Hi Wall – VRF ..................................................................................................... 97 
7.5.1. Segurança no Manuseio ....................................................................................... 99 
7.5.2. Funções Básicas .................................................................................................... 99 
7.5.3. Operação Forçada ................................................................................................ 99 
7.5.4. Proteção contra congelamento do evaporador (FR) ......................................... 100 
7.5.5. Proteção contra alta temperatura no evaporador (CR) ..................................... 100 
7.5.6. Proteção contra alta temperatura do compressor ............................................ 100 
7.5.7. Proteção contra alta temperatura no condensador (FR) ................................... 101 
7.5.8. Função Degelo .................................................................................................... 101 
7.5.9. Função Autodiagnóstico ..................................................................................... 102 
8. Anexos ......................................................................................................................... 107 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 6 
 
 
 
Midea e Carrier - Unidas Pelo Crescimento 
 
Fortalecer as marcas e ampliar a distribuição de produtos na América Latina. Esses são os 
desafios que a Midea e Carrier estão buscando, a partir da formação da joint venture 
anunciada em agosto. A consolidação da parceria está abrindo grandes perspectivas de 
novos negócios, além de ampliar ainda mais a possibilidade de crescimento profissional 
oferecida a todos os colaboradores. 
 
A Midea é uma empresa chinesa, fundada em 1968, que exporta seus produtos para mais 
de 150 países. É a maior fabricante de condicionadores de ar tipo split e de fornos micro-
ondas do mundo e uma das maiores em linha branca. No ano passado, foi classificada 
como a sexta marca mais importante da China. 
 
Todos esses dados mostram como essa união é importante, tendo em vista que a Carrier 
também desempenha papel de liderança no mercado mundial em soluções de alta 
tecnologia em ar condicionado, refrigeração e aquecimento. 
 
A parceria nasce com duas fábricas no Brasil e uma na Argentina para atender à demanda 
dos países da América Latina. Além da qualidade e do compromisso com a 
sustentabilidade, a partir de agora, os clientes da Carrier vão contar com um portfólio maior 
de produtos voltados a oferecer conforto e bem-estar no dia a dia. 
 
Fonte: Jornal Notícias no Ar – Dez 2011 
 
 
 
 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 7 
 
 
1. Linha Residencial 
 
Os assuntos abordados neste Treinamento referem-se à Linha Residencial, a qual 
pode ser subdividida em WRAC e SPLIT. 
 
1.1. Linha WRAC 
 
A linha WRAC (Window Room Air Conditioner) é formada por equipamentos com 
capacidade entre 7500 e 30000 Btu/h, projetados para atender ambientes residenciais, 
com acionamento mecânico ou eletrônico, nas versões FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – 
Ciclo Reverso), 110 e 220V. Os respectivos modelos estão dispostos no Anexo I – Linha 
Wrac. 
 
 
 
 
 
1.2. Linha SPLIT 
 
Os equipamentos do tipo split são subdivididos, segundo sua aplicação em: HI 
WALL, PISO – TETO, CASSETE e BUILT IN 
 
 
1.2.1. Split HI WALL 
 
Os equipamentos Hi Wall foram projetados para ambientes residenciais de pequeno 
porte, com capacidade entre 7500 e 30000 Btu/h, baixo nível de ruído e baixa vazão, 
nas versões FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – Ciclo Reverso). 
 
São disponibilizados os seguintes modelos para facilitar a adequação do 
equipamento às necessidades do cliente em termos de estética e consumo de energia: 
 
- Admiral 
- UP 
- Maxiflex 
 - Hi Wall Carrier 
- Multisplit Hi Wall Carrier 
- X_PowerNo Anexo II – Linha Split Hi Wall, estão dispostos os respectivos modelos. 
 
 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 8 
 
 
HI WALL ADMIRAL 
 
O Hi Wall ADMIRAL, marca SPRINGER, é produzido 
com capacidade entre 9000 e 22000 Btu/h, nas versões 
FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – Ciclo Reverso), 220V / 
60Hz. Sua condensadora 38RY trabalha com descarga 
horizontal e utiliza o R22 como refrigerante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HI WALL UP 
 
O Hi Wall UP, marca SPRINGER, é produzido com 
capacidade entre 7500 e 22000 Btu/h, nas versões 
FRIO ou QUENTE FRIO (CR – Ciclo Reverso), 220V / 
60Hz. Sua condensadora 38K trabalha com descarga 
vertical e utiliza o HCFC – R410A como refrigerante. 
 
 
 
 
 
 
 
HI WALL MAXIFLEX 
 
O Hi Wall MAXIFLEX, marca SPRINGER, é 
produzido com capacidade entre 7000 e 22000 
Btu/h, nas versões FRIO ou QUENTE FRIO (CR – 
Ciclo Reverso), 220V / 60Hz. Sua condensadora 
38RW trabalha com descarga horizontal e utiliza o 
R22 como refrigerante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HI WALL CARRIER 
 
O Hi Wall CARRIER, marca CARRIER, é 
produzido com capacidade entre 7000 e 30000 
Btu/h, nas versões FRIO ou QUENTE FRIO ( 
CR – Ciclo Reverso), 220V / 60Hz. As 
condensadoras 38K, nas capacidades de 7000 
a 22000 Btu/h, possuem descarga vertical 
enquanto que, para a capacidade de 30000 
Btu/h, existe a possibilidade de utilizar 
condensadora com descarga vertical (38K) ou 
horizontal (38X). O refrigerante utilizado é o 
R22. 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 9 
 
 
MULTISPLIT HI WALL CARRIER 
 
As unidades evaporadoras 
42LM, da marca CARRIER, 
foram projetadas para compor 
sistemas múltiplos, onde uma 
condensadora atende duas 
(Bi-Split) ou três (Tri-Split) 
evaporadoras e estão 
disponíveis nas capacidades 
de 9000, 12000 e 24000 
Btu/h. As condensadoras para 
sistemas BI-Split possuem 
capacidades de 18 000 e 
24000 Btu/h e para sistemas 
Tri-Split estão disponíveis nas 
capacidades de 27000, 36000 
e 48000 Btu/h, todas nas 
versões FRIO ou QUENTE 
FRIO ( CR – Ciclo Reverso), 
220V / 60Hz. As 
condensadoras 38LM 
possuem descarga horizontal 
e utilizam R22 como 
refrigerante. 
 
 
 
HI WALL X_POWER 
 
O X_POWER, marca CARRIER, é o primeiro Hi 
Wall com tecnologia INVERTER, disponível com 
capacidades entre 9000 e 22000 Btu/h, nas 
versões FRIO ou QUENTE FRIO (CR – Ciclo 
Reverso), 220V / 60Hz. As condensadoras 38LV, 
possuem descarga horizontal e utilizam HCFC – 
R410A como refrigerante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.2. Split PISO-TETO 
 
Os equipamentos tipo PISO-TETO foram projetados para atender grandes 
ambientes residenciais e comerciais de pequeno porte, com capacidade entre 18000 e 
80000 Btu/h, dispõe de maior vazão de ar, versões FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – 
Ciclo Reverso). 
 
São disponibilizados os seguintes modelos: 
- Space 
- Silvermaxi 
- Modernitá 
 
No Anexo III – Linha Split Piso-Teto, estão dispostos os respectivos modelos. 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 10 
 
 
 
Piso-Teto SPACE 
 
O SPACE, marca CARRIER, é 
produzido com capacidade entre 
18000 e 58000 Btu/h, nas versões 
FRIO ou QUENTE FRIO (CR – Ciclo 
Reverso). Todas as evaporadoras 
são monofásicas 220V / 60Hz. As 
condensadoras de 18000 a 30000 
Btu/h são monofásicas 220V / 60Hz, 
já o 36000 Btu/h podem ser 
monofásico ou trifásico 220V/60Hz. 
As de 48000 Btu/h e 58000 Btu/h são 
trifásicas 220V/60Hz ou 380V/60Hz. 
As condensadoras 38K e 38C 
possuem descarga vertical e as 38X, 
horizontal. 
 
Equipamentos com capacidade até 30000 Btu/h utilizam somente R22 e nas 
capacidades acima, tem-se a opção de R22 (38CCD / 38CQD) ou R410A (38CCE / 
38CQE). 
 
 
Piso-Teto SILVERMAXI 
 
O SILVERMAXI, marca 
SPRINGER, é produzido com 
capacidade entre 18000 e 58000 
Btu/h, nas versões FRIO ou 
QUENTE FRIO (CR – Ciclo 
Reverso). Todas as 
evaporadoras são monofásicas 
220V/60Hz. As condensadoras 
de 18000 a 30000Btu/h são 
monofásicas 220V / 60Hz, já as 
de 36000 Btu/h podem ser 
monofásicas ou trifásicas 
220V/60Hz. As de 48000 Btu/h e 
58000 Btu/h são trifásicas 
220V/60Hz ou 380V/60Hz. As 
condensadoras 38K e 38C 
possuem descarga vertical e as 
38X, horizontal. 
 
 
Piso-Teto MODERNITÁ 
 
O MODERNITÁ, marca CARRIER, é produzido somente 
com capacidade de 80000 Btu/h, e na versão FRIO. As 
evaporadoras são monofásicas 220V/60Hz enquanto as 
condensadoras são trifásicas 220V ou 380V / 60Hz. As 
condensadoras 38CC apresentam descarga vertical e 
trabalham com o R22. 
 
 
 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 11 
 
O cliente tem a opção de utilizar controle remoto com ou sem fio, sendo que os 
mesmos são fornecidos na forma de Kit, conforme codificação abaixo: 
 
 
 
1.2.3. Split BUILT IN 
 
 
Os equipamentos tipo BUIL IN foram projetados para atender ambientes 
residenciais e comerciais de pequeno porte, cuja instalação da unidade evaporadora 
seja embutida, permitindo a utilização de dutos. Estão disponíveis com capacidade 
entre 12000 e 60000 Btu/h, nas versões FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – Ciclo 
Reverso). 
 
 
Built In VERSATILE 
 
O VERSATILE, marca CARRIER, é 
produzido com capacidade entre 
12000 e 60000 Btu/h, nas versões 
FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – Ciclo 
Reverso). Todas as evaporadoras são 
monofásicas 220V/60Hz. As 
condensadoras de 12000 a 
36000Btu/h são monofásicas 220V / 
60Hz, já as de 48000 Btu/h e 60000 
Btu/h podem ser monofásicas ou 
trifásicas 220V/60Hz ou 380V/60Hz. 
As condensadoras 38K e 38C 
possuem descarga vertical enquanto 
nas 38X e 38H a descarga é 
horizontal. O refrigerante utilizado é o 
R22. 
 
 
Os modelos disponíveis do Built In 
VERSATILE estão dispostos no 
Anexo IV – Linha Split Built In. 
 
 
As unidades evaporadoras podem ser 
adquiridas nas versões Standart para 
aplicação em instalações de dutos com 
pressão estática de 3 mmca ou Heavy 
Duty para instalações de dutos com 
pressão estática acima de 3 e abaixo de 8 
mmca. 
 
O cliente tem a opção de utilizar controle 
remoto com ou sem fio, sendo que os 
mesmos são fornecidos na forma de Kit, 
conforme codificação abaixo: 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 12 
 
1.2.4. Split CASSETE 
 
O CASSETE, marca CARRIER, é produzido com capacidade entre 18000 e 48000 
Btu/h, nas versões FRIO ou QUENTE FRIO ( CR – Ciclo Reverso). Todas as 
evaporadoras são monofásicas 220V/60Hz. As condensadoras até 36000Btu/h são 
monofásicas 220V / 60Hz, já as de 48000 Btu/h são trifásicas, 220V/60Hz ou 
380V/60Hz. As condensadoras 38K e 38C possuem descarga vertical. Utiliza o R22 e o 
R410A quando interligada com a condensadora 38CCE. 
 
 
Os modelos disponíveis do cassete CARRIER estão dispostos no Anexo V – Linha 
Split Cassete. 
 
 
 
 
2. Eficiência Energética 
 
 
A Eficiência Energética dos equipamentos é determinada através pelo Coeficiente 
de Eficiência Energética ou COP (coeficiente de performance), o qual relaciona a 
quantidade de calor trocada e a energia empregada para que isto aconteça. Esta 
determinação é feita através de testes em laboratório idôneo indicado pelo INMETRO, 
com base em normas especificas (ARI 210). 
 
 
 
 
A Eletrobrás, em parceria com o Instituto 
Nacional de Metrologia (INMETRO) emite a 
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia 
(PBE) de acordo com o tipo e capacidade do 
equipamento. Os produtos identificados com a 
letra “A” da ENCE recebem o Selo Procel.Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 13 
 
 
Exemplo de tabela de classificação – Condicionador de ar de janela 
 
As tabelas referentes à cada tipo de produto podem ser acessadas no site: 
www.inmetro.gov.br, na opção Produtos e Serviços / Tabela Eficiência Energética. 
 
 
 
3. Estudo de Carga Térmica 
 
 
Carga Térmica é a quantidade total de calor sensível e latente que deve ser retirada ou 
adicionada ao ambiente climatizado para que se mantenham as condições desejadas 
de temperatura e umidade relativa. 
 
A realização de um estudo de carga térmica é um dos pré-requisitos para o bom 
funcionamento de um equipamento, do ponto de vista mecânico (tempo de vida útil) e 
elétrico (consumo de energia), pois indicará a quantidade de calor que o equipamento 
deverá ser capaz de retirar por hora (fluxo de calor), para atender as condições de 
conforto humano de um determinado ambiente. 
 
O fluxo de calor pode ser expresso em Btu/h, Kcal/h, TR ou KW. Para fazer a conversão 
de uma unidade para outra utilize o multiplicador apresentado na tabela abaixo. 
 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 14 
 
 
 
 
Apresentaremos duas ferramentas para a elaboração de um estudo de Carga Térmica: 
 
 
3.1. Dimensionador Virtual 
 
O dimensionador virtual é um software para cálculo de carga térmica, de fácil utilização, 
disponível no site: www.springer.com.br. Neste, o usuário seleciona as condições que 
mais se assemelham ao ambiente em questão e preenche com informações medidas 
(área das janelas e número de pessoas), para obter o valor da Carga Térmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2. Planilha Carga Térmica 
 
Através da ferramenta disposta no Anexo VI – Planilha de Carga Térmica, podemos 
também determinar a capacidade do equipamento com um pouco mais de precisão, 
pois mais fatores são levados em consideração. 
 
Trata-se de uma planilha eletrônica onde deverão ser informados os resultados de 
medições e verificações, nas células em branco. Cabe salientar que para garantir a 
eficácia deste estudo deverá ser feita uma visita ao local e uma pesquisa com os 
usuários sobre características do ambiente a ser condicionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Capacitação Profissional
Linha Residencial 2012 
 
 
 
Necessita-se condicionar 
ambiente mostrado na planta baixa abaixo possui 39 m 
casal e dois filhos. 
 
Em visita ao referido apartamento
seguintes informações
Programa de Capacitação Profissional 
 
EXERCÍCIO 1 
se condicionar o Living de um apartamento na cidade do Rio de Janeiro
ambiente mostrado na planta baixa abaixo possui 39 m 2 e a família é formada por um 
Planta Baixa do Apartamento 
 
 
Em visita ao referido apartamento, foram efetuadas as medições e 
seguintes informações: 
 
Midea Carrier 
Página 15 
na cidade do Rio de Janeiro. O 
e a família é formada por um 
 
as medições e colhidas as 
 
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Linha Residencial 2012 Página 16 
 
Utilizando como ferramenta a Planilha de Carga Térmica (Anexo VI), calcule a 
capacidade do equipamento a ser instalado. 
 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 17 
 
 
 
 
4. Seleção do Equipamento 
 
A seleção do equipamento adequado ao ambiente a ser condicionado depende de 
alguns critérios, os quais deverão ser observados para que o bom funcionamento do 
equipamento seja garantido: 
 
 
ESTUDO DE CARGA TÉRMICA: 
- Determinar a capacidade do equipamento necessário ao ambiente; 
 
REQUISITOS DO CLIENTE: 
- Estética; 
- Nível de ruído; 
- Consumo de energia; 
 
REQUISITOS TÉCNICOS: 
- Aplicação (cada equipamento foi projetado para atender um tipo de ambiente); 
- Condições de instalação (tensão adequada, distribuição de ar, passagem da 
tubulação de interligação, limites de distância e desnível e rede de dreno); 
- Condições de manutenção. 
 
Utilize as informações contidas no site www.springer.com.br. 
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Linha Residencial 2012 Página 18 
 
5. Procedimentos de Instalação 
 
5.1. Cuidados Antes da Instalação 
 
É importante que antes de iniciar o procedimento de instalação, alguns itens sejam 
verificados: 
 
- A capacidade do equipamento é adequada? 
- As unidades sofreram alguma avaria no transporte ou armazenamento? 
- As unidades evaporadora e condensadora são compatíveis? 
- A tensão necessária ao equipamento está disponível? 
- Existe previsão para saída de dreno? 
 
 
5.2. Postura, Aparência e Segurança 
 
Além da competência técnica, é importante que no procedimento de instalação o 
profissional demonstre uma postura adequada, tratando o cliente com cordialidade e 
seriedade, atentando para a pontualidade e asseio na execução das tarefas. 
 
Para a sua segurança, o técnico deverá utilizar os equipamentos de proteção 
individuais recomendados, tais como óculos de segurança, luvas, cinto de segurança, 
equipamentos de proteção próprios para o processo de soldagem. 
 
 
 
IMPORTANTE: LEIA SEMPRE O MANUAL DE INSTALAÇÃO 
 
 
 
 
5.3. Posicionamento da Unidade Condensadora 
 
Ao posicionar a unidade condensadora deve-se tomar os seguintes cuidados: 
 
- Selecionar um lugar onde não haja circulação constante de pessoas; 
 
- Selecionar um lugar o mais seco e ventilado possível; 
 
- Evitar instalar próximo a fontes de calor ou vapores, exaustores ou gases inflamáveis; 
 
- Evitar instalar em locais onde o equipamento ficará exposto a ventos predominantes 
ou chuvas fortes frequentes, umidade ou poeira excessiva; 
 
- Evitar instalar em locais onde 
os ruídos de funcionamento e 
descarga de ar quente possam 
perturbar a vizinhança; 
 
- Obedecer aos espaços 
mínimos recomendados para 
instalação, manutenção e 
circulação de ar; 
 
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Linha Residencial 2012 Página 19 
 
 
- Instalar o equipamento em uma superfície firme e resistente que 
suporte o seu peso; 
 
- Cuidar para que a condensadora fique nivelada; 
 
 
 
- Evitar que a descarga de ar de uma condensadora não seja jogada sobre a tomada de 
ar de outra; 
 
 
 
- Evitar que a descarga de ar seja obstruída; 
 
 
Obs: Para evitar este problema, foram desenvolvidos 
defletores de ar que podem ser instalados nas 
condensadoras 38K. 
 
 
 
- Utilizar calços de borracha para fixação da 
condensadora para evitar ruídos de vibração; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.4. Posicionamento da Unidade Evaporadora 
 
 
Ao posicionar a unidade evaporadora, siga as seguintes recomendações: 
 
- Fazer um planejamento cuidadoso da localização da evaporadora de forma a evitar 
eventuais interferências com quaisquer tipos de instalações já existentes ou projetadas, 
tais como instalações elétricas, de água, esgoto etc...; 
 
- O local escolhido possibilitar a passagem das tubulações de interligação bem como da 
fiação elétrica; 
 
- Evitar proximidade à aparelhos eletrônicos (mínimo 1 m); 
 
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Linha Residencial 2012 Página 20 
 
 
- A evaporadora deve ser instalada em local onde não haja obstáculos ao fluxo de ar 
(entrada e saída). A posição da evaporadora deve ser tal que permita a circulação 
uniforme do ar em todo o ambiente; 
 
 
 
 
 
- Respeitar as distâncias mínimas 
recomendáveis de paredes, teto e piso;- No caso das evaporadoras do tipo Hi Wall, a 
tubulação de interligação poderá sair para 
qualquer uma das direções mostradas na figura 
abaixo, porém deve-se ter muito cuidado ao 
dobrá-la para evitar rompimento ou amassamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Para evaporadoras do tipo Hi 
Wall, utilizar o suporte de fixação 
que acompanha o equipamento, 
bem como as indicações para 
posicionar a furação por onde irá 
passar a tubulação de interligação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 21 
 
 
- A evaporadora 
deverá ser nivelada 
visto que o sistema de 
drenagem de 
condensados é feita 
por gravidade (com 
exceção dos 
equipamentos tipo 
cassete); 
 
 
 
 
 
- Nas evaporadoras do tipo cassete, as quais possuem bomba de condensados, 
respeitar o limite de altura manométrica que a bomba possui; Após atingir a altura 
manométrica, a tubulação deverá ter um declive de 2% na direção do ponto de saída da 
água; 
 
 
 
- Para instalações com mais de uma evaporadora 
cassete em uma mesma rede de dreno, garantir que 
a água consiga seguir um fluxo contínuo em direção 
ao ponto de saída, evitando que a água bombeada de 
uma evaporadora não chegue á outra evaporadora; 
 
 
 
 
 
 
- Garantir fácil acesso para manutenção; Atenção especial nos equipamentos do tipo 
Built In, que, devido ao fato de ficarem embutidas, devem ter prever uma janela de 
inspeção para possibilitar a manutenção preventiva (limpeza do filtro) e corretiva, 
quando necessária. 
 
 
 
 
 
 
 
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5.5. Planejamento do Layout da tubulação de interligação 
 
 
5.5.1. Verificação dos limites da tubulação 
 
Ao planejar o Layout da tubulação, deve-se garantir que esta fique dentro dos 
limites recomendados. Os limites recomendados são apresentados no Manual de 
Instalação, como mostra o exemplo abaixo (Silvermaxi). 
 
 
Limites de instalação para o Piso Teto Silvermaxi 
 
 
Caso os limites de comprimento equivalente ou desnível sejam maiores que os 
valores indicados, as recomendações contidas no ítem “Linhas Longas” (5.5.5) deverão 
ser aplicas. 
 
 
 
5.5.2. Cálculo do Comprimento Máximo Equivalente (CME) 
 
 
O comprimento linear ou real representa o somatório de todos os trechos retos da 
tubulação. 
 
A perda de carga que o fluído refrigerante sofre ao passar por uma conexão (curva, 
joelho, tee...) provoca redução da sua velocidade e este aspecto deve ser considerado 
no planejamento do layout da tubulação. 
Calcula-se o comprimento equivalente aplicando-se a seguinte fórmula: 
CME = CL + (0,3 x nc) 
Onde: 
CME = Comprimento Máximo Equivalente ( m ) 
CL = Comprimento Linear ( m ) 
nc = Número de conexões (curvas, joelhos, tee ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 23 
 
 
EXERCÍCIO 2 
 
Calcule o comprimento linear (real) e o comprimento equivalente para a tubulação 
abaixo e verifique se a mesma está dentro dos limites de instalação para uma Piso Teto 
Silvermaxi de 36000 Btu/h.: 
 
 
5.5.3. Determinação dos diâmetros das linhas 
 
Além do comprimento e do número de conexões, o diâmetro de um tubo interfere na 
perda de carga que o fluído sofre ao percorrê-lo. Logo, também deve ser considerado 
na definição da tubulação. 
 
Uma vez definido o comprimento máximo equivalente, pode-se determinar os 
diâmetros das linhas. Tabelas, como a mostrada abaixo, contidas nos Manuais de 
Instalação, apresentam os diâmetros recomendados de acordo com o comprimento 
equivalente calculado. 
 
 
Tabela dos diâmetros recomendados para a linha SILVERMAXI 
 
Através da utilização dos diâmetros corretos , compatíveis com o comprimento 
equivalente da tubulação, garante-se que a velocidade do fluído refrigerante no interior 
do tubo fique dentro de uma faixa adequada (8 a 12 m/s para linhas de sucção ou 
expansão e 4,5 a 9 m/s para linhas de líquidos). Com isso, conseguimos: 
 
- garantir o fluxo adequado do fluído refrigerante no evaporador; 
- impedir a retenção não planejada de óleo ao longo da tubulação; 
- proteger o compressor contra “golpes” de líquido; 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 24 
 
Em linhas de líquidos (presentes na Modernitá e Built In, cujos dispositivos de 
expansão são instalados na entrada do evaporador), caso os diâmetros utilizados sejam 
menores que os recomendados podem ocorrer um problema denominado Pré-
expansão, que significa uma perda de pressão excessiva que provoca a redução na 
temperatura do refrigerante abaixo da sua temperatura de saturação, fazendo com que 
uma parcela do líquido evapore, antes de chegar ao dispositivo de expansão. 
 
A pré-expansão provoca: 
- Redução na capacidade do dispositivo de expansão; 
- Produção de ruído excessivo; 
- Falta de líquido no evaporador; 
- Perda de capacidade. 
 
 
 
As linhas de sucção são mais sensíveis a erros de 
dimensionamento, pois a mínima perda de carga provoca uma 
diminuição na velocidade de arraste de óleo e consequente falta de 
óleo no compressor, podendo causar sua quebra. 
 
Nos tubos ascendentes verticais, a velocidade é maior no centro do 
tubo, em função disto o óleo tende a subir colado às paredes do 
tubo, ou seja será necessário uma velocidade nominal maior para 
conduzir o óleo de volta ao compressor. 
 
 
 
Perfil de velocidade 
em tubos verticais 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 3 
 
 
Selecione os diâmetros das linhas de sucção e expansão para um equipamento 
Silvermaxi de 36000 Btu/h, utilizando os dados obtidos no Exercício 2. 
 
CME: 
Diâmetro Linha Sucção: 
Diâmetro Linha Expansão: 
 
 
 
 
5.5.4. Layout da Tubulação 
 
Com o objetivo de evitar problemas como a migração de refrigerante na forma 
líquida ao compressor, garantir o retorno do óleo lubrificante ao compressor e evitar 
ruídos de vibração, sugere-se a utilização de layout´s específicos, para os seguintes 
casos: 
 
 
 
 
 
 
 
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Unidade evaporadora acima da condensadora 
 
Nos casos em que o evaporador for instalado acima ou no mesmo nível do 
condensador, deverá ser instalado um U invertido na linha de sucção na saída do 
evaporador com a finalidade de conter a migração do refrigerante na forma líquida para 
o compressor, quando este estiver parado. 
 
 
 
 
O refrigerante quando chega ao compressor, estando este desligado, provoca a 
diluição do óleo e consequentes problemas de lubrificação, como o travamento ou 
quebra do anel do compressor. 
 
 
Unidade evaporadora abaixo da condensadora 
 
Nos casos em que o evaporador for instalado abaixo do condensador, deverá ser 
instalado um sifão na linha de sucção a cada 3 metros de desnível, como forma de 
garantir o retorno do óleo lubrificante ao compressor. 
 
 
 
 
O óleo acumulado no sifão provocará a redução da área do tubo e, 
consequentemente aumentará a pressão antes do sifão até que esta pressão fique tão 
alta que consiga arrastar o óleo acumulado por mais 3 metros, por isso recomenda-se 
sua utilização a cada 3 metros. 
Em relação ao dimensionamento do sifão, o raio de curvatura deve ser igual à 4 
vezes o diâmetro do tubo. Por exemplo, para um tubo de ½” (12,7 mm), o raio de 
curvatura deve ser de 50,8 mm ou cm. 
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Linha Residencial 2012 Página 26 
 
 
A falta de lubrificaçãoprovoca o aumento do atrito mecânico e aumento da 
temperatura do óleo. Se o óleo atingir 177ºC acontece a quebra molecular e o óleo 
carboniza. 
 
As fotos abaixo mostram o interior de um compressor rotativo de uma condensadora 
38XCE018515MS, nele foram encontrados somente 100 ml de óleo, quando o normal 
seriam 600 ml. 
 
 
 
 
Proteção contra ruído de vibração 
 
Em instalações onde a tubulação é muito curta e/ou rígida, corre-se o risco que o 
sistema, em funcionamento, apresente ruído de vibração. 
 
Para evitá-lo: 
 
- Obedeça ao limite mínimo recomendado; 
- Instale um loop em cada tubo, ou 
- Instale um tubo flexível em cada tubo. 
 
 
 
 
5.5.5. Linhas Longas 
 
Quando os valores de comprimento máximo equivalente ou o desnível entre as 
unidades ultrapassarem os limites recomendados (ver item 5.5.1) será necessário a 
aplicação dos critérios de Linhas Longas. No Manual de Instalação existe um capítulo 
dedicado para este assunto. 
 
IMPORTANTE: Estes critérios somente são válidos para equipamento FR (somente 
frio). 
 
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Linha Residencial 2012 Página 27 
 
 
Para a aplicação de Linhas 
longas alguns itens serão 
alterados em relação à uma 
instalação standard, tais como 
diâmetro dos tubos (ver tabela 
abaixo), válvula solenóide de 
bloqueio e separador de 
sucção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exemplo tabela linhas longas 
 
 
5.5.6. Tubulação de alumínio 
 
 
Além do cobre, bastante difundido entre os instaladores, em 2011 foi homologada a 
utilização de tubo de alumínio marca HYDRO ® para interligação de sistemas Split´s 
que utilizam o R22. A liga 3333-0 (alumínio e manganês) apresenta resistência 
mecânica compatível à utilização nestes sistemas. 
 
O principal cuidado que se deve ter em relação à utilização do alumínio para esta 
aplicação reside no fato do alumínio, ao entrar em contato com o cobre e suas ligas 
(latão, bronze) apresenta um fenômeno denominado corrosão galvânica (efeito pilha) 
que corrói as paredes dos tubos. A corrosão somente ocorre na presença de oxigênio 
contido no ar. 
 
Portanto, alguns cuidados devem ser tomados: 
 
 
a) Utilizar porcas de alumínio 
 
Se for usada porca de alumínio para 
conectar um tubo de alumínio à válvula de 
serviço, ou outra conexão de latão, cobrir a 
rosca com fita teflon; 
 
 
 
 
 
b) Isolar a união entre tubo de 
alumínio e porca de latão 
 
Aplicar fita teflon na extremidade do tubo de 
alumínio evitando seu contato, conforme 
mostra a figura abaixo; 
 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 28 
 
 
 
c) Pintar conexões 
 
Para evitar a presença do ar atmosférico nos pontos de 
conexão, recomenda-se a pintura de toda a região; 
 
 
 
 
 
 
d) Usar ferramentas dedicadas 
 
Embora não se enxergue, ao utilizar uma ferramenta mecânica (cortador, 
flangeador, alargador) partículas do material serão depositadas sobre a superfície da 
ferramenta. Por esta razão recomenda-se que se tenha um conjunto de ferramentas 
dedicadas para utilização em instalações com tubo de alumínio; 
 
e) Evitar contato com cimento 
 
O alumínio em contato com cimento também apresenta corrosão. 
 
f) Utilizar conexões LOCRING (VULKAN) 
Existem no mercado conexões desenvolvidas para tubulação de alumínio, 
denominadas Lokring, que utilizam um adesivo e um alicate especial para promover a 
junção entre tubo e a conexão (junta + lokring). 
 
5.6. Processo de Brasagem 
 
Em alguns pontos da interligação entre as unidades evaporadora e condensadora 
se faz necessário a aplicação do processo de brasagem (processo térmico para junção 
de material metálico com a utilização de um metal de adição com ponto de fusão menor 
que o metal base) . 
Algumas recomendações para realizar um bom processo: 
- Prepare os tubos a serem soldados, lixando suas 
extremidades e alargando uma delas quando for unir dois 
tubos com o mesmo diâmetro; 
- Utilize os Epi´s necessários para a realização do processo 
(luvas, óculos); 
- Utilize o processo de nitrogênio passante para evitar a 
oxidação interna; 
 
 
 
 
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Nitrogênio Passante 
O objetivo da utilização de nitrogênio passante durante o processo de brasagem é 
evitar a oxidação interna do tubo. 
 A oxidação ocorre em função da presença de oxigênio em contato com a parede do 
tubo quando este é aquecido. A ação solvente do refrigerante remove o acúmulo de 
óxido de carbono das paredes do tubo e leva este resíduo consigo pelo sistema, 
podendo provocar obstruções ou danificar componentes vitais do compressor. 
Com a passagem do nitrogênio (gás inerte) o ar contido na tubulação será 
removido, logo não haverá oxigênio quando o calor for aplicado e, consequentemente, 
não ocorrerá a oxidação. 
Antes de iniciar a brasagem, recomenda-se aplicar nitrogênio em uma das 
extremidades do tubo e certificar-se que o mesmo está saindo na outra. 
 
Durante a brasagem, a pressão de nitrogênio no interior do tubo não deve ser 
elevada (no máximo 3 psig) e, após concluída, é necessário manter o fluxo de 
nitrogênio até que a parede do tubo resfrie e não exista a possibilidade de oxidação ( 
pelo menos 1 minuto). 
A foto abaixo mostra a diferença entre um tubo soldado aplicando-se nitrogênio 
passante e outro sem a aplicação. 
 
 
 
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Linha Residencial 2012 Página 30 
 
5.7. Montagem do Dispositivo de Expansão 
 
Nos equipamentos dom baixa capacidade, o tipo de dispositivo de expansão 
utilizado é o tubo capilar ( 7,5K a 22KBtu/h) , os quais já saem de fábrica montados na 
unidade condensadora. 
 
Em equipamentos a partir de 30KBtu/h o dispositivo de expansão utilizado é o 
accurator, o qual acompanha a unidade evaporadora. 
 
Um conjunto accurator é formado por um corpo, 1 ou 2 pistões (dependendo da 
versão, 1 para FR e 2 para CR) e duas tampas com retentores. 
 
 
 
 
Os pistões possuem orifício calibrado com a identificação impressa em seu corpo e 
vedação. 
O conjunto accurator deve ser montado, na maioria dos casos, próximo à unidade 
condensadora. Nos equipamentos Built In Versatile com capacidade a partir de 
30KBtu/h e Piso-Teto Modernitá (80KBtu/h) o accurator deve ser montado na entrada 
da unidade evaporadora. 
As informações corretas referentes aos diâmetros dos pistões, à posição dos 
pistões no corpo e da posição de montagem do accurator são apresentadas na Tabela 
– Características Técnicas Gerais do Manual de Instalação do produto. 
Para defini-las é necessário ter os modelos da unidade evaporadora e da 
condensadora. 
Cuidados na Montagem 
a) Verificar o modelo correto da evaporadora e condensadora; 
 
b) Pesquisar no Manual de Instalação o tamanho dos pistões, o sentido que este será 
instalado no corpo (FR ou CR) e o local de instalação (condensadora ou 
evaporadora); 
 
 
 
Características Técnicas Gerais – Sistema de Expansão 
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Linha Residencial 2012 Página 31 
 
 
c) Posicionar os pistões no accurator, 
sempre com o lado da vedação para o 
centro do corpo, cuidando para não 
inverter a posição do pistão (FR) com o 
(CR); 
 
 
 
 
d) Para montar o corpo na linha, cuidar para que a 
seta impressa no corpo do accurator obedeça ao 
sentido de fluxo em funcionamento em ciclo 
normal (FR). 
 
 
5.8. Isolamento térmico da Tubulação 
 
No interior dos tubos de expansão e sucção o refrigerante se encontra a baixa 
temperaturae, se os tubos não forem isolados, a umidade contida no ar irá condensar 
sobre ele provocando gotejamento. Por isso os tubos devem ser termicamente isolados, 
seguindo as seguintes recomendações: 
- Utilize isolamento térmico na forma de tubo, com diâmetro interno referente ao tubo 
utilizado; 
- Certificar-se que os tubos estão tamponados ao montar o isolamento térmico, para 
evitar que resíduos internos do isolamento entrem no tubo; 
- Os tubos devem ser isolados separadamente; 
- Unir os tubos isolados e fazer um acabamento com fita. Junto aos tubos isolados 
poderão passar também o cabo de interligação e a mangueira de dreno, ficando todo 
conjunto com um bom acabamento e promovendo à este maior proteção contra as 
agressões atmosféricas (sol, chuva, resíduos sólidos); 
- Nas instalações onde a interligação for feita externamente à parede, recomenda-se a 
utilização de calhas; 
 
 
5.9. Processo de Vácuo 
 
Vácuo 
Denomina-se vácuo a pressão absoluta abaixo da pressão atmosférica (1 atm). 
 
1 atm = 1 Kgf / cm 2 = 14,7 psi = 0,1 MPa = 1,01 bar = 760 mmHg = 10 mca 
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Linha Residencial 2012 Página 32 
 
Unidades de Vácuo 
Como as pressões que se trabalha neste processo são muito baixas, utilizam-se 
unidades específicas, como o µmHg (micro metro de coluna de mercúrio) e o Torr ( 1 
Torr = 1 mmHg). 
 
 
Objetivos do processo de vácuo 
 
A realização de um processo de vácuo adequado garante que não existirão gases 
incondensáveis nem umidade no interior do sistema. 
 A presença de gases incondensáveis provoca a variação das pressões de 
funcionamento do sistema e redução de sua capacidade. 
A umidade é capaz de produzir efeitos ainda mais danosos, tais como: oxidação das 
partes metálicas, alteração na densidade do óleo e consequente perda de lubrificação. 
Porém o pior efeito resulta da formação de um ácido, quando a umidade reage com o 
refrigerante e o óleo do sistema; este ácido corrói o verniz do bobinado do compressor 
provocando sua queima (compressor em massa). 
Estes motivos fazem deste processo um dos mais importantes para o bom 
funcionamento do sistema. 
 
 
Aplicação 
 
Existe uma relação direta entre a pressão e 
a temperatura de ebulição de uma substância 
(quanto maior a pressão maior a temperatura de 
ebulição). A água entra em ebulição a 100ºC 
quando submetida à uma pressão de 1 atm. 
Logo, para que a água entre em ebulição, com 
uma temperatura mais baixa, é necessário 
reduzir sua pressão; se a pressão ficar abaixo 
da atmosférica atinge-se vácuo. 
 
Recomenda-se atingir pressões entre 250 e 
500 µmHg no interior dos sistemas. Veja na 
Tabela abaixo que neste nível de pressão a 
água entra em ebulição à temperaturas 
negativas ( c/ 250 µmHg a água entra em 
ebulição com – 31ºC). 
 
 
 
 
 
Instrumentos necessários 
 
Para a realização do processo de vácuo se faz necessário um 
bomba de vácuo e um vacuômetro. 
 
A bomba de vácuo deve possuir uma vazão (em CFM) 
compatível ao tamanho do sistema. 
• 1,5 CFM: bomba de vácuo para sistemas domésticos; 
• 3 a 5 CFM: bomba de vácuo para sistemas comerciais; 
• 10 a 15 CFM: bomba de vácuo para sistemas de grande porte 
 
1 CFM (Cubic Feet Minute) = 1 pé 3/min = 1,699 m3/h 
 
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Linha Residencial 2012 Página 33 
 
 
O vacuômetro é o instrumento capaz de medir o 
vácuo e, sem ele não é possível garantir a eficácia do 
processo de vácuo. Nos manifold´s, utilizados em 
campo para o processamento de sistemas, embora 
exista uma escala de vácuo, não é possível verificar se 
o sistema atingiu a faixa recomendada (250 e 500 
µmHg). 
 
 
 
 
 
 
Procedimento 
 
Para efetuar o processo de vácuo na instalação de sistemas split´s, deve-se 
considerar que as unidades saem de fábrica com carga de refrigerante na 
condensadora, logo deve-se fazer vácuo nas linhas e evaporadora. Para tanto, 
recomenda-se utilizar o seguinte procedimento: 
 
a) Conectar a bomba de vácuo à válvula de serviço de sucção da unidade 
condensadora e ao vacuômetro conforme mostrado na figura abaixo. Esta 
interligação pode ser feita com mangueiras, desde que suas vedações estejam em 
perfeito estado, ou tubo de cobre com diâmetro igual ou superior à ¼”. 
 
 
 
b) Certificar-se que as válvulas de serviço da condensadora estão totalmente fechadas; 
 
c) Abrir o registro da bomba de vácuo; 
 
d) Ligar a bomba de vácuo e o vacuômetro; 
 
e) Quando a pressão do sistema atingir a faixa recomendada (250 e 500 µmHg), feche 
o registro, desligue a bomba e verifique a eficácia do processo de vácuo; 
 
 
 
 
 
 
 
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Verificação da Eficácia do processo de Vácuo 
 
O fato de ter-se atingido o valor recomendado (250 e 500 µmHg), não garante que o 
sistema está livre de gases incondensáveis e/ou umidade. 
 
Para verificar a eficácia do processo, após ter-se fechado o registro e desligado a 
bomba deve-se continuar o monitoramento da pressão através do vacuômetro, segundo 
a representação 1 da figura abaixo. 
 
Se a pressão subir um pouco e depois estabilizar, conforme indicação 2 da figura 
abaixo, o vácuo está aprovado, pois o sistema está estanque e seco. 
 
Se a pressão estabilizar em um valor muito superior à faixa recomendada, conforme 
indicação 3 da figura abaixo, indica a presença de umidade no sistema. Neste caso 
será necessário ligar a bomba novamente e reiniciar o processo de vácuo. 
 
Se após 2 horas a pressão não estabilizar em nenhum valor, indica que o sistema 
tem vazamento, segundo a representação 4 da figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5.10. Teste de Estanqueidade 
 
 
Conforme apresentado no item 5.9., é possível identificar se um sistema possui 
algum micro vazamento na verificação de eficácia do processo de vácuo. Por isso, este 
teste pode ser feito antes (para identificar grandes vazamentos) ou depois do processo 
de vácuo (para descobrir o ponto do micro vazamento). 
 
Para este teste utiliza-se nitrogênio, pois o mesmo apresenta características 
favoráveis Para esta aplicação, tais como: ser seco, ter sido acondicionado à alta 
pressão no cilindro, baixo custo (comparado ao refrigerante) e não agredir a atmosfera. 
 
Programa de Capacitação Profissional Midea Carrier 
Linha Residencial 2012 Página 35 
 
Lembrando que, no caso de instalação, existe carga de refrigerante na unidade 
condensadora, portanto o teste será realizado somente nas linhas e evaporadora. 
 
Procedimento de Teste 
 
a) Certificar-se que as válvulas de serviço estão bem fechadas (evitar que o nitrogênio 
entre na condensadora e se misture com o refrigerante); 
b) Conectar a mangueira de alta pressão (vermelha) do manifold à válvula de serviço 
de baixa da unidade condensadora; 
c) Conectar a mangueira de serviço (amarela) do manifold ao regulador de pressão de 
nitrogênio. 
d) Abrir o registro e ajustar o regulador de pressão do cilindro de nitrogênio; 
 
e) Abrir o registro do lado de alta do manifold e deixar entrar nitrogênio no sistema até 
atingir 150 psig; 
f) Fechar o registro de alta do manifold; 
g) Pesquise a existência de vazamento nas conexões e pontos de solda, utilizando 
espuma de sabão; 
h) Caso não encontre, aumente a pressão do sistema para 300 psig e repita a 
pesquisa. 
 
Observações: 
 
Nos equipamentos que trabalham com R410A, recomenda-se testar o sistema com 
550 psig, devido ao fato deste refrigerante trabalha com pressões superiores ao R22; 
 
Para verificar a existência de micro vazamentos através do teste de estanqueidade 
recomenda-se manter o sistema pressurizado por um período de 24 horas; 
 
O nitrogênio varia 1,5 psig para cada 1ºC de variação da temperatura. Por isso, 
recomenda-se anotar pressão e temperatura no início do teste e comparar os valores no 
final; 
 
Uma vez identificado e corrigido o vazamento o processo de vácuo e a verificação 
de eficácia deverão ser refeitos. 
 
 
 
 
5.11. Carga de Refrigerante 
 
As condensadoras saem de fábrica com carga total ou parcial, de acordo com a 
capacidade, por isso, ao realizar a carga de realizar a carga de refrigerante, o Manual de 
Instalação deve ser consultado. 
 
A quantidade de refrigerante está diretamente relacionada com o volume interno do 
sistema, e, como no split pode haver uma grande variação no comprimento das linhas, 
esta carga de refrigerante deve ser ajustada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Condição 1 
 
Nos casos em que a condensadora possuir carga completa e o comprimento linear da 
tubulação não exceder o limite informado no manual, aprovado o processo de vácuo, 
basta abrir as válvulas de serviço da condensadora. 
 
Condição 2 
 
Nos casos em que a condensadora possuir carga completa e o comprimento 
linear da tubulação exceder o limite informado no manual, aprovado o processo de 
vácuo, a carga de refrigerante deve ser completada. 
 
A quantidade de refrigerante que deve ser adicionada (Ct) será calculada da 
seguinte forma: 
 
a) Calcular o comprimento excedente (Ce): 
 
CL = Comprimento Linear (ver item 5.5.1) 
Lim = Limite informado no Manual 
 
Ce = CL - Lim 
 
Por exemplo, se a tubulação tiver comprimento linear de 15 m, e o limite informado 
no manual for de 10m, o comprimento excedente será 5m. 
 
b) Verificar a quantidade de refrigerante por metro excedente; 
 
No manual de instalação a quantidade de 
refrigerante que deve ser adicionada por 
metro de tubulação excedente é informada 
em tabelas, como o exemplo mostrado 
abaixo (38K): 
 
 
 
Por exemplo, se o equipamento instalado for de 18K, será necessário adicionar 20 g 
por cada metro excedente de tubulação. 
 
c) Calcular a carga total de refrigerante a ser adicionada (Ct); 
 
Cad = carga adicional por metro (ver tabela item b) = 20 g/m 
Ce = comprimento excedente (ver item a) = 5 m 
 
 
Ct = Ce x Cad 
 
Ct = 5 m x 20 g/m 
Ct = 100g 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Condição 3 
 
Nos casos em que a condensadora for fornecida com carga parcial ( 1Kg ), como 
mostrado no exemplo abaixo (Space), e o comprimento linear da tubulação exceder o 
limite informado, o cálculo da quantidade de refrigerante a ser adicionada ( Ct ) será o 
seguinte: 
 
 
 
 
a) Verificar na Tabela de Características Técnicas Gerais, contida no Manual de 
Instalação, qual a carga necessária para um sistema com tubulação dentro do 
limite. No exemplo abaixo (Space), um sistema de 36K com 10m de linha, necessita 
de 1950g de refrigerante; 
 
 
 
b) Calcular a quantidade de refrigerante que falta para chegar nesta condição, 
sabendo-se que a condensadora sai de fábrica com 1000g (1Kg). Para o exemplo 
(item a), serão necessários 950g (1950 – 1000). 
c) Calcular o comprimento excedente. Por exemplo, se a instalação tiver 15m de 
linha, o comprimento excedente será de 5m; 
 
d) Verificar a quantidade de refrigerante por metro excedente; 
 
Para um Space 36K, carga adicional deverá ser de 30g/m. 
 
 
 
e) Calcular a quantidade de refrigerante que deve ser adicionada em relação ao 
comprimento excedente. Neste caso, serão 150g ( 5m x 30g/m); 
 
f) A carga total a ser adicionada será a quantidade necessária para chegar na carga 
nominal (950g) mais a quantidade referente ao comprimento excedente (150g). 
Logo será necessário adicionar 1100g 
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Condição 4 
 
Nos casos de manutenção, quando se necessita efetuar a carga completa do 
sistema, deverão ser seguidos os seguintes passos: 
 
a) Após a correção da anomalia (troca de componentes, correção de vazamento), o 
sistema deve ser desidratado (vácuo), seguindo as recomendações do item 5.8; 
b) Verificar na Tabela de Características Técnicas Gerais, contida no Manual de 
Instalação, qual a carga necessária para um sistema com tubulação dentro do limite. No 
exemplo abaixo (Space), um sistema de 36K com 10m de linha, necessita de 1950g de 
refrigerante; 
 
 
c) Calcular o comprimento excedente. Por exemplo, se a instalação tiver 15m de linha, 
o comprimento excedente será de 5m; 
 
d) Verificar a quantidade de refrigerante por metro 
excedente; 
 
Para um Space 36K, carga adicional deverá ser 
de 30g/m. 
 
 
e) Calcular a quantidade de refrigerante que deve ser adicionada em relação ao 
comprimento excedente. Neste caso, serão 150g (5m x 30g/m); 
 
f) A carga total a ser adicionada será a carga nominal (1950g) mais a quantidade 
referente ao comprimento excedente (150g). Logo será necessário adicionar 2100g 
 
 
Procedimento de Carga de Refrigerante 
 
A carga ideal é feita por massa de refrigerante, logo 
deverá ser utilizada uma balança. 
 
 
Após o processo de vácuo ter sido aprovado, e calculada 
a quantidade de refrigerante a ser adicionada, 
recomenda-se o seguinte procedimento: 
 
- Manter as válvulas de serviço da unidade condensadora 
fechadas; 
- Sugere-se a utilização de mini-mangueira, com registro, 
conforme mostrado na figura. Mantenha o registro da mini 
mangueira fechado e conecte a mangueira de baixa 
pressão (azul) nesta e a outra extremidade da mini 
mangueira na válvula de serviço de baixa pressão 
- Conectar a mangueira de serviço (amarelo) do manifold 
no cilindro; 
- Abrir o registro do cilindro, abrir o registro de baixa do 
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Linha Residencial 2012 Página 39 
 
manifold e, em seguida purgue a mangueira junto ao registro da mini-mangueira; 
- Colocar o cilindro na balança de forma que o refrigerante entre na forma líquida (vire o 
cilindro); 
- Zerar a balança; 
- Abrir o registro do engate rápido e monitorar o valor na balança; 
- Quando chegar ao valor calculado, fechar o registro do cilindro; 
 
Como as válvulas da unidade condensadora estão fechadas e as linhas e 
evaporadora estão em vácuo no início do processo, quando o registro da mini-
mangueira for aberta, o líquido entrará e evaporará. 
- Aguardar pelo menos 3 minutos para que o liquido evapore e equalize dentro das 
linhas e evaporador; 
- Abrir as válvulas da condensadora; 
- Ligar o equipamento. 
 
 
Procedimento de Carga de Refrigerante com R410A 
 
O refrigerante HFC-R410A é uma mistura azeotrópica entre o R32 e o R132, que 
passou a ser utilizado como alternativa ao R22, por ser menos agressivo ao meio 
ambiente. Novos equipamentos foram desenvolvidos para trabalhar com o R410A, como 
o Hi Wall UP, o inverter X_Power e a piso-teto Space com condensadora 38CCE. 
 
Algumas características devem ser salientadas, pois influem diretamente nos 
processos de instalação e manutenção: 
 
- O R410A não é miscível com o óleo mineral, por isso os compressores foram 
desenvolvidos para trabalhar com óleo Poliolester; 
 
- Por ser uma mistura o R410A não pode ser misturado à outro refrigerante; 
 
Estas duas características fazem com que um sistema que trabalhe com R22 não 
possa trabalhar com R410A. Assim como, em tubulações que tenham trabalhado com 
R22 haverá a presença de resíduos deste refrigerante e de óleo mineral. 
 
- O R410A possui pressão superior à do R22 
(aproximadamente 60%), por issodeve-se ter 
cuidado com a resistência mecânica dos 
componentes do sistema. Por exemplo, para uma 
temperatura saturada de 50ºC, a pressão de 
descarga para o R22 é de 276 psig e com R410A 
429,3 psig. Por isso, deve-se verificar se a 
espessura da tubulação utilizada é recomendada para suportar a pressão do sistema. 
 
- O R410A é uma substância altamente higroscópica, ou seja, possui grande poder 
de absorção de umidade, por isso o processo de vácuo, descrito no item 5.9, torna-se 
indispensável ao bom funcionamento dos equipamentos que utilizam este refrigerante. 
 
Recomenda-se a utilização de manifold dedicado para utilização em sistemas com 
R410A, os quais dispõem de escalas de pressão e temperatura saturada adequadas, 
conexões com diâmetro diferenciado (as válvulas de serviço das unidades que trabalham 
com R410A possuem conexão com diâmetro diferente das que utilizam o R22) , além do 
fato de evitar a contaminação com R22 e óleo mineral nas suas mangueiras. 
 
 
 
 
 
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- Por ser uma mistura, o R410A deve carregado no sistema na forma líquida, 
seguindo as recomendações do item anterior. Não é recomendado fazer carga parcial 
(em caso de vazamento, utilizar o procedimento descrito na condição 4). 
 
 
5.12. Determinação do Superaquecimento 
 
Denomina-se Superaquecimento o acréscimo de temperatura que o refrigerante 
obtém após entrar em ebulição (vaporizar), no evaporador. 
 
A temperatura que um fluído troca de fase é denominada Temperatura de 
Saturação (Ts), e esta depende da pressão que o mesmo está sujeito. A tabela contida 
no anexo VII, mostra a temperatura que cada refrigerante troca de fase (R22, R407 e 
R410A), de acordo com a pressão. 
 
SA = Tf – Ts 
 
Onde: 
SA = Superaquecimento (ºC) 
Tf = Temperatura do refrigerante na saída do evaporador (ºC) 
Ts = Temperatura de saturação do refrigerante (ºC), tabela Anexo VII 
 
 
Objetivo 
 
O fato de haver superaquecimento em um ponto do sistema indica que só existe 
vapor neste ponto e, através da determinação deste, consegue-se identificar se existe 
muito ou pouco refrigerante na forma líquida no evaporador. Quanto maior o 
superaquecimento menor a quantidade de líquido dentro do evaporador. 
 
A faixa ideal para o Superaquecimento é uma condição de projeto e deve ser 
consultada no Manual de Instalação. Na linha split a faixa de Superaquecimento 
recomendado é de 5 a 7ºC, considerando que o equipamento em condições de norma 
(AHRI 210). 
 
 
 
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Variações nas condições de temperatura e 
unidade internas e externas provocam variação 
no superaquecimento, logo o valor apresentado 
pode estar fora da faixa sem que o equipamento 
ou a carga de refrigerante tenham problemas. A 
tabela ao lado mostra a tendência do 
superaquecimento quando temos variação nas 
temperaturas dos ambientes interno e externo, 
considerando-se a mesma umidade relativa 
(40%). 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento para Determinação do Superaquecimento 
 
a) Instalar um sensor de temperatura no tubo de sucção, próximo à válvula de serviço 
da condensadora. O sensor deve ser isolado termicamente para que a temperatura 
ambiente não interfira no valor medido (Tf); 
b) Instalar a mangueira de baixa pressão (azul) do manifold na válvula de serviço da 
condensadora; 
c) Medir a pressão de sucção após o sistema ter 
funcionado por 20 minutos; 
d) Verificar qual a temperatura de saturação (Ts) do 
refrigerante para a pressão medida. O valor 
referente à temperatura de saturação poderá ser 
obtido na tabela VII ou na escala contida no 
manômetro de baixa do manifold; 
e) Calcular o superaquecimento: SA = Tf – Ts; 
 
Análise do Superaquecimento 
 
 
O superaquecimento é normalmente utilizado para avaliar se a carga de refrigerante 
está adequada. O mesmo indica a quantidade de refrigerante na forma líquida dentro 
do evaporador. 
Considerando-se que o equipamento está trabalhando dentro das condições de norma 
(AHRI 210), pode-se fazer a seguinte análise: 
- Superaquecimento na faixa ( 5ºC < SA > 7ºC) = Carga correta 
- Superaquecimento abaixo da faixa ( SA < 5ºC ) = Excesso de refrigerante 
- Superaquecimento acima da faixa ( SA > 7ºC ) = Falta de refrigerante 
 
IMPORTANTE: Esta análise não se aplica para equipamentos Inverter (HI Wall 
X_Power). 
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EXERCÍCIO 3 
Calcular o superaquecimento para as seguintes condições medidas, considerando que 
o equipamento trabalha nas condições de norma (AHRI 210) e utiliza R22 como 
refrigerante. 
 
Problemas causados por superaquecimento inadequado 
Superaquecimento baixo 
O superaquecimento baixo indica a existência de muito líquido refrigerante no 
evaporador. Nesta situação aumenta o risco de chegar líquido no compressor e 
provocar a sua quebra. 
Superaquecimento Alto 
Com o superaquecimento alto, o refrigerante que retorna ao compressor se 
encontra à uma temperatura acima do normal (projetado), com isso aumenta a 
temperatura no interior do compressor e provoca a alteração da viscosidade do óleo. 
Em casos extremos (vazamento de refrigerante, por exemplo), o óleo pode atingir 
temperaturas acima de 177ºC e carbonizar. As fotos abaixo mostram um exemplo de 
compressor danificado devido ao superaquecimento alto. 
 
 
5.13. Alimentação e Interligação Elétrica 
 
As alimentações elétricas, bem como todas interligações entre as unidades 
condensadoras e evaporadoras devem ser executadas de acordo com a NBR5410 
(Instalações Elétricas de baixa tensão). 
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Os cabos utilizados devem ser de cobre (ou alumínio) com isolação em PVC e 
suportem, no mínimo 70ºC. 
A soma da fiação de alimentação deve suportar uma corrente superior a corrente a 
plena carga das unidades evaporadoras e condensadoras vezes 1,25. 
O disjuntor deve ser inferior a corrente suportada pelo cabo dimensionado. Para 
unidade monofásica utilizar disjuntor bipolar e na trifásica, disjuntor tripolar. 
Na tabela de 
Características Técnicas 
Gerais são fornecidas 
informações referentes ao 
disjuntor recomendado e a 
bitola mínima que deve ser 
usada para um comprimento de até 50m. 
 
A interligação entre unidades 
deve ser realizada conforme 
diagrama apresentado no manual 
de instalação, como o exemplo 
mostrado abaixo: 
 
 
Deve-se utilizar terminais 
nas extremidades dos cabos a 
fim de melhorar o contato nas 
borneiras. 
 
 
 
Todos os equipamentos devem ser 
devidamente aterrados. Alguns 
problemas de mau funcionamento do 
controle eletroeletrônico devem-se à 
falta ou inadequação do aterramento. 
Nos equipamentos Hi Wall Carrier 
Multi, a alimentação das unidades 
evaporadoras e condensadora são 
individualizadas, como mostra seu 
diagrama. 
 
 
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5.14. Adaptações e Configurações 
 
Algumas ações deverão ser realizadas pelo técnico no momento da instalação que 
dizem respeito à adaptações e alterações para que as unidades interligadas funcionem 
de acordo com a necessidade do cliente. Todas as ações descritas a seguir fazem parte 
dos respectivos manuais de instalação. 
 
5.14.1. Jamper´s OP6 e OP7 
 
As evaporadoras 42XQ (Space e Silvermaxi), 42LQ (Modernitá) e 42BQ (Built In) 
deverão ser configuradas quanto ao modo de funcionamento e a forma de religamento. 
 
Estas evaporadoras saem, de fábrica, configuradas para retornar desligada apósum corte de energia. Se o cliente desejar que o equipamento volte ligado, o técnico 
deverá retirar o Jumper da posição OP6 (ver figura abaixo). 
Além disso, saem de fábrica, configuradas para trabalhar em ciclo FR. Quando uma 
evaporadora for interligada com uma condensadora CR (ciclo reverso), o técnico deverá 
retirar um Jumper da posição OP7 da placa eletrônica (ver figura abaixo). Com isso o 
equipamento poderá trabalhar em frio (FR) ou quente-frio (CR). 
A foto mostra a posição dos jumper´s 
na placa eletrônica. 
 
Caso o jumper seja retirado após o 
funcionamento do equipamento, o 
equipamento deverá ser resetado (retirar 
tensão de alimentação e religar) para que a 
configuração seja assumida. 
 
5.14.2. Kit Controle Remoto 
 
As evaporadoras 42BQ e 42LQ, possuem opção de controle remoto com fio ou sem 
fio, sendo que cabe ao técnico a execução dos procedimentos abaixo, no momento da 
instalação. 
 
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Observações: 
 
- Os Kit´s da Modernitá (K42LBLC e K42LBWC) possuem uma saída a mais, referente 
ao motor do Vane; 
- Ns Kit´s com cabo, o comprimento do cabo fornecido é de 10m; 
 
Procedimento de Instalação do Kit Controle: 
 
a) Fixar o kit na lateral do 
equipamento. Nos 
equipamentos 42BQ é 
possível fixar o Kit em 
qualquer das duas laterais, 
conforme mostra a figura 
abaixo (melhor condição); 
 
b) Utilizar o encaixe 
superior e, 
através de dois 
parafusos, fixar 
o Kit à lateral do 
equipamento; 
 
 
 
c) Fixar o cabo de aterramento e encaixar 
o conector do ventilador; 
 
 
 
 
 
d) Conectar o cabo aos sensores que 
acompanham a evaporadora; 
 
 
 
 
 
e) Importante: a posição do sensor de 
serpentina jamais poderá ser alterada, pois dela 
depende o bom funcionamento do equipamento; 
 
 
 
f) Nas evaporadoras 42LQ (Modernitá) 
conectar os cabos branco e laranja que saem do 
painel eletrônico aos cabos do motor síncrono dos 
vanes. 
 
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5.14.3. Kit Degelo 
 
Na instalação das evaporadoras 40KWQ, Cassetes que trabalham com ciclo 
reverso (CR), deve-se ter o cuidado de instalar o Kit Degelo KTER40KW, conforme a 
Folha de Instrução que acompanha o equipamento. Caso o técnico não executar esta 
ação a máquina apresentará o erro E4 (Sensor de degelo com circuito aberto ou em 
curto circuito na unidade externa). 
 
O procedimento recomendado na Folha de Instrução é o seguinte: 
a) Instalar um sensor de 10KΩ nos bornes T3 e E da evaporadora 40KWQ; 
 
b) Conectar o terminal fast-on (fêmea) em um dos cabos pretos do termostato 
descongelante (TD); 
 
c) Conectar o terminal fast-in (macho) e um 
jumper de 60mm no outro, conforme 
mostrado na figura; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) Na condensadora 38KQ, posicione o TD na curva especificada na figura abaixo (de 
acordo com a capacidade do equipamento) 
 
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e) Na, fazer a conexão elétrica do TD de acordo com 
os esquemas elétricos que acompanham o Kit, 
com destaque em vermelho; 
 
f) Na condensadora 38CQ os itens de “b” a “e” 
deverão ser seguidos tomando como base as 
informações contidas na Folha de Instrução. 
 
 
 
 
5.15. Testes de Funcionamento 
 
Recomenda-se a realização de alguns testes e verificações no start-up do 
equipamento, como forma de garantir ao cliente seu funcionando de forma adequada. 
 
Verificação do sistema de drenagem 
Com o equipamento desligado, deve-se 
derramar água na bandeja do equipamento e 
verificar na extremidade do sistema de 
drenagem que esta escoa livremente. 
 
 
 
 Verificação da tensão de alimentação 
A tensão deve estar dentro do limite recomendado. Para a verificação da tensão, 
utilizar o procedimento descrito no item 6.1. 
 
 
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Teste de rendimento 
Pode-se verificar o rendimento de um equipamento através da medição da variação 
de temperatura do ar ao passar pela evaporadora. Um equipamento está rendendo bem 
quando a diferença entre a temperatura do ar de entrada e saída estiver dentro de uma 
faixa de 8 a 12ºC (equipamento funcionando em ciclo normal e em velocidade alta). 
O procedimento adequado está descrito no item 6.2.6. 
 
 
5.16. Entrega Técnica 
 
A Entrega Técnica é o momento em que o técnico passa ao cliente as principais 
informações referentes à utilização do equipamento. 
Recomenda-se que a entrega seja registrada através de um Relatório, contendo as 
informações sobre o equipamento (Modelo, Série, Data Instalação, Nome do Técnico) e 
sobre as medições efetuadas (Tensão, corrente, temperaturas e pressões) com a 
assinatura do cliente dando o aceite do serviço. 
Na Entrega Técnica, o técnico deve: 
- Entregar o Manual do Proprietário; 
- Mostrar as principais funções do equipamento, testando cada uma delas junto ao 
cliente; 
- Recomendar os itens de manutenção preventiva, como a limpeza do filtro de ar e a 
revisão periódica com empresa credenciada; 
- Informar quanto à função Auto Diagnóstico; 
- Informar os critérios de validação Garantia do equipamento (Certificado se encontra na 
última página do manual do proprietário); 
- Informar os telefones de contato com a Central de Atendimento ao cliente; 
 
 
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6. Diagnóstico de Sistemas 
 
 
6.1. Condições básicas de funcionamento 
 
O primeiro passo de um diagnóstico é cerificar-se que existem condições básicas para o 
bom funcionamento do equipamento. O manual de instalação apresenta estas 
condições no formato abaixo. 
 
 
A abordagem sobre a distância e desnível entre unidades, situação 3 da tabela acima, 
foi apresentada no item 5.5.1. Verificação dos limites da tubulação. 
 
6.1.1. Temperatura do ar externo 
 
Os equipamentos da linha residencial foram desenvolvidos e testados segundo 
norma AHRI210, e os valores apresentados nas etiquetas de capacidade (Capacidade, 
corrente e potência elétrica) referem-se à uma condição de temperatura externa de 
35ºC (TBS) e umidade relativa de 40% (TBU de 23,9ºC). a medida que as condições 
externas variam, os valores de capacidade, corrente e potência elétrica variam também. 
Com o sistema trabalhando em Refrigeração, quanto maior a temperatura externa, 
menor a quantidade de calor que o equipamento consegue retirar do ambiente (em 
Btu/h); como a pressão aumenta, o trabalho mecânico do compressor aumenta e com 
isso a corrente aumenta, assim como a potência elétrica, por isso o equipamento 
consome mais energia. Logo existe um limite de temperatura externa para o 
equipamento trabalhar com o mínimo de rendimento e sem comprometer seu 
funcionamento mecânico. 
Com o sistema funcionando em ciclo reverso, ou aquecimento (Heat-Pump), com a 
troca de função dos seus trocadores de calor, se necessita retirar calor do ambiente 
externo, porém, com baixas temperaturas, diminui a troca de calor e aumenta a 
possibilidade de retornar líquido ao compressor, por isso existe a lógica de degelo. 
Porém, se a temperatura externa ficar abaixo do recomendado a quantidade de ciclos 
de degelos aumenta causando desconforto ao usuário. Por isso existe um limite de 
temperatura externa para o equipamento funcionar bem. 
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6.1.2. Tensão de Alimentação 
 
A tensão no ponto de alimentação deve estar dentro do limite recomendado que é