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Importância da Pesquisa na Formação do Professor

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1 
 
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA 
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E NA 
FORMAÇÃO DO PROFESSOR 
 
 
Acadêmicos1 
Tutor Externo2 
 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo objetivou analisar importância da pesquisa na formação do professor, assim como analisar os 
desafios e dilemas enfrentados por todos aqueles que lidam com a educação, especialmente, no ensino 
superior. Neste período de incertezas e transformações, que vivemos, cabe refletirmos sobre a importância 
do papel da universidade na formação do profissional exigido pelo mundo moderno, ou seja, flexível, 
autônomo, criativo e capaz de tomar decisões. Se utilizou como método para a coleta de dados o estudo de 
campo e a pesquisa bibliográfica relevante ao tema pesquisa e ensino. A partir da análise de dados foi 
possível perceber a importância da pesquisa na formação do professor e como o mesmo pode conduzir 
depois de formado a pesquisa em seu campo de trabalho. Por fim, se conclui a necessidade de recorrer a 
pesquisa durante o ensino, exaltando sua importância seja no ensino superior ou em outra área 
educacional. 
 
 
Palavras-chave: Pesquisa. Resultados. Formação. Professor 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho abordará um tema muito relevante para a sociedade, a importância da 
pesquisa na construção do conhecimento e na formação do professor, pois a pesquisa, além de ser 
uma via para a construção de conhecimento e informações, é base para o progresso humano no 
mundo cientifico tecnológico e cultural. Fazer pesquisa, entre as variáveis, é defender uma ideia, 
fundamentando-a com bibliografia e dados extraídos do mundo real e etc. É buscar novas 
informações a partir das já existentes e cruzar conhecimento. É olhar para o mundo e perceber o 
“novo”. 
Buscando visar nossa realidade, a pesquisa é de suma importância, pois vivemos em uma 
cidade carente, ou seja, pesquisar o bem estar da escola e também da sociedade, é muito importante 
para o professor. Para muitos professores os ensinamentos educacionais vão além da escola, onde o 
 
1 Manoely Pantoja Loureiro; Willamys Costa Caldas e Dayane Cardoso Soares. 
2 Pedro Cabral da Costa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (1789) – 27/06/2018 
2 
 
professor se importa com a educação, com o bem estar da criança, do adolescente, do adulto, ate 
mesmo da comunidade, pra ver se a escola está bem, 
A partir disso, este trabalho levanta o seguinte problema: Por que a pesquisa é importante na 
formação do professor? 
Diante disso temos como objetivos: Identificar as tipologias de pesquisas na formação do 
professor; Compreender os métodos utilizados nas pesquisas na formação dos professore; Enfatizar 
a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas pesquisas na pratica cotidiana dos professore. 
Uma pesquisa é um processo de construção de um conhecimento ou um saber com dois 
objetivos: gerar novos conhecimento e confirmar ou desconstruir um conceito já existente. Como 
fator resultante de uma pesquisa, temos um risco processo de aprendizagem, que ocorre numa via 
de mão dupla: traz benefícios tanto para quem desenvolve e aplica a pesquisa e para a 
sociedade/grupo/comunidade pesquisada. 
A pesquisa é uma via para a construção de conhecimentos e informações, e Podemos ainda 
definir pesquisa como sendo o processo estruturado em função de um problema. Em todas as 
profissões a pesquisa é um elemento fundamental. Para tanto o espirito investigativo do pesquisador 
deve estar presente, ele deve ter em sua essência a curiosidade, à vontade e ir além, de sabe mais, e 
assim realizar uma boa e aprofundada pesquisa. 
Iremos utilizar a pesquisa Prática de pesquisa documental através de sites, revistas e livros, 
assim como, também pesquisa de campo aonde fizemos visitas à escola buscando alcançar 
resultados expressivos do objeto de estudo. 
Nosso trabalho estar organizado da seguinte forma, estrutura-se através de três tópico. Que 
tratará no primeiro tópico, sobre a fundamentação teórica referente ao assunto tratado. O segundo 
tópico buscará apresentar os procedimentos metodológicos. E no tópico três faremos as análises dos 
dados, coletados nas entrevistas, fazendo assim a comparação com a pesquisa bibliográfica. 
Nosso trabalho buscará comparar os pontos de vista do professor e do coordenador da 
referida escola, buscaremos mostrar o que os mesmos pensam em relação a essa questão da 
importância da pesquisa na construção do conhecimento e na formação do professor. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Para ser professor, visto como profissional que necessariamente precisa desenvolver 
determinadas competências, é indispensável que ocorra uma formação específica e que lhe forneça 
subsídios teórico-práticos para desempenhar a sua função com competência técnica e política. Não é 
suficiente que o professor tenha um grande domínio de seu conteúdo específico, é necessário que 
esse conteúdo esteja relacionado com o momento vivido pelos homens, que conheça bem a 
3 
 
sociedade contemporânea, que detecte e mostre aos seus acadêmicos as contradições presentes em 
nossas vidas, que mostre porque os homens estão produzindo, hoje, esse modo de vida – 
competitivo, com ênfase na eficiência, em competências múltiplas. 
Para Richardson (1999), pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem 
por objetivo gerar novos conhecimentos ou refutá-los, constituindo-se num processo de 
aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza, quanto da sociedade, na qual esta se desenvolve. 
Pádua define-a deste modo: 
Tomada num sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de problemas; 
como atividade de busca, indagação, investigação, inquirição da realidade, é a atividade que 
vai nos permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de 
conhecimentos, que nos auxilie na compreensão desta realidade e nos oriente em nossas 
ações (1996, p. 29). 
 
Segundo o autor, o conhecimento é elaborado historicamente pelo acúmulo de pesquisas 
realizadas. É através do conhecimento que se pode compreender e fazer as transformações na 
realidade, porém isso vai depender da base teórica dos pesquisadores, ou seja, seu modo de ver o 
homem em suas relações com a natureza e com os outros homens. 
Havendo diferentes visões de mundo, de homem e de análise da realidade, também 
aparecem diferentes concepções de ciência e métodos, ou seja, caminhos diferentes pelos quais se 
chega a determinados resultados, por exemplo: dialético, positivista, estruturalista, qualitativos, 
quantitativos e outros. 
Demo (2001) em sua obra intitulada “Pesquisa: princípio científico e educativo” apresenta 
uma belíssima análise da pesquisa enquanto instrumento de formação, ou seja, como princípio 
educativo. Na medida em que demonstra que a pesquisa deve ultrapassar as “lides científicas” para, 
também, participar ativamente do processo de formação educativa dos cidadãos. 
A formação científica pode e deve tornar-se formação educativa quando: 
...se funda no esforço sistemático e inventivo de elaboração própria, através da qual se 
constrói um projeto de emancipação social e se dialoga criticamente com a realidade. 
Predomina entre nós a atitude do imitador, que copia, reproduz e faz prova. Deveria impor-
se a atitude de aprender pela elaboração própria, substituindo a curiosidade de escutar pela 
de produzir. (Demo, 2001, p.10) 
 
A pesquisa deve possuir vários níveis/estágios, inclusive, a pesquisa sofisticada que se 
concentra, quase que exclusivamente, nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. 
Nesse sentido, faz-se necessário,primeiramente, desmistificar a pesquisa e torná-la mais 
acessível e próxima da realidade, do cotidiano, do dia-a-dia dos profissionais, da sociedade, da 
sociedade, dos alunos, e, principalmente, dos professores. 
4 
 
Demo (2001) alerta-nos para o cuidado especial que se deve ter com a pesquisa, 
especialmente, com o processo de libertação da pesquisa do exclusivismo sofisticado, para que esta 
não cai na banalização. 
A desmistificação mais fundamental, porém, está na crítica à separação artificial entre 
ensino e pesquisa. Tomada como marca definitiva da nossa realidade educativa e científica, 
muitos estão dispostos a aceitar universidades que apenas ensinam, como é o caso típico de 
instituições noturnas, nas quais os alunos comparecem somente para aprender e passar, e os 
professores, quase todos biscateiros de tempo parcial, somente dão aula. É comum o 
professor que apenas ensina, em especial o de 1º e 2º grau graus: estuda uma vez na vida, 
amealha certo lote de conhecimentos e, a seguir, transmite aos alunos, dentro da didática 
reprodutiva e cada dia mais desatualizada. Entretanto, essa imagem é parte constitutiva 
predominante, mesmo avassaladora, da universidade: a grande maioria dos professores só 
ensina, seja porque não domina sofisticações técnicas da pesquisa, mas sobretudo porque 
admite a cisão como algo dado. Fez “opção” pelo ensino e passa a vida contando aos alunos 
o que aprendeu de outrem, imitando e reproduzindo subsidiariamente. (p.12-13) 
 
É necessário desmistificar o papel do pesquisador tradicional, torná-lo um profissional a 
cargo da produção do conhecimento em prol da sociedade, e mais especificamente, no caso 
educacional, em benefício da instituição escolar. Portanto, o professor pesquisador deve 
produzir/construir conhecimento e, mais importante que isso, socializar sua transmissão. 
Lüdke (2001), afirma que: 
Na verdade, falar em produção de conhecimento pelo professor ainda é tabu. Em primeiro 
lugar, porque as condições concretas de trabalho docente no Brasil tornam extremamente 
improváveis as possibilidades de a pesquisa vir, a curto ou médio prazo, a ser inserida no 
perfil profissional dos professores do ensino fundamental e médio. Nas condições atuais, 
pesquisar é um fardo praticamente impossível de se carregar. Em segundo lugar, há 
enormes resistências entre os acadêmicos e formadores de professores em admitir essa 
possibilidade. Se a pesquisa do professor se baseia no modelo científico tradicional, 
acusam-na de ser positivista e ultrapassada; se a pesquisa do professor parte para outras 
abordagens, acusam-na de ser pouco científica. (p. 30) 
 
A pesquisa se confunde com a vontade e pelo apreço pela sabedoria, pelo conhecimento. O 
que torna a aprendizagem criativa é a pesquisa, pois a submete ao teste, à dúvida. 
Nesse sentido, o que faz da aprendizagem algo criativo é a pesquisa, porque a submete ao 
teste, à dúvida, ao desafio, desfazendo tendência meramente reprodutiva. Aprender, além 
de necessário, sobretudo como expediente de acumulação de informação, tem seu lado 
digno de atitude construtiva e produtiva, sempre que expressar descoberta e criação de 
conhecimento, pelo menos a digestão pessoal do que se transmite. Ensinar e aprender se 
dignificam na pesquisa, que reduz e/ou elimina a marca imitativa. (Demo, 2001, p. 43-44) 
 
Assim, pode-se supor que o processo de aprendizagem construído por intermédio da 
pesquisa é coisa distinta do aprender pela imitação, ou seja, pesquisa difere de imitação, 
reprodução. Portanto, pesquisar não é apenas produzir conhecimento, mas é antes de tudo aprender 
por meio da criação. 
Por prática pedagógica do professor compreende-se a atuação do professor, enquanto 
profissional da educação que possui como objetivo último o aprendizado de seus alunos. 
5 
 
Assim, a prática pedagógica é o processo que envolve a atuação do professor desde a 
pesquisa inicial para a preparação da aula até a etapa final desse complexo e amplo processo, que 
corresponde ao aprendizado do aluno. 
Portanto, a prática pedagógica corresponde a um conjunto de etapas formuladas pelos 
professores para o exercício de suas funções profissionais. Entre essas etapas desse complexo 
processo pode-se citar: a pesquisa inicial, a produção do conhecimento a partir de conhecimento 
produzido por outros, a elaboração do plano de aula, a aula propriamente dita, a elaboração de 
conhecimento com os alunos, a reflexão sobre a aula e o conhecimento produzido em conjunto com 
os alunos, avaliação do processo. Cabe lembrar que esse processo é cíclico e contínuo. 
Dessa forma, e considerando a prática pedagógica como o amplo e complexo processo de 
atuação do docente na aprendizagem dos alunos é inconcebível a figura do instrutor de ensino, 
presente no atual sistema educacional brasileiro, em todos os níveis de ensino. 
O professor que não realiza pesquisa resume-se a mero ministrador de aulas, transmissor de 
conhecimento alheio. Assim, Demo (2001), apresenta de forma clara essa dicotomia entre o 
professor e o instrutor, da seguinte forma: 
Como não é difícil encontrar professor de metodologia na universidade que mal consegue 
mostrar intelecção satisfatória dos textos que se está lendo e repassando. Fez graduação 
escutando um “instrutor”, copiando fichas e anotações de aula, “colando” provas, jamais 
tentou construir elaboração própria, nem isto lhe foi exigido; tem de ciência a noção de algo 
que não faz parte do seu mundo profissional e cotidiano. À falta de conteúdo, resta apenas a 
forma, como casta externa frágil e estranha: professor é aquela figura que, tendo graduação, 
é contratada para dar aulas. Pior que isso, há instituições de ensino superior que assim se 
definem: apenas dão aula e têm como professor típico esse biscateiro instrutor. (p.48) 
 
Demo (2004) em seu livro "Professor do futuro e reconstrução do conhecimento" apresenta 
algumas reflexões sobre a importância do professor na sociedade intensiva do conhecimento e o 
perfil exigido desse "novo" profissional. Afirma, ainda que, faz-se necessário um "novo" professor, 
diferente da visão tradicional de professor como mero reprodutor de conhecimento alheio. Dessa 
forma, o professor é, 
Necessariamente, pesquisador, ou seja, profissional da reconstrução do conhecimento, tanto 
no horizonte da pesquisa como princípio científico, quanto, sobretudo, como princípio 
educativo. O aluno que queremos formar não é só um técnico, mas fundamentalmente um 
cidadão, que encontra na habilidade reconstrutiva de conhecimento seu perfil, talvez mais 
decisivo. Tem pela frente o duplo desafio de fazer o conhecimento progredir, mas 
mormente de o humanizar. Parece fundamental superar a marca histórica do professor como 
alguém capacitado em dar aulas, porque isso já não representa estratégia relevante de 
aprendizagem. Ser professor é substancialmente sabre "fazer o aluno aprender", partindo da 
noção de que ele é a comprovação da aprendizagem bem-sucedida. Somente faz o aluno 
aprender o professor que aprende. Pesquisa é, pois, sua razão acadêmica de ser. A 
aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no 
qual ambos - professor e aluno - aprendem, se sabem pensar e aprendem a aprender. A 
rigor, não existe mais profissional do ensino, porque este tipo de atitude unidirecional é a 
que mais atrapalha a aprendizagem. Existe apenas profissional da aprendizagem, que é o 
professor. Neste sentido, pesquisar é a tradução mais exata do saber pensar e do aprender a 
aprender. (p. 80) 
6 
 
Nesses termos, pode-se supor que o processo de pesquisa exige acesso a acervo 
bibliográfico adequado, participação em eventos científicos (congressos,semanas acadêmicas, 
seminários, colóquios), palestras, tempo para discussão, tempo para escrever, tempo para discussão 
e apresentação dos resultados obtidos com a pesquisa, entre outros. 
Portanto, são exigidas condições mínimas de infraestrutura, financeira e de tempo para a 
realização de uma pesquisa. Condições estas que não dependem exclusivamente da vontade e 
interesse do professor pesquisador. 
 
3. PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS DA PESQUISA 
 
Procedimento metodológico como já citado é a configuração das etapas a ser percorrido, 
nesse momento o pesquisador deverá analisar qual método será mais útil para sua pesquisa. A base 
será a temática questionada, a qual pode ser pesquisa bibliográfica ou de campo. 
Segundo Minayo (2001, p.16), afirma que metodologia é “[...] o caminho do pensamento e a 
prática exercida na realidade abordada. Neste sentido, a metodologia ocupa um lugar central no 
interior das teorias e está sempre referida a elas”. 
Destinando uma ligação de metodologia com pesquisa, Minayo (2001, p. 17-18), faz 
entendimento que pesquisa é a: 
[...] atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa 
que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade do mundo. Portanto, 
embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e ação. Ou seja, nada pode 
ser intelectualmente um problema, se não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da 
vida prática. As questões da investigação estão, portanto, relacionadas a interesses e 
circunstâncias socialmente condicionadas [...]. 
Desta forma, fazendo a relação entre as duas vertentes se entendem que para a segunda 
acontecer é preciso o uso da primeira, uma vez que os métodos são indispensáveis para as 
pesquisas. 
Segundo o entrevistado, em relação a metodologia de pesquisa adotada por sua pessoa, 
afirma: 
O método que utilizo nessa pesquisa é a bibliográfica e a pesquisa campal, convivendo com 
a sociedade, pois desses modos é que se conhecem novos conhecimentos tanto pra 
educação quando pra vida social, uma vez que, os conhecimentos nos permite repassar 
essas novas aprendizagens para públicos diferentes (ENTREVISTA 2018). 
E de acordo com CHIARA, KAIMEN,et al.,( 2008): a pesquisa bibliográfica é então feita 
com o intuito de levantar um conhecimento disponível sobre teorias, a fim de analisar, produzir ou 
explicar um objeto sendo investigado. A pesquisa bibliográfica visa então analisar as principais 
teorias de um tema, e pode ser realizada com diferentes finalidades. 
E ainda é indispensável deixar de falar sobre a pesquisa de campo, a qual foi mencionada 
acima, e sobre isso afirma Santos, (2004, p. 23) que: “A pesquisa de campo é aquela que recolhe 
7 
 
dados in natura, como percebidos pelo pesquisador. Normalmente, a pesquisa de campo se faz por 
observação direta, levantamento ou estudo de caso.”. 
Analisando os passos e métodos utilizados nesse processo até aqui, é importante sabermos 
de que forma o professor aplica os conhecimentos adquiridos em suas pesquisas na dinâmica de 
ensino em sala de aula? e após essa indagação o professor em entrevista responde que: 
Os conhecimentos adquiridos na pesquisa são ótimas oportunidades para se trabalhar de 
forma coletiva em sala de aula, atendendo de forma positiva todos os alunos, onde 
possibilite que todos participem sem que aja exclusão de algum, trabalhar de forma 
dinamizada onde se possa tirar maior aproveitamento e produtividade tanto da parte dos 
alunos quanto da parte do professor (ENTREVISTA 2018). 
Com isso, L. das Graças C. Anastasiou e L. P. Alves (2006), refletem sobre a busca de um 
novo fazer docente. A realidade de uma sala de aula pode levar ou não o aluno a apropriar-se dos 
conhecimentos, a desenvolver ou não formas de pensar que possibilitem novas aprendizagens, 
assim se o professor ensinou e o aluno não aprendeu, apenas uma parte do processo aconteceu, 
houve a intenção, mas não houve o resultado. 
Contudo, as formas de se trabalhar dentro da sala de aula com os conhecimentos adquiridos 
em uma pesquisa são claramente importantes para o desenvolvimento tanto do aluno quanto do 
professor. 
Em processo de construção da teoria e pratica no contexto de pesquisa e ensino, a entrevista 
utilizada e citada se baseou no ato empírico através dos procedimentos técnicos metodológicos. Esta 
relação apresenta como cenário a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rafael Gonzaga, 
localiza-se na Avenida Portel- Tucuruí, bairro do Pinho e atende os alunos do bairro do Pinho, 
Cidade Nova e Portelinha. 
A escola atende nos turnos da manhã das 07h00min às 11h45min, da tarde 13:30 à 18:15 e 
no turno da noite das 19:00: às 22:30, e conta com a colaboração de 110 funcionários para progredir 
na formação educacional de forma positiva, entretanto não existe uma equipe de apoio (psicólogos, 
médicos, fonoaudiólogos) preparada para atender os alunos. A escola ainda realiza as atividades 
dentro de sala de aula para uma média de 25 alunos por turma, sendo fundamental I com 13 turmas 
do 1º as 5º ano, fundamental II com 11 turmas do 6º ao 9º ano e na EJA (Educação de Jovens e 
Adultos) 10 turmas do 1º ao 4º ciclo. 
 A infraestrutura da escola é prédio publico, com conservação em bom estado e 
limpeza boa, em questão da estrutura das dependências só não possui laboratório, oferecendo duas 
rampas para pessoas com necessidades especiais, dando acessibilidades para que todos os alunos 
usufruam do espaço destinado para as refeições que a escola oferece. A escola disponibiliza de data 
show interativo caixa de som e notebook para melhor atender seus alunos, porem nem todo tempo é 
oferecido materiais aos alunos como o livro, cadernos e uniformes, e em caso de pequenos reparos 
necessários quem é acionado é o conselho da escola. 
8 
 
A entrevista foi feita com o professor da escola E.M.E. F Rafael Gonzaga, na qual foi 
realizada nas dependências da escola, onde foram desenvolvidas perguntas abertas e fechadas, a 
mesma contou com a colaboração do secretario da referida escola, que descreveu os passos sobre a 
organização da escola, e ainda abriu espaço para que pudéssemos fazer também a observação do 
espaço que a escola oferece para a realização das atividades educacionais, e com base nisso foi que 
iniciamos a nossa pesquisa. 
 
4. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS 
 
A educação contemporânea no Brasil, através das politicas educacionais, apresenta um 
modelo educacional inovador, aonde permite que o professor abandone o perfil tradicional usado há 
anos e adote o flexível. No perfil flexível, o professor estará abordando uma estrutura profissional 
interdisciplinar, tendo em vista o conhecimento nas mais diversas áreas que norteiam a sociedade, 
diante do “novo” e “atual” o professor se considera mais do que apenas um educador, o mesmo 
deverá ser um pesquisador, pois assim estará apto a entender os aspectos sociais e poder trabalhar 
em cima disso. 
Diante do processo de pesquisa, se adota os instrumentos a serem utilizados para coleta dos 
resultados, se da através da metodologia, é um processo de etapas, onde um está ligado ao outro 
com objetivo único, respostas e soluções para as problemáticas. 
Considerando a necessidade da pesquisa no ensino e conhecendo as metodologias, se faz 
possível realizar o procedimento, abordando qual método é mais eficaz para pesquisa. Há umas 
diversidades de questões que nos levam a perceber a importância da pesquisa como fonte de 
conhecimento e formação dos professores, e com base nisso, em entrevista a um professor através 
de breve questionário sobre a importância da pesquisa, o mesmo afirma: 
Pesquisa é tudo aquilo que te permite abrir as portas do conhecimento, paraque se possa 
trabalhar de forma mais positiva para a sociedade escolar, ou seja, através da pesquisa você 
pode adquirir novos conhecimentos, fazendo com que sua aula fique mais tematizada, 
através da pesquisa você vai abrir novos conhecimentos (ENTREVISTA 2018). 
 
Sendo assim, de acordo com Mattos (2011, p.74): 
A pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações são base 
para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural [...] Fazer pesquisa, 
entre as variáveis, é defender uma ideia, fundamentando-a com bibliografias e dados 
extraídos do mundo real e, ou das páginas que são espelhos de mundo. É também fazer 
consultas através de questionários, deduções, implicações, comprovações, pessoas 
relacionadas ao mesmo tempo para mostrar através de gráficos as análises e interpretações 
dos resultados obtidos com a pesquisa. É buscar novas informações a partir das já 
existentes e cruzar conhecimentos. É olhar para o mundo e perceber o novo. 
 
E com isso, fica claro que independente do ponto de vista, a pesquisa tem uma grande 
importância na formação do professor, pois o mesmo irá usufruir dela em suas atividades 
9 
 
educacionais, melhorando assim seu desempenho e assim contribuir de forma positiva para a 
sociedade. 
Considerando ainda o questionário, em atendimento a importância da pesquisa na formação 
do professor, o entrevistado afirma “A pesquisa é muito importante para a formação do professor, 
pois é com ela que ele vai conhecer novos caminhos e aprendizagem para utilizar ela na formação 
educacional” (ENTREVISTA 2018). 
Sabendo da importância da pesquisa nesse processo formativo, Pavanello (2003), ressalta 
que “o professor deve ter a sua disposição um conhecimento abrangente, que faça com que ele não 
se limite a conteúdos e sim, observe que é mais importante ter um conhecimento diferenciado 
desses conteúdos”. 
Assim, a respeito dessa concepção, foi visivelmente percebido que a pesquisa tem uma 
fundamental importância para formação do professor, e que através dela é que ele irá se capacitar 
ainda mais para contribuir em seu processo de ensino. 
Dando prosseguimento, em analise se a pesquisa é utilizada como ferramenta complementar 
para formação, o entrevistado descreve: 
Sim, porque a pesquisa em si é muito importante, e é essencial que se tenha essa ferramenta 
como auxiliadora na formação, pois nós professores não sabemos tudo, e por isso fazemos 
uso da pesquisa para descobrir a resposta de algum problema ou situação cuja resposta 
desconhecemos ( ENTREVISTA 2018). 
Fazer uso da pesquisa como ferramenta é um ato positivo, pois: 
A pesquisa [...] tem sido considerada um lugar em que se vivencia a cultura universal e que 
tem por finalidade o ensino, a pesquisa e a extensão, vem sendo organizadas para a 
formação de profissionais que atuarão na sociedade (RODRIGUES 2006, P. 127 ). 
Contudo, para elaborar uma pesquisa é fundamental que se escolha um método cujas 
respostas lhes serão apresenta de forma correta e objetiva, se deve criar planejamento através 
elaboração documental dos campos que serão necessários a recorrer para a obtenção e o objetivo 
dos resultados finais. 
A coleta de dados é fundamental para resultados finais, se utiliza os métodos e estratégias, 
um dos métodos utilizados é a o uso de entrevistas. Segundo Minayo (2001, p. 58), afirma que: 
A entrevista é o procedimento mais usual no trabalho de campo. Através dela, o 
pesquisador busca obter informes contidos na fala dos atores sociais. Ela não significa uma 
conversa despretensiosa e neutra, uma vez que se insere como meio de coleta dos fatos 
relatados pelos atores, enquanto sujeitos-objeto da pesquisa que vivenciam uma 
determinada realidade que está sendo focalizada. Suas formas de realização podem ser de 
natureza individual e/ou coletiva. 
 A formulação e a aplicação de questionário utilizado em entrevista deu norte no 
entendimento a cerca da realidade pessoal do professor entrevistado e sua relação quanto à 
formação profissional e o contexto de trabalho e se percebeu a base teórica utilizada por parte do 
professor. 
 As linhas de pensamentos dos autores referentes à pesquisa no ensino em confronto com 
dados coletados na entrevista seguem para único norte. Nas teorias a base se defere para uma 
10 
 
pratica de apoio ao perfil inovador de ensino, demonstra-se a preocupação por parte dos autores 
sobre o ensino formar profissionais que busquem sempre está atualizados e capacitados e na 
compreensão dessas citações se percebe na entrevista o entendimento por parte do professor sobre o 
que foi adquiro durante sua formação acadêmica. 
 Outros resultados obtidos, e que as intuições de ensino juntos com demais autores caminham 
para um ensino flexível, onde buscam por constantes soluções de problemas presentes nas escolas. 
 Por final, se discuti sobre possíveis mudanças a serem ocorridas no contexto pesquisa e 
ensino, uma temática que sempre está em constante processo e evolução, ampliando cada vez mais 
seus acervos acadêmicos, isto porque, o conhecimento e um processo continuam havendo sempre a 
necessidade de aprimoramento. 
Assim, como base para progressão da pesquisa, o presente trabalho foi elaborado na escola 
Rafael Gonzaga, que fica localizada na Avenida Portel- Tucuruí, bairro do Pinho e atende os alunos 
do bairro do Pinho, Cidade Nova e Portelinha, e atende nos turnos da manhã das 07h00min às 
11h45min, da tarde 13:30 à 18:15 e no turno da noite das 19:00: às 22:30, e conta com a 
colaboração de 110 funcionários para progredir na formação educacional de forma positiva, 
entretanto não existe uma equipe de apoio( psicólogos, médicos, fonoaudiólogos) preparada para 
atender os alunos. A escola ainda realiza as atividades dentro de sala de aula para uma média de 25 
alunos por turma, sendo fundamental I com 13 turmas do 1º as 5º ano, fundamental II com 11 
turmas do 6º ao 9º ano e na EJA (Educação de Jovens e Adultos) 10 turmas do 1º ao 4º ciclo. 
E dando continuidade a pesquisa, adentramos ao campo da entrevista ao qual foi 
entrevistado um professor da turma da manhã, que respondeu algumas perguntas, e quando 
perguntado sobre que se entende por pesquisa? O mesmo respondeu de forma objetiva afirmando 
que ela é fundamental para a continuação da formação, e entrando nessa linha de raciocínio, Mattos 
afirma que: pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações são 
base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural. Ou seja, ambas as 
respostas afirmam a mesma hipótese sobre a importância da pesquisa. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou uma analise da temática: a importância 
da pesquisa e ensino, reflexão acerca dos benefícios relevantes para formação acadêmica assim 
como para o profissional, pois a mesma tem em sua essência dar suporte para o estudo relevante a 
qualquer assunto levantado. Se monstra conceitos sobre pesquisa, métodos adotados, formas de 
como conduzir uma pesquisa, assim como se chegar aos resultados. 
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De modo geral, no trabalho de campo se demonstrou por parte do entrevistado o interesse do 
uso da pesquisa em seu cotidiano profissional, buscando aprimoramento dos temas mais relevantes 
da atualidade. O processo constante de construção do conhecimento e relativo e cabe a cada 
profissional se aperfeiçoar sempre. 
Dada à importância do tema, torna se necessário o desenvolvimento de projetos e trabalhos 
científicos que visem à construção e ampliação sobre o assunto “pesquisa e ensino”, pois a 
necessidade de atualizar as vertentes de estudo sempre é preciso. 
Através de inúmeras leituras somadas apratica, se entende o universo bibliográfico existente 
sobre o tema. Nesse sentido, a utilização de recursos bibliográficos sobre tema “Pesquisa” aumenta 
de conhecimento e aprendizagem, assim como suporte para construção de demais trabalhos 
acadêmicos durante a formação superior e após formação. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHIARA, Lian De. A metodologia de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2007. 
 
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5. ed., São Paulo: Autores Associados, 2004. 
 
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8ªed. São Paulo: Cortez, 2001. 
 
GRACAS, Camargo Anastasiou. Formação do docente. 4 ed- Rio de Janeiro. 
 
LÜDKE, Menga et al. O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001. 
 
MATTOS, Carlos de Meira. A importância da pesquisa na construção de conhecimento. 4 ed. – 
São Paulo: 2002 
 
MINAYO, Maria Cecilia de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 
Petrópolis: Vozes, 2001. 
 
PAVANELLO, Regina Maria. A formação do professor. Rio de janeiro, 2007. 
 
RODRIGUES, Pimenta da Cunha. A formação do professor. Martins fontes. 2003 
 
RICHARDSON, Roberto. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
SANTOS, Theotônio. A importância da pesquisa de campo. São Paulo, 2000.

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