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1 A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR Acadêmicos1 Tutor Externo2 RESUMO Este estudo objetivou analisar importância da pesquisa na formação do professor, assim como analisar os desafios e dilemas enfrentados por todos aqueles que lidam com a educação, especialmente, no ensino superior. Neste período de incertezas e transformações, que vivemos, cabe refletirmos sobre a importância do papel da universidade na formação do profissional exigido pelo mundo moderno, ou seja, flexível, autônomo, criativo e capaz de tomar decisões. Se utilizou como método para a coleta de dados o estudo de campo e a pesquisa bibliográfica relevante ao tema pesquisa e ensino. A partir da análise de dados foi possível perceber a importância da pesquisa na formação do professor e como o mesmo pode conduzir depois de formado a pesquisa em seu campo de trabalho. Por fim, se conclui a necessidade de recorrer a pesquisa durante o ensino, exaltando sua importância seja no ensino superior ou em outra área educacional. Palavras-chave: Pesquisa. Resultados. Formação. Professor 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho abordará um tema muito relevante para a sociedade, a importância da pesquisa na construção do conhecimento e na formação do professor, pois a pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações, é base para o progresso humano no mundo cientifico tecnológico e cultural. Fazer pesquisa, entre as variáveis, é defender uma ideia, fundamentando-a com bibliografia e dados extraídos do mundo real e etc. É buscar novas informações a partir das já existentes e cruzar conhecimento. É olhar para o mundo e perceber o “novo”. Buscando visar nossa realidade, a pesquisa é de suma importância, pois vivemos em uma cidade carente, ou seja, pesquisar o bem estar da escola e também da sociedade, é muito importante para o professor. Para muitos professores os ensinamentos educacionais vão além da escola, onde o 1 Manoely Pantoja Loureiro; Willamys Costa Caldas e Dayane Cardoso Soares. 2 Pedro Cabral da Costa Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (1789) – 27/06/2018 2 professor se importa com a educação, com o bem estar da criança, do adolescente, do adulto, ate mesmo da comunidade, pra ver se a escola está bem, A partir disso, este trabalho levanta o seguinte problema: Por que a pesquisa é importante na formação do professor? Diante disso temos como objetivos: Identificar as tipologias de pesquisas na formação do professor; Compreender os métodos utilizados nas pesquisas na formação dos professore; Enfatizar a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas pesquisas na pratica cotidiana dos professore. Uma pesquisa é um processo de construção de um conhecimento ou um saber com dois objetivos: gerar novos conhecimento e confirmar ou desconstruir um conceito já existente. Como fator resultante de uma pesquisa, temos um risco processo de aprendizagem, que ocorre numa via de mão dupla: traz benefícios tanto para quem desenvolve e aplica a pesquisa e para a sociedade/grupo/comunidade pesquisada. A pesquisa é uma via para a construção de conhecimentos e informações, e Podemos ainda definir pesquisa como sendo o processo estruturado em função de um problema. Em todas as profissões a pesquisa é um elemento fundamental. Para tanto o espirito investigativo do pesquisador deve estar presente, ele deve ter em sua essência a curiosidade, à vontade e ir além, de sabe mais, e assim realizar uma boa e aprofundada pesquisa. Iremos utilizar a pesquisa Prática de pesquisa documental através de sites, revistas e livros, assim como, também pesquisa de campo aonde fizemos visitas à escola buscando alcançar resultados expressivos do objeto de estudo. Nosso trabalho estar organizado da seguinte forma, estrutura-se através de três tópico. Que tratará no primeiro tópico, sobre a fundamentação teórica referente ao assunto tratado. O segundo tópico buscará apresentar os procedimentos metodológicos. E no tópico três faremos as análises dos dados, coletados nas entrevistas, fazendo assim a comparação com a pesquisa bibliográfica. Nosso trabalho buscará comparar os pontos de vista do professor e do coordenador da referida escola, buscaremos mostrar o que os mesmos pensam em relação a essa questão da importância da pesquisa na construção do conhecimento e na formação do professor. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para ser professor, visto como profissional que necessariamente precisa desenvolver determinadas competências, é indispensável que ocorra uma formação específica e que lhe forneça subsídios teórico-práticos para desempenhar a sua função com competência técnica e política. Não é suficiente que o professor tenha um grande domínio de seu conteúdo específico, é necessário que esse conteúdo esteja relacionado com o momento vivido pelos homens, que conheça bem a 3 sociedade contemporânea, que detecte e mostre aos seus acadêmicos as contradições presentes em nossas vidas, que mostre porque os homens estão produzindo, hoje, esse modo de vida – competitivo, com ênfase na eficiência, em competências múltiplas. Para Richardson (1999), pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem por objetivo gerar novos conhecimentos ou refutá-los, constituindo-se num processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza, quanto da sociedade, na qual esta se desenvolve. Pádua define-a deste modo: Tomada num sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de problemas; como atividade de busca, indagação, investigação, inquirição da realidade, é a atividade que vai nos permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou um conjunto de conhecimentos, que nos auxilie na compreensão desta realidade e nos oriente em nossas ações (1996, p. 29). Segundo o autor, o conhecimento é elaborado historicamente pelo acúmulo de pesquisas realizadas. É através do conhecimento que se pode compreender e fazer as transformações na realidade, porém isso vai depender da base teórica dos pesquisadores, ou seja, seu modo de ver o homem em suas relações com a natureza e com os outros homens. Havendo diferentes visões de mundo, de homem e de análise da realidade, também aparecem diferentes concepções de ciência e métodos, ou seja, caminhos diferentes pelos quais se chega a determinados resultados, por exemplo: dialético, positivista, estruturalista, qualitativos, quantitativos e outros. Demo (2001) em sua obra intitulada “Pesquisa: princípio científico e educativo” apresenta uma belíssima análise da pesquisa enquanto instrumento de formação, ou seja, como princípio educativo. Na medida em que demonstra que a pesquisa deve ultrapassar as “lides científicas” para, também, participar ativamente do processo de formação educativa dos cidadãos. A formação científica pode e deve tornar-se formação educativa quando: ...se funda no esforço sistemático e inventivo de elaboração própria, através da qual se constrói um projeto de emancipação social e se dialoga criticamente com a realidade. Predomina entre nós a atitude do imitador, que copia, reproduz e faz prova. Deveria impor- se a atitude de aprender pela elaboração própria, substituindo a curiosidade de escutar pela de produzir. (Demo, 2001, p.10) A pesquisa deve possuir vários níveis/estágios, inclusive, a pesquisa sofisticada que se concentra, quase que exclusivamente, nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas. Nesse sentido, faz-se necessário,primeiramente, desmistificar a pesquisa e torná-la mais acessível e próxima da realidade, do cotidiano, do dia-a-dia dos profissionais, da sociedade, da sociedade, dos alunos, e, principalmente, dos professores. 4 Demo (2001) alerta-nos para o cuidado especial que se deve ter com a pesquisa, especialmente, com o processo de libertação da pesquisa do exclusivismo sofisticado, para que esta não cai na banalização. A desmistificação mais fundamental, porém, está na crítica à separação artificial entre ensino e pesquisa. Tomada como marca definitiva da nossa realidade educativa e científica, muitos estão dispostos a aceitar universidades que apenas ensinam, como é o caso típico de instituições noturnas, nas quais os alunos comparecem somente para aprender e passar, e os professores, quase todos biscateiros de tempo parcial, somente dão aula. É comum o professor que apenas ensina, em especial o de 1º e 2º grau graus: estuda uma vez na vida, amealha certo lote de conhecimentos e, a seguir, transmite aos alunos, dentro da didática reprodutiva e cada dia mais desatualizada. Entretanto, essa imagem é parte constitutiva predominante, mesmo avassaladora, da universidade: a grande maioria dos professores só ensina, seja porque não domina sofisticações técnicas da pesquisa, mas sobretudo porque admite a cisão como algo dado. Fez “opção” pelo ensino e passa a vida contando aos alunos o que aprendeu de outrem, imitando e reproduzindo subsidiariamente. (p.12-13) É necessário desmistificar o papel do pesquisador tradicional, torná-lo um profissional a cargo da produção do conhecimento em prol da sociedade, e mais especificamente, no caso educacional, em benefício da instituição escolar. Portanto, o professor pesquisador deve produzir/construir conhecimento e, mais importante que isso, socializar sua transmissão. Lüdke (2001), afirma que: Na verdade, falar em produção de conhecimento pelo professor ainda é tabu. Em primeiro lugar, porque as condições concretas de trabalho docente no Brasil tornam extremamente improváveis as possibilidades de a pesquisa vir, a curto ou médio prazo, a ser inserida no perfil profissional dos professores do ensino fundamental e médio. Nas condições atuais, pesquisar é um fardo praticamente impossível de se carregar. Em segundo lugar, há enormes resistências entre os acadêmicos e formadores de professores em admitir essa possibilidade. Se a pesquisa do professor se baseia no modelo científico tradicional, acusam-na de ser positivista e ultrapassada; se a pesquisa do professor parte para outras abordagens, acusam-na de ser pouco científica. (p. 30) A pesquisa se confunde com a vontade e pelo apreço pela sabedoria, pelo conhecimento. O que torna a aprendizagem criativa é a pesquisa, pois a submete ao teste, à dúvida. Nesse sentido, o que faz da aprendizagem algo criativo é a pesquisa, porque a submete ao teste, à dúvida, ao desafio, desfazendo tendência meramente reprodutiva. Aprender, além de necessário, sobretudo como expediente de acumulação de informação, tem seu lado digno de atitude construtiva e produtiva, sempre que expressar descoberta e criação de conhecimento, pelo menos a digestão pessoal do que se transmite. Ensinar e aprender se dignificam na pesquisa, que reduz e/ou elimina a marca imitativa. (Demo, 2001, p. 43-44) Assim, pode-se supor que o processo de aprendizagem construído por intermédio da pesquisa é coisa distinta do aprender pela imitação, ou seja, pesquisa difere de imitação, reprodução. Portanto, pesquisar não é apenas produzir conhecimento, mas é antes de tudo aprender por meio da criação. Por prática pedagógica do professor compreende-se a atuação do professor, enquanto profissional da educação que possui como objetivo último o aprendizado de seus alunos. 5 Assim, a prática pedagógica é o processo que envolve a atuação do professor desde a pesquisa inicial para a preparação da aula até a etapa final desse complexo e amplo processo, que corresponde ao aprendizado do aluno. Portanto, a prática pedagógica corresponde a um conjunto de etapas formuladas pelos professores para o exercício de suas funções profissionais. Entre essas etapas desse complexo processo pode-se citar: a pesquisa inicial, a produção do conhecimento a partir de conhecimento produzido por outros, a elaboração do plano de aula, a aula propriamente dita, a elaboração de conhecimento com os alunos, a reflexão sobre a aula e o conhecimento produzido em conjunto com os alunos, avaliação do processo. Cabe lembrar que esse processo é cíclico e contínuo. Dessa forma, e considerando a prática pedagógica como o amplo e complexo processo de atuação do docente na aprendizagem dos alunos é inconcebível a figura do instrutor de ensino, presente no atual sistema educacional brasileiro, em todos os níveis de ensino. O professor que não realiza pesquisa resume-se a mero ministrador de aulas, transmissor de conhecimento alheio. Assim, Demo (2001), apresenta de forma clara essa dicotomia entre o professor e o instrutor, da seguinte forma: Como não é difícil encontrar professor de metodologia na universidade que mal consegue mostrar intelecção satisfatória dos textos que se está lendo e repassando. Fez graduação escutando um “instrutor”, copiando fichas e anotações de aula, “colando” provas, jamais tentou construir elaboração própria, nem isto lhe foi exigido; tem de ciência a noção de algo que não faz parte do seu mundo profissional e cotidiano. À falta de conteúdo, resta apenas a forma, como casta externa frágil e estranha: professor é aquela figura que, tendo graduação, é contratada para dar aulas. Pior que isso, há instituições de ensino superior que assim se definem: apenas dão aula e têm como professor típico esse biscateiro instrutor. (p.48) Demo (2004) em seu livro "Professor do futuro e reconstrução do conhecimento" apresenta algumas reflexões sobre a importância do professor na sociedade intensiva do conhecimento e o perfil exigido desse "novo" profissional. Afirma, ainda que, faz-se necessário um "novo" professor, diferente da visão tradicional de professor como mero reprodutor de conhecimento alheio. Dessa forma, o professor é, Necessariamente, pesquisador, ou seja, profissional da reconstrução do conhecimento, tanto no horizonte da pesquisa como princípio científico, quanto, sobretudo, como princípio educativo. O aluno que queremos formar não é só um técnico, mas fundamentalmente um cidadão, que encontra na habilidade reconstrutiva de conhecimento seu perfil, talvez mais decisivo. Tem pela frente o duplo desafio de fazer o conhecimento progredir, mas mormente de o humanizar. Parece fundamental superar a marca histórica do professor como alguém capacitado em dar aulas, porque isso já não representa estratégia relevante de aprendizagem. Ser professor é substancialmente sabre "fazer o aluno aprender", partindo da noção de que ele é a comprovação da aprendizagem bem-sucedida. Somente faz o aluno aprender o professor que aprende. Pesquisa é, pois, sua razão acadêmica de ser. A aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de pesquisa do professor, no qual ambos - professor e aluno - aprendem, se sabem pensar e aprendem a aprender. A rigor, não existe mais profissional do ensino, porque este tipo de atitude unidirecional é a que mais atrapalha a aprendizagem. Existe apenas profissional da aprendizagem, que é o professor. Neste sentido, pesquisar é a tradução mais exata do saber pensar e do aprender a aprender. (p. 80) 6 Nesses termos, pode-se supor que o processo de pesquisa exige acesso a acervo bibliográfico adequado, participação em eventos científicos (congressos,semanas acadêmicas, seminários, colóquios), palestras, tempo para discussão, tempo para escrever, tempo para discussão e apresentação dos resultados obtidos com a pesquisa, entre outros. Portanto, são exigidas condições mínimas de infraestrutura, financeira e de tempo para a realização de uma pesquisa. Condições estas que não dependem exclusivamente da vontade e interesse do professor pesquisador. 3. PROCEDIMENTOS METODÓLOGICOS DA PESQUISA Procedimento metodológico como já citado é a configuração das etapas a ser percorrido, nesse momento o pesquisador deverá analisar qual método será mais útil para sua pesquisa. A base será a temática questionada, a qual pode ser pesquisa bibliográfica ou de campo. Segundo Minayo (2001, p.16), afirma que metodologia é “[...] o caminho do pensamento e a prática exercida na realidade abordada. Neste sentido, a metodologia ocupa um lugar central no interior das teorias e está sempre referida a elas”. Destinando uma ligação de metodologia com pesquisa, Minayo (2001, p. 17-18), faz entendimento que pesquisa é a: [...] atividade básica da Ciência na sua indagação e construção da realidade. É a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a atualiza frente à realidade do mundo. Portanto, embora seja uma prática teórica, a pesquisa vincula pensamento e ação. Ou seja, nada pode ser intelectualmente um problema, se não tiver sido, em primeiro lugar, um problema da vida prática. As questões da investigação estão, portanto, relacionadas a interesses e circunstâncias socialmente condicionadas [...]. Desta forma, fazendo a relação entre as duas vertentes se entendem que para a segunda acontecer é preciso o uso da primeira, uma vez que os métodos são indispensáveis para as pesquisas. Segundo o entrevistado, em relação a metodologia de pesquisa adotada por sua pessoa, afirma: O método que utilizo nessa pesquisa é a bibliográfica e a pesquisa campal, convivendo com a sociedade, pois desses modos é que se conhecem novos conhecimentos tanto pra educação quando pra vida social, uma vez que, os conhecimentos nos permite repassar essas novas aprendizagens para públicos diferentes (ENTREVISTA 2018). E de acordo com CHIARA, KAIMEN,et al.,( 2008): a pesquisa bibliográfica é então feita com o intuito de levantar um conhecimento disponível sobre teorias, a fim de analisar, produzir ou explicar um objeto sendo investigado. A pesquisa bibliográfica visa então analisar as principais teorias de um tema, e pode ser realizada com diferentes finalidades. E ainda é indispensável deixar de falar sobre a pesquisa de campo, a qual foi mencionada acima, e sobre isso afirma Santos, (2004, p. 23) que: “A pesquisa de campo é aquela que recolhe 7 dados in natura, como percebidos pelo pesquisador. Normalmente, a pesquisa de campo se faz por observação direta, levantamento ou estudo de caso.”. Analisando os passos e métodos utilizados nesse processo até aqui, é importante sabermos de que forma o professor aplica os conhecimentos adquiridos em suas pesquisas na dinâmica de ensino em sala de aula? e após essa indagação o professor em entrevista responde que: Os conhecimentos adquiridos na pesquisa são ótimas oportunidades para se trabalhar de forma coletiva em sala de aula, atendendo de forma positiva todos os alunos, onde possibilite que todos participem sem que aja exclusão de algum, trabalhar de forma dinamizada onde se possa tirar maior aproveitamento e produtividade tanto da parte dos alunos quanto da parte do professor (ENTREVISTA 2018). Com isso, L. das Graças C. Anastasiou e L. P. Alves (2006), refletem sobre a busca de um novo fazer docente. A realidade de uma sala de aula pode levar ou não o aluno a apropriar-se dos conhecimentos, a desenvolver ou não formas de pensar que possibilitem novas aprendizagens, assim se o professor ensinou e o aluno não aprendeu, apenas uma parte do processo aconteceu, houve a intenção, mas não houve o resultado. Contudo, as formas de se trabalhar dentro da sala de aula com os conhecimentos adquiridos em uma pesquisa são claramente importantes para o desenvolvimento tanto do aluno quanto do professor. Em processo de construção da teoria e pratica no contexto de pesquisa e ensino, a entrevista utilizada e citada se baseou no ato empírico através dos procedimentos técnicos metodológicos. Esta relação apresenta como cenário a Escola Municipal de Ensino Fundamental Rafael Gonzaga, localiza-se na Avenida Portel- Tucuruí, bairro do Pinho e atende os alunos do bairro do Pinho, Cidade Nova e Portelinha. A escola atende nos turnos da manhã das 07h00min às 11h45min, da tarde 13:30 à 18:15 e no turno da noite das 19:00: às 22:30, e conta com a colaboração de 110 funcionários para progredir na formação educacional de forma positiva, entretanto não existe uma equipe de apoio (psicólogos, médicos, fonoaudiólogos) preparada para atender os alunos. A escola ainda realiza as atividades dentro de sala de aula para uma média de 25 alunos por turma, sendo fundamental I com 13 turmas do 1º as 5º ano, fundamental II com 11 turmas do 6º ao 9º ano e na EJA (Educação de Jovens e Adultos) 10 turmas do 1º ao 4º ciclo. A infraestrutura da escola é prédio publico, com conservação em bom estado e limpeza boa, em questão da estrutura das dependências só não possui laboratório, oferecendo duas rampas para pessoas com necessidades especiais, dando acessibilidades para que todos os alunos usufruam do espaço destinado para as refeições que a escola oferece. A escola disponibiliza de data show interativo caixa de som e notebook para melhor atender seus alunos, porem nem todo tempo é oferecido materiais aos alunos como o livro, cadernos e uniformes, e em caso de pequenos reparos necessários quem é acionado é o conselho da escola. 8 A entrevista foi feita com o professor da escola E.M.E. F Rafael Gonzaga, na qual foi realizada nas dependências da escola, onde foram desenvolvidas perguntas abertas e fechadas, a mesma contou com a colaboração do secretario da referida escola, que descreveu os passos sobre a organização da escola, e ainda abriu espaço para que pudéssemos fazer também a observação do espaço que a escola oferece para a realização das atividades educacionais, e com base nisso foi que iniciamos a nossa pesquisa. 4. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS A educação contemporânea no Brasil, através das politicas educacionais, apresenta um modelo educacional inovador, aonde permite que o professor abandone o perfil tradicional usado há anos e adote o flexível. No perfil flexível, o professor estará abordando uma estrutura profissional interdisciplinar, tendo em vista o conhecimento nas mais diversas áreas que norteiam a sociedade, diante do “novo” e “atual” o professor se considera mais do que apenas um educador, o mesmo deverá ser um pesquisador, pois assim estará apto a entender os aspectos sociais e poder trabalhar em cima disso. Diante do processo de pesquisa, se adota os instrumentos a serem utilizados para coleta dos resultados, se da através da metodologia, é um processo de etapas, onde um está ligado ao outro com objetivo único, respostas e soluções para as problemáticas. Considerando a necessidade da pesquisa no ensino e conhecendo as metodologias, se faz possível realizar o procedimento, abordando qual método é mais eficaz para pesquisa. Há umas diversidades de questões que nos levam a perceber a importância da pesquisa como fonte de conhecimento e formação dos professores, e com base nisso, em entrevista a um professor através de breve questionário sobre a importância da pesquisa, o mesmo afirma: Pesquisa é tudo aquilo que te permite abrir as portas do conhecimento, paraque se possa trabalhar de forma mais positiva para a sociedade escolar, ou seja, através da pesquisa você pode adquirir novos conhecimentos, fazendo com que sua aula fique mais tematizada, através da pesquisa você vai abrir novos conhecimentos (ENTREVISTA 2018). Sendo assim, de acordo com Mattos (2011, p.74): A pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações são base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural [...] Fazer pesquisa, entre as variáveis, é defender uma ideia, fundamentando-a com bibliografias e dados extraídos do mundo real e, ou das páginas que são espelhos de mundo. É também fazer consultas através de questionários, deduções, implicações, comprovações, pessoas relacionadas ao mesmo tempo para mostrar através de gráficos as análises e interpretações dos resultados obtidos com a pesquisa. É buscar novas informações a partir das já existentes e cruzar conhecimentos. É olhar para o mundo e perceber o novo. E com isso, fica claro que independente do ponto de vista, a pesquisa tem uma grande importância na formação do professor, pois o mesmo irá usufruir dela em suas atividades 9 educacionais, melhorando assim seu desempenho e assim contribuir de forma positiva para a sociedade. Considerando ainda o questionário, em atendimento a importância da pesquisa na formação do professor, o entrevistado afirma “A pesquisa é muito importante para a formação do professor, pois é com ela que ele vai conhecer novos caminhos e aprendizagem para utilizar ela na formação educacional” (ENTREVISTA 2018). Sabendo da importância da pesquisa nesse processo formativo, Pavanello (2003), ressalta que “o professor deve ter a sua disposição um conhecimento abrangente, que faça com que ele não se limite a conteúdos e sim, observe que é mais importante ter um conhecimento diferenciado desses conteúdos”. Assim, a respeito dessa concepção, foi visivelmente percebido que a pesquisa tem uma fundamental importância para formação do professor, e que através dela é que ele irá se capacitar ainda mais para contribuir em seu processo de ensino. Dando prosseguimento, em analise se a pesquisa é utilizada como ferramenta complementar para formação, o entrevistado descreve: Sim, porque a pesquisa em si é muito importante, e é essencial que se tenha essa ferramenta como auxiliadora na formação, pois nós professores não sabemos tudo, e por isso fazemos uso da pesquisa para descobrir a resposta de algum problema ou situação cuja resposta desconhecemos ( ENTREVISTA 2018). Fazer uso da pesquisa como ferramenta é um ato positivo, pois: A pesquisa [...] tem sido considerada um lugar em que se vivencia a cultura universal e que tem por finalidade o ensino, a pesquisa e a extensão, vem sendo organizadas para a formação de profissionais que atuarão na sociedade (RODRIGUES 2006, P. 127 ). Contudo, para elaborar uma pesquisa é fundamental que se escolha um método cujas respostas lhes serão apresenta de forma correta e objetiva, se deve criar planejamento através elaboração documental dos campos que serão necessários a recorrer para a obtenção e o objetivo dos resultados finais. A coleta de dados é fundamental para resultados finais, se utiliza os métodos e estratégias, um dos métodos utilizados é a o uso de entrevistas. Segundo Minayo (2001, p. 58), afirma que: A entrevista é o procedimento mais usual no trabalho de campo. Através dela, o pesquisador busca obter informes contidos na fala dos atores sociais. Ela não significa uma conversa despretensiosa e neutra, uma vez que se insere como meio de coleta dos fatos relatados pelos atores, enquanto sujeitos-objeto da pesquisa que vivenciam uma determinada realidade que está sendo focalizada. Suas formas de realização podem ser de natureza individual e/ou coletiva. A formulação e a aplicação de questionário utilizado em entrevista deu norte no entendimento a cerca da realidade pessoal do professor entrevistado e sua relação quanto à formação profissional e o contexto de trabalho e se percebeu a base teórica utilizada por parte do professor. As linhas de pensamentos dos autores referentes à pesquisa no ensino em confronto com dados coletados na entrevista seguem para único norte. Nas teorias a base se defere para uma 10 pratica de apoio ao perfil inovador de ensino, demonstra-se a preocupação por parte dos autores sobre o ensino formar profissionais que busquem sempre está atualizados e capacitados e na compreensão dessas citações se percebe na entrevista o entendimento por parte do professor sobre o que foi adquiro durante sua formação acadêmica. Outros resultados obtidos, e que as intuições de ensino juntos com demais autores caminham para um ensino flexível, onde buscam por constantes soluções de problemas presentes nas escolas. Por final, se discuti sobre possíveis mudanças a serem ocorridas no contexto pesquisa e ensino, uma temática que sempre está em constante processo e evolução, ampliando cada vez mais seus acervos acadêmicos, isto porque, o conhecimento e um processo continuam havendo sempre a necessidade de aprimoramento. Assim, como base para progressão da pesquisa, o presente trabalho foi elaborado na escola Rafael Gonzaga, que fica localizada na Avenida Portel- Tucuruí, bairro do Pinho e atende os alunos do bairro do Pinho, Cidade Nova e Portelinha, e atende nos turnos da manhã das 07h00min às 11h45min, da tarde 13:30 à 18:15 e no turno da noite das 19:00: às 22:30, e conta com a colaboração de 110 funcionários para progredir na formação educacional de forma positiva, entretanto não existe uma equipe de apoio( psicólogos, médicos, fonoaudiólogos) preparada para atender os alunos. A escola ainda realiza as atividades dentro de sala de aula para uma média de 25 alunos por turma, sendo fundamental I com 13 turmas do 1º as 5º ano, fundamental II com 11 turmas do 6º ao 9º ano e na EJA (Educação de Jovens e Adultos) 10 turmas do 1º ao 4º ciclo. E dando continuidade a pesquisa, adentramos ao campo da entrevista ao qual foi entrevistado um professor da turma da manhã, que respondeu algumas perguntas, e quando perguntado sobre que se entende por pesquisa? O mesmo respondeu de forma objetiva afirmando que ela é fundamental para a continuação da formação, e entrando nessa linha de raciocínio, Mattos afirma que: pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento e informações são base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural. Ou seja, ambas as respostas afirmam a mesma hipótese sobre a importância da pesquisa. 5. CONCLUSÃO O desenvolvimento do presente trabalho possibilitou uma analise da temática: a importância da pesquisa e ensino, reflexão acerca dos benefícios relevantes para formação acadêmica assim como para o profissional, pois a mesma tem em sua essência dar suporte para o estudo relevante a qualquer assunto levantado. Se monstra conceitos sobre pesquisa, métodos adotados, formas de como conduzir uma pesquisa, assim como se chegar aos resultados. 11 De modo geral, no trabalho de campo se demonstrou por parte do entrevistado o interesse do uso da pesquisa em seu cotidiano profissional, buscando aprimoramento dos temas mais relevantes da atualidade. O processo constante de construção do conhecimento e relativo e cabe a cada profissional se aperfeiçoar sempre. Dada à importância do tema, torna se necessário o desenvolvimento de projetos e trabalhos científicos que visem à construção e ampliação sobre o assunto “pesquisa e ensino”, pois a necessidade de atualizar as vertentes de estudo sempre é preciso. Através de inúmeras leituras somadas apratica, se entende o universo bibliográfico existente sobre o tema. Nesse sentido, a utilização de recursos bibliográficos sobre tema “Pesquisa” aumenta de conhecimento e aprendizagem, assim como suporte para construção de demais trabalhos acadêmicos durante a formação superior e após formação. REFERÊNCIAS CHIARA, Lian De. A metodologia de pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2007. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 5. ed., São Paulo: Autores Associados, 2004. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8ªed. São Paulo: Cortez, 2001. GRACAS, Camargo Anastasiou. Formação do docente. 4 ed- Rio de Janeiro. LÜDKE, Menga et al. O professor e a pesquisa. Campinas: Papirus, 2001. MATTOS, Carlos de Meira. A importância da pesquisa na construção de conhecimento. 4 ed. – São Paulo: 2002 MINAYO, Maria Cecilia de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001. PAVANELLO, Regina Maria. A formação do professor. Rio de janeiro, 2007. RODRIGUES, Pimenta da Cunha. A formação do professor. Martins fontes. 2003 RICHARDSON, Roberto. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. SANTOS, Theotônio. A importância da pesquisa de campo. São Paulo, 2000.
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