Buscar

Fungos e suas Patologias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fungos e suas Patologias
Os fungos são geralmente reconhecidos, primeiramente, pela sua capacidade de decompor a matéria orgânica. Além dessa função, algumas espécies são capazes de provocar infecções, tanto em plantas quanto em animais. são eucariontes e heterotróficos, podendo ser unicelulares e pluricelulares. Existem fungos que podem ser agentes decompositores se alimentando de matéria orgânica viva ou morta, atuando na decomposição, dos nutrientes que estão presentes nos organismos mortos e são liberados na natureza servindo de alimento para outros seres. Outros podem ser usados na fabricação de medicamentos, pois alguns fungos produzem compostos capazes de matar bactérias, existem aqueles que causam doenças nas plantas, animais e seres humanos e os que são usados na alimentação humana.
Em humanos, as infecções fúngicas não costumam evoluir para quadros mais sérios de complicação. Entretanto, quando se trata de alguém com a imunidade comprometida, como portadores do vírus HIV, diabéticos, transplantados, etc., podem ser devastadores e, inclusive, provocar a morte, em curto espaço de tempo.
As doenças causadas por fungos, popularmente, são conhecidas por micoses. Principalmente aquelas que atacam locais visíveis, como cabelos, unhas e a pele, de modo geral.
Muitos fungos vivem, de forma harmoniosa, em nosso corpo. Entretanto, situações que propiciam sua superpopulação podem provocar problemas. 
O tratamento de doenças fúngicas costuma ser mais demorado que o de uma infecção bacteriana, por exemplo; e as chances de reincidir também são maiores. Assim, evitar situações que propiciam a proliferação de tais organismos, como calor e umidade excessivos, e alta ingestão de açúcares, no caso de fungos que se encontram internamente no organismo; são algumas medidas para evitar tais ocorrências.
Transmissão
A contaminação por fungos pode acontecer em diversos locais. Entretanto, há alguns que possuem maior incidência. Locais públicos, que ficam constantemente úmidos, como banheiros, chuveiros, saunas e áreas de piscina estão entre os que registram o maior número de contágio de doenças transmitidas por fungos.
Além disso, boa parte dos fungos ficam presentes no ar e são dissipados pelas pessoas que já estão contaminadas e os lançam ao ambiente pela própria fala, tosse ou espirros.
Gestos simples, que parecem inofensivos, podem fazer com que os indivíduos sejam contaminados por doenças fúngicas. Andar descalço, compartilhar materiais de manicure e pedicure, permanecer muito tempo com roupas molhadas e o contato direto com pessoas doentes são algumas das formas de transmissão mais comuns.
ONICOMICOSE 
A onicomicose definida como infecção fúngica ungueal representa 20% das doenças das unhas e é uma das mais freqüentes causas de onicopatias em todo o mundo. Na Austrália, Inglaterra e nos Estados Unidos, a prevalência é estimada em torno de 3% do total da população em geral, elevando-se para 5% com o aumento da idade acima dos 55 anos. 
   Existe uma diversidade de formas clínicas de onicomicoses e agentes etiológicos que podem ser dermatófitos, leveduras e fungos e não dermatofíticos. A maioria dos autores diagnostica como agentes mais freqüentes os dermatófitos (80 a 90%), Seu tratamento é considerado dificil e demorado, e muitas pessoas que são portadoras destes fungos não vão atrás do tratamento correto.
Formas de manifestação
Deslocamento da borda livre: esta é a forma mais freqüente. A unha se desprende do seu leito, normalmente começando pelo canto, ficando ôca. Pode ocorrer aglomeração de material sob a unha
Espessamento: as unhas ficam mais espessas, endurecidas e grossas. Pode estar associada à dor e apresentar aspecto de “unha em telha” ou “unha de gavião”.
Leuconíquia: são manchas brancas na superfície da lâmina ungueal.
Destruição e deformidades: a unha torna-se frágil, quebradiça, rompendo-se na parte anterior, ficando deformada.
Paroníquia (unheiro): o contorno da unha inflama, ficando dolorida, inchada e avermelhada. O resultado disso é uma unha ondulada, que apresenta alterações em sua superfície.
Prevenção
A prevenção é feito por meio de adoção de determinados hábitos higiênicos, como por exemplo, evitar a umidade nos pés por muito tempo. O uso de sapatos fechados que atrapalham a ventilação e o contato dos pés com chão de locais públicos, como banheiros, piscinas e saunas, também são fatores de risco.
Aconselha-se o uso de meias de algodão, pois estas absorvem melhor a umidade dos pés quando comparada com as meias de nylon, bem como a exposição dos calçados ao sol, pois os raios ultravioletas dificultam o desenvolvimento de fungos.
Tratamento
O tratamento pode ser local (cremes, soluções ou esmaltes), sistêmico ou combinado. A escolha da terapêutica irá depender do quadro clínico apresentado pelo paciente. A melhora demora ser observada, devido ao lento crescimento das unhas; as unhas dos pés demoram até 12 meses para se renovar por completo, sendo que o tratamento deve ser mantido por todo esse período.
CANDIDIASE 
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida, geralmente Candida albicans. E pode afetar a pele, unha, órgãos genitais, garganta, corrente sanguínea e boca. Apesar de maior número de casos em mulheres, também existem casos de candidíase no homem.
Causas
O principal causador da candidíase vaginal é o fungo Candida albicans. Esse fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. No entanto, alguns fatores podem levar ao seu desequilíbrio no organismo, levando o fungo a se reproduzir e a causar sintomas. Como a região genital feminina é quente e úmida, é uma região mais propícia para o fungo se propagar.
Prevenção
O fungo a candidíase prefere locais úmidos, por isso a vagina é um local tão comum para essa infecção. Frequentar piscinas, ficar muito tempo com roupas de banho molhadas ou mesmo não secar corretamente a região genital pode propiciar uma candidíase vaginal.E outa forma de prevenção e o uso de camisinha no ato sexual mesmo a candidíase não sendo uma DST ela também e causada tendo relações sexuais.
Tratamento 
A microbiota vaginal é formada por diversas bactérias. Algumas delas são aliadas do organismo e ajudam a conter as bactérias e fungos que podem ser nocivos. No entanto, antibióticos de largo espectro - aqueles que são eficazes contra uma ampla gama de bactérias - podem matar essas bactérias saudáveis na sua vagina, o que pode levar ao crescimento de leveduras, como o fingo da candidíase vaginal.
PENICILIOSE
A peniciliose é causada por um fungo dimórfico oportunista chamado Penicillium Marneffei, a infecção desse fungo causa risco de vida pois ele afeta todo o organismo.
 Esse fungo costuma afetar pacientes com AIDS e pessoas que residem ou visitam o sudeste da Ásia e o sul da China constantemente. Algumas investigações cientificas, sugerem que a contaminação surge a partir da inalação de esporos por meio de fontes ambientais, como por exemplo o solo.
Sintomas
Geralmente os pacientes com peniciliose, inicialmente apresentam uma febre baixa, perda de peso e algumas lesões na pele. A doença pode se espalhar por diversos órgãos, como fígado, pulmão, rim, entre outros.
Tratamento
Geralmente o médico passa medicamentos antifungicos para combater a doença,causo n surta efeito,sera marcada uma cirurgia para remoçao do fungo 
Prevenção 
  
Não visitar países da Ásia e países do sul da china, e ficar longe de ambientes úmidos da que eles atraem esse fungo.
PNEUMOCISTOSE
Causada pelo fungo unicelular Pneumocystis jirovecii, a pneumocistose é uma infecção oportunista que pode provocar em pessoas saudáveis tosse seca, progredindo para problemas respiratórios mais graves.
Já em pacientes com AIDS, o fungo tende a ser pior, pode levar a problemas mais sérios como perda de peso, mal-estar, diarreia, tosse seca, falta de ar e febre.
Há também outros perfis que também são bastante suscetíveis a tal infecção, comocrianças que sofrem de desnutrição, crianças com deficiências imunológicas primarias, pacientes com câncer e pacientes transplantados.
Sintomas
Dispnéia subaguda (falta de ar).
Dor torácica intensa (que faz desenvolver um pneumotórax).
Fadiga.
Febre.
Perda de peso.
Respiração acelerada.
Sibilos (como nos casos de asma, é um ruído respiratório anormal).
Suores noturnos.
Tosse seca.
Tratamento
Geralmente, a pneumocistose é tratada com medicamentos específicos para combater esse micro-organismo, podendo ser:
Corticóides (se PO2 < 70 na gasometria), para combater a inflamação.
 Cotrimoxazol (Bactrim ou Septrin), considerado o mais eficaz.
 Clindamicina + Primaquina.
Dapsona.
Pentamidina (aerossol).
Trimetroprim-Sulfametoxazol*.
 Se não tratada, a pneumocistose pode levar à morte.
HISTOPLASMOSE
É uma infecção causada pela inalação de esporos de um fungo que é encontrado frequentemente em fezes de pássaros e de morcegos. A histoplasmose é mais comumente transmitida quando esses esporos se espalham pelo ar, muitas vezes durante a limpeza ou demolição de projetos.
Quando a pessoa respira próxima aos ambientes infectados, o microrganismo é inalado e infecta o corpo humano. Mas, apesar de ser adquirida por vias respiratórias, a doença não é transmissível entre humanos.
Causas
O causador da hitoplasmose é o fungo Hitoplasma capsulatum. Este fungo é frequentemente encontrado nas fezes de pássaros ou morcegos. Quando os esporos destes fungos microscópicos são inalados, algumas pessoas desenvolvem a hitoplasmose que é semelhante à pneumonia. Não são todos que inspiram os esporos que desenvolvem a doença. Os esporos podem se espalhar pelo ar em projetos de demolição em áreas que contêm morcego ou excrementos de pássaros. Os esporos podem viajar centenas de metros.
Tipos
Histoplasmose aguda ou a curto prazo: Esse tipo geralmente é leve e raramente causa complicações. A maioria das pessoas infectadas por esta doença não desenvolve sintomas.
Histoplasmose crônica ou a longo prazo: Este tipo de doença é menos frequente do que a aguda. Em pessoas com o sistema imunológico comprometido, este tipo pode ser um risco à vida.
Sintomas
A maioria das pessoas não desenvolve sintomas. Contudo, quando os sintomas aparecem, os mais possíveis são:
Febre
Tosse seca
Dor no peito
Dor nas juntas
Inchaço vermelho nas pernas.
Em casos mais severos, os sintomas são:
Suar muito
Falta de ar
Tosse com sangue.
Quando já está disseminada a histoplasmose causa inflamação e irritação. Os sintomas podem incluir:
Dor no peito, causada por inchaço ao redor do coração
Febre alta
Torcicolo e dores de cabeça, inchaço ao redor do cérebro e da medula espinhal
Tratamento
Os medicamentos mais utilizados no tratamento são o itraconazol por um período de 6 a 12 semanas ou a anfoterícina durante 12 semanas.
ASPERGILOSE
É uma doença pulmonar causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, amplamente encontrado na vegetação. Regularmente respiramos esporos de aspergillus que em pessoas saudáveis geralmente é benigna e sem sintomas, exceto em pacientes imunodeprimidos, que causa pneumonia e formam bolas de fungos nos pulmões (aspergiloma).
Causa
Os Aspergillus fumigatus crescem no ser humano em formas multicelulares filamentosas, as hifas septadas, formando um micélio. Cada hifa tem 4 micrómetros de diâmetro e muitos mais de comprimento, frequentemente dividindo-se em ramos. Na natureza são muito comuns e capazes de crescer livremente, alimentando-se de detritos orgânicos como plantas em decomposição.
O A.fumigatus é a causa mais frequente de aspergilose, mas outras espécies como o A.flavus, A.niger, A.nidulans ou A.terreus também causam a doença.
Progressão e sintomas
A manifestação mais frequente é a aspergilose pulmonar. Os micélios crescem em bolas, denominadas aspergilomas, geralmente assintomáticos excepto pela hemoptise (tosse com sangue) ocasional; ou então produzem pneumonia disseminada crônica com expectoração, tosse e falta de ar. As infecções do olho devido a feridas não tratadas leva quase sempre à perda desse órgão de visão. A doença é geralmente controlada excepto nos imunodeprimidos.
Em doentes com SIDA/AIDS, o fungo não é controlado no pulmão e dissemina-se pelos órgãos de forma rápida. A aspergilose cerebral, cardíaca ou da medula óssea resultam quase sempre em morte se não tratadas, devido a hemorragias e enfartes múltiplos nos órgãos.
A micotoxicose é devida à ingestão de comida contaminada, com vómitos, diarreia e náuseas.
O Aspergillus pode ainda causar reacções alérgicas sem se multiplicar ou infectar a pessoa, como asma e rinite alérgica. A constante exposição ao fungo pode levar a recções do sistema imunitário agressivas na ausência da sua multiplicação, por vezes resultando em problemas pulmonares após muitos anos.
Tratamento
O tratamento geralmente é feito com um antifúngico triazólico como Voricanazol.
PANO BRANCO
O pano branco, também conhecido como micose de praia ou pitiríase versicolor, é uma doença de pele causada pelo fungo Malassezia furfur, que produz uma substância chamada ácido azeláico, que impede a pele de produzir melanina quando exposta ao sol. Assim, nos locais onde o fungo está, a pele não fica bronzeada como o resto do corpo, levando ao surgimento de pequenas manchas brancas.
Este tipo de infecção por fungo é mais comum em climas quentes e úmidos, sendo, por isso, muito frequentem em vários locais do Brasil.
Sintomas
Os sintomas mais frequentes de pano branco na pele são:
Manchas circulares amareladas ou esbranquiçadas;
Descamação da pele;
Manchas brancas que aumentam lentamente de tamanho;
Manchas que desaparecem após o verão.
Estas alterações da pele podem aparecer mais frequentemente no peito, pescoço, couro cabeludo e braços e, em muitos casos, as manchas podem ser muito leves.
Além disso, também existem casos em que as manchas podem causar alguma coceira, especialmente durante o verão.
Tratamento 
O tratamento para o pano branco é feito com o uso de pomadas antifúngicas, como:
Econazol;
Cetoconazol
Terbinafina.
Geralmente, estas pomadas devem ser aplicadas entre 3 e 21 dias, antes de dormir, de acordo com as indicações do dermatologista.
Nos casos mais persistentes, em que as manchas não melhoram apenas com o use das pomadas, o médico pode receitar o uso de antifúngicos em comprimidos, que ajudam a eliminar os fungos em todo o organismo, tendo um efeito mais forte que as pomadas.
Possíveis causas do pano branco
O pano branco é causado pelo desenvolvimento do fungo Malassezia furfur na pele e, por isso, pode surgir em qualquer pessoa. No entanto, esse fungo é mais frequente em casos de:
Calor em excesso;
Oleosidade da pele;
Excesso de suor na pele;
Pré-disposição genética.
Além disso, pessoas com o sistema imune enfraquecido, como crianças, idosos ou com doenças autoimunes, como HIV, lúpus ou artrite reumatoide, também têm maiores chances de ter esta infecção da pele.
	
Parasitismo
É uma relação entre espécies em que uma delas favorece a outra, fornecendo nutrientes e condições fisiológicas. Ao longo do tempo, essa relação vai se adaptando de modo que haja a preservação das espécies envolvidas. 
É preciso lembrar que se o parasito levasse a total destruição o seu hospedeiro, isto causaria também a sua destruição.
CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS QUANTO AO NÚMERO DE HOSPEDEIROS:
 Monoxenos: contém 1 hospedeiro
Heteroxenos: contém 2 hospedeiros
CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS QUANTO AO NÚMERO DE CÉLULAS:
 Unicelulares: 1 células e são os protozoários
 Pluricelulares: várias células e são os Helmintos 
CLASSIFICAÇÃO DOS PARASITOS QUANTO A SUA LOCALIZAÇÃO NO HOSPEDEIRO:
 Endoparasito: Quando fica no interior do hospedeiro
 Ectoparasito: Quando fica na parte externa do hospedeiro
Protozoários e suas Patologias
Os protozoários são microrganismos simples, unicelulares, eucarióticos, e são responsáveis por doenças infecciosas que podem ser transmitidas de pessoa para pessoa. Entreas doenças humanas causadas por protozoários, podemos citar a amebíase, tricomoníase, toxoplasmose, leishmaniose (visceral e tegumentar), doença de Chagas e malária.
As doenças transmitidas por protozoários podem ser evitadas por meio de medidas simples, como lavagem das mãos antes e após preparar alimentos ou ter contato com animais, usar preservativos durante as relações sexuais e usar calça e blusa de manga comprida ou repelente em regiões que possuem risco de malária, por exemplo.
Alimentação
Para a alimentação, os protozoários capturam o alimento por fagocitose, dando origem aos fagossomos, que se fundem aos lisossomos, formando os vacúolos digestivos.
Após a digestão, dentro dos vacúolos, os restos são eliminados por clasmocitose.
Reprodução
A reprodução pode ser de forma assexuada e sexuada. A reprodução assexuada é a mais comum. Ela ocorre por:
Divisão binária: a célula-mãe se divide e origina duas células-filhas;
Divisão múltipla: a célula faz muitas mitoses, forma muitos núcleos que se dividem em células pequenas.
Enquanto isso, os paramécios realizam reprodução sexuada, através de um processo chamado conjugação. Esse processo ocorre quando dois indivíduos se unem e trocam material genético, dando origem a novos protozoários.
Cada indivíduo realiza mitose e produz micronúcleos, que contêm o material genético.
Um macho e uma fêmea ficam lado-a-lado e fazem entre si uma ponte citoplasmática, através da qual trocam micronúcleos.
Após a troca, eles se separam e dentro de cada um, os micronúcleos se multiplicam. Em seguida, acontece a fusão dos micronúcleos originais com os recebidos do parceiro.
→ Classificação 
Um tipo bastante comum de classificação dos protozoários usa como critério o modo de locomoção desses seres no meio aquático. De acordo com esse sistema, existem protozoários ciliados, flagelados, rizópodos e esporozoários.
Observe os protozoários acima e suas diferentes estruturas de locomoção
Sarcodíneos ou Rizópodos
São os protozoários que usam prolongamentos do citoplasma, chamados pseudópodes (falsos pés), para locomoção.
Os representantes mais comuns dos sarcodíneos são as amebas, sendo em sua maioria de vida livre e habitando água doce.
Ciliados
Os protozoários ciliados pertencem ao filo Ciliophora e se locomovem por meio de filamentos curtos e numerosos, os cílios. A maioria desses organismos tem vida livre.
Flagelados ou Mastigóforos
Os protozoários flagelados pertencem ao filo Zoomastigophora. Eles se movimentam através de flagelos em forma de chicote.
Alguns flagelados usam o flagelo para capturar moléculas de alimento.
Esporozoários
Os protozoários esporozoários pertencem ao filo Apicomplexa, eles não possuem estrutura locomotora.
São exclusivamente espécies parasitas de seres humanos e de animais vertebrados e invertebrados.
AMEBÍASE
A amebíase é uma infecção parasitária que acomete o intestino. Ela é bastante comum em áreas do mundo onde o saneamento básico é deficiente, permitindo que alimentos e água sejam expostos à contaminação fecal.
Causas
Amebíase é causada pelo parasita Entamoeba histolytica, que entra no organismo principalmente por meio da ingestão de água ou comida contaminadas. Esse parasita também pode entrar no corpo por meio do contato direto com a matéria fecal. Entamoeba histolytica libera cistos, que são uma forma relativamente inativa do parasita e que pode viver por vários meses no ambiente em que foram depositados, geralmente nas fezes, no solo e na água. Eles também podem ser transmitidos por manipuladores de alimentos e por meio de relação sexual desprotegida.
Manifestações
Amebas da espécie Entamoeba histolytica são hematófagas e formam lesões ulceradas e sangrantes na mucosa intestinal. A amebíase pode ser totalmente assintomática (sem manifestações evidentes) ou provocar distúrbios intensos, como diarreia sanguinolenta, febre, dores abdominais, anemia e emagrecimento.
As manifestações extra intestinais dependem da localização do parasita: tosse e expectoração, quando ele está alojado no pulmão; manifestações semelhantes a uma hepatite (pele amarelada e urina escura), quando está no fígado; dor de cabeça, vômitos e convulsões, quando se instala no sistema nervoso.
Diagnósticos
Procure assistência médica se você tiver diarreia persistente. Esse problema pode levar à desidratação e pode agravar seu estado de saúde.
Fique atento aos outros sintomas também. Se suspeitar que tem amebíase, marque uma consulta com um especialista.
O médico poderá começar o diagnóstico com um exame físico. Depois, ele fará algumas perguntas sobre seu histórico médico. Se houver suspeita de que você tem amebíase, ele poderá solicitar a realização de alguns exames específicos, como:
Exame de fezes
Exames laboratoriais para verificar a função hepática para determinar se houve danos ao fígado
Se o segundo exame mostrar que, sim, houve danos ao fígado, ele poderá pedir a realização de outros exames para verificar se não houve prejuízo a nenhum outro órgão interno. Para isso, ele pedirá alguns exames de imagem, como ultrassonografias e tomografia computadorizada da área afetada.
Finalmente, uma colonoscopia poderá ser realizada para determinar se os parasitas invadiram o intestino ou o tecido do cólon também.
Tratamento de Amebíase
O tratamento para casos simples de amebíase geralmente consiste na prescrição de metronidazol por dez dias, administrado por via oral. O médico também pode prescrever medicamentos para controlar náuseas.
A única fonte de contaminação dos cistos da ameba é pelo ser humano, e a transmissão pode ocorrer:
   de pessoa para pessoa, pelo contato com mãos sujas;
   pela contaminação, por fezes, da água para consumo humano ou para lavar alimentos;
   pela contaminação de alimentos por meio das mãos de manipuladores (cozinheiros, por exemplo);
   por insetos (como moscas e baratas) que carregam os cistos na superfície do corpo ou no tubo digestório, o que os torna importantes disseminadores da parasitose.
Ingestão dos cistos do parasita por meio de alimentos ou água contaminada.
No intestino o cisto amadurece.
Ele se degrada gerando o trofozoito (estágio adulto do protozoário) que migram para o intestino grosso.
Acontece no intestino a reprodução do trofozoito por divisão binária. Após a reprodução eles atravessa a parede do intestino grosso invadindo a mucosa intestinal.
Através da corrente sanguínea atacam outros órgãos como fígado, pulmão e cérebro.
Antes de ser eliminada a Ameba sintetiza um cisto e se coloca dentro dele.
Esses cistos são eliminados nas fezes dos hospedeiros (homem).
DOENÇA DE CHAGAS
É uma doença causada pelos protozoários do gênero Trypanosoma. É uma doença parasitária que afeta o sistema cardiovascular. O protozoário flagelado Trypanosoma cruzi é o agente causador da doença. Ele foi descoberto por Carlos Chagas em 1909 e o nome foi dado em homenagem ao epidemiologista brasileiro Oswaldo Cruz, que foi o descobridor da doença. A doença de Chagas é uma endemia muito comum em países subdesenvolvidos com estimativas de 12 milhões de infectados e cerca de 50 mil mortes a cada ano nas Américas. É também chamada de tripanossomíase americana.
Transmissão
É uma doença de contágio indireto, pois necessita de um vetor – o barbeiro ou Chupão. Existem mais de 300 espécies deste inseto que podem transmitir a doença. Dentre elas podemos destacar o Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e Panstrongylus megistus. Esse inseto possui hábitos noturnos, e a noite sai do seu esconderijo para procurar alimento. É nessa hora que ocorre a transmissão da doença. Após chupar o sangue da vítima, o inseto defeca na pele, eliminando os protozoários. Quando o indivíduo coça o local ou se houver alguma ferida, os protozoários penetram na pele e caem na corrente sanguínea. Pode ocorrer também a transmissão através do sangue contaminado e durante a gravidez, onde a mãe passa o protozoário para o filho. Outraforma menos comum de transmissão da doença é pela ingestão de alimentos contaminados com o seu vetor ou seus dejetos triturados (já foram relatados casos em contaminação do caldo de cana).
Sintomas
A fase aguda da doença, normalmente não existe sintomas aparentes. Quando presentes, os sintomas surgem de 5 a 14 dias após a picada do vetor e 30 a 40 dias nos casos de infecção por transfusão sanguínea. Os sintomas da fase crônica da doença só se manifestarão de 20 a 40 anos após a infecção original. Esses sintomas são: febre, mal-estar, inflamação dos gânglios linfáticos, e hepatoesplenomegalia (aumento do fígado e baço). Pode ocorrer também o chagoma, que é uma inflamação no local onde o parasita penetrou. As lesões cardíacas – aumento do volume do coração, alterações do ritmo de contração – são mais comuns na fase crônica sintomática da doença. Pode ocorrer também comprometimento das meninges e do cérebro do paciente. No Brasil, em adultos de 30 a 60 anos, as complicações no coração dos portadores da Doença de Chagas, é uma causa de morte frequente e também está 
relacionada ao aumento do número de implantes de marca passo e transplante de coração.
Diagnóstico
O diagnóstico é realizado com a visualização do parasita no sangue. Pode ser utilizada também a detecção de anticorpos no soro (imunofluorescência indireta, hemaglutinação indireta e teste de Elisa que detecta enzimas). Existem também testes moleculares que podem ser utilizados para a confirmação da doença em qualquer fase.
Tratamento
O tratamento é realizado com o uso do benzonidazol. Este medicamento é distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em casos agudos e crônicos. Contudo, ainda não há garantias na eficácia total do tratamento. Para retardar a evolução da doença é muito importante uma boa alimentação e um acompanhamento médico constante.
Prevenção
A prevenção é feita tomando-se medidas para evitar que o inseto penetre nas casas e forme uma colônia. As frestas de telhados e paredes devem ser eliminadas. Pode-se também usar mosquiteiros e telas para evitar que o inseto entre voando. No caso de utilização de alimentos in natura deve-se observar se os mesmos não estão contaminados.
O inseto pica o homem, defeca na pele ao mesmo tempo a forma do parasita chamada tripomastigota (uma forma de flagelo).
A forma tripomastigota penetra na pele e invade as células, perdendo o flagelo. Aí se torna Amastigota.
O protozoário na forma de Amastigota prolifera no interior das células de forma assexuada.
As formas Amastigotas transformam-se na forma tripomastigota (ou seja, ganham flagelo). A proliferação acaba destruindo as células hospedeiras e o parasito passa para a corrente sanguínea.
Os tripomastigotas na corrente sanguínea, alcançam outros tecidos do organismo ou pode ser absorvido por um novo inseto através da picada.
Caso esteja no interior do inseto, passa a se chamar epimastigota. Estando no seu interior ele se multiplicano seu intestino e volta a ser tripomastigota.
O inseto entra em contato com o homem e transmite novamente.
Malária
Malária é uma doença infecciosa parasitária, causada por protozoários do gênero Plasmodium e transmitida ao homem através da picada de fêmeas infectadas do mosquito Anopheles.
A transmissão da Malária de pessoa para pessoa também pode se dar por meio de transfusão de sangue e compartilhamento de seringas e agulhas infectadas.
Sintomas da Malária
Febre;
Calafrios;
Sudorese;
Dores musculares e articulares;
Dores de cabeça;
Náuseas e vômitos.
Os sintomas da Malária manifestam-se após 9 a 14 dias após a infecção. O quadro clínico da doença pode ser leve, moderado ou grave, dependendo da espécie do parasito, da quantidade de parasitos circulantes, do tempo
de doença e do nível de imunidade adquirida pelo indivíduo.
A morte por malária pode ser resultante de danos cerebrais (malária cerebral) ou danos aos órgãos vitais. A redução do número de glóbulos vermelhos (hemácias) pode causar anemia.
Tratamento da Malária
O tratamento da Malária é simples, quando a doença é detectada precocemente. Cada espécie de Plasmodium é tratada com medicamento ou associações de medicamentos específicos, em dosagens adequadas à cada situação.
Prevenção da Malária
Medidas Preventivas
Evitar o contato com o mosquito transmissor;
Utilizar repelentes;
Usar mosquiteiros sobre as camas ou redes de dormir;
Colocar telas nas janelas e portas;
Não ficar ao ar livre ao amanhecer e anoitece.
Ainda não existe vacina para Malária.​​
CICLO DA MALÁRIA
O mosquito pica alguém infectado e fica em posse do parasita.
O mosquito infectado pica outra pessoa e inocula o humano com o agente causador.
O agente circula nos vasos sanguíneos e chega ao fígado, invadindo as suas células, fazendo com que os hepatócitos dêem origem a outros parasitos..
O hepatócitos se rompem deixando cair na circulação sanguínea os parasitos.
Os parasitos vão invadir as hemácias e dar início à segunda fase do ciclo, chamada de esquizogonia sanguínea. É nessa fase sanguínea que aparecem os sintomas da malária.
Na fase sanguínea do ciclo, os merozoítos formados rompem a hemácia e invadem outras, dando início a ciclos repetitivos de multiplicação eritrocitária
LEISHMANIOSE
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos.
 leishmaniose é considerada uma "antropoonoze", ou seja, doença que acomete animais silvestres e eventualmente o homem.
É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Tipos
Há dois tipos de leishmaniose:
Leishmaniose tegumentar ou cutânea
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava".
A infectologista Regia Damous explica que o primeiro sinal da forma cutânea costuma ser uma única ou várias lesões na pele, quase sempre indolores. Inicialmente são feridas pequenas, com fundo granuloso e purulento e bordas avermelhadas, que vão aumentando de tamanho e demoram para cicatrizar.
Leishmaniose visceral ou calazar
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos, após esta idade se torna menos frequente.
Ela é causada pelo protozário Leishmania chagasi e seus principais sintomas são:
Emagrecimento
Febre baixa
Aumento do baço e fígado.
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade, os mais comuns são:
Mosquito palha
Tatuquira
Birigüi
Cangalinha
Asa branca
Asa dura
Palhinha.
O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Sintomas da leishmaniose cutânea
Duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta.
Sintomas da leishmaniose visceral
Os principais sinais da leishmaniose visceral são:
Febre irregular, prolongada
Anemia
Indisposição
Palidez da pele e ou das mucosas
Falta deapetite
Perda de peso
Inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Os exames variam conforme o tipo de leishmaniose:
Diagnóstico da leishmaniose tegumentar
Os exames usados são:
Retirada da borda das lesões para determinar a presença, ou não, do parasita causador da leishmaniose
Exame imunológico para detectar se a pessoa entrou em contato com a Leishmania.
Diagnóstico da leishmaniose visceral
Além dos sinais clínicos, existem exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. Entre eles destacam-se:
Testes sorológicos (verificar a presença de anticorpos no sangue)
Punção da medula óssea para detectar a presença do parasita e de anticorpos
Cultura e reação de cadeia em polimerase (PCR).
Helmintos e suas Patologias
Os helmintos constituem um grupo muito numeroso de animais, incluindo espécies de vida livre e também de vida parasitária, sendo classificados em dois grandes filos: Platyhelminthes e Nemathelminthes.
São vermes achatados, dorsoventralmente, tipo folha; Não tem sistema digestivo e nem circulatório, apresentam simetria bilateral, vivem em ambientes muito úmidos, água doce e água do mar e também parasitam alguns animais.
No Brasil, a frequência de infecção por endoparasitas varia de acordo com a região e conforme a população. 
O homem é o hospedeiro definitivo e específico para várias espécies de helmintos, possibilitando que estes se desenvolvam, atinjam a maturidade e se instalem em localizações anatômicas, características e comumente o intestino.
Os helmintos podem penetrar em seu hospedeiro, passivamente (sendo seus ovos ingeridos com alimentos, água ou através da mão sujo), ou ativamente, como larvas, através da pele. 
Vamos ver agora as principais doenças causadas por helmintos, que afetam a saúde humana.
ESQUISTOSSOMOSE
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente a doença é assintomática, mas pode evoluir e causar graves problemas de saúde crônicos, podendo haver internação ou levar à morte. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos
Transmissão
A transmissão do parasita se inicia quando o indivíduo infectado elimina os ovos do verme por meio das fezes humanas. O contato do humano com essa água contaminada é a maneira que a doença é adquirida.
Sintomas
Na fase aguda da infecção, o paciente pode apresentar febre, dor de cabeça, calafrios, suores, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. Em alguns casos o fígado e o baço podem inflamar e aumentar de tamanho. Na forma crônica a diarreia se torna mais constante, alternando-se com prosão de ventre, e pode aparecer sangue nas fezes. Além disso, o paciente pode sentir tontura, dor de cabeça, sensação de plenitude gástrica, plurido anal, palpitações, impotência, emagrecimento e endurecimento do fígado com aumento do seu tamanho.
Tratamento
O tratamento para casos simples é domiciliar com medicamentos. Os casos mais graves geralmente requerem internação hospitalar e tratamento cirúrgico.
Prevenção
A prevenção consiste em evitar o contato com águas onde existam caramujos hospedeiros intermediários infectados.
 
Ovos liberados na água doce por humano infectado;
Na água os ovos viram miracídios;
Os miracídios invadem os tecidos dos caracóis e nele se transforma em cercárias;
As cercarias saem dos caramujos e ficam na água doce;
O humano pisa na água contaminada e as cercarias invadem o seu organismo.
No organismo humano, a cercaria perde sua calda, fortalece e amadurece, até se transformar em verme adulto que se reproduz depositando ovos, que saem do organismo pelas fezes e urina contaminando o ambiente e iniciando o ciclo.
TENÍASE /CISTICERCOSE 
O complexo teníase/ cisticercose constitui-se de duas entidades mórbidas distintas, causadas pela mesma espécie de verme, em fases diferentes do seu ciclo de vida. A teníase é provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium ou da Taenia saginata, no intestino delgado do homem. A cisticercose é causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, ou seja, é uma enfermidade somática.
Transmissão
Agentes causadores (patógeno e vetores): Taenia solium é a tênia da carne de porco e a Taenia saginata é a da carne bovina. Esses dois cestódeos (vermes) causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose).
A teníase é adquirida através da ingesta de carne de boi ou de porco mal cozida, que contém as larvas. Quando o homem ingere, acidentalmente, os ovos de T. solium, adquire a cisticercose. A cisticercose humana por ingestão de ovos de T. saginata não ocorre ou é extremamente rara. O período de incubação da cisticercose humana varia de 15 dias a anos após a infecção. Para a teníase, em torno de 3 meses após ingerir a larva, o parasita adulto já é encontrado no intestino delgado humano. Os ovos das tênias permanecem viáveis por vários meses no meio ambiente, que é contaminado pelas fezes de humanos portadores de teníase.
Sintomas
A maioria dos pacientes com teníase não apresenta sintomas relevantes. Quando eles surgem, são mais comuns nos casos de Taenia saginata. Dor abdominal, náuseas, diarreia, perda de peso ou prisão de ventre são os sintomas de teníase mais frequentes. As crianças costumam ser mais sintomáticas que os adultos. Alguns pacientes parasitados podem passar anos sem saber que estão com solitária, até que, um dia, notam a presença das proglotes nas suas fezes. Essas proglotes têm movimento próprio e podem também sair espontaneamente pelo ânus, sem ser durante a evacuação, indo se alojar na roupa interior.
Os sintomas da cisticercose são completamente diferentes da teníase. Isso não é uma surpresa, já que ambas são doenças distintas.
Os sintomas da cisticercose variam de acordo com os locais onde o cisticerco se implanta. A forma mais grave é a neurocisticercose, que surge quando há implantação de cisticerco no cérebro. Na neurocisticercose, os sintomas mais comuns são a dor de cabeça e a epilepsia. Porém, não incomum haver casos totalmente assintomáticos de neurocisticercose.
O surgimento dos sintomas pode demorar anos. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem 3 a 5 anos após a contaminação.
Nos casos de contaminação maciça, com múltiplas implantações cerebrais do cisticerco, o paciente pode desenvolver um quadro de edema cerebral, crises convulsivas, náuseas, dor de cabeça, alterações da personalidade e até coma.
A cisticercose também pode atingir os olhos. O espaço sub-retiniano, vítreo e a conjuntiva são os locais mais freqüentes de infecção. As manifestações clínicas mais comuns da infecção ocular incluem dor, visão turva ou cegueira.
Os cisticercos também podem se depositar nos músculos, provocando um quadro de miosite (inflamação do músculo) ou na pele, levando à formação de nódulos subcutâneos.
Diagnóstico
O diagnóstico da teníase é feito através do exame parasitológico de fezes, pela identificação dos ovos ou da proglote da tênia.
Tratamento
É feito com através de medidas sanitárias e de higiene, além da adoção de medicamentos específicos a partir da prescrição de um médico, como Mebendazol, Albendazol, Nitazoxanida, entre outros.
Na Cisticercose, além de medicações parasitárias, também são adotados o uso de corticoides (Dexametasona e Prednisona) para amenizar o edema cerebral.
 Os bovinos são os hospedeiros intermediários da Taenia saginata, e os suínos são os hospedeiros intermediários da Taenia solium.
CICLO DA TAENIA SAGITANA
Os ovos são eliminados pelas fezes no meio ambiente pelo o humano infectado;
O porco se infectam ingerindo os ovos do meio ambiente;
Os ovos já no organismo do porco, se desenvolvem e se transformam em cistircerco (larvas) no músculo do porco;
A carne suína fica contaminada com as larvas;
O homem ingere essa carne contaminada, mal passada, com cisticerco e no organismo do homem eles se transformam em vermes adultos, quecolocam ovos;
Os ovos são liberados novamente no meio ambiente pelas fezes, iniciando o ciclo novamente.
CICLO DA TAENIA SOLIUM
Os ovos são eliminados pelas fezes no meio ambiente pelo o humano infectado;
As fezes no ambiente, entra em contato com a vegetação;
Animais bovinos se alimentam de capim contaminado;
No organismo do animal, os ovos eclodem e liberam os cisticercos;
O cisticerco entram nos músculo do animal, contaminando tudo;
O homem ingere essa carne contaminada, mal passada, com cisticerco e no organismo do homem eles se transformam em vermes adultos, que colocam ovos.
Os ovos são liberados novamente no meio ambiente pelas fezes, iniciando o ciclo novamente.
ASCARIDÍASE
É o resultado da infestação do helminto Ascaris lumbricoides no organismo, sendo mais frequentemente encontrado no intestino.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada.
Transmissão
A contaminação por ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas.
Sintomas
Febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.
Diagnóstico
É necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal
Tratamento
O tratamento que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Prevenção
A prevenção consiste em ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
ANCILOSTOMOSE
Também conhecida por amarelão, é uma doença causada por vermes nematódeos (espécie: Necator americanus e Ancylostoma duodenale). As formas adultas desses parasitas se instalam no aparelho digestivo dos seres humanos, onde se fixam na porção que compreende o intestino delgado, nutrindo-se de sangue do hospedeiro e causando anemia.
Transmissão
Essa doença é transmitida através da penetração ativa de pequenas larvas infectantes na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos, principalmente o solo, contendo fezes contaminadas por ovos que eclodem e desenvolvem as larvas.
Após passarem pela epiderme, as larvas atingem a corrente sanguínea, seguindo em direção aos alvéolos nos pulmões (pequena circulação). Por meio das vias respiratórias, as larvas se deslocam pela traqueia até a laringe, onde são deglutidas com os alimentos ingeridos, passando pelo esôfago, estômago e alcançando a parede do intestino. Neste local se reproduzem, eliminando ovos juntamente às fezes.
Sintomas
Anemia (palidez), afecções pulmonares, fezes com rajadas de sangue e indisposição física.
Diagnóstico
É necessário que se faça exames de fezes.
Tratamento
Vermífugos, como o albendazol, devidamente prescritos pelo médico.
Prevenção
Essa doença pode ser controlada, mediante as seguintes medidas profiláticas:
- Utilização de calçados (sapato ou sandália), evitando o contato direto com o solo contaminado;
- Fornecimento de infraestrutura básica para a população, proporcionando saneamento básico e condições adequadas de higienização;
- Ter o máximo de cuidado quanto ao local destinado ao lazer das crianças, pois acabam brincando com terra;
- Educação da comunidade, bem como o tratamento das pessoas doentes.
A larva do parasita penetra através da pele, ​​momento em que podem surgir pequenas lesões na pele, coceira e vermelhidão;
As larvas atingem a circulação sanguínea, onde migram pelo organismo, atingindo o coração e, em seguida, os pulmões;
Em seguida, caem nas secreções pulmonares, atingindo os brônquios, traqueia, boca e sendo deglutido até chegar ao estômago e, por fim, o intestino delgado;
No intestino, a larva sofre processo de maturação e diferenciação em vermes adultos machos e fêmeas, havendo reprodução e formação dos ovos, que são eliminados nas fezes;
Em solos úmidos, especialmente de locais tropicais, os ovos eclodem, liberando as larvas no solo, que desenvolvem-se em suas formas infectantes e podem infectar mais pessoas.
ENTEROBÍASE OU OXIURÍASE
É uma verminose que atinge o mundo todo e é causada pelo nematódeo Enterobius vermiculares, a partir da eliminação dos ovos pela fêmea. Esses vermes podem ser chamados de oxiúros.
Tendo como origem o continente africano, acredita-se que sua dispersão ocorreu a partir das migrações de pessoas entre os continentes
Transmissão
A transmissão da doença é variada. Pode ser de forma direta, onde a criança ao coçar a região anal, coloca a mão infectada pelo verme na boca. Também pode acontecer indiretamente pela contaminação da água ou alimento, ao cumprimentar uma pessoa que esteja com a mão suja contendo ovos do verme. É muito comum, em ambientes que possuam pessoas que tenha a doença encontrar ovos do verme em roupas de cama, nas toalhas, no chão e nos objetos da casa, sendo frequentes as pequenas epidemias entre aqueles que habitam a mesma residência.
Sintomas
A enterobiose pode causar diversos sintomas no indivíduo, tais como diarréias contendo muco, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, prurido anal intenso (sintoma mais marcante), inflamação da região anal.Nas Meninas, existe ainda a possibilidade de migrar para a vagina, alcançando o útero e determinando inflamações. Alteração do humor e perturbação do sono, também são sintomas comuns.
Tratamento
Para o tratamento da oxiuríase, existem várias drogas disponíveis no mercado internacional, com índices de cura clínica e parasitológica bastante satisfatórios. Em caso de suspeita desta enfermidade é aconselhável procurar um médico, para que indique as melhores formas de tratar a doença.
Prevenção
É extremamente importante o hábito de lavar as mãos após usar o sanitário e principalmente antes de comer ou preparar alimentos. Manter o corpo asseado, mediante o banho frequente e o uso de roupas limpas, tanto as do corpo quanto as da cama, são formas de prevenir a doença.
Ovos ficam nas pregas perianais;
Os ovos penetram pela boca, através dos dedos e dos alimentos, e os embriões passam para os intestinos, onde vivem.
As fêmeas, fertilizantes, encontram-se em grande número nas regiões de ceco e no cólon e passam com os ovos para as fezes, parecendo pequenas linha brancas.
À noite as fêmeas saem para o orifício retal, onde causam irritação.
As crianças coçam-se e os ovos e os vermes introduzem-se nas unhas; e se levam, por hábito, os dedos à boca, facilmente os engolem e assim se reinfectam.

Continue navegando