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Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Alterações moleculares, bioquímicas, hormonais, celulares e teciduais dos mais variados órgãos e sistemas materno, adaptando-se para a presença do feto; NORMAL x ANORMAL (Má adaptação do organismo materno à presença do feto, manifestações de doenças latentes, intercorrências patológicas do período gestacional e piora de doenças previamente existentes); Gestações de alto risco! A presença de células trofoblásticas no ambiente intrauterino e produção celular de hormônios e outras substancias altera a homeostase local; Placenta: função endócrina; Produção de moléculas similares aos hormônios gerados por todas as glândulas do organismo; Elevação da produção de estrógenos e progestógenos: fenômenos angiogênicos e vasodilatadores; Produção de prostaciclina, tromboxano, renina, angiotensina e hormônios adrenais. Estrias gravídicas/víbices: abdome e seios; Inicialmente vermelhas, tornando-se brancas ou nacaradas (róseas), persistindo permanentemente; Recomendar hidratação com óleo de amêndoa; Aumento da pigmentação da linha alva do abdome inferior (linha nigra), vulva, aréolas mamárias e face (cloasma): por estímulo da luz branca e do hormônio melanotrófico; Telangectasias: traduzem altos níveis de estrógenos; Hormônio melanotrófico da hipófise: atua sobre os melanoblastos epidérmicos, acentuando a pigmentação; Recomendar uso de protetor solar fator máximo. Hipertricose: crescimento acentuado dos cabelos e presença de pelos na face em outras regiões; Unhas quebradiças; Eritema palmar; Hipertrofia de glândulas sudoríparas e sebáceas. O centro de gravidade se desvia para frente, e o corpo compensa se projetando para trás: atitude de quem carrega objeto pesado; Causa desconforto lombar (lombalgia). Deitar em decúbito lateral esquerdo com travesseiro entre as pernas dobradas; Pode haver compressão de raízes nervosas: parestesia, formigamento. Lordose da coluna lombar; Pés se afastam e as espáduas (ombros) se projetam para trás; Os passos se tornam oscilantes e mais curtos; Deambulação de pata: marcha anserina; Articulações são mais móveis, especialmente a articulação sacroilíaca e a sínfise pubiana; Relaxina: promove a frouxidão dos ligamentos, especialmente a sínfise pubiana; Secretada pela placenta! A sínfise pubiana pode alargar cerca de 4mm nas primíparas e 4,5mm nas multíparas. A mama é o único órgão que não retorna às suas características pré-gravídicas depois de terminado o período puerperal; Aumento volumétrico: a partir da 6ª semana; Dor e hipersensibilidade mamária (5 semanas), melhorando ao longo das semanas de gestação; Produção de estrógenos, progestógenos e prolactina promovem o crescimento e desenvolvimento mamários; Mamilo mais pigmentado e sensível, papila saliente; Aréola hiperpigmentada com contornos imprecisos: sinal de Hunter (20 semanas); Hipertrofia das glândulas sebáceas do mamilo: tubérculos de Montgomery (8 semanas); Estrias secundárias aos elevados níveis de cortisol, associados à distensão local; Hipervascularização do tecido glandular: rede venosa de Haller (16 semanas); Desaparece depois da amamentação. Saída de colostro pelas papilas (16 semanas); SUTIÃ DE ALÇA LARGA SEM FERRO, pra dar suporte à mama. Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Útero Aumento progressivo da capacidade volumétrica; Com 8 semanas: duplica de tamanho; Com 10 semanas: triplica de tamanho; Com 12 semanas: na sínfise púbica; Com 16 semanas: entre sínfise púbica e cicatriz umbilical; Com 20 semanas: cicatriz umbilical. Incremento considerável da vascularização; Coloração violácea: aumento da vascularização e vasodilatação venosa; Retenção hídrica do espaço extravascular: consistência uterina amolecida (sinal de Hegar); Sinal de Piscacek: assimetria uterina decorrente da implantação localizada do embrião; Sinal de Noble-Budin: peso e amolecimento uterino o levam a ocupar os fórnices laterais da vagina (saco vaginal); Útero gravídico: 700-1,200g, capacidade interna de 5L ou mais, 30cm de comprimento, 24cm de largura e 22cm de espessura. Útero NOR-MAL: 60-70g, capacidade interna de 10ml, 7cm de comprimento, 4-5cm de largura e 2- 3cm de espessura; 12 semanas: intrapélvico, com forma assimétrica; 13-20 semanas: pélvico-abdominal, com forma esférica; Anteversoflexão reduz-se, aliviando os sintomas de polaciúria; Dextrorrotação uterina: útero se desvia para a direita e gira, levando a borda esquerda para a região anterior, e a borda direita para a região posterior; Justificativa: presença do colo sigmoide à esquerda. 2ª metade da gestação: conversão uterina; Mudança de forma para melhor suprimento sanguíneo local, com alongamento das fibras musculares; Forma cilíndrica. Miométrio: 40-50% de fibras colágenas; Afastamento de fibras musculares + retenção hídrica devido embebição gravídica sistêmica = alteração na consistência miométrica; HIPERPLASIA, HIPERTROFIA e ALONGAMENTO!!!!!!! Vascularização: Fluxo sanguíneo: 500-700ml/min; Surgimento de novos vasos e aumento da capacidade dos já existentes; Início da gravidez: útero recebe 3-6% do DC, chegando até a 12%; Acentuação da drenagem venosa e linfática. Colo uterino Epitélios do colo ficam espessados (3-6mm); Coloração violácea; Edema local + reação decidual das células estromais: colo de consistência amolecida/consistência do lábio: sinal de Goodell; Hipertrofia glandular do endocérvix: maior produção de muco, espesso e viscoso; Sangramentos após manipulações são comuns: hipervascularização local; Final da gravidez/parto: colagenólise e desestruturação do tecido conjuntivo do colo (produção de protaglandinas, ácido hialurônico, enzimas proteolíticas, mediadores inflamatórios e água); Ovários O corpo lúteo gravídico começa a regredir por volta de 12 semanas: redução e estabilização do hCG; Trofoblasto passa a produzir a progesterona. Aumento da vascularização local; Tubas uterinas e ligamentos As tubas uterinas se estiram por conta do crescimento uterino, e são levadas a ocupar a posição vertical, paralela ao corpo uterino; Sai da cavidade pélvica para ir à cavidade abdominal; Hipertrofia muscular; Aumento da vascularização; Perda do aparelho ciliar; Ligamentos largos e redondos do útero se encontram hipertrofiados e congestos, assim como os paramétrios. Vagina Hipervascularização: hiperemia e edema de mucosa (sinal de Kluge); Aumento da espessura e elasticidade da mucosa; pH: 3,5-6 (PROTEGE CONTRA INFECÇÕES BACTERIANAS); Vulva Coloração roxa devido hipervascularização: sinal de Jacquemier; Pode apresentar varizes vulvares; Pulsação vaginal durante o toque: sinal de Osiander; Edema de vestíbulo vaginal: coxim protetor no momento do parto. Ocorre ingurgitamento e edema da mucosa nasal: maior frequência de obstrução, sangramento e rinite; Congestão: salsep ou lavar com SF; Sangramento: compressa gelada (vasoconstrição). Elevação diafragmática; Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Aumento da caixa torácica; Hiperventilação; Dispnéia; PCO2 diminuído: Discreta alcalose respiratória; Doenças cardiopulmonares devemser descartadas quando a dispneia for intensa ou progressiva; Volume corrente: aumentado; Efeito de BOHR; 2-3 DPG: se une a hemoglobina materna e libera oxigênio para o feto; Edema de vias aéreas superiores: dificuldades de intubação. Elevação do diafragma: Desvio do ápice cardíaco para a esquerda; Aumento da área cardíaca; Desvio do eixo elétrico; Discreto derrame pericárdico; Sopros sistólicos são comuns (fisiológicos); Desdobramento de B1 e B3 ocasional; Aumento do DC e do volume sanguíneo (devido aumento do volume plasmático); Alcança o ápice em 20-24 semanas; Redução da resistência vascular periférica e da pressão arterial; Protegem a mãe das perdas fisiológicas de sangue no parto; Início da gravidez: vasodilatação periférica: aumento de óxido nítrico e fator vasoativo; 5 semanas: acréscimo na FC contribui para a elevação do DC; Aumento progressivo do volume sistólico; SÍNDROME DA HIPOTENSÃO SUPINA: útero impede o retorno venoso ao coração quando a gestante assume a posição supina (20 semanas); Ocorre reflexo vasovagal; Bradicardia e diminuição da PA; Melhora em decúbito lateral esquerdo. Redução da PA ocorre em virtude do decréscimo da resistência vascular periférica; 3º trimestre a pressão de eleva e se normaliza no termo. Pressão venosa dos mmii está elevada, em virtude da compressão nas veias pélvicas: tendência a hipotensão, lipotimia ortostática, edema de mmii, varicosidades e hemorroidas; Durante o parto autotransfusão de 300-500ml de sangue de volta para o sistema circulatório. Hemodiluição; Produção de eritrócitos está elevada, porém ofuscada pelo aumento do volume plasmático; Índices hematológicos que dependem do volume plasmático tendem a diminuição: hemácias, hematócrito e concentração de hemoglobina; Hb: 11g/dl (anemia fisiológica da gravidez, pode ser confundida com anemia ferropriva); Gestante pode tomar 6 comprimidos de sulfato ferroso: 40mg de ferro elementar; Não pode tomar junto com leite; Pode prescrever noripurum se não estiver dando resultado; Se não estiver resolvendo, encaminhar para o hematologista; 11-9g/dl: pode prescrever sulfato ferroso; Abaixo de 9g/dl: anemia grave. Aumento na absorção de ferro no intestino; Ferro é necessário para formação da mioglobina, necessidades do ferro, perdas sanguíneas, etc; Maior síntese de Hb; Necessidades de ferro na gravidez: 1-1,3g; Necessidades de ácido fólico aumentadas: 50-400ug/dia; Leucócitos aumentados: até 20mil/mm³; Aumento de neutrófilos segmentados (reação corpo estranho); Diminuição da imunidade: Risco de infecções (pneumonia e ITU - bacteriúria assintomática sempre deve ser tratada em gestantes). Diminuição das plaquetas: trombocitopenia gestacional (3º trimestre); Estado de hipercoagulabilidade: aumento dos fatores de coagulação, em especial fibrinogênio, e redução da atividade fibrinolítica; Risco aumentado de trombose!!! No pós-parto, pode apresentar TEP!!! XI e XIII fatores diminuem (estabilizadores de fibrina); Objetivo: impedir hemorragia durante o parto; Normaliza após a primeira hora pós-parto; Pode solicitar USG de MMII. Carboidratos Passam com facilidade pela placenta; TOTG: 24-28 semanas; Permanente demanda de glicose pelo feto (parasitismo verdadeiro); Gestante não consome mais indiscriminadamente a glicose como antes, e sua utilização periférica diminui; Lipólise: quebra de lipídeos para formar glicose; Aumento na resistência à insulina ao final do 2º trimestre; Hormônios Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Aumento de hormônios contrainsulínicos (hormônio lactogênio placentário – HLP); Progesterona: corpo amarelo produz nas primeiras 8 semanas de gestação; Estrogênio; Cortisol: amadurecimento fetal Lipídeos Hormônios contrainsulínicos provocam lipólise (aumento dos TG, ácidos graxos, LDL e HDL); Aumento do apetite e sede: resistência a leptina e alterações na secreção do ADH; Pica: desejos inusitados; Náuseas e vômitos: produção crescente de hCG e estrógenos; Manter refeições pequenas, e evitar longos períodos sem alimentação; Beber fluidos entre as refeições, evitando durante; Evitar alimentos que sejam gordurosos, fritos ou muito condimentados. Hiperêmese gravídica: vômitos violentos e perda significativa de peso; Sialorreia (salivação excessiva): estímulo neurológico do trigêmeo (V par); Dificuldade de deglutição: estímulo do nervo vago (X par); Hipertrofia e hipervascularização gengival: tendência a sangramentos e edema; pH salivar mais baixo: tendência a proliferação bacteriana; Acompanhamento frequente com dentista!!!! Relaxamento do esfíncter esofágico inferior e redução do peristaltismo com aumento do refluxo gastroesofágico: queixa de pirose (azia); Tendência a hérnia de hiato. Hipotonia da vesícula biliar: predisposição a litíase biliar; Constipação: contratilidade muscular lisa dos intestinos reduzida; Óleo mineral e dieta rica em fibras ajudam!!! Função hepática NOR-MAL; Fosfatase alcalina: elevada (placenta também começa a produzir); Gama GT: reduzida; Redução da incidência de úlceras: diminuição da secreção gástrica. Rins aumentam 1cm de tamanho; Aumento da volemia + redução da resistência vascular periférica: elevação do fluxo plasmático glomerular (aumento da TFG em 50%); Eliminação de glicose e proteínas (OK até 300mg); Diminuição de creatinina, ureia e ácido úrico séricos; Aumento do clearance de creatinina; Osmolaridade modificada: SRAA e redução do limiar para secreção do ADH; Postura materna influencia no débito cardíaco, logo, influencia na TFG (menor em posição supina); Noctúria e polaciúria: diminuição da capacidade residual e aumento da pressão intravesical; Progesterona: hipotonia ureteral e vesical, causando hidronefrose e aumento do volume residual vesical; Elevação de glicose e aminoácidos; Bexiga mais elevada: provoca refluxo vesicoureteral e incontinência urinária; Predisposição a formação de cálculos e ITU; Tratar ITU: amoxicilina 500mg VO 8/8h durante 7 dias. Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Caracterizada por intolerância aos carboidratos, iniciada durante a gestação e que pode ou não persistir durante o parto; Diabetes gestacional: > 92 Incidência de 2,5-7,5%; Alto índice de morbimortalidade fetal; Malformações em 6-10% dos casos; Etiológica (+ usada!) Diabetes tipo 1 (Autoimune, idiopático); Diabetes tipo 2; Outros tipos de diabetes (defeitos genéticos, drogas, doenças do pâncreas exócrino) Diabetes gestacional. Classificação de Priscila White De D-T tem vasculopatia; A partir das 20 semanas (NOR-MAL): Aumento da resistência à insulina, devido secreção placentária de hormônios diabetogênicos (hormônio do crescimento, cortisol e hormônio lactogênico placentário); Entre 24-28 semanas: hormônios em platô Momento de rastreio com TOTG. *Feto macrossômico: >4kg * SOP: hiperinsulinismo; *Óbito feral sem causa aparente: hipóxia neonatal causada por alto índice glicêmico; Malformações fetais; Orientar controle glicêmicopreconcepcional (HbAg < 7%); Hiperglicemia nas primeiras 6-8 semanas de gestação aumentam o risco de malformações fetais; Dano a vesícula vitelina. Cardíacas; TGA CIV (mais comum) CoAo Nervosas; Anencefalia Meningomielocele Hidrocefalia Espinha bífida Renais; Agenesia renal Síndrome regressão caudal (mais característica); Abortamento; Aumento de radicais livres pode levar a problema na implantação. Mortes fetais inexplicadas; Por cetoacidose, por exemplo. Alterações do líquido amniótico; Avaliado pelo Índice de Líquido Amniótico (ILA) pela USG obstétrica; Não pode ter cordão nem parte fetal; Normal: 8-18cm Oligodramnia: < 8 Volume de líquido amniótico aumentado: 18-22cm Polidramnia: > 22cm Oligodramnia pode ser indicativa de vasculopatia; Polidramnia em paciente diabética é sinal de descontrole glicêmico (poliúria osmótica do bebê); Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Macrossomia (distocia de ombros); Dificuldade de passar os ombros pelo canal do parto; Manobras de resolver distócias de ombro. Prematuridade; Pode ocorrer por interrupção precipitada (precisar retirar o bebê antes); Infecção urinária (causa número 1) Distensão uterina/Hiperreatividade uterina; Crescimento intrauterino restrito; Acomete pacientes com vasculopatia (diminuição da oferta nutricional para o feto); Sofrimento fetal; Alterações maternas: Glicosúria Infecção urinária Candidíase Lesões vasculares Complicações NEO-NA-TAIS: Síndrome da angústia respiratória ( Hipoglicemia neonatal; Hipocalcemia; Hiperbilirrubinemia; Policitemia; Risco de diabetes na vida futura; O que solicitar na primeira consulta? Glicemia de jejum, parasitológico, EAS, hemograma, sorologias, tipagem sanguínea e fator Rh; Glicemia de jejum ≥ 126mg/dl (overt diabetes/diabetes pregresso); Orientações: dieta hipoglicêmica, atividade física Glicemia de jejum entre 92-125mg/dl = DIABETES GESTACIONAL; Glicemia de jejum ≤ 92mg/dl: realizar TOTG 75g entre 24- 28 semanas; Valores de referência do TOTG 75g: HbSAg > 6,5% Glicemia ocasional > 200mg/dl Acompanhamento pré-natal Consultas de 7-15 dias; Avaliar complicações maternas em pacientes com diabetes prévio: HAS, retinopatia diabética, nefropatia diabética; USG morfológicas (1º trimestre – 11 à 18, 2º trimestre – 20-24 semanas) e ecocardiograma (26 semanas); USG obstétrica com doppler; Cardiotocografia a partir de 28-32 semanas (quando SNA está desenvolvido no bebê); FC fetal: 110-160bpm Perfil biofísico fetal (movimentos respiratórios, ILA, BCF e movimentação fetal) Pacientes com Diabetes tipo 1 e tipo 2 HbSAg Perfil lipídico Microalbuminúria e/ou proteinúria de 24h Cr sérica Ácido úrico TSH e T4 livre Urocultura Fundo de olho Ecocardiograma ECG Dieta Hipoglicêmica (40-55%) Hipoproteica (15-20%) Hipolipídica (30-40%) Exercício físico Insulinoterapia NPH e regular – 0,3 à 0,5 U/kg Três tomadas: 50% da dose de manhã, 25% à tarde e 25% à noite Tomar insulina e comer em seguida; Controle com HGT: jejum (75-90mg/dl) e pós- prandial (<140mg/dl). Hipoglicemiantes orais (metformina e gliburida): NÃO ESTÃO LIBERADOS PARA USO EM GESTANTE!!! Não ultrapassar as 40 semanas em gestantes controladas com dieta e 39 semanas naquelas que fazem uso de insulina; Via de parto obstétrica: decisão do obstetra (não necessariamente precisa ser cesárea); Em situações de fetos macrossômicos: preferir cesárea; Vivianne Beatriz – Medicina ufal – 6p – Ginecologia e Obstetrícia Sofrimento fetal: ANTECIPAR O PARTO!!! Corticoterapia (maturação pulmonar); Aceleração dos pneumócitos tipo 1 e 2, e indução da produção de surfactante; Hiperglicemia causa maturação pulmonar tardia; Betametasona 12mg IM 24/24h durante 2 dias Dexametasona 6mg IM 12/12h durante 2 dias Uma não é superior a outra! Cuidados durante o parto (cesáreas): Jejum de 8h (em cesarianas) Infusão de 1/3 da dose da NPH pela manhã Infusão de solução de glicose 5% nas pacientes em jejum; Correção da glicemia conforme HGT realizado a cada 2h. Controle glicêmico no pós-parto: Diabetes gestacional: suspender insulina e avaliar glicemia. Se estiver tudo ok: ALTA HOSPITALAR. Após 6 semanas de pós-parto: reavaliar TOTG 75h; Reavaliar a paciente a cada 3 anos: avaliar risco de desenvolver DM dentro de 20 anos; Caso as glicemias continuem alteradas, iniciar 1/3 da dose de insulina no final da gestação; Pacientes que já faziam uso de insulina antes de engravidar, voltar para a dose utilizada antes da gestação.
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