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PARALELO COM O FENÔMENO HISTÓRICO PÓS-ESCRAVIDÃO DO BRASIL E EUA. DOCUMENTÁRIO: A 13ª EMENDA DIREÇÃO: AVA DUVERNAY DOCUMENTÁRIOS SOCIOCULTURAIS ACADÊMICA: IDÊ LOURENÇO DE S. LOPES PROFESSOR: TÁCITO ALVES ARAUJO TURMA: N2 “Estudiosos, ativistas e políticos analisam a correlação entre a criminalização da população negra dos Estados Unidos e o bom sistema prisional do país”. Direção: Ava DuVernay Documentário: A 13ª Emenda 1 Introdução A 13ª Emenda do título se refere à Emenda da Constituição Americana que aboliu a escravidão nos Estados Unidos. É o equivalente à nossa Lei Áurea, só que entrou em vigor aproximadamente uns 25 anos antes. Mas, segundo a diretora Ava Duvernay, o fim da escravidão dos negros nos Estados Unidos foi ao longo do tempo sendo substituído por outras formas de segregação, até culminar com a política do encarceramento em massa. O filme constrói muito bem uma tese, e se baseia em fatos, números e estatísticas assustadoras para provar seu ponto de vista. O tema e as argumentações são polêmicos, como convém a um bom documentário com temática político-social que se preze. O documentário tem bastante agilidade, e além de usar o recurso tradicional de alternar imagens de arquivo com depoimentos, também recorre às letras de raps que denunciam a condição da comunidade negra marginalizada. Os Estados Unidos tem a maior taxa de encarceramento do mundo de 2,3 milhões de pessoas. Abriga 5% da população mundial e tem 25% de prisioneiros detentos. Um a cada quatro negros estão presos na Terra da Liberdade. A 13ª Emenda Constitucional americana torna inconstitucional alguém ser mantido como escravo, há exceções de criminosos. Há uma brecha na Constituição (uma Cláusula que diz: Exceto punição por um crime cometido). Essa linguagem era usada como ferramenta para prender os negros. Era um sistema econômico e o término da escravidão e o fim da guerra civil deixou a economia do sul em frangalhos, quatro milhões de pessoas antes eram propriedade e parte integral do sistema econômico do sul, agora pessoas livres. Com a brecha da 13ª Emenda, depois da Guerra Civil os afro- americanos foram presos em massa, Segundo a Lei todos eram livres, exceto os que praticavam crimes, se alguém fosse criminalizado a 13ª Emenda não a beneficiaria. Pessoas eram presos por crimes insignificantes como vadiagem, eram obrigados a trabalhar para reconstruir a economia do sul. Para continuar explorando os negros usavam o poder de persuasão justificando que os afro- americanos estavam fora de controle e que eram ameaça de violência às mulheres brancas. Todas as figuras as imagens de figuras geniais negras foram substituídas por imagens de negos maus, ambiciosos, ameaçadores que precisavam ser banidos. No nascimento de uma nação muitos brancos queriam contar sobre a Guerra Civil e o seu resultado para apagar a derrota e mostrar como espécie de martírio. Woodrow Wilson, quando em exercício teve uma exibição privada na casa Branca, com imagens degradada e bruta. No filme, os negros são uma ameaça para as mulheres brancas, todos os mitos de homens negros como estupradores se originaram do fato de a elite política branca e a reconstrução do comércio precisava de negros trabalhando. O que é de se ignorar em o nascimento de uma nação foi sua previsão extremamente precisa de como a questão racial funcionaria nos Estados Unidos. O nascimento de uma nação era baseado na KU KLUX KLAN, movimento extremista que aniquilava os negros que queria uma Supremacia Branca. Esse movimento era retratado como uma atividade heroica, movimento criado por D.W.Griffith, para ele era uma grande imagem cinematográfica, usavam um ritual de queimar a cruz, então foi literalmente a vida imitando a arte, retratado de forma romântica, entusiasta e heroica. As consequências vão muito além do simples fato de ser um filme, no início da Era Cinematográfica coma enorme explosão de popularidade que o KU KLUX KLAN teve por coesa de o nascimento de uma nação, houve outra onda de terrorismo. Quadrilha mata dois negros: torturados e enforcados, milhares de afro- americanos mortos por quadrilhas, enforcam os negros com a crença de que haviam cometidos crimes. Na Convenção Nacional Democrata de Nova York em 1924, foi estimado ao menos 350 delegados que fossem de KU KLUX KLAN. A geografia foi moldada por essa Era. Agora os afro-americanos em Los Angeles, Oakland, Chicago, Cleveland, Detroit, Boston, Nova York. Poucas pessoas sabem que os afro- americanos dessas comunidades não se mudaram para esses lugares em busca de oportunidades econômicas, mas sim como refugiados para fugir do terror, traumas geracional, passava de geração pra geração, em Houston, Texas os homens eram marcados no peito e no estômago gravados com canivetes coma marca KU KLUX KLAN, após eram chicoteados e enforcados com uma corrente. A segregação eterna, sair do país, voltar portar armas, aprovaram leis que reelegeram os afro–americanos a um permanente status de segunda classe. Mais de três mil negros não recebem o direito ao voto em Ala, apenas pessoas de cor, ordem da polícia. Essas coisas começaram a pôr em prática a profecia de Griffith que havia feito sobre a questão racial. O medo do crime é central para tudo isso, sempre que havia uma placa “Branca e Negra”, sempre ouvir dizer que um negro não poderia passar pela porta da frente. Todo tempo não se podia votar ou frequentar a escola, era um fardo, uma injúria. Diante da situação os ativistas viram a necessidade de construir um movimento de direitos civis e também de direitos humanos, mas foram tratados na mídia e entre muitos políticos como criminosos, que estavam deliberadamente violando as leis de segregação que existia no sul. Uma justiça tão adiada é uma justiça negada. Uma das táticas mais brilhantes dos direitos civis foi transformar a noção de criminalidade. Pela primeira vez ser preso era algo nobre, segundo professor de história Henri Louis Gates Jr... Ser presos por brancos era o pior pesadelo. Ainda é para muitos afro-americanos o que eles fizeram? Definiram voluntariamente um movimento em torno do ato de ser presos. Mudaram completamente os vários problemas dos negros desses países, os temas que os conecta é a tentativa de ser entendidos como seres humanos íntegros e complexos. O objetivo dos brancos era unificar a nação, o ato dos direitos civis e o de direito ao voto diziam: “finalmente, nós admitíamos que embora a escravidão tivesse acabado em dezembro de 1865, retiramos os direitos dessas pessoas e agora vamos consertar isso”. Pela primeira vez, a promessa de justiça igualitária se tornava ao menos uma possibilidade. O movimento de direitos civis ganhava popularidade, a taxa de crime começava a crescer (geração baby boom) surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Com a mudança demográfica tiveram um aumento da criminalidade, os políticos diziam que o movimento de direitos civis contribuiu para o aumento de crimes e estavam dando liberdade aos negros a serem retribuídos como nação. Abraham Lincon disse: “ninguém está acima da Lei, ninguém está abaixo da Lei”. Executar a lei se quiser ter lei e ordem. Em 1970 nos Estados Unidos, a população carcerária é de 357, 292, na era de Nixon, o crime foi definido pela raça, que era a luta contra o crime, mas era um código conhecida “política do apito do cão”... Se referia ao movimento político dos negros da época Black Power, Panteras Negras, movimento anti- guerra luta contra as mulheres e gays, contra as quais Nixon se sentia obrigado a lutar. Existe um clamor a favor da lei e ordem e Nixon se torna a pessoa que o articula perfeitamente. Os políticos falavam em levantar um clamor contra o maior inimigo público, o problema das drogas perigosas, estava lidando com o vício e a dependênciadas drogas como uma questão criminal em vez de saúde. As pessoas eram presas por portar um pequeno saquinho de maconha e por delitos insignificantes, para eles o inimigo número um era o abuso do uso de drogas. Para resolver a questão das drogas era necessário travar um novo ataque total conhecida como estratégia sulista. Formaram um partido republicano formados por brancos, pobres, trabalhadores, falando em termos sutis e não racistas, um apelo racial levemente velado, falando de crimes ao invés da lei e ordem. A retórica de ser duro foi parte da resposta do movimento de direitos civis, o foco era a guerra contra as drogas, era de prender os negros. Nixon tinha dois inimigos: os esquerdistas e os negros associavam os ricos à heroína e os negros à maconha. Difamavam, faziam buscas nas casas dos negros, mentiam dizendo que haviam achado drogas simplesmente para puni-los. Em 1980, a população carcerária aumentou para 513,900. O presidente Ronald Reagan, esse transformou a guerra contra as drogas em algo literal A guerra moderna foi travada em 1982, Roald usou a sua esposa em uma campanha “Diga não as drogas”, segundo ele , o movimento era um meio de educar as pessoas. Nos anos 80 surge uma nova droga o crack, Steve Youg explica sobre esse tipo de droga, que é perigosa, é mortal. O Congresso estabeleceu uma pena mais severa pelo tráfico do crack, mais do que a cocaína em pó. Normalmente os negros, hispânicos, latinos, recebiam penas mais longas. Reagan, pega o problema da desigualdade econômica da hipersegregação nas cidades dos EUA e do abuso das drogas, criminaliza tudo isso como forma de guerra contra as drogas. Reagan começou uma guerra usando algo a parecer quase genocida, isso foi implementado após o movimento civil, usou o medo, prometendo lei e ordem para vencer as eleições, promessas em cortar impostos dos ricos e colocar todos os usuários de drogas na cadeia tudo com o propósito de ganhar votos. Em 1954, todos diziam pretos, chegando ao ano de 1968, não poderia mais falar isso. Donald Trum queria pena de morte para os adolescentes que cometiam crimes. Em 1990, a população carcerária dos Estados Unidos é de 1, 179, 200, era uma nova geração de democratas Bill Clinton e Al Gore, apoiavam a pena de morte, diziam que deveria colocar mais policiais na rua. Bill Clinton ganha as eleições e queria governar como democrata, 95% dos promotores americanos são brancos. Na era de Bill Clinton acabaram com a condicional. Antes as pessoas tinham prisão condicional, agora se pegar a prisão perpétua, até mesmo por pequenos delitos não terá direito de habeas corpus, mesmo sendo réu primário. Em 1994, investiram 30 milhões de dólares em sistemas prisional. O Projeto de Lei, foi o responsável pela expansão do sistema presidiário. No mesmo ano, Clinton construiu a infraestrutura da militarização que abrange até aos departamentos de polícia rural. Em 2000, a população carcerária dos EUA é 2, 015,200, Clinton admite um erro da lei criminal de 1994 da pena mais longa e essas pessoas estão na prisão sobre lei estadual, mas a lei federal admitiu uma pendência. A população manifestou contra o seu Projeto de Lei de 1994. Em 2001, a população a população carcerária dos EUA é de 878, 400. O movimento Pantera Negra, foi destruído e desmembrado contra o governo todo, reuniram negros, brancos, índios contra os políticos racistas, mas o líder do movimento foi morto Fred Hampton e outro líder Illinois. O Conselho Americano de Intercâmbio Legislativo ( Alec), é um grupo político que criavam leis e davam para os republicanos, Projeto de Lei, incluindo políticos e corporações com voz ativa nas leis. Quase todo projeto de lei do Alec beneficia um membro corporativo, é uma lei que provocou um grande aumento na venda de armas. Através do Alec, a CCA, se tornou a líder das prisões privadas. Hoje é uma empresa privatizada com um negócio milionário, enriquece com a punição. A CCA pôde moldar a política do crime ao redor do país, incluindo não só a privatização da prisão, mas o rápido aumento da criminalização. A CCA se beneficiou diretamente do seu investimento no Conselho de Intercâmbio Legislativo Americano. O povo de certo modo, foi prejudicado por essas políticas devido ao encarceramento em massa, principalmente pessoas de cor. Outra lei que Alec criou foi a SB 1070. O Alec e a CCA pressionaram a aprovação da lei que dava a polícia o direito de deter qualquer pessoa que parecesse imigrante. Encheu as instalações de detenção de imigrantes, o qual beneficiou diretamente o membro do Alec e da CCA. A CCA poderia colher grande benefícios financeira da SB 1070, já que foi projetada para prender um maior número de pessoas Arizona por imigração ilegal. A CCA possui o contrato federal de detenção de imigrantes, rendendo mais de 11 milhões de dólares ao mês. Em 2010, a CCA, deixou o Alec, logo após a NPR, acusando o Alec de fazer pressão pela SB 1070. O Alec fez recentemente o que deveria como estratégia de LP combate ao crime que ficava ao lado da Reforma Política e da Justiça Criminal. O Alec se esforça para privatizar quase todos os aspectos de governo, mas na realidade o que querem é privatizar a condicional e a supervisão do tribunal. Hoje existem empresas privada ganhando por colocar GPS e de pôr um detento na cela. O Alec tem interesses financeiros reais. A empresa SECURUS Tecnologies que fornece serviços telefônicos, liderando 114 milhões de dólares, ligações de um detento para os familiares e amigos custam muito nas prisões estaduais. Também a Aramark, fornecedora de comidas foi acusada de fornecer comidas com larvas. A empresa UNICOR, arrecada 900 milhões de dólares ao ano. Observa-se que os detentos dos EUA, trabalham para diversas marcas, ou seja, o sistema prisional está lucrando com as punições. Há pessoas presas por ser pobres, sem nenhuma condição de sair, por esse motivo permanece na prisão. Nos EUA, se uma pessoa for a julgamento pegará mais ano de cadeia, do que se não forem. A Hellary Clinton em seu discurso disse: ”reformaremos nosso sistema judicial criminal e reconstruiremos com confiança de segurança pública e comunidade”. O presidente Obama foi o primeiro presidente a visitar uma prisão, agora os reformistas diz que vão abraçar a Reforma Criminal. A 13ª Emenda é aclamada como um marco para a liberdade e para a abolição. Uma vez que a cláusula é inserida é uma ferramenta e os que procuram usar essa cláusula é algo poderoso. Depois do fim da escravidão nasceu um novo sistema, o aluguel do condenado, uma nova Reforma da escravidão quando chegou ao fim, surgiu outro sistema Jim Crow, que relegava o afro- americano a um permanente status de 2ª classe, logo, surgiu outro sistema de encarceramento em massa que tira milhões de pessoas negras e pobres aos mesmos direitos ganhos com o movimento de direitos civis. Os negros ainda são considerados inimigos, são revistados, apanhados, presos sem ter feito simplesmente nada. Muitos dizem no contexto atual, se é contra a polícia é contra a lei e a ordem. Para os norte-americanos, o comércio de escravos já era proibido desde 1 de janeiro de 1808, porém os estados do Sul não pouparam de usufruir dos serviços prestados pelos africanos, enquanto os do Norte os enfrentavam. Por essa razão, sucedeu-se um conflito civil no país, que culminou na abolição da escravatura no EUA, anos depois. Mesmo com o fim da guerra civil entre os estados norte- americanos e com o fim da escravidão, os negros do Sul tinham alguns direitos cortados pelas leis locais. O acesso dos africanos em diversos segmentos públicos ainda era negado. Porém a luta dos povos afro-americanos pela igualdade não descansou, e foi defendida até o século XX. Os Estados Unidos recebem esse nome, pois o território deste país é formado por diversos estado,porém nem sempre foram unidos. Em 1820 foi criado um tratado chamado de Compromisso do Missouri, que dividiu os novos territórios do Oeste em estados escravagistas e estados livres em igual número. Do lado Norte, o movimento abolicionista ganhou força e importância, enquanto que no Sul, predominava a ideia de supremacia branca e ambição de manter o modelo econômico. Outra diferença entre essas regiões era a economia, que eram extremamente diferentes. No Norte, industrial e abolicionista, e no Sul, agrária e escravocrata. A abolição da escravatura foi um processo lento e gradual que se estendeu no Brasil ao longo de grande parte do século XIX. A pressão do movimento abolicionista e os distúrbios causados pelas formas de resistência e luta dos escravos forçaram o Império a abolir essa forma de trabalho. Com a Lei Áurea, os negros permaneceram marginalizados na sociedade, uma vez que políticas de integração social e econômica não foram realizadas, e o racismo permaneceu como um problema grave na sociedade brasileira. Com a Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888, aproximadamente 700 mil escravos ganharam a liberdade. A abolição da escravatura no Brasil foi resultado de um processo longo, lento e concluído por meio de muita mobilização popular que pressionou a monarquia brasileira a abolir o trabalho escravo no Brasil. A abolição da escravatura no Brasil pode ser explicada por vários fatores, destacando-se, a luta abolicionista realizada pelos próprios escravos, mobilização de grupos abolicionistas que davam apoio aos escravos e mobilização política de determinada ala da sociedade brasileira. Todas essas diferenças elencadas, não só nos aspectos produtivos, mas também em diferenças de mentalidades, estão diretamente ligadas à questão da escravidão. O orgulho pela plantation sulista, a posse de escravos, os problemas produtivos, tudo remete à escravidão, fator que se pretendeu colocar como força matriz da Guerra Civil. Comparando entre os processos de abolição da escravatura dos Estados Unidos e do Brasil. Mais do que pontuar duas situações alocadas no século XIX, o assunto pode abrir caminho para outras questões que se desenvolveram ao longo do tempo, atingindo os dias atuais. Assim, podemos fazer duas citações que falam sobre as características dos processos de abolição desenvolvidos no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, por outro lado, comentando a Lei Áurea, que aboliu o cativeiro em 1888, Joaquim Nabuco, um abolicionista, afirmou que o triunfo da causa da abolição “podia ser seguido, e o foi, de acidentes políticos, até de revoluções, mas não de medidas sociais complementares em benefício dos libertados, nem de um grande impulso interior, de renovação da consciência pública”. Mediante essas duas considerações podem levantar interessantes contraposições com relação às experiências brasileira e norte-americana. No primeiro trecho, estabelece que o fim da escravidão nos Estados Unidos estivesse ligado a uma cisão entre as elites do Norte e do Sul. A primeira, observando a escravidão como um entrave ao desenvolvimento de uma sociedade liberal e capitalista; e a segunda, tendo na exploração do trabalho escravo o sustentáculo da sua produção de riquezas. Sob tal aspecto, realizando já uma comparação, percebe-se que essa cisão radical interna das elites não aparece na abolição brasileira. Quando extingue a escravidão do Brasil, já vivíamos um contexto social e econômico em que tal prática já não se mostrava tão interessante a uma parcela significativa das nossas elites. Desse modo, vemos uma diferença entre as duas experiências, que se aproximam no fato das elites serem as promotoras fundamentais da abolição. Nos dois casos, percebemos que a ausência de um projeto nítido de inserção do negro perpetuou culturalmente e economicamente a exclusão que antes se assentava por meio da escravidão. Em outras palavras, isso significa que as sociedades pós-escravista brasileira e norte-americana, por muito tempo, remodelaram e instituíram práticas diversas que permitiam a continuidade da exclusão do negro.
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